O Dia dos Pais está chegando e a Nespresso, pioneira em cafés porcionados, preparou algumas ofertas especiais para surpreender os papais Coffee Lovers. Na compra de 150 cápsulas, o consumidor ganha um delicioso Chocolate Milk em pedidos feitos diretamente nas Boutiques da maca, ou um Cantuccini, caso compre pelo site nespresso.com, aplicativo para smartphones e tablets ou pelo telefone (0800 7777 737). Já em compras a partir de 250 cápsulas realizadas em qualquer canal de venda, um Cubo View acompanha a promoção. As ofertas são válidas de hoje a 11 de agosto.
No mesmo período, os clientes do Rio de Janeiro e de São Paulo ainda poderão aproveitar para personalizar acessórios da marca. O serviço estará disponível nas Boutiques Oscar Freire, Morumbi, Eldorado, Higienópolis – em São Paulo –, Rio Sul e BarraShopping – no Rio de Janeiro.
Festival de literatura totalmente focado no público jovem, a Flipop está chegando em sua 3ª edição e trará ao Centro Cultural São Paulo diversas discussões, atividades, sessões de autógrafos e eventos que buscam aproximar os fãs do gênero Young Adult. Organizada pela Editora Seguinte, selo jovem da Companhia das Letras, a Flipop conta também com o apoio da Agência Página 7, Aleph, Astral Cultural, Avec Editora, Duplo Sentido Editorial, Editora Planeta Brasil, FTD Educação, Grupo Editorial Record, Harper Collins Brasil, LabPub, Morro Branco, Plataforma 21, Rico Editora, Rocco, todavia e Turista Literário.
Entre os dias 2 de agosto a 4 de agosto, serão 24 eventos rolando, com a presença de diversos autores, booktubers e fãs de literatura. Os ingressos (que podem ser adquiridos clicando aqui) para cada dia de evento custam R$40,00 (inteira) ou R$20 (meia). Também é possível adquirir o pacote promocional, que dá direito a entrada nos três dias de evento por R$80,00 (inteira) ou R$20 (meia). Confira abaixo toda a programação da Flipop:
SEXTA-FEIRA, 2 DE AGOSTO
Sala Adoniran Barbosa
14h15 às 15h30
O que a História não contou
As pessoas e as vozes que os livros não nos apresentam, mas que têm muito a nos ensinar.
Convidados: Duda Porto de Souza, Jarid Arraes e Lavínia Rocha
Mediação: Pétala Souza
15h45 às 17h
Histórias.com
A internet como personagem e cenário das histórias.
Convidados: Clara Alves, Lola Salgado e Ray Tavares
Mediação: Iris Figueiredo
18h45 às 20h
A primeira vez a gente nunca esquece – Literatura e experiências jovens
Autores de destaque no cenário YA nacional falam sobre juventudes, diversidade e o papel da literatura na formação de identidades.
Convidados: Ale Santos, Bárbara Morais, Olívia Pilar e Vitor Martins
Mediação: Mayra Sigwalt
20h15 às 21h30
Os jovens salvam o dia
Na ficção e na vida real, a juventude à frente dos movimentos de mudança.
Convidados: Eric Novello, Luly Trigo e Samir Machado de Machado
Mediação: Bruna Miranda
Espaço Missão
14h15 às 15h30
As grandes sagas juvenis e o que nos ensinam até hoje
Os impactos que sagas como Harry Potter, Jogos Vorazes e Crepúsculo causaram no mercado e o que as mantêm vivas até hoje.
Convidados: Ana Yassuda, Bárbara Morais e Frini Georgakopoulos
Mediação: Paula Drummond
15h45 às 17h
Como contar nossas histórias?
Os perigos de uma narrativa única e a importância de ter representatividade sem estereótipos.
Convidados: Jonas Maria, Lavínia Rocha e Thaís Rodriguez
Mediação: Thati Machado
17h15 às 18h30
Eu entendi essa referência!
Como as referências à cultura pop podem transformar a experiência de leitura.
Convidados: Cínthia Zagatto, Juan Jullian e Leonardo Antan
Mediação: Sofia Soter
18h45 às 20h
Crowdfunding
Financiamento coletivo e a participação direta do público na publicação.
Convidados: Ian Fraser, Larissa Siriani e Luciana Fracchetta
Mediação: Felipe Castilho
20h15 às 21h30
Outras formas de publicar
Formas independentes de publicação, seus prós e contras.
Convidados: Aimee Oliveira, Clara Savelli e Victor Lopes
Mediação: Laura Pohl
SÁBADO, 3 DE AGOSTO
Sala Adoniran Barbosa
14h15 às 15h30
Às margens da literatura
Histórias e vivências que merecem mais espaço nos livros.
Convidados: Andreza Delgado, Maurício Negro e Mel Duarte
Mediação: Bruna Miranda
15h45 às 17h
Uma mesa traiçoeira
A autora americana Erin Beaty fala sobre seus livros “O beijo traiçoeiro” e “A missão traiçoeira”, cujas histórias misturam aventura, romance e espionagem.
Convidada: Erin Beaty
Mediação: Tamirez Santos
17h15 às 18h30
K-pop nos livros
Os coreanos encantaram o cenário musical e passaram para a literatura. Você já encontrou seu bias nos livros?
Convidados: Babi Dewet, Gaby Brandalise e Thaís Midori
Mediação: Melissa Ery
18h45 às 20h
Representação do jovem na mídia
Como livros e filmes retratam os jovens, e a diferença entre escrever para os diferentes formatos.
Convidados: Luly Trigo, Matheus Souza e Thalita Rebouças
Mediação: Keka Reis
20h15 às 21h30
Abrindo o coração na internet
Como ser vulnerável e falar sobre sentimentos para milhões de pessoas.
Convidados: Bruna Vieira, Guilherme Pintto e Matheus Rocha
Mediação: Frini Georgakopoulos
Espaço Missão
14h15 às 15h30
Desvendando referências no YA: Intertextualidade, referências e retellings
As obras YA frequentemente fazem referências diretas e indiretas a outros livros e autores, e por vezes são novas versões de velhas histórias. Este bate-papo pretende discutir este fenômeno de intertextualidade e refletir sobre a importância de lançar uma nova ótica sobre narrativas já conhecidas, bem como a de estabelecer conexões improváveis entre segmentos literários.
Convidados: Felipe Castilho e Mayra Sigwalt
Mediação: Beatriz Sanz
17h15 às 18h30
Escrever é profissão?
Uma conversa sobre a carreira de escritor, a trajetória e as dificuldades encontradas pelas autoras.
Convidados: Aline Valek, Luisa Geisler e Socorro Acioli
Mediação: Jana Bianchi
18h45 às 20h
Romances de época
As mudanças do gênero e suas histórias apaixonantes.
Convidados: Babi A. Sette, Carina Rissi e Paola Aleksandra
Mediação: Larissa Siriani
20h15 às 21h30
Conversas na mesa de jantar
As relações familiares nos livros e como o crescimento do jovem é influenciado por isso.
Convidados: Breno Fernandes, Cidinha da Silva e Iris Figueiredo
Mediação: Lucas Rocha
Domingo, 4 de agosto
Sala Adoniran Barbosa
14h15 às 15h30
A mágica por trás das histórias
A escritora canadense Kristen Ciccarelli fala sobre seus livros “A caçadora de dragões” e “A rainha aprisionada”. A saga mostra um reino onde contar histórias atrai dragões, e uma garota precisa matar o pior deles para escapar de um acordo que ameaça seu futuro.
Convidada: Kristen Ciccarelli
Mediador: Tamirez Santos
15h45 às 17h
Sacis, vampiros e lobisomens
Um bate-papo sobre a fantasia brasileira através de diferentes gerações. O que faz dos vampiros e lobisomens algo tão nosso quanto mulas sem cabeça e sacis?
Convidados: Felipe Castilho, Giulia Moon e Johnatan Marques
Mediador: Eric Novello
17h15 às 18h30
A família que a gente escolhe
Contando histórias onde os amigos são a maior rede de apoio.
Convidados: Fernanda de Castro Lima, Lucas Rocha e Luisa Geisler
Mediador: Arthur Tertuliano
Espaço Missão
15h45 às 17h
A volta das comédias românticas
Um dos gêneros mais famosos da ficção voltou, dessa vez com mais diversidade e representando todas as formas de amor. Os autores discutem suas histórias favoritas e quais eles ainda querem ver por aí.
(Gravação de episódio para o podcast Wine About It.)
Convidados: Clara Alves, Olívia Pilar e Vitor Martins
Mediador: Bruna Miranda e Mayra Sigwalt
17h15 às 18h30
O futuro é negro: o afrofuturismo no Brasil e no mundo
Como uma visão afrocentrada na literatura traz novas possibilidades para a negritude como protagonista de sua história e herdeira de suas tradições.
Para quem ainda não conhece, Kindle Unlimited é uma assinatura que te dá direito a baixar diversos livros em formato de E-Book na plataforma da Amazon – que podem ser lidos no seu Kindle, celular, computador ou tablet, basta baixar o aplicativo. Com 30 dias de teste disponibilizados de forma gratuita, a assinatura custa R$19,90 ao mês e nós podemos afirmar: vale muito a pena! Porém, é inegável que para encontrar bons títulos na plataforma é necessário um pouco de paciência e garimpar um pouco, afinal, os livros que aparecem no topo dos mais baixados não são exatamente um bom indicativo das boas surpresas que podem ser aproveitadas com o serviço. Pensando nisso, separamos aqui os recentes títulos disponibilizados no Kindle Unlimited para você curtir a sua assinatura e fazer um bom uso dela:
WARCROSS – Marie Lu
Duologia composta por Warcross e sua sequência, O Jogo do Coringa, este livro chegou ao Brasil através da Editora Rocco e já conquistou milhares de fãs. Neste universo, conhecemos a caçadora de recompensas e hacker Emika Chen, que rastreia jogadores que usam recursos ilegais dentro do universo de Warcross, que é simplesmente uma febre mundial e acessada por jovens e adultos do mundo inteiro. Sua vida muda de um minuto para o outro quando acaba invadindo acidentalmente no jogo de abertura do Campeonato Internacional de Warcross, recebendo uma proposta tentadora e perigosa do criador da plataforma, o bilionário Hideo Tanaka.
Nesta aventura de ficção científica, Marie Lu, a autora bestseller do New York Times, dá vida a um mundo envolvente e contagiante em que escolher em quem confiar pode ser a maior aposta de todas.
Em um mundo em que todos são iguais, uma garota se destaca por sair do padrão. “Nós temos cabelos castanhos. Olhos castanhos. Pele clara. Somos saudáveis, fortes e inteligentes. Mas só uma de nós já teve um segredo.” Dahlia 16 vê seu rosto em toda multidão. Ela não tem nada de especial – é apenas uma entre as outras cinco mil garotas que foram criadas visando o bem da cidade. Ao conhecer Trigger 17, porém, tudo muda. Ele a considera interessante. Linda. Única. Isso significa que ele deve ser defeituoso. Quando Dahlia não consegue parar de pensar nele – nem resistir a procurá-lo, ainda que isso signifique quebrar as regras – ela percebe que deve ser defeituosa também. Mas, se ela for defeituosa, todas as idênticas também são. E qualquer genoma com defeito descoberto deve ser recolhido. Destruído. Ser pega com Trigger não apenas selaria o destino de Dahlia, mas o das cinco mil garotas com o mesmo rosto. No entanto… e se Trigger estiver certo? E se Dahlia for mesmo diferente? Subitamente, a garota que sempre seguiu todas as regras começa a quebrá-las, uma a uma. Clique aqui para acessar e baixar o seu exemplar.
BOA NOITE – Pam Gonçalves
Alina quer deixar seu passado para trás. Boa aluna, boa filha, boa menina. Não que tudo isso seja ruim, mas também não faz dela a mais popular da escola. Agora, na universidade, ela quer finalmente ser legal, pertencer, começar de novo. O curso de Engenharia da Computação — em uma turma repleta de garotos que não acreditam que mulheres podem entender de números —, a vida em uma república e novos amigos parecem oferecer tudo que Alina quer. Ela só não sabia que os desafios estariam muito além de sua vida social. Quando decide deixar de vez o rótulo de nerd esquisitona para trás, tudo se complica. Além de festas, bebida e paquera, uma página de fofocas é criada na internet, e mensagens sobre abusos e drogas começam a aparecer. Alina não tinha como prever que seria tragada para o meio de tudo aquilo nem que teria a chance de fazer alguma diferença. De uma hora para outra, parece que o que ela mais quer é voltar para casa. Clique para acessar o livro na plataforma.
TODO DIA – David Levithan
David Levithan é autor de vários livros aclamados pela crítica, inclusive Will & Will – Um nome, um destino, escrito em parceria com John Green, o primeiro livro jovem adulto gay a entrar na lista do New York Times. Nesta nova obra, ele leva a criatividade a um novo patamar. Neste livro, toda manhã, A acorda em um corpo diferente, em uma vida diferente. Não há qualquer aviso sobre quem será ou onde estará em seguida. De menina a menino, rebelde a certinho, tímido a popular, saudável a doente; A precisa se adaptar. Ele já se acostumou com isso e até criou algumas regras para si mesmo. Primeira: nunca se apegar; segunda: jamais interferir. E tudo corre bem… até que A desperta no corpo de Justin e conhece sua namorada, Rhiannon.
A partir desse momento, as regras pelas quais tem vivido não fazem mais sentido. Porque, finalmente, A encontrou alguém com quem quer ficar; dia após dia, todo dia. Mas como esperar que uma pessoa que sempre viveu uma vida normal possa entender a realidade de A? Ou até mesmo acreditar nela?
Enquanto lutam para se reencontrar a cada 24 horas, ambos precisam encarar seus próprios demônios, superar suas limitações e redefinir suas prioridades. Rhiannon conseguirá ficar com alguém que muda a cada dia? E até onde A acha justo (ou ético) interferir nas vidas de quem habita? Mas, principalmente, o amor pode mesmo vencer qualquer barreira? Clique aqui para baixar.
QUANDO EU PARTI – Gayle Forman
Maribeth Klein tem a própria cota de problemas: do marido omisso até a chefe e ex-amiga Elizabeth, passando pelos gêmeos superativos. Ela está sempre tão ocupada que mal percebe um ataque cardíaco. Depois de uma complicação inesperada no procedimento cirúrgico, Maribeth começa a questionar os rumos que sua vida tomou e faz o impensável: vai embora de casa. Longe das exigências do marido, filhos e carreira, e com a ajuda de novos amigos, ela finalmente é capaz de enfrentar o passado e os segredos que guarda até de si mesma. Clique aqui para acessar ao livro na plataforma.
AMOR PLUS SIZE – Larissa Siriani
Uma jovem construindo uma jornada incrível de autoconhecimento, aceitação e empoderamento, enquanto descobre seu lugar no mundo. Maitê Passos é uma garota linda de 17 anos e mais de cem quilos. Ela passou a infância e a adolescência sendo rotulada pelo peso. Mas e quando é justamente esse o fator que pode mudar completamente a sua vida? Em meio ao turbilhão do ensino médio, com uma mãe obcecada por dietas, um crush antigo por Alexandre, o cara mais gato da escola, e uma amizade deliciosa com Isaac, fotógrafo amador, Maitê vai descobrir que não precisa ser igual a todas as outras meninas para ser feliz. Clique aqui para acessar ao título e aqui para acessar outros títulos da Larissa, inclusive o primeiro livro da trilogia Bruxas de Oxford, que recebeu uma nova versão física repaginada!
O HOMEM VAZIO – Thiago Lee
Otto está desaparecendo, e ele sabe disso. Tímido e solitário, Otto divide seu tempo entre o trabalho, o trânsito infernal e os hospitais, que visita frequentemente com a mãe enferma. Em meio a uma onda de sumiços na cidade, ele descobre a São Paulo do Lado de Lá, uma realidade paralela que engole cada um dos desaparecidos. E ele pode ser o próximo. Uma a uma, as pessoas na vida de Otto começam a esquecer que ele existe: conhecidos, colegas de trabalho, familiares. É quando ele é visitado por um rapaz idêntico a ele — um duplo — que vive na São Paulo do Lado de Lá. Os dois, então, precisarão da ajuda de Ana, irmã que Otto não vê há anos, para impedir que os sumiços continuem. Clique aqui para ter acesso ao título.
TRAÇOS – Eduardo Cilto
Sabe aquela amizade da qual você tem certeza de que irá durar para sempre? Simplesmente porque você não se vê sem a outra pessoa. Mal consegue se lembrar de como era sua vida antes disso. Essa é a amizade que Matheus, ou simplesmente Math, cultivava com Beatriz.
Math é aquele cara legal, porém nada popular. Seu fanatismo por quadrinhos e séries americanas, fazem dele um habitante de seu próprio mundo, no qual vive são e salvo de qualquer loucura, comum entre os adolescentes. Bebidas alcoólicas? Nada disso. Sair de casa sem dar satisfação aos pais? Nem pensar. Sair no meio da noite para encontrar uma garota? Isso é loucura!
Já Beatriz, é completamente o oposto do melhor amigo geek. Sem medo de se arriscar, ela simplesmente vai atrás das coisas que quer. E não precisa da aprovação de ninguém para isso. As vezes o excesso de opinião própria e persistência em suas idéias, fazem a garota agir de modo grosseiro em determinadas situações em que é contrariada ou tem seus sentimentos mais profundos postos a prova.
Foi numa festa junina do colégio, que Math e Beatriz viriam suas vidas começarem a mudar radicalmente. Ao começar pela garrafa de bebida que pela primeira vez, havia sido esvaziada por ele e não por ela. Durante toda aquela euforia, os dois foram convencidos por Fernanda, que se dizia bruxa, a irem para sua casa, onde ela poderia provar seus poderes num ritual mistico. E assim, mais uma vez, Math se viu envolvido em uma das loucuras de Beatriz. A garota queria a todo custo ouvir o que a tal bruxa tinha a dizer sobre seu futuro.
O mais legal de curtir o Kindle Unlimited é poder ler com diversas pessoas e comentar as suas percepções sobre as histórias, certo? Então, a Pam Gonçalves, autora de Boa Noite – indicado aqui – possui um clube de leitura, em que todos meses realiza a leitura de um título e comenta essas jornadas com todos em uma live. Isso tudo é o chamado #Pamdle e você pode acompanhar as leituras no instagram do grupo, o @pamdle.
A autora Suzanne Collins anunciou hoje o lançamento de um novo livro dentro do universo da saga Jogos Vorazes. Com data de lançamento marcada para 19 de maio de 2020 nos Estados Unidos, o livro contará a história de Panem 64 anos antes da chegada de Katniss Everdeen, mostrando a trama dos chamados “Dias Sombrios” e a falha de rebelião da população.
Sem título definido ainda, a editora responsável pela publicação americana, Scholastic, confirmou as informações e a data relatada pela autora. “Com este livro, eu pretendo explorar o estado da natureza, quem somos e o que percebemos que é necessário para nossa sobrevivência. O período de reconstrução 10 anos após a guerra, comumente referido como os Dias Sombrios – enquanto o país de Panem se recupera – fornece terreno fértil para os personagens lidarem com essas questões e, assim, definirem suas visões da humanidade.”, disse a autora em um comunicado oficial. Responsáveis pelas publicações dos 4 livros anteriores no Brasil, a Editora Rocco ainda não se pronunciou sobre a novidade.
Enquanto isso, a Lionsgate, produtora responsável pela adaptação dos livros para as telas de cinema, já iniciou os tramites para levar o novo livro ao universo cinematográfico: “Estávamos nos comunicando com Suzanne durante todo o processo de escrita e esperamos continuar trabalhando juntos com ela para o filme“, afirmou Joe Drake, chefe da Lionsgate Motion Picture Group.
“Você ousa sonhar?”. Foi essa a pergunta que Isa Gama, natural de Três Corações (MG), se fez quando foi conhecer a Tailândia e, ao se encantar, decidiu ficar de vez. Depois de quase dois anos no país, Gama lança seu primeiro livro, batizado como “Você ousa sonhar?” – em referência a um vídeo que a instigou durante essa decisão – com tiragem de 200 exemplares e edição independente. Na publicação, a mineira narra suas aventuras, entre alegrias e percalços, nesse biênio e ainda descreve outras experiências, como um mochilão na Europa. No dia 4 de maio, Isa lança a obra no Café Com Letras (Rua Antônio de Albuquerque, 781, Savassi), a partir das 17h. A entrada é gratuita.
Formada em engenharia civil, Isa Gama, que residia em Belo Horizonte, foi passar 20 dias para conhecer o país do sudeste asiático com passagem de ida e volta. Ao aterrissar, foi completamente tomada pela energia tailandesa e decidiu ficar. “Queria ter novas experiências, sair da zona de conforto, crescer pessoalmente e profissionalmente. Tinha muitas dúvidas sobre quem eu era e o que realmente desejava para minha vida. Como sempre gostei de desafios, embarquei em mais um”, afirma. Essa coragem rendeu bons frutos, entre eles, a primeira publicação, que pode ser comprada pelo site Engenheira Sem Fronteiras.
“Você ousa sonhar?” traz à tona a jornada de Isa, que criou uma startup “do zero” – a Tours Phi Phi – como um meio de empreender e se manter no novo destino. “Comecei com as ferramentas que eu tinha à mão: um celular, um caderninho e uma caneta”, conta. Entre os clientes atendidos por lá, ela cita Paulinho Vilhena e Rosana Hermann.
Hoje residente em São Paulo, cidade escolhida após a temporada asiática, Isa Gama está articulada e, no dia 27 de abril, dará uma palestra no “I Encontro Brasileiro de Mulheres Viajantes”, que acontece no Leques Brasil Hotel (Rua São Joaquim, 216, Liberdade, São Paulo).
Sobre a virada de jogo, a autora comenta que “uma vontade de mudar radicalmente e completamente de vida” a motivou. O livro é também uma consolidação dessa rota que ela tomou como “norte” e elucida momentos que foram cruciais para elaborar esse novo caminho.
“Você ousa sonhar?” traz elementos de empreendedorismo, como muitos livros nas prateleiras de negócios, porém com um viés de aventura, permeado por suas andanças em outros países. De onde veio essa ideia de misturar tais elementos? E funcionou?
Sempre tive um sonho de escrever, desde criança. Quando estava na Tailândia, percebi que tinha chegado o momento de tirar essa ideia do papel. Estava com a cabeça fervilhando de insights. Um vídeo foi crucial para me manter nos eixos nos meus momentos mais difíceis. Quando algo acontecia, eu pensava: estou vivendo minha zona de pânico. Depois disso, sonhos irão se realizar. Criei resistência mental e física para continuar. Foi nesse momento que veio a ideia.
Sempre gostei muito de ler sobre empreendedorismo, treinamento da mente, nossos potenciais e a vida de pessoas que realizaram grandes feitos, não apenas na área empresarial. É preciso ter muita determinação para chegar a esses resultados. Atletas, empresários, artistas, profissionais da filantropia, ganhadores do Nobel me inspiram. Nunca tinha escrito antes porque, em geral, começava a falar sobre um assunto e, de repente, mudava de rota. Achava que era falta de foco. Quando desliguei essa chave da minha cabeça, cheguei à seguinte pergunta: quem inventou essa regra que só posso escrever sobre um assunto? Deixei minha imaginação fluir e as ideias vieram. Juntei diários antigos, textos soltos, criei alguns exercícios e provocações. Fluiu.
Muitos associam sair do país e viver uma experiência no exterior como uma “fuga” da realidade. No entanto, você empreendeu durante essa sua saída e trouxe uma nova bagagem de volta, com o perdão do trocadilho. O que você pode dizer para as pessoas que têm esse mesmo desejo?
O que, para alguns, é fuga eu costumo chamar de desafio. Se estou vivendo uma situação muito confortável, fico incomodada. Naturalmente, me movo para a zona de aprendizado. As tais zonas mágica e de pânico eu ainda não conhecia e queria conhecer. Na verdade, quando fui para a Tailândia, não pensei que abriria um negócio lá. Aconteceu.
O que posso dizer para as pessoas é que elas se preparem e estudem. Precisamos acreditar, ter conhecimento e coragem, além de colocar a mão na massa e ter integridade. No meu caso, comecei a empreender na Tailândia sem gastar nada, com um caderninho e um celular. Com o tempo, fui fazendo parcerias e passei a investir mais. Resumindo, prepare-se psicologicamente e em relação à educação.
Como foi o processo de escrita, edição e publicação. Pelo que entendemos, foi tudo feito por você. Quais foram as dificuldades? Você recomendaria a novos escritores?
Foi sofrido. Gostaria de ter escrito muito mais. Se fosse colocar tudo no papel, não terminaria nunca. Tive que deixar muita história de lado. No geral, consegui retratar o que eu gostaria. Mas até finalizar, foi bem trabalhoso. Escrevi, deletei e alterei até chegar à versão final. Em relação à edição, comecei a pesquisar sobre como formatar e diagramar. Fiz tudo: arte da capa, processo nas gráficas, registro no ISBN, o que também é um ato de empreendedorismo. Se prego tanto isso, por que comigo seria diferente? Refleti muito sobre essa questão.
Recomendo que os novos escritores tentem fazer tudo. Há bastante conteúdo online. Escrever é a parte mais difícil. Se você está com o texto pronto, metade do sonho está realizado. Vai deixar morrer pela metade? Atualmente, há tantas maneiras para publicação. Todos que querem escrever devem fazê-lo.
Cite a experiência mais notável e a mais complicada nesse período em que você passou na Tailândia e em outros países.
Se você me fizer essa pergunta daqui a algum tempo, a resposta provavelmente será outra. Hoje as experiências que escolherei citar são: a mais notável foi dar um workshop/palestra em Inglês em uma universidade do Myanmar (antiga Birmânia), um país que até pouco tempo atrás quase não recebia estrangeiros. A mais complicada foi ser internada com dengue hemorrágica no Vietnã.
Como vê o mercado editorial brasileiro para novos autores?
Prefiro enxergar de maneira otimista. Enxergo todos problemas como oportunidades e acredito que há muito a ser explorado. Precisamos de inovação e de incentivo à leitura. É importante termos mais leitores, mas vejo uma curva ascendente. Acredito que o mercado está se reinventando e vai sobreviver a esta fase de transição.
Você cita alguns autores, como Elizabeth Gilbert, e o vídeo “Você ousa sonhar”, que batizou a publicação. O que mais a inspirou?
Tive muitas inspirações diferentes: livros de empreendedores, as vidas de pessoas que admiro, cito alguns no livro. O filme “A Praia”, com Leonardo DiCaprio, gravado na ilha onde morei, e “O diabo veste Prada” também foram referências. O primeiro por eu estar vivendo em uma comunidade de estrangeiros, que foi uma grande saída do mundo que eu estava acostumada, que até então era de bancos, engenharia e corporações. Já o segundo, é porque fiz uma amiga nesse período, ela trabalhava para uma famosa grife europeia e tinha abandonado o mundo fashion para também morar na ilha. Como trabalhamos juntas e ela já estava na ilha há mais tempo, costumava brincar que ela era a minha Miranda e eu era a Andy dela. (risos) Foram muitas inspirações, de vários lugares e fontes. Nesse intervalo, também li muito sobre política, psicologia, relações internacionais, entre vários outros assuntos. Fiz um amigo antropólogo, quem assina meu prefácio e acabei sendo uma referência para a tese de doutorado dele, o que me deixava sempre em sintonia com meu lado acadêmico e “nerd”, que pasmém, descobri que sou um pouco enquanto estava lá.
Quais são os próximos passos?
Escrever um livro gera muita inspiração para novos projetos, portanto, estou abraçando as oportunidades que surgem e que estejam alinhadas ao meu propósito. Uma das atividades que já comecei a fazer é dar palestras sobre temas variados, desde liderança e empreendedorismo até viagens e relacionamentos. Gosto de compartilhar o que aprendi e também de aprender com as experiências e pessoas que cruzam meu caminho. Como sou muito cabeça aberta e gosto de misturar várias áreas diferentes, espero também trabalhar em projetos multidisciplinares e em equipe.
Lançamento |
Data: 4 de maio
Horário: a partir das 17h
Local: Café Com Letras (Rua Antônio de Albuquerque, 781, Savassi – Belo Horizonte, MG)
Um dos principais nomes da literatura nacional, Raphael Montes é sinônimo de suspense e terror. Após 4 livros publicados pela editora Companhia das Letras e alguns contos lançados em e-books, jornais e revistas, o autor anunciou o seu novo lançamento, “Uma Mulher No Escuro”.
Neste novo thriller, a protagonista Victoria é a sobrevivente de um terrível massacre que presenciou aos 4 anos de idade, quando toda sua família foi brutalmente assassinada. Anos após a tragédia, a adolescente tímida começa a ser amedrontada por seu passado e não sabe em quem confiar. Apenas existe uma certeza: um dos homens presente em suas vidas está usando ou seu passado para lhe atormentar. Seria o amigo feito pela internet, o psiquiatra ou o namorado?
Primeira protagonista mulher entre os lançamentos de Raphael Montes, o autor diz reconhecer a força das mulheres em seus livros e o crescimento delas nas histórias: “tenho buscado criar personagens femininas mais complexas, que façam jus às mulheres em sua perspicácia, força e poesia. Não é nada fácil. De todo modo, acredito que tenho evoluído: Clarice é mais interessante e profunda do que as personagens femininas em Suicidas. Em Jantar Secreto, Cora é, sem dúvida, a minha personagem favorita, repleta de camadas. Estava na hora de escrever um romance protagonizado por uma mulher”, relatou em seu Diário de Escrita.
“Uma Mulher No Escuro” chega às livrarias no dia 31/05. A pré-venda online já está disponível e aqueles que adquirirem o livro nesta venda antecipada irão receber um card autografado por Montes.
A Editora Seguinte anunciou esta semana em suas redes sociais o lançamento de “Trono Destruído”, coletânea de contos que encerra a saga “A Rainha Vermelha”, de Victoria Aveyard. Além dos dois contos já presentes em “Coroa Cruel”, o lançamento virá com a inclusão de 4 contos inéditos.
“Broken Throne”, nome em inglês do novo trabalho de Aveyard chega às livrarias americanas e canadenses no dia 7 de maio. Aqui no Brasil o lançamento irá ocorrer no dia 17 de maio, com apenas 10 dias de diferença. A pré-venda pela Livraria Saraiva já está disponível por R$44,90 e em breve estará disponível em outras lojas digitais – aqueles que adquirem o livro nesta pré-venda irão receber uma bandana especial da Guarda Escarlate, com autógrafo impresso da autora.
Ao todo, “Trono Destruído” contará com 500 páginas aproximadamente. Os títulos dos contos em português ainda não foram revelados, mas, em inglês eles são: “World Behind”, “Icon Heart”, “Fire Light” e “Fare Well”. O livro também irá contar com mapas, bandeiras e mais conteúdos exclusivos.
Sucesso trouxe a autora para o Brasil
Victoria Aveyard e Leo Oliveira durante a Bienal de SP: bate-papo entre autores foi o evento mais disputado da feira.
A série “A Rainha Vermelha” possui 4 livros e foi lançada no Brasil pela primeira vez em 2015. De lá para cá foram mais de 250 mil exemplares comercializados em todo o país. Tal sucesso fez que a Editora Seguinte trouxesse a autora Victoria Aveyard para uma turnê de autógrafos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Curitiba. Na capital paulista, Aveyard participou de um bate-papo durante a 25ª Edição da Bienal Internacional do Livro, comandado pelo youtuber e também autor Leo Oliveira, que foi o intermediário entre os fãs e a autora. Foram necessárias duas sessões de autógrafos em dias distintos para dar conta da quantidade de fãs da saga.
Principal parque temático da região sudeste do Brasil, o Hopi Hari entra em 20º aniversário em sua melhor forma. O parque que passou por uma fase ruim – marcada por diversas atrações fechadas e diversas paralisações e contestações de dívidas – está aos poucos se reerguendo, em um processo que acompanhamos de perto desde 2017.
Estivemos no parque no dia 23 de fevereiro e encontramos o parque com todas as atrações – com exceção da Torre Eiffel – em funcionamento. Além disso, todos os brinquedos não contam com filas quilométricas, de modo que era possível repetir as experiências sem precisar saltar dos bancos para enfrentar fila novamente. Separamos em tópicos tudo que vivemos nesta experiência e dicas para você aproveitar ainda mais o seu dia no país mais divertido do mundo. Confira:
Ingressos, chegada e estacionamento
Talvez o que mais surpreenda os interessados em visitar o parque seja o novo preço de seus “passaportes”. Atualmente, uma entrada unitária no parque sai por R$109. Porém, existem promoções extremamente vantajosas neste aspecto: além de meia entrada para estudantes, na compra de 5 ingressos, cada unidade irá sair por apenas R$59,80, ou seja, uma economia de 50%; o pacote também incluí gratuidade no estacionamento.
Localizada no KM 72 Rodovia dos Bandeirantes, totalizando em torno de 1h20 de viagem a partir da região central de São Paulo. Vale também destacar a opção de deixar o carro em casa e usar os serviços de translado para sua visita; dessa forma, quando for a hora de retornar para casa, cansado após um dia intenso de diversão, você não se preocupa com o percurso de volta. Tal translado está disponível com saídas entre as 8:00 às 10:00 em diversas estações de trem e metro, com saída de retorno do parque às 20:00. Voce pode se informar melhor clicando aqui.
A abertura dos portões ocorre pontualmente às 11:00, com um show de dança com diversos personagens na Kamina Mundi, a nossa Main Street. Nessa hora, nem pense em sair correndo para “não pegar filas nos brinquedos”. Como todo o parque está “acordando” neste horário e o movimento não tão intenso de visitantes, o melhor a fazer é apreciar o show e interagir, tirar fotos. Você não irá se arrepender.
Brinquedos em funcionamento e Estrutura
Como foi dito anteriormente, todos os brinquedos, com exceção da Torre Eiffel, estão em pleno funcionamento. Isso inclui o Ekatomb, estrutura que gira em seu próprio eixo, que estava há muitos anos desligada por falta de manutenção e o Hadikali, simulador de voo, também desativada há um tempo considerável. Vale reforçar que todos as atrações passam por vistorias periódicas e é notável a manutenção realizada; inclusive, o presidente José David compartilha em seu Instagram diversos momentos de vistoria, para garantir a segurança de todos os visitantes.
Notório logo antes mesmo de ter acesso ao parque é a pintura realizada em todas as estruturas, troca de placas e presença de funcionários para tirar dúvidas e te auxiliar no que for preciso.
Hotel Fantasma localizado no Velho Oeste de Hopi Hari – tem quem sonhe em ser hostess da atração
Banheiro, alimentação, formas de pagamento dentro do parque e afins
Banheiros, bebedouros e fraldários nunca foram um ponto negativo na história do Hopi Hari. Eles estão muito bem espalhados, presente em todos do parque. Você nunca vai precisar ficar procurando por um, uma vez que eles são muitos!
No campo de alimentação, existem opções variadas para atender todos os gostos. Existem os tradicionais combos de fast-food (com opção vegetariana inclusa, se for seu desejo), com lanche, batata-frita e refrigerante, e os preços variam entre R$23 a R$32,90. No Palácio da Justiça, também existe diversas opções de massas, como espaguetes, raviólis e afins, nos mesmos preços mencionados anteriormente. Se você prefere visitar uma Hamburgueria, existe uma excelente opção logo no início do parque, na Kamina Mundi, a Euro Burguer. Por fim, pelo parque existem pontos de venda de algodão doce, churros, pipoca e afins. Ah, e uma dica! Para quando bate uma fome no final do dia, os restaurantes disponibilizam uma porção de batata-frita com cheddar por um preço camarada e que pode ser muito bem dividas com os amigos – excelente pedida.
Não existem tantas lojas quanto costumávamos ver há 10 anos. Há quem veja isso como um fator positivo, outros como negativo. Eu ainda acredito que uma reestruturação neste aspecto, trazendo novos produtos e lembranças do site podem estar em vista. Afinal, quem não gostava de sair dos brinquedos e ir correndo ver – e comprar – suas fotos para ficar de lembrança. Não temos lojas de souvenir, mas agora temos sorveterias e lojas de chocolate, o que é ótimo.
Vale reforçar que dinheiro em espécie não é aceito no interior do parque. Caso você não possua um cartão de crédito ou de débito, basta trocar o dinheiro por um cartão recarregável. É uma opção mais segura contra perca de valor ou até mesmo te poupa de molhar o dinheiro nas atrações aquáticas – o Rio Bravo está molhando mais do que antes, atenção!
É bom para crianças pequenas?
Conhecida por suas atrações radicais, existem aqueles que querem levar seus filhos para viver essa aventura que é visitar o Hopi Hari. Existem sim, diversas atrações, voltadas para crianças das mais variadas idades. A região batizada de Infantasia é toda temática com personagens dos Looney Tunes, além de atrações teatrais especiais para elas. Já em outro ponto, em Aribabiba, os brinquedos infantis – como o carrinho de bate-bate e simuladores 3D – se encontram com os mais radicais, como o Katapul, montanha russa com loop e velocidade de 100 km/h; tal parte do parque é toda tematizada com os personagens da Liga da Justiça, tendo o próprio Palácio da Justiça a nossa disposição! Ah, e não podemos esquecer, que existe sessões de meet & greet gratuitas com o Batman e o Coringa.
E o que está ruim?
Mas afinal, se o parque está tão bom, a gente se pergunta: o que temos de negativo? A verdade é que não temos uma experiência negativa em nosso dia de aventuras para compartilhar. Nem mesmo o tempo nublado – e em certo momento, chuvoso – nos atrapalhou. Isso pois no momento em que a chuva se apertou, usamos tal tempo para descansar, carregar celulares e se preparar para ir repetir os brinquedos, uma vez que já era 15:00 quando havíamos finalizado todos aqueles que gostaríamos.
Porém, o que realmente fez falta foi: público. Ir para um parque hiperlotado, repleto de filas é muito chato, mas um parque quase fantasma também não é tão legal. É inegável que a animação das pessoas ao seu redor te contagia e faz sua vontade de aproveitar o dia crescer, e atualmente, a média de visitantes do Hopi Hari está baixa, se comparadas há 10 anos. Por isso, reforçamos a dica: junte um grupo grande de amigos e faça a sua visita. Esperamos que tenham um dia tão mágico e agradável quanto nós.
Quando nem mesmo um tempo nublado atrapalha a diversão
Esteve no parque nos últimos dias? Conta nos comentários como foi a sua visita! Afinal, juntos, poderemos dizer que #DeuCerto.
Já fazendo parte do tradicional calendário de Carnaval em São Paulo, o CarnaUol chega a sua 6ª edição com grandes nomes da música prontos para agitar o começo das festividades da cidade. Este ano, o Grito Oficial de Carnaval da capital irá ocorrer no palco da festa, em uma parceria com a Liga das Escolas de Samba de São Paulo.
Com expectativa de reunir mais de 40 mil pessoas, o evento irá ocorrer no Sambódromo do Anhembi, melhor localizado e com mais facilidade para chegada dos foliões através do transporte público. Entre as atrações, o maior nome da música eletrônica atual DJ Alok irá encerrar o show, que também contará com espetáculo da cantora pop Ludmilla, dona dos hits Cheguei e Jogando Sujo. A dupla Maiara e Maraisa, Bell Marques e Banda Eva compõe o line-up.
Para cobertura on-line, o produtor de moda e apresentador Matheus Mazzafera irá mostrar os bastidores do evento, que também contara com a presença da dupla Ana Paula Renault e Gabi Prado, que conquistaram o país com sua amizade em reality-shows.
A venda de ingressos já foi iniciada através do site Ticket360. Você pode clicar aqui para garantir o seu.
Festival CarnaUOL 2019
Data: 16 de fevereiro
Horário: das 14h00 às 2h00
Local: Arena CarnaUOL – Avenida Olavo Fontoura, número 1920 – Santana, São Paulo.
“A questão de gênero é importante em qualquer canto do mundo. É importante que comecemos a planejar e sonhar um mundo diferente. Um mundo mais justo. Um mundo de homens mais felizes e mulheres mais felizes, mais autênticos consigo mesmos.”
Chimamanda Ngozi Adichie é uma escritora nigeriana. Ela é reconhecida como uma das mais importantes jovens autoras anglófonas que estão atraindo uma nova geração de leitores de literatura africana. Seu primeiro livro, Hibisco Roxo, foi publicado em 2003 e, desde então, sua popularidade não para de crescer. Mas, o que destaca a Chimamanda e fez eu querer escrever este artigo hoje é o seu discurso feminista.
Em 2012, Chimamanda Adichie deu uma palestra no TEDxEuston, uma conferência anual com foco na África, falando sobre o feminismo, mais especificamente sobre sua experiência em ser uma feminista africana. Várias partes desta palestra foram usadas na música Flawless, da Beyoncé, e, posteriormente, virou um livro. Sejamos todos feministas foi lançado no Brasil em 2015 pela Companhia das Letras.
″Eu estou com raiva. A construção de gênero do modo como funciona atualmente é uma grave injustiça. Todos nós deveríamos estar com raiva. Esse sentimento, a raiva, é importante historicamente para as transformações sociais positivas, mas, além de estar com raiva, eu também estou esperançosa porque eu acredito profundamente na habilidade dos humanos de se reinventarem e se tornarem melhores”.
O livro é cheio de citações e frases de empoderamento feminino, além de explicar o que é o feminismo, por que precisamos do feminismo e por que ser chamada de feminista, ás vezes, soa tão ruim. Caracterizada como uma mulher raivosa e de gênio difícil, Chimamanda nos mostra o machismo nesses adjetivos que são atribuídos a ela só por ser uma mulher falando. Um homem que defendesse firmemente seus ideais e falasse de forma assertiva seria taxado como alguém raivoso e de gênio difícil? Quando o problema não está na característica, mas no fato de ser uma mulher portando ela, isso é machismo. E é por isso que o feminismo é tão necessário.
Em 2017, a Companhia das Letras nos traz Para educar crianças feministas: um manifesto. O pequeno livrinho de capa verde nada mais é do que uma carta que Chimamanda escreveu para sua amiga em resposta a uma pergunta: Como criar minha filha como uma feminista?
Como mãe de uma menina, esse livro abriu meus olhos para muitas coisas que, até então, eu não achava serem tão importantes. O estigma das princesas é uma delas. Ensinar minha filha que ela não é uma donzela indefesa, que o príncipe perfeito não existe e que ela não precisa de um casamento para ter um final feliz se mostrou mais difícil do que eu esperava. Por sorte, as animações da Disney têm evoluído junto com os movimentos feministas, e princesas modernas que salvam o dia e buscam o seu próprio felizes para sempre têm surgido para nos socorrer.
A importância do exemplo nas minhas atitudes e o perigo do tal feminismo leve também me fez pensar. O feminismo leve traz a ideia de uma igualdade feminina condicional. “O homem é o cabeça, mas a mulher é o pescoço” e “meu marido me ajuda em casa” são frases muito comuns usadas por feministas leves. Basicamente, usa-se o conceito do “deixar”. Deixar que a mulher estude, deixar que a mulher trabalhe. A mulher pode fazer o que quiser, desde que o marido deixe. Eca.
Porém, acredito que, para mim, a parte mais importante desses dois livros foi entender que ser feminista não é deixar de ser feminina e, muito menos, é declarar guerra contra os homens. Ser feminista é querer direitos e deveres iguais para todos, sem distinção de gênero. Um mundo igualitário, sem discursos de ódio, opressão e preconceito. Eu consegui entender que ser chamada de feminista não é algo ruim e que eu não preciso deixar de usar maquiagem ou depilar minhas pernas, nem marchar seminua em praça pública para defender meus direitos.
Mas, mais do que isso, ser feminista é ser a favor da humanidade. Homens e mulheres vivendo em igualdade, respeitando suas diferenças e contribuindo de forma igual para a sociedade. Respeito, essa é a palavra chave. Seja para homens, mulheres, gays, pessoas trans, negros, índios, refugiados, para todos.
Paulo Freire já dizia que o sonho do oprimido é virar o opressor, porém o feminismo não defende que os homens devam ser exterminados ou virar escravos das mulheres em uma revolução apocalíptica distópica. O feminismo defende um mundo igualitário e, em um mundo igualitário, nenhum dos lados pode ser oprimido.