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As melhores frases de “Redemoinho em dia quente”

Redemoinho em dia quente conta a história de mulheres da região do Cariri, no Ceará, com muito realismo, ao mesmo tempo em que vemos aquelas pitadas do jornalismo literário, com a fantasia, e as críticas sociais sempre muito intrínsecas a cada palavra. Quem me conhece sabe o quanto eu amo esse tipo de leitura. Crônicas, contos, histórias reais contadas por meio da literatura, com os artifícios da fantasia e as reflexões da sociedade. O livro de Jarid é um prato cheio de tudo isso.

Devo dizer que não foi uma leitura fácil para mim, apesar do livro ter fácil leitura, no geral. Demorei para me conectar ao livro, para entender do que se tratava. Não costumo ler as sinopses antes, só me jogo de cabeça. E minha falta de conhecimento e de vivência com a cultura apresentada pela autora em suas páginas foi algo que me pegou logo de cara, mas que depois foi se aliviando…. O livro é uma porta de entrada, um convite para que você mergulhe e conheça a cultura, o cotidiano, os costumes. Parecia que, a cada conto, eu estava ali, ao lado da autora, enquanto ela ouvia essas histórias da boca das próprias personagens. Me senti um ouvinte atento, me senti no Cariri mesmo sem nunca ter pisado lá. Leia nossa resenha completa, clicando aqui.

Sinopse: Escritora conhecida por seus cordéis, Jarid Arraes estreia no gênero dos contos em Redemoinho em dia quente. Focando nas mulheres da região do Cariri, no Ceará, os contos de Jarid desafiam classificações e misturam realismo, fantasia, crítica social e uma capacidade ímpar de identificar e narrar o cotidiano público e privado das mulheres. Uma senhora católica encontra uma sacola com pílulas suspeitas e decide experimentar um barato que a leva até o padre Cícero, uma lavadeira tenta entender os desejos da filha, uma mototáxi tenta começar um novo trabalho e enfrenta os desafios que seu gênero representa ― Jarid Arraes narra a vida de mulheres com exatidão, potência e uma voz única na literatura brasileira contemporânea.

Frases de “Redemoinho em dia quente”

“No dia, me dei a desculpa de que não valia a pena arriscar minha segurança por causa de um cachorro. Porque com cachorro era assim mesmo. As pessoas faziam isso.”

“(…) mais fácil ser adulta, tia, porque deixamos que todas as coisas se enfiem por debaixo. Damos novas regras à brincadeira de esconde-esconde; quanto estamos mais velhos, tudo o que queremos é que as verdades, os defeitos insuportáveis, o que os outros não foram capazes de ser, tudo isso encontre o lugar da casa que é menos visível, menos frequentado. Que lá fique, habite e pouco seja alimentado.”

“Hoje eu percebo que se apegar ao seu eu destruído é mais comum do que os outros pensam.”

“Pois o verdadeiro desafio em aceitar e amar os loucos está em enxergá-los amantes da vontade de ver tudo pegar fogo. E eu sempre fui incendiária.”

“Nossos dias de semana improváveis, meu quarto sempre com a porta fechada para te preservar lá dentro.”

“Escrevi: estamos em romaria, com pouca fé, mas paixão.”

“Pensando o que significava ser mulher na época de Maria, se era só engravidar do Espírito Santo e parir, ou se José também lhe puxava pelo preço e soltava xingamentos quando o dia dela estava num pé ruim.”

“Agora ela se mudou para o mundo das almas penadas, sem pena de mim.”

“Olhos de quem estava acostumada a afundar injustiças no fundo do corpo.”

E aí, qual foi a sua preferida?

Livros, Resenhas

Resenha: Bela Chama, Jamie McGuire

Livro #4 da série Irmãos Maddox

Sinopse: Ellison Edson chegou ao fundo do poço. Na casa de férias de sua família no Colorado, o comportamento de Ellie finalmente chama a atenção de seus pais, mas não da maneira que ela esperava. Por causa disso, ela é afastada da fortuna da família e obrigada a se virar sozinha. Mas o redemoinho em que Ellie se encontra fica fora de controle, e ela comete um erro grave, que não vai ser capaz de reparar. Assim como Taylor, seu irmão gêmeo, Tyler Maddox é membro da Equipe Alpina de Bombeiros de Elite, combatendo incêndios florestais na linha de frente. Tão arrogante quanto charmoso, o estilo de vida nômade de Tyler torna mais fácil restringir seus relacionamentos a uma única noite. Quando ele conhece Ellie em uma festa durante a baixa temporada de incêndios, a personalidade forte e a atitude indiferente da garota o deixam fascinado. Mas, conforme seus sentimentos começam a se tornar intensos, Tyler se dá conta de que os demônios interiores da mulher que ele ama podem ser o inimigo mais poderoso que qualquer Maddox já enfrentou.

Em Bela Chama, chegou a vez do último irmão, gêmeo de Taylor, Tyler Maddox.

Como gêmeos idênticos e sempre grudados, óbvio que no quesito profissão não seria diferente, Tyler assim como Taylor também é bombeiro de elite na Equipe Alpina de Bombeiros.

O livro é narrado por Ellison Edson, uma jovem nascida em berço de ouro com direito a todos os luxos que uma vida dessa possa dar. Mas ela tem alguns problemas como seu vício em álcool, drogas, festas e sexo.

Com pais ausentes ela faz isso para chamar sua atenção, até que uma hora ela consegue, só que não da maneira que ela esperava.

“Ter tudo e não sentir nada é o pior tipo de egoísmo”

O que acontece é o seguinte, Ellison resolve dar uma festa em sua casa enquanto seus pais estão fora. E é nessa festa que ela conhece Tyler Maddox.

O garoto, como um típico Maddox, está envolvido em uma briga com outro cara e é assim que ele chama a atenção de Ellie Edson. A atração é instantânea e ela o leva para o quarto em busca de sexo casual, o que ela deixa bem claro.

“Eu nunca o vira, mas parecia que ele seria meu próximo erro.”

Mesmo os dois combinando que tudo não passaria de uma noite e que nunca mais se falariam, quando tudo acaba e ela o expulsa de sua casa, Tyler fica fascinado pela menina, sem se deixar abalar por sua grosseria.

O grande problema acontece quando os pais de Ellie chegam e encontram a casa destruída pela festa recém dada, e então resolvem tomar uma atitude em relação a vida de facilidades dela, a afastando da fortuna da família e obrigando-a a trabalhar, arcar com suas despesas e largar seus vícios.

Sem saber o que fazer, Ellison vai trabalhar como assistente em uma revista local. É quando descobrem seu talento para a fotografia e a colocam para acompanhar a equipe de bombeiros que Tyler faz parte.

E no meio de toda essa confusão, ela faz uma besteira tão grande que a afasta da única pessoa de sua família que tem realmente uma relação, sua irmã Finley.

Bom, nesse emprego ela quase consegue sair do fundo do poço, mas tem várias recaídas no caminho. Tyler está sempre tentando cuidar de Ellie enquanto ela está junto aos bombeiros, mas o que ele não consegue é evitar se apaixonar por ela, que insiste em deixá-lo na friendzone, negando seus sentimentos por ele.

Ao longo da narrativa o amor e afeto entre os dois vai crescendo, mesmo sem serem de fato um ‘casal’, porém Ellie coloca tudo a perder quando não aguenta e volta ao seu antigo vício, o álcool.

“Hoje de manhã já é passado. Podemos ser pessoas totalmente diferentes hoje, se quisermos.”

Quando isso acontece e Ellison realmente entende e aceita que precisa de ajuda, é quando ela volta como uma nova pessoa para os braços do Tyler. Ela tenta se reerguer e permite ajuda.

“Venho de uma família de homens muito orgulhosos, mas não sou o primeiro a vacilar quando se trata da única mulher da qual não conseguimos nos afastar.”

Conforme as páginas vão avançando vemos o progresso dela, que de bonequinha de luxo passa a ser uma pessoa melhor, desde sua vida profissional a assumir seus vícios e também finalmente se entregar a sua paixão que tentou negar por tanto tempo.

“Se ele estiver apaixonado por você, e o simples fato de você estar aqui me diz que está, ele não vai desistir. Dá pra ver que você se importa com ele.”

E vamos lá, agora sobre Tyler, posso dizer que ele é tão persistente e protetor quanto os outros com seu sobrenome. E a personalidade de Ellie bate de frente com a dele, trazendo uma relação cheia de altos e baixos.

E claro que também durante a trajetória desse casal vemos os outros irmãos como Travis, Trent, Thomas e Taylor, com suas respectivas esposas e namoradas, e também Jim, que é o pai deles e o responsável pela criação dos cinco meninos.

Esse livro foi um dos meus preferidos da série Irmãos Maddox. Ele mostra a luta constante de uma mulher viciada em álcool e também mostra como amar e sentir amada por alguém pode promover mudanças em um ser humano.

E agora falta só mais um livro para acabar essa série que me tirou muitossss suspiros!!

O que vocês esperam para o último?

Já conhecemos a história de amor de todos os irmãos. O que será que tem por vir?

Até porque cada irmão tem sua teia de segredos e uma hora elas tem que vir à tona não é mesmo?!

Um spoiler. O último livro dessa série traz o nome Belo Funeral.

Preparados?

Livros, Resenhas

Resenha: A história sem fim, Michael Ende

Sinopse: “Gostaria de saber”, disse para si mesmo, “o que se passa dentro de um livro quando ele está fechado. É claro que lá dentro só há letras impressas em papel, mas, apesar disso, deve conter alguma coisam, porque, quando o abro, existe ali uma história completa. Lá dentro há pessoas que ainda não conheço, e toda espécie de aventuras, feitos e combates – e muitas vezes há tempestades no mar, ou alguém vai a países ou cidades exóticos. É preciso lê-lo para o saber, é claro. Mas, antes disso, já está lá dentro. Gostaria de saber como …… ” É, de repetente, sentiu que aquele momento tinha algo de solene. Endireitou-se no assento, pegou o livro, abriu-o na primeira página e começou a ler A história sem fim.

O livro A história sem fim contém 396 páginas, sendo sua primeira edição publicada em janeiro de 2011 e reimpressa em setembro de 2013 pela Livraria Martins Fontes Editora Ltda. Livro escrito por Michael Ende, tradução de Maria do Carmo Cary e tendo revisão e texto final por João Azenha Júnior.

O livro traz a história de Bastian Baltasar Bux que sem querer entra em uma livraria para tentar escapar de uns colegas de classe que haviam o perseguido. A paixão de Bastian sempre foi os livros, e ao deparar com um livro em cima da bancada que lhe chamou a atenção – O livro dos livros como ele próprio pensa, ele tinha que conseguir a todo custo, mas o senhor “antipático” da livraria já havia lhe dito que não venderia nenhum livro para Bastian.

Bastian pegou escondido o livro em um momento em que o dono da livraria estava distraído e saiu tentando não fazer barulho. Ele correu até sua casa e se escondeu no sótão onde sabia que ninguém iria procurá-lo, então abriu-o na primeira página e começou a ler. A partir dai iremos ver vários personagens na trama, inclusive um dragão que será o companheiro de Bastian para tentar salvar a Imperatriz.

Esse foi um dos livros que li na época da escola e é sempre bom relembrar essa história. Na primeira vez que li não consegui entender muito bem mas depois de reler tudo começou a fazer sentido. É um ótimo livro para quem gosta de se aventurar e nesse podemos ver claramente quando entramos de cabeça nos livros e nos teletransportamos na história.

Cada vez que leio o livro, uma emoção diferente me ocorre, a sensação de que não sou apenas leitora mas que também faço parte dos personagens e que como eles vou me aventurando a cada capítulo com os diferentes desafios que vão aparecendo ao longo do caminho. Me identifiquei muito na perspectiva de sonhar os acontecimentos do livro,  sempre quando faço a leitura tenho sonhos em que me imagino dentro dos livros que leio.

Autor dicas ficção e terror
Livros, Novidades

Autor dá 3 dicas para entrar de cabeça no mundo do terror e da ficção

Você sabia que cerca de 44% da população brasileira não lê? A média, segundo pesquisa divulgada na 4ª edição dos “Retratos da Leitura no Brasil”, é de 2,43 livros por ano. Para leitores vorazes, esse número parece uma afronta. Mas vamos lembrar que vivemos em um país de muitas desigualdades e que são muitos os fatores que contribuem para essa realidade.

Entre eles, a desigualdade social, o analfabetismo, a falta de estrutura familiar e inclusive o sistema educacional contribuem para uma falta do hábito de ler. Se já existe esse hábito na família, a chance de perdurar pelas gerações é sempre maior. Para conquistar o hábito, aí é preciso uma dose extra de vontade e algumas mudanças de comportamento, entre elas, ter dedicação para adquirir uma nova forma de ver o mundo.

Escolher um tema que ame muito pode tornar essa tarefa menos enfadonha e até acelerar o processo, segundo AT Sergio, escritor romancista que sempre teve uma predileção pelo Terror. Ele dá, aqui, três dicas para quem já gosta do gênero e quer mergulhar de uma vez por todas no mundo da literatura de terror/ficção/suspense;

  1. Ambientação

O escritor passou para a história situações de tensão e medo e uma boa ambientação no ato da leitura ajuda a submergir nas páginas, entrando nas cenas com a mente e com o coração. Meia luz e um som instrumental ao fundo podem fazer mágica no cenário de leitura, nos fazendo entrar firmes na história.

  1. Diferentes estilos

Não se prenda a um estilo de escrita apenas. Diversifique. Alguns autores, me incluo nessa lista, gostam de variar a forma de escrever, principalmente em histórias curtas. Então, se não foi possível encaixar a forma à sua expectativa, leia outros textos, do mesmo ou de outro autor. Certamente você encontrará algo do que não será possível se desvencilhar, indo até o final da obra, roendo as unhas, torcendo, ou não, pelos protagonistas.

  1. Fuja dos clássicos

Se você não tem o hábito de ler terror/ficção/suspense, não comece pelos clássicos. Esses foram escritos em uma época diferente, onde a escrita precisava de um formalismo exacerbado, dificultando a leitura e o entendimento. Claro que você pode iniciar por uma obra de Poe e Lovecraft, mas temos autores atuais com estilos muito dinâmicos e diretos, mantendo a atenção do leitor e a voracidade com que viramos as páginas em busca do final do livro.

Quando lemos, deixamos nossas mentes divagando em mundos além do que entendemos como realidade. E é nesse exercício viajante que nosso cérebro se mantém ativo e ávido por aprender e apreender informações e histórias. Nossa criatividade, imaginação e capacidade de raciocínio agradecem!

Histórias, Livros, Novidades

Dia do Escritor: 10 dicas para se tornar escritor

Dia 25 de Julho é comemorado o Dia do Escritor, data instituída em 1960 pelo então presidente da União Brasileira de Escritores, João Peregrino Júnior, e pelo seu vice-presidente, o célebre escritor Jorge Amado.

A data surgiu após a realização do I Festival do Escritor Brasileiro, iniciativa da UBE. O grande sucesso do evento foi primordial para que, por intermédio de um decreto governamental, a data fosse instituída com a finalidade de celebrar a importância do profissional das letras.

Poesias, romances, infantis, biografias, técnicos, livros de negócios e obras de não ficção… são diversas as categorias de livros para seguir como autor. Porém, uma carreira de escritor pode significar mais do que apenas escrever livros. Você pode se tornar um jornalista, tradutor, blogueiro, redator profissional de livros, roteirista – vários nichos de mercado precisam de escritores.

Então, se você quer seguir essa carreira, por onde começar? Sugiro algumas orientações para você começar bem:

• Leia o maior número de livros possíveis. Sua escrita só cresce ao longo do tempo se você ler, ler e ler.

• Defina quais são seus objetivos como escritor. Você quer escrever livros? Você deseja criar um blog e publicar artigos para compartilhar seu conhecimento e experiências com seus clientes? Você busca ajudar outras pessoas na escrita de seus textos?

• Participe de grupos de escritores e oficinas literárias, assim como faça cursos de redação, escrita criativa, storytelling. Tudo isso ajuda muito a melhorar a técnica e a qualidade de sua escrita.

• Crie o hábito de escrever todos os dias. Não importa, se no início, você tenha apenas 15 ou 30 minutos diariamente para dedicar à escrita.

• Comece escrevendo sobre assuntos que você goste e tenha familiaridade. É muito mais fácil criar o hábito diário de escrever quando tratamos daquilo que entendemos

• Não espere para se chamar ou ser chamado de escritor. Você não precisa ter um livro publicado para ser escritor. Você é escritor se está escrevendo – trabalhando nisso, aprendendo, progredindo. Não importa se você é iniciante.

• Não desista. Você encontrará pedras no caminho. Há dias, por exemplo, em que você sentará e produzirá pouco. É normal e acontece inclusive com escritores experientes. Sente-se na cadeira todos os dias e escreva as palavras na página. Nem todas serão perfeitas, mas escrever é a única maneira de melhorar. O importante é que você esteja determinado a escrever e coloque a escrita no centro de prioridades de sua vida.

• Estude, pesquise, trabalhe duro, aceite feedbacks e contribuições de leitores e outros escritores mais experientes e editores de livros, jornais e revistas.

• Coloque no ar o seu site de escritor com um blogue integrado dentro dele. Disponibilize lá informações sobre sua trajetória, textos, resenhas de livros que recomenda, os eventos que irá participar e todo tipo de informação que achar relevante. Convide as pessoas para acessarem, lerem seus textos e deixar comentários.

• Faça networking. Conheça pessoas da sua comunidade, se envolva, construa relacionamentos com seus leitores. Apresente-se e conheça escritores que você admira, buscando aprender com a experiência deles. Ganhar experiência não é apenas escrever; é sobre construir relacionamentos. Quanto mais pessoas você conhece, mais oportunidades surgirão no seu caminho.
Livros, Resenhas

Resenha: Belo Sacrifício, Jamie McGuire

Belo Sacrifício, livro #3 série Irmãos Maddox

Sinopse:
Falyn Fairchild abandonou seu carro, seus estudos e até seus pais. Filha do próximo governador do Colorado, ela está de volta à sua cidade natal, falida e trabalhando como garçonete em um café. Ao fim de cada turno, ela guarda o que recebeu, esperando um dia ter o suficiente para comprar uma passagem para o único lugar onde pode encontrar redenção: Eakins, Illinois. No instante em que Taylor Maddox entra no café, Falyn sabe que ele trará problemas. Taylor é charmoso, não cumpre promessas e é lindo mesmo coberto de fuligem, fazendo dele tudo o que Falyn acredita que um bombeiro de sucesso deve ser. Mas ela não está interessada em se tornar mais uma em sua lista ― e, para um dos Maddox, uma garota desinteressada é o desafio mais atraente de todos.

Terceiro livro da série Irmãos Maddox, em Belo Sacrifício conhecemos o primeiro dos gêmeos, Taylor Maddox.

Taylor Maddox faz parte da Equipe Alpina de Bombeiros da Guarda Florestal dos Estados Unidos e está sempre se deslocando onde quer que sejam necessários. Eles são a elite dos bombeiros. No momento ele e sua equipe estão alocados em Colorado Springs por conta de seus constantes incêndios.

Narrado por Falyn Fairchild, uma garota que deixou a faculdade, seus pais e uma vida de luxo que tinha para voltar a sua cidade natal e trabalhar como garçonete num café. E ela tem um segredo muito bem guardado.

Durante um dia comum de trabalho, um grupo de bombeiros entra no café e é ai que o destino cruza Falyn e Taylor.

Taylor, como todos os Maddox, tem aquele charme irresistível. Badboy, todo tatuado, sexy, bom de briga…. Tudo que já conhecemos, e também tudo de que Falyn foge mais que o diabo foge da cruz.

“Taylor era inquestionavelmente atraente. As borboletas que eu senti no meu estômago quando ele olhou para mim eram impossíveis de negar, e eu queria odiar a forma como me sentia, ainda mais do que eu queria odiar os homens.”

Falyn não pode se envolver com um homem que de cara passa a impressão de problema. Ela já tem que lidar com coisa demais em sua vida. E óbvio que quando um Maddox não consegue a garota imediatamente, ai que ele se apaixona, quanto mais ela diz não, mais tentador fica. E ele vai insistir até que pelo menos ela aceite serem amigos.

“– Não acho que aquele garoto, Taylor, está procurando alguma coisa fácil. Pelo contrário. Acho que ele sabe que já encontrou.
– O que isso quer dizer? – perguntei.
– Significa que é melhor se acostumar. Caras como ele não desistem facilmente quando encontram uma garota como você.”

Ela só aceita uma amizade com ele quando descobre de onde Taylor vem, Eakins, Ilinois. Ela precisa desesperadamente ir para lá, então resolveu juntar o útil ao agradável e pedir ajuda para chegar onde deseja. Porém, Taylor, ao mesmo tempo que resolve ajudá-la, não faz a menor ideia dos verdadeiros motivos que estariam por trás desse pedido e quando viessem à tona certamente o magoaria.

Só que Taylor, diferente dos irmãos, tem um temperamento bem mais controlado. Ele passa tranquilidade no modo como lida com as situações. Então foi bom ver um Maddox um pouco diferente para variar.

“Tinha que ser o destino. Taylor era como um cãozinho abandonado que eu alimentei um vez, e agora, ele não iria embora. Ele também calhava de vir exatamente da cidade para a qual eu estava guardando dinheiro para visitar durante todo esse tempo.”

Vamos lá, o sacrifício aqui nesse livro é de Falyn. Acontecem coisas nesse livro que me deixaram de coração partido!!! Ela passou e sofreu coisas que merece um prêmio por ainda continuar lutando, e o relacionamento dela com Taylor foi fundamental para que pudesse ter com quem dividir os fardos que ela carregava. Senti na pele os erros dos personagens e os sentimentos que eles causaram.

Esse foi um livro que me deixou com uma Ressaca Literária. Tudo que eu não gostei muito em “Bela Redenção”, “Belo Sacrifício” veio para realmente fazer a gente amar e sofrer junto com os personagens.

Já digo que nenhum irmão é igual ao Travis, que de longe é o mais intenso, mas eles dão para o gasto hahaha E falando a realidade, eu amo todos os Maddox, acho que é quase impossível não amar. Como Jamie conseguiu criar tantos personagens masculinos perfeitos e ainda assim, cheios de defeitos?

Esse livro é cheio de surpresas, dor, amor, coração partido e revelações que doem até no leitor. É muito real, é muito humano. Mas ao mesmo tempo é leve, tem suas partes de se dar risada que deixam a trama fluida. Não é pesado, apesar dos acontecimentos. O humor dos personagens mantém a narrativa divertida e intensa.

O mais legal de tudo é que cada hora mais os livros vão se interligando. Todos os irmãos com suas namoradas e esposas também aparecem então vamos matando a saudade dos anteriores pouco a pouco. Inclusive vemos o desenrolar da renovação de votos de Travis e Abby (no seu primeiro aniversário de casamento).

“– Vocês todos têm um pacto para ficarem em segurança, mas seu irmão caçula lutou numa luta clandestina, e você e seu irmão gêmeo combatem incêndios florestais. Thomas é o que? Espião?
– Não, é executivo de propaganda na Califórnia. Ele tem uma personalidade tipo A, faz sempre o que deve fazer.
– Pelo menos um de vocês é.”

Claramente todos os irmãos guardam segredos, tanto do pai quanto deles próprios. Cada vez mais a estória fica mais viciante. E não vejo a hora de ver como tudo isso vai acabar.

E agora falta só um irmão para conhecermos, o gêmeo de Taylor, Tyler Maddox.

Confira as outras resenhas aqui:
Belo Desastre e Desastre Iminente,
Bela Distração e,
Bela Redenção.

Frases, Livros

As melhores frases de “Apenas amigos”

Definitivamente uma das leituras mais fáceis e divertidas que tive até agora, Apenas Amigos é o típico romance clichê americano de um casamento arranjado para conseguir um greencard. Veja nossa resenha completa, clicando aqui!

Tudo começa quando a jovem Holland, que é formada em escrita criativa mas trabalha com seu tio no teatro, mora na cidade de Nova York e se ‘apaixona’ por um músico em uma estação de metrô. Ela vive arranjando desculpas para vê-lo, como mudar sua rota para o trabalho e andar mais quadras somente para ver seu crush secreto, a quem ela nunca dirigiu a palavra.

Sinopse: Holland Bakker foi salva de um ataque no metrô pelo musicista irlandês Calvin McLoughlin. Como agradecimento, Holland o apresenta a um grande diretor de musicais e o que era uma tentativa despretensiosa se transforma numa chance inimaginável, pois, antes mesmo de perceber, Calvin foi escalado para um grande musical da Broadway! Ou quase… Até admitir que seu visto de estudante expirou e ele está no país ilegalmente. Sem titubear, e com uma paixão crescente pelo rapaz que só ele ainda não percebeu, Holland se oferece para casar com o irlandês a fim de mantê-lo em Nova York. Conforme a relação dos dois se desenrola de “apenas amigos” a ”casal apaixonado”, Calvin se torna o queridinho da Broadway. No meio de tanto teatro e do gostar-sem-se-envolver, o que fará esse casal perceber que há muito amor verdadeiro em cena?

Frases de “Apenas amigos”

“Sou aquela garota sardenta, com meias-calças desfiadas, desastrada, que vive espirrando o café no decote da blusa, aquela mesma que esbarra em todo mundo com uma câmera na mão. Calvin, por outro lado, desliza com graça para dentro e fora de qualquer espaço, e já foi comprovado que ele consegue comer salada sem sujar o rosto.”

“Pró: ele é lindo. – (…) – Vamos começar por aí.
Contra: Essa ideia tem vários tons de ilegalidade.”

“Um gesto como esse me dá a sensação de que estamos fazendo isto Até Que A Morte Nos Separe, quando na verdade é apenas Até Que As Cortinas se Fechem”.

“É uma carta de amor – não dá pra negar – mas a coisa mais estranha é que tenho certeza de que essa carta de amor é para mim mesma.”

E aí, qual é a sua preferida?

redemoinho em dia quente, jarid arraes
Livros, Resenhas

Resenha: Redemoinho em dia quente, Jarid Arraes

Sinopse: Escritora conhecida por seus cordéis, Jarid Arraes estreia no gênero dos contos em Redemoinho em dia quente. Focando nas mulheres da região do Cariri, no Ceará, os contos de Jarid desafiam classificações e misturam realismo, fantasia, crítica social e uma capacidade ímpar de identificar e narrar o cotidiano público e privado das mulheres. Uma senhora católica encontra uma sacola com pílulas suspeitas e decide experimentar um barato que a leva até o padre Cícero, uma lavadeira tenta entender os desejos da filha, uma mototáxi tenta começar um novo trabalho e enfrenta os desafios que seu gênero representa ― Jarid Arraes narra a vida de mulheres com exatidão, potência e uma voz única na literatura brasileira contemporânea.

Gosto de contextualizar minhas resenhas com a minha descoberta do livro e do autor. Conheci Jarid Arraes em uma edição da FLIM, festa destinada para a literatura, em São José dos Campos, em 2018. Minha cidade. Era uma mesa com debates entre autoras e Jarid estava lá. Lembro da identificação que senti com as coisas que ela pontuava e saí decidido a ler algo dela, mas não li imediatamente. 2019 veio a FLIP, de Paraty, e fiquei sabendo de Redemoinho em dia quente. Li uma matéria sobre o livro no jornal, vi muitas pessoas falando sobre e falei: e agora!

Claro que não foi. Tomei vergonha na cara e peguei Redemoinho em dia quente para ler só agora, há algumas semanas. É um livro curto, com poucas páginas, e histórias contadas por meio de crônicas, que são de fácil leitura. Mas demorei, me deliciando em cada uma delas. Parecia que elas demandavam de mim uma certa digestãoreflexão antes que eu partisse para a próxima.

Redemoinho em dia quente conta a história de mulheres da região do Cariri, no Ceará, com muito realismo, ao mesmo tempo em que vemos aquelas pitadas do jornalismo literário, com a fantasia, e as críticas sociais sempre muito intrínsecas a cada palavra. Quem me conhece sabe o quanto eu amo esse tipo de leitura. Crônicas, contos, histórias reais contadas por meio da literatura, com os artifícios da fantasia e as reflexões da sociedade. O livro de Jarid é um prato cheio de tudo isso.

Devo dizer que não foi uma leitura fácil para mim, apesar do livro ter fácil leitura, no geral. Demorei para me conectar ao livro, para entender do que se tratava. Não costumo ler as sinopses antes, só me jogo de cabeça. E minha falta de conhecimento e de vivência com a cultura apresentada pela autora em suas páginas foi algo que me pegou logo de cara, mas que depois foi se aliviando…. O livro é uma porta de entrada, um convite para que você mergulhe e conheça a cultura, o cotidiano, os costumes. Parecia que, a cada conto, eu estava ali, ao lado da autora, enquanto ela ouvia essas histórias da boca das próprias personagens. Me senti um ouvinte atento, me senti no Cariri mesmo sem nunca ter pisado lá.

A narrativa de Jarid tem esse poder de nos transportar. De nos fazer imaginar, de nos fazer ouvir as vozes de cada personagem. As crônicas chocam. Eu não esperava uma senhora católica experimentar pílulas de uma droga suspeita que a fizeram enxergar padre Cícero. Eu não esperava conhecer uma enfermeira que teve que abandonar os pais para estudar e poder se autorizar a gostar de outras mulheres. Eu não esperava, tampouco, me encontrar nas palavras de Jarid da mesma forma que me encontrei nas palavras de Clarice Lispector anos atrás nas aulas de literatura. Ao mesmo tempo em que fui ouvinte, também me senti um pouco personagem.

Entre todas as histórias, duas me marcaram muito. Cachorro de quintal, que trata sobre uma relação entre os animais de estimação e como eles passam a ser figuras importantes nas nossas vidas. Ainda mais eu, que trato o Pirata, meu cachorro, como se fosse um filho. Mas não foi sempre assim, e esse conto me fez refletir sobre o meu passado e minha relação com os cães que não eram meus, porque eu era criança. Eram dos meus pais e eu não podia trata-los da maneira com a qual eu julgava correta. Tinha que ser à maneira deles.

No dia, me dei a desculpa de que não valia a pena arriscar minha segurança por causa de um cachorro. Porque com cachorro era assim mesmo. As pessoas faziam isso.

O segundo conto que me marcou profundamente foi As cores das fitas, logo no final. Eu preciso confessar que grifei quase o conto inteiro porque parecia que Jarid estava narrando um episódio da minha vida. As metáforas com cores, fitas e acontecimentos dessa história me fizeram chorar e sentir muito. Parece que algo ficou entalado na garganta.

Desde o primeiro sorriso que te dei, sabendo um pouco que não faltava tanto para que eu me enrolasse nos panos de nossa história, eu te segui. Você dizia que a direção era contrária.

Redemoinho em dia quente é um livro impecável. Não tem outra palavra para descreve-lo, não consigo pensar em nenhum contraponto ou algo que eu não tenha gostado. É humano, real, sentimental, visceral…. Nunca vou esquecer as sensações que ele me causou enquanto eu lia, digerindo conto a conto, página por página. É um livro cinco estrelas em todos os aspectos e eu recomendo para todo mundo.

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Livros

Literatura brasileira: 3 livros que você não pode deixar de ler

A literatura brasileira está sempre presente no nosso cotidiano, pensando nisso escolhi três livros que vocês não podem deixar de ler. Dois deles eu conhecia muito bem e o outro não conhecia nada, mas pesquisando um pouco descobri que esse autor é da cidade em que resido atualmente. Fiquei chocada para dizer o mínimo, então vamos lá conhecer quem são?

Nosso primeiro livro acredito que todos vão conhecer, é do Machado de Assis e se titula Contos: Histórias sem Data. Esse foi um livro que li quando estava no Ensino Médio e eu resolvi fazer meu seminário baseado em um conto desse livro. O livro Histórias sem Data foi publicado pela primeira vez em 1884 e reúne 18 contos, entre eles estão Cantiga de Esponsais, Galeria Póstuma, Uma Senhora, Noite de Almirante entre outros que são sucesso de Machado de Assis.

Desesperado, deixou o cravo, pegou do papel escrito e rasgou-o. Nesse momento, a moça embebida no olhar do marido, começou a cantarolar á toa, inconscientemente, uma coisa nunca antes cantada nem sabida, na qual coisa um certo  trazia após si uma linda frase musical, justamente a que mestre Romão procurara durante anos sem achar nunca. O mestre ouviu-a com tristeza, abanou a cabeça, e à noite expirou.

Seguindo, chegamos a Lais de Castro com o livro Um velho Almirante e outros contos. Foi um livro adquirido recentemente, mas já tinha o lido anteriormente, ele contém 24 contos incluindo o título que aparece na capa do livro e foi publicado pela primeira vez em 2006 pela editora Arx.

E eu, todo o tempo, me pranteio em lágrimas de felicidade. Amo esse homem porque ele me perpetua em paz.

Enfim o último mas não menos importante, Carlos da Terra com o livro Caminhos Cruzados. Descobri recentemente que esse autor é da cidade onde eu moro, fiquei muito feliz! Diferente dos outros livros, ele é dividido por pequenos capítulos, contando apenas uma história. Foi publicado em 2004 pela editora Marco Zero ( AMPUB Comercial Ltda.)

Frases, Livros

As melhores frases de “Belo Desastre”

Belo Desastre, o próprio nome já alude ao que veremos nesse livro. Envolvente, controverso, charmoso, picante e uma história de vida. Gênero New Adult rápido e envolvente. Desde a primeira vez que li me apaixonei, virou meu romance de cabeceira. Sempre que alguém pede indicação de um romance clichê mas nem tanto eu logo falo Belo Desastre.

A narrativa gira entorno de Abby Abernathy, uma garota comum que deixou tudo para trás em busca de um recomeço na Universidade Eastern e que tem um passado bem diferente do que se espera. Ela realmente tenta ser o mais comum possível, desde suas roupas, ao jeito que se comporta na faculdade. Acompanhada de sua melhor amiga Mare (America), vieram juntas de Wichita, Kansas para a Eastern.

Sinopse: Abby Abernathy é uma boa garota. Ela não bebe nem fala palavrão. E acredita que seu passado sombrio está bem distante, porém, quando, para cursar a faculdade, se muda para uma nova cidade, seu recomeço é rapidamente ameaçado pelo bad boy do local: Travis Maddox. Um jovem com um corpo esculpido, abdômen definido e braços tatuados. Tudo que Abby precisa – e deseja – evitar. Mas o menino é um conquistador e logo se depara com a resistência de Abby ao seu charme, Intrigado, Travis a atrai com um jogo. Se ele perder, terá que ficar sem sexo por um mês. Se ela perder, deverá morar no apartamento dele pelo mesmo período. Qualquer que seja o resultado da aposta, nem passa pela cabeça do garoto que ele acaba de se deparar com uma adversária à altura.

Frases de “Belo Desastre”

“Você já devia saber que é preciso ter paciência e saber perdoar para ser amigo do Travis. Ele tem um mundo próprio.”

“(…) parecer desinteressante era a melhor estratégia. A ideia seria que Travis perdesse instantaneamente o interesse em mim e colocasse um ponto final nessa ridícula persistência.”

“Travis sorriu para mim, no que presumi ser sua expressão mais charmosa. Ele transbordava sexo e rebeldia, com aqueles antebraços tatuados e cabelos castanho cortados bem rente a cabeça. Revirei os olhos à sua tentativa de me seduzir.”

“Eu sentia a cama fria e estranha, um contraste evidente com a quentura do colchão dele. Eu tinha passado trinta dias confinada em um apartamento com o cara considerado o mais vagabundo e infame da Eastern, e, depois de todas as brigas e as convidadas da madrugada, aquele era o único lugar onde eu queria estar.”

“Eu não sei o que está rolando entre você e o Travis, mas sei que ele vai fazer algo idiota que vai te deixar irada. É uma mania que ele tem. Ele não fica muito chegado a ninguém por tanto tempo e, sei lá por quê, abriu espaço na vida dele pra você”

“Quando você está por perto, não preciso de bebida, nem de dinheiro, nem de luta, nem de transas sem compromisso.. Eu só preciso de você. Eu só penso em você. Eu só sonho com você. Eu só quero você.”

“Travis esperou até que eu estivesse saindo com alguém, alguém de quem eu realmente gostava, para demonstrar interesse em mim, e eu parecia ser a única garota com quem ele não conseguia fazer sexo, nem mesmo quando estava caindo de bêbado.”

“- Não consigo acertar uma com você. Não consigo acertar uma com você! Você diz que não quer mais nada comigo… Eu estou aqui, triste pra cacete! Tive que quebrar meu celular em um milhão de pedacinhos  pra não te ligar a cada minuto de cada maldito dia. Tenho que fingir que está tudo bem na faculdade pra você poder ser feliz… E você esta brava comigo?! Você partiu a porra do meu coração!”

“A gente não dá certo juntos, Travis. Acho que você está obcecado com o pensamento de me possuir mais do que qualquer outra coisa.”

“É perigoso precisar tanto assim de alguém. Você está tentando salvar o Travis e ele espera que você o consiga. Vocês dois são um desastre”

“(…) A forma como parecíamos não conseguir ficar longe um do outro era inexplicável, mas eu não precisava de mais nenhuma explicação. Não precisava de mais nenhuma desculpa. Naquele momento, eu só precisava dele.”