No dia 27 de julho (sábado), o escritor Tiago Ferro estará presente no programa Segundas Intenções, realizado na Biblioteca Parque Villa-Lobos. O encontro, que acontece na oca da biblioteca, será conduzido pelo jornalista Manuel da Costa Pinto, a partir das 15 horas.
O escritor e editor brasileiro, autor dos premiados romances O pai da menina morta (vencedor dos prêmios Jabuti de melhor romance e São Paulo de Literatura de melhor romance de estreia) e O seu terrível abraço (2023), ambos lançados pela editora Todavia, tem suas obras publicadas na Colômbia, Argentina, Portugal e Suécia. Além de sua carreira literária, colabora com textos sobre cultura e política para a Folha de São Paulo e a revista Piauí. Doutor em história social pela Universidade de São Paulo, desenvolveu uma pesquisa sobre a obra do crítico literário Roberto Schwarz e foi visiting fellow na Princeton University em 2023-2024. É um dos fundadores da editora independente e-galáxia e da revista de ensaios Peixe-elétrico, responsável por publicar no Brasil autores renomados como Diamela Eltit e Ricardo Piglia, entre outros.
Sobre o programa
O Segundas Intenções é um programa mensal que convida escritores, ilustradores, quadrinistas e demais figuras do universo literário para uma conversa instigante sobre carreira, processos criativos, peculiaridades da profissão e detalhes sobre obras já publicadas ou que ainda estão por vir. O bate-papo acontece no auditório da Biblioteca Parque Villa-Lobos e oferece certificado de participação aos presentes, que é válido para contabilização de horas complementares para estudantes de graduação.
Serviço:
Segundas Intenções com Tiago Ferro
Mediação de Alexandre Agabiti Fernandez
Sábado, 27 de julho, das 15h às 17h
Local: Biblioteca Parque Villa-Lobos
Endereço: Av. Queiroz Filho, 1205 – Alto de Pinheiros, São Paulo
Entrada gratuita.
Sobre a Biblioteca Parque Villa-Lobos
A Biblioteca Parque Villa-Lobos (BVL), localizada dentro do parque de mesmo nome, é um espaço convidativo para a leitura, fruição da cultura e interação entre as pessoas. Além de um amplo acervo literário, atualizado semanalmente, oferece várias atividades gratuitas, como encontro com escritores, contação de histórias, saraus, oficinas, cursos, apresentações musicais, entre outros eventos de uma extensa programação. O local conta ainda com sala de games, ludoteca, computadores com acesso à internet, auditório, aparelhos de tecnologia assistiva, deck com vista para o parque, bicicletário e skatário. É um equipamento cultural da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Organização Social SP Leituras.
Em seu novo livro, Jeremy Rifkin, economista, teórico social, ativista e futurólogo nos traz uma nova visão sobre os problemas que estamos enfrentando em meio à crise da globalização. Especialista de renome mundial e conselheiro governamental global de mudanças tecnológicas, seu novo livro “A Era da Resiliência” (lançamento da editora Cultrix) nos alerta que, há muito tempo, nós, humanos, acreditamos que somos capazes de forçar o mundo natural a se adaptar a nós, mas só agora começamos a encarar o fato de que nós é que devemos nos adaptar a ele se quisermos sobreviver e prosperar em um mundo natural imprevisível.
Rifkin, o principal arquiteto dos planos econômicos da União Europeia e da China, autor de 23 livros e traduzidos para 35 idiomas, apresenta uma visão arrebatadora do futuro da humanidade, onde não somos os mestres do mundo, mas sim seus alunos mais humildes. Nessas páginas, o economista compartilha com seus leitores todo um programa para não entrarmos em extinção. Segundo o autor, estamos passando da Era do Progresso para a Era da Resiliência.
A primeira foi motivada pela tentativa de aperfeiçoar a expropriação do que o planeta Terra generosamente nos oferece, no consumo e no descarte e abuso da extração de recursos naturais em prol da opulência material da sociedade. Para o autor, “se a Era do Progresso caminhou de mãos dadas com a eficiência, mas às custas da própria natureza, a “coreografia” da Era da Resiliência nos dará os passos rumo a um caminho de adaptabilidade. Em vez de tentarmos forçar a natureza inteira a se adaptar aos nossos desejos egoístas de acúmulo e consumo desenfreado em prol de uma economia predatória e excludente, devemos reaprender a adaptar nossa espécie às poderosas forças naturais, se quisermos de fato assegurar o futuro da humanidade”.
Ao longo de “A Era da Resiliência”, o renomado economista explora essa nova abordagem da ciência acerca da natureza humana e da evolução da vida na Terra e nos mostra que “a mudança da geopolítica para a ‘política da biosfera’, da globalização para a ‘glocalização’, do corporativismo para o ‘compartilhamento de bens’ e a ascensão da ‘governança biorregional’, além da extensão da ‘democracia representativa’, são alguns dos novos movimentos e forças políticas de compartilhamento de poder que ajudarão a definir e moldar os próximos anos e garantir a nossa sobrevivência”.
Assim, Jeremy Rifkin nos traz um estudo de extrema importância para os tempos atuais, desbravador e esclarecedor, que compõe o contexto para uma real mudança de paradigma e altamente recomendado a todos que se interessam pelo futuro do planeta. Em suas palavras: “a Era do Progresso, antes considerada sacrossanta, começa a desmoronar, enquanto uma nova e poderosa narrativa, a Era da Resiliência, toma o seu lugar, trazendo essa grandiosa transformação e seu efeito profundo na maneira de compreender o significado da existência, a economia e o modo de governar a nós mesmos enquanto a Terra procura se restaurar ao nosso redor”.
“Há mais de quarenta anos, Jeremy Rifkin tem elaborado projetos eficazes para questões econômicas e tecnológicas a pedido de governos e organizações empresariais pelo mundo afora. Neste livro, ele usa sua vasta experiência para abordar a crise de percepção que ameaça a futura sobrevivência de nossa espécie na Terra. Trata-se de uma obra desafiadora, provocante e profundamente esperançosa.” – Fritjof Capra, físico teórico e pensador sistêmico, autor de ‘A Teia da Vida’, ‘Alfabetização Ecológica’ e ‘A Visão Sistêmica da Vida’
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Sobre o autor:
JEREMY RIFKIN é presidente da Fundação para Orientações Econômicas e autor best-seller de 23 livros, traduzidos em 35 idiomas. O NationalJournal indicou Rifkin como uma das 150 pessoas nos Estados Unidos que mais influenciaram a formação de políticas no governo federal. Já discursou em diversos comitês do Congresso Americano e, desde 1994, é o principal palestrante do Programa de Educação Executiva da Wharton School, na Universidade da Pensilvânia. É também o principal arquiteto dos planos econômicos da União Europeia e da China em uma transição para a Terceira Revolução Industrial que aborda a mudança climática. Desde 2000, Rifkin está na lista dos dez pensadores econômicos mais influentes no levantamento global do Huffington Post das “Vozes Mais Influentes do Mundo”.
Pedro Rhuas , escritor best-seller, dá mais um passo na expansão do seu universo literário intitulado “Rhuasverso”. Após lançar a novela “O Universo Sabe o Que Faz” pela editora Seguinte em 2023, Rhuas anunciou a primeira história escrita por um autor convidado. “As Máscaras Que Deixamos Para Trás” será lançado em e-book no dia 19 de julho e é assinado por Luca Guadagnin. A pré-venda está disponível na plataforma Amazon, e o título também ficará disponível gratuitamente para os assinantes do Kindle Unlimited.
“As Máscaras Que Deixamos Para Trás” é um spin-off do celebrado “Enquanto Eu Não Te Encontro” e marca a estreia de Luca Guadagnini como autor. “Fazer esse projeto foi muito divertido porque meu primeiro contato com Pedro, há dois anos, foi como fã e pedindo dicas de escrita para um outro projeto”, compartilha Luca, que é também cantor, ator e influenciador. “Quando o convite chegou, fiquei mega empolgado: ‘Enquanto Eu Não Te Encontro’ é uma das obras nacionais pela qual mais tenho carinho, e poder criar uma história inédita para João foi a minha maior experiência como autor até então.”
João Carlos, o protagonista do novo livro, é um personagem enigmático que aparece brevemente em “Enquanto Eu Não Te Encontro”. Agora, ele ganha uma narrativa completa, repleta de orgulho, amor, inseguranças e desafios. “Com apoio e orientação do Pedro, tive bastante liberdade criativa, e agora sinto que João é tão meu quanto do Pedro. Mal posso esperar para que todos revisitem a icônica boate Titanic com ele”, diz Luca.
Inovação na Literatura Brasileira
Inspirado por experiências internacionais de colaboração literária, Pedro Rhuas aposta na polifonia de vozes para engajar leitores e proporcionar imersão literária ainda maior. “Eu queria experimentar a criação de um universo compartilhado com novos escritores, algo que é mais comum na literatura fantástica. Acredito que esta é uma maneira poderosa de enriquecer a literatura queer no Brasil. Assim que terminam de ler os livros, os leitores têm a opção de permanecer no mesmo universo lendo outros títulos ambientados nele”, explica Pedro. No projeto, ele atua como diretor literário, garantindo que cada novo título mantenha a essência do Rhuasverso, mas com a voz única de cada autor convidado.
A criação do sentimento de universo compartilhado não passa apenas pela utilização de personagens e locais conhecidos dos leitores do Rhuasverso, como a ambientação na boate Titanic, que se tornou icônica em “Enquanto eu não te encontro”, mas pela identidade visual dos projetos. A capa de “As máscaras que deixamos para trás” é de Ren Nolasco, artista potiguar que assinou o lettering de todos os livros de Pedro Rhuas até aqui.
Pedro lançou suas primeiras histórias de forma independente entre 2020 e 2021 e já vendeu mais de 100 mil exemplares. Hoje, é um defensor da colaboração e inovação multimídia na literatura. Tanto “Enquanto Eu Não Te Encontro” quanto “O Mar Me Levou a Você” contam com músicas originais para divulgação das obras. “Nosso objetivo é fazer do Rhuasverso um espaço de experimentação e inclusão para novas vozes. Luca é nossa primeira aposta, e já temos outros projetos bem legais a caminho”, revela.
Sobre “As máscaras que deixamos para trás”
Sinopse: A boate Titanic está de volta neste divertido spin-off do best-seller “Enquanto eu não te encontro”!
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João nunca beijou. Quando conhece Lucas por acaso na biblioteca da faculdade, ele acredita que sua sorte finalmente vai mudar. Porém, no primeiro encontro, seu príncipe encantado o abandona ao reencontrar um antigo amor francês.
Meses após o fiasco, João está determinado a seguir em frente sem o tão sonhado beijo de cinema. Mas tudo muda quando ele é encarregado de entrevistar Luna Safira, a enigmática fundadora de um centro de acolhimento queer em Natal, para um projeto da faculdade. De repente, ele se vê nos bastidores do Baile de Máscaras da famosa boate Titanic, um lugar que jamais imaginou visitar.
Entre drag queens e fantasias de Halloween em uma noite em que nem tudo é o que parece, João precisará desconstruir as certezas que têm de si mesmo. Afinal, mais cedo ou mais tarde, todos precisamos deixar nossas máscaras para trás ― especialmente aquelas que nós mesmos criamos…
Começou a pré-venda do novo livro de Felipe Neto, Como enfrentar o ódio, que será lançado no dia 07 de setembro, na Bienal do Livro de São Paulo. Este é o primeiro livro do influenciador e empresário lançado pela Companhia das Letras e mostra um Felipe como o público nunca leu. Quem adquirir o livro na pré-venda garante um mês de acesso gratuito ao Clube do Livro Felipe Neto e participa de um encontro on-line com o influenciador. Aqueles que comprarem na Amazon garantem um brinde exclusivo, com tiragem limitada, composto por bandeira decorativa com os dizeres “Questione. Pesquise. Enfrente.” e um marcador de página.
O lançamento de Como enfrentar o ódio será na Bienal do Livro de São Paulo, no feriado da Independência, com evento e duas sessões de autógrafos. Em um relato franco e pessoal, Felipe Neto retrata seu processo de tomada de consciência política — tão semelhante ao de milhões de brasileiros — e o papel do ódio em sua vida, primeiro como força propulsora de sua carreira e depois como ferramenta de que ele próprio se tornou vítima, em especial durante o governo de Jair Bolsonaro.
Com uma perspectiva única sobre as redes sociais e seu papel na manipulação dos usuários, Felipe apresenta as engrenagens do Gabinete do Ódio e revela como combateu os inúmeros ataques e perseguições que sofreu de grupos bolsonaristas. Como pano de fundo dessa narrativa está um Brasil dividido, que vivenciou as eleições mais turbulentas desde a redemocratização, uma pandemia e um governo que fez da internet seu principal campo de batalha.
Felipe Neto se tornou um fenômeno da internet ainda no final dos anos 2000. Seus vídeos, marcados por um tom agressivo, mas bem-humorado, eram movidos por puro ódio e não poupavam ninguém: as bandas adolescentes, a saga Crepúsculo, a corrupção, o Partido dos Trabalhadores (PT), Lula e Dilma Rousseff — nada escapava às suas críticas. A fórmula deu certo, e ele se tornou o primeiro YouTuber brasileiro a conquistar 1 milhão de inscritos em seu canal, mudando a forma de produzir conteúdo digital no país.
No entanto, com o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, a crescente aproximação da extrema direita ao poder e o agravamento de discursos de ódio contra minorias, Felipe passou a questionar suas convicções. Onde exatamente ele se encaixaria no espectro político, já que terminologias como “esquerda” e “direita” pareciam não ser suficientes?
A capacidade ímpar de se comunicar com um público tão amplo, o impacto de seu posicionamento político, além de sua determinação e envolvimento no combate ao autoritarismo e o populismo, demonstram o papel fundamental de Felipe no debate público.
Ao entrelaçar os acontecimentos recentes que marcaram o país à sua trajetória pessoal de resistência, Felipe Neto convida os leitores a usar a boa comunicação para combater o obscurantismo, o retrocesso e o ódio que assola a sociedade.
Sobre o evento de lançamento:
No sábado, dia 07 de setembro, acontece o lançamento do livro na Bienal do Livro de São Paulo. Felipe Neto fará uma mesa na Arena Cultural e duas sessões de autógrafos. As senhas estarão disponíveis para retirada no site da Bienal do Livro SP, a partir do dia 09 de agosto (sexta-feira).
Sobre o autor:
FELIPE NETO nasceu em 1988, no Rio de Janeiro. Começou sua carreira na internet em 2010, produzindo vídeos para o YouTube, e passada uma década seu canal acumula quase 50 milhões de inscritos. É também empresário e fundador do Instituto Vero, entidade sem fins lucrativos que trabalha na educação digital, do Instituto Felipe Neto, que auxilia escolas no desenvolvimento da saúde mental dos jovens, e do Cala Boca Já Morreu, que oferece apoio jurídico gratuito a pessoas investigadas criminal ou administrativamente por ter expressado uma ideia ou criticado uma autoridade pública. Em 2020, foi incluído na lista das cem pessoas mais influentes do mundo da revista Time.
A primeira lei contra o racismo no Brasil foi aprovada há 73 anos e, apesar dos avanços na sociedade, a discriminação racial ainda é uma realidade. Inclusive, a falta de reconhecimento de autores negros e suas histórias é, infelizmente, comum no mercado literário.
Pensando nisso, trouxemos livros que trazem visibilidade à luta antirracista e contam narrativas protagonizadas por personagens negros.
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Ás de Espadas: o livro traz à tona temas sobre o racismo estrutural, preconceito de classe e homofobia. É uma história de suspense com protagonismo negro e LGBTQIAPN+.
Onde Repousam as Mentiras: é uma crítica incisiva aos sistemas opressores que falham em proteger os mais vulneráveis. Traz uma profunda reflexão sobre racismo estrutural, agressão sexual, preconceito de gênero e homofobia.
Sobrevivendo ao racismo: além de escancarar as complexidades e os impactos do racismo no cotidiano, a autora compartilha as próprias experiências e destaca questões como o papel da escola na perpetuação do preconceito e a necessidade de uma educação antirracista.
Crônicas de Ruamu – O destino de Eneim: o autor vai além do entretenimento para lançar luz sobre questões como a luta contra o dogmatismo religioso, combate à violência feminina e ao racismo, o resgate da sabedoria ancestral e a importância de conhecer a própria história e não repetir erros do passado.
Negros Gigantes: um mergulho na vida do autor e na de personalidades que o inspiraram e o empoderaram. São histórias marcadas pelo colonialismo enraizado, insistente em querer determinar onde ele devia ou não estar e o que cabia ou não realizar.
A (des) educação do negro: Publicado em 1933, o épico manual antirracista, que prepara o negro para cumprir sua pária social, segue relevante e atual. A obra de Carter demonstra que o sistema não prepara o estudante negro para o sucesso e o impede de ter uma identidade própria, doutrinando para que assuma uma posição de submissão social.
Vamos falar de racismo: 100 cartas com perguntas estimulam diálogos sobre o preconceito e incentivam a conscientização. “Como você reage a piadas racistas?” e “O que vem à sua mente quando você ouve a palavra racismo?” são alguns dos questionamentos que fazem refletir sobre a importância de combater a intolerância racial.
O Abrigo de Kulê: ambientada na década de 40, a obra retrata a realidade de pessoas em situação de trabalho escravo nas fazendas brasileiras. Os protagonistas Gabriel, um caixeiro viajante, e a jovem sonhadora Maria tentam se desvencilhar de suas correntes para conquistar os mais básicos dos direitos: viver e serem livres. O livro ganhou recente adaptação para webcomic, pela editora Infinitoon.
(Onde encontrar: Amazon e webcomic no app da Infinitoon para Android e iOS)
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Abayomi, a menina de trança: A arte-educadora e artesã Aniete Abreu presta sua contribuição ao movimento de empoderamento infantil e de busca pela ancestralidade africana e narra a jornada de uma menina negra que recebe a missão de proteger a natureza.
Cachorro Preto! Cachorro Branco!: A obra acompanha a trajetória de descobrimento e amizade entre dois cachorros que inicialmente estranham as diferenças entre si: um é branco e o outro, preto. O livro incentiva diálogos importantes sobre diversidade de forma lúdica.
Felícitas Sánchez poderia ser tida como uma vítima da sociedade: uma mulher pobre, que sofreu diversos abusos e se tornou dura e cruel como o mundo que a cercava. Mas Felícitas não pode ocupar esse papel já que ela mesma se tornou um algoz… e foi responsável pela morte de inúmeros bebês no México em 1940. Sua história estaria enterrada, mas o escritor Ignácio Suárez traz de volta os crimes da Ogra do Bairro de Roma de volta ao imaginário, e mortes parecidas com os de suas histórias vão começar a assolar novamente a cidade. Seria um criminoso tentando imitar os feitos da Ogra ou existiria alguma ligação direta com esse passado sangrento?
A Faro Editorial lança este mês um thriller com toques de terror da autora mexicana Verónica Llaca, que nos apresenta uma ficção baseada na história de uma das maiores assassinas do México, envolta em crimes brutais contra bebês e crianças e um novo criminoso nos dias atuais, que pode ter se inspirado nessa história sinistra para cometer novos crimes contra mulheres.
Na fúnebre atmosfera do México dos anos 1940, as ruas de uma cidade tornaram-se palco dos atos macabros de Felícitas Sánchez Aguillón. Apelidada de “A Ogra do bairro Roma”, a parteira corrompeu sua nobre profissão assassinando dezenas de crianças sem deixar rastro de humanidade. O que havia começado como uma profissão nobre, rapidamente fez Felícitas entender que poderia ganhar muito mais dinheiro com crianças mortas do que vivas. E até hoje, sua história é lembrada – e temida – pelos mexicanos.
Décadas mais tarde, o escritor Ignacio Suárez tropeça em um legado de brutalidade que se recusa a permanecer enterrado. Fotografias enigmáticas de mulheres mortas chegam às suas mãos, trazendo o passado cruel de volta à tona. As imagens carregam uma sinistra coincidência com cenas presentes em suas obras, obrigando-o a confrontar o fato de que o horror que imaginava escrever agora é apresentado em forma real com novas vítimas cruzando o seu caminho.
Com o ressurgimento de pistas que remetem à falecida Felícitas, enigmas começam a tecer uma ponte entre eras e segredos ocultos na trama histórica. O enredo torna-se ainda mais intrincado quando a inesperada morte de uma figura central na investigação sugere que o perigo é uma entidade onipresente, um perseguidor incansável – e ainda mais cruel.
Ao navegar entre a história de Felícitas Sánchez e os temores atuais que consomem Ignacio, Verónica Llaca nos conduz ao precipício de uma escuridão reveladora, onde as facetas mais sombrias da natureza humana emergem despidas de camadas de pretensão.
O leitor é convidado a mergulhar neste labirinto onde eventos de épocas distantes se entrelaçam numa valsa macabra, levantando a questão: Por que será que certos eventos sombrios emergem, de tempos em tempos, assombrando-nos persistentemente como se fossem inevitáveis?
“Com uma prosa rica e baseada em uma história verídica, Verónica Llaca constrói uma narrativa em torno de duas linhas do tempo sobre laços de sangue e decisões difíceis, com consequências que podem destruir mais de uma vida” – DIARIO DO MÉXICO
“Verónica Llaca é a irmã literária de James Ellroy. Este romance policial surpreende pelo manejo e uso da linguagem, do tempo e da voz” – GUILLERMO ARRIAGA, ROTEIRISTA VENCEDOR DO OSCAR PELO FILME BABEL
“Um thriller cru e emocionante que abraça a liberdade das mulheres, mas ao mesmo tempo desmistifica a maternidade e a feminilidade através da personagem Ogra do bairro Roma” – ALLY TORRES, JORNALISTA
Nova edição do “O gosto da guerra”, do premiado jornalista brasileiro que cobriu a Guerra do Vietnã, traz ainda outros textos — incluindo inéditos em livro — publicados na Realidade, a mais importante revista de reportagens da nossa imprensa, além de posfácio de Patrícia Campos Mello.
José Hamilton Ribeiro foi um dos raros jornalistas do país a entrar no Vietnã durante os conflitos que, por quase duas décadas, fizeram tremer o Sudeste Asiático — e abalaram o mundo, que não seria o mesmo depois da humilhante derrota da maior potência militar global, as forças armadas dos Estados Unidos.
Narrada em tom coloquial, na qual não faltam ironias, a reportagem sobre o Vietnã de José Hamilton Ribeiro (ele mesmo uma baixa do conflito, após pisar em uma traiçoeira mina na Estrada sem Alegria), no entanto, capta toda a dimensão trágica dessa guerra desigual e insere o autor na tradição do jornalismo literário ao lado de grandes nomes da imprensa internacional.
Nesta edição revista e ampliada, o texto original vem acompanhado por outra reportagem de José Hamilton, também escrita em 1968, em que narra seus primeiros dias no Vietnã, além de colaborações do autor para a revista Realidade, que dão uma amostra do tipo de jornalismo praticado por ele e explicam por que Hamilton é o repórter mais premiado do Brasil.
JOSÉ HAMILTON RIBEIRO é paulista de Santa Rosa do Viterbo, onde nasceu em 29 de agosto de 1935. Ao longo de sua carreira esteve à frente da criação da revista Realidade, que se tornou um paradigma do jornalismo brasileiro, e da Quatro Rodas. Trabalhou na Folha de S.Paulo, no Globo Repórter, no Fantástico e no Globo Rural, veículo em que exerceu as funções de repórter e editor. Considerado um dos maiores jornalistas do país, Zé Hamilton ganhou sete prêmios Esso, e, em 2006, recebeu o Maria Moors Cabot, a mais antiga honraria internacional do jornalismo, da Escola de Jornalismo de Columbia, em Nova York. Vive em Uberaba (MG).
SERVIÇO – O gosto da guerra (Edição revista e ampliada)
Um dos maiores clássicos da literatura nacional acaba de ganhar uma releitura em versos de cordel, criados pelo escritor, ilustrador e pesquisador da cultura popular Fábio Sombra, integrante da academia brasileira de cordel. Em Vidas secas recontadas em estrofes bem rimadas, que chega às livrarias pela Rocco, o autor reconta a saga da família de retirantes que, pressionada pela seca, atravessa o sertão em busca de meios para sobreviver.
Para a sua adaptação do bestseller de Graciliano Ramos, cuja obra entrou em domínio público em janeiro de 2024, Sombra também criou xilogravuras inéditas que retratam cenas e personagens do romance mais emblemático do autor alagoano. “Percebi que poucas narrativas eram mais apropriadas para um reconto em poesia popular. Vidas Secas é o nordeste cru, retratado em imagens fortes e numa linguagem sem filtros”, conta o autor no livro.
Com 47 obras publicadas e mais de meio milhão de exemplares vendidos no Brasil, Fábio Sombra recebeu prêmios importantes, como o prêmio de altamente recomendável para o jovem da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Antes de se tornar autor, trabalhou por anos com turismo, sendo listado pela revista inglesa Condé Nast Traveler como um dos 50 profissionais da área que todo viajante deveria conhecer.
Escrito pela paulistana Vanessa Airallis, Não somos melhores amigas é uma história de amor encantadora entre duas mulheres e preenche uma importante lacuna, sendo o primeiro romance de época sáfico brasileiro publicado por uma grande editora. Com sete livros publicados, a jornalista e escritora premiada Karma Brown lança A receita da esposa perfeita. A trama aborda temas atuais e urgentes, como machismo, violência doméstica e assédio, o que o torna perfeito para clubes do livro e grupos de discussão. O título teve os direitos vendidos para mais de doze países. O drama Como eu sou agora, escrito porAmber Smith, é a aguardada sequência de Como eu era antes, título que se tornou trend no TikTok. Amber é defensora de políticas em prol da saúde mental, da igualdade LGBTQIAP+ e do combate à violência de gênero, escreve na esperança de que seus livros possam ajudar a promover mudanças e estimular o diálogo. Fechando as indicações do mês, Um amor de cidade pequena, da autora de romances contemporâneos e aconchegantes, B.K Borison,é um romance de segunda chance terno e apimentado sobre encontrar a felicidade.
Uma dama da alta sociedade paulistana e uma moça ingênua recém-chegada à cidade descobrem que não dá para ir contra o coração. Não somos melhores amigas é um romance de época sáfico doce e sensual.
São Paulo, 1899. Isis d’Ávila Almeida é uma madame riquíssima, casada e de muito prestígio. Ela leva uma vida livre de preocupações, exceto por não conseguir engravidar, o que aparentemente a torna menos mulher do que as outras damas da aristocracia.
Quando a família Bell Air chega à cidade vinda do exterior, a matriarca pede a ajuda de Isis para encontrar um marido adequado para sua filha, Alice — que, por acaso, é a moça mais bonita que Isis já viu. Com sua doçura, Alice deixa Isis fascinada desde o primeiro instante, fazendo a madame voltar a ser inundada de sensações há muito esquecidas…
Não somos melhores amigas é um romance encantador sobre o poder da paixão e sobre descobrir a felicidade de ser quem você é.
SOBRE A AUTORA
Vanessa Airallis começou a escrever ficção para plataformas digitais aos doze anos e, aos dezesseis, passou a se empenhar com maior afinco na escrita de romance sáfico. Após publicar alguns livros de maneira independente e conquistar o coração de uma base muito leal de leitoras, Não somos melhores amigas é sua primeira obra publicada de modo tradicional. Ela estuda letras — inglês no Centro Universitário Internacional (Uninter) e trabalha como roteirista, copywriter e criadora de conteúdo. É autora da newsletter Coisas que eu não disse.
Neste romance intrigante, narrado em tempos cronológicos diferentes, uma mulher moderna encontra inspiração em anotações deixadas pela antiga proprietária de seu novo lar, uma dona de casa por excelência dos anos 50. Ao descobrir semelhanças notáveis entre a vida daquela mulher e a própria, ela começa a questionar sua relação com o marido — e o que significa ser uma esposa que luta pelo seu lugar numa sociedade patriarcal.
Quando Alice Hale abandona a carreira de publicitária para se tornar escritora e se muda com o marido para os subúrbios de Nova York, ainda não está acostumada a passar os dias sozinha em uma casa grande e vazia. Ao encontrar um livro de receitas antigo em uma caixa no porão, Alice fica fascinada com a ex-proprietária do livro: Nellie Murdoch, a dona da casa nos anos 50. Enquanto Alice experimenta as receitas, cozinhando à moda antiga, percebe que nas páginas daquele livro Nellie deixou pistas sobre sua vida — incluindo uma série misteriosa de cartas escritas e não enviadas para sua mãe.
Logo Alice descobre que, embora o bolo de carne possa parecer inofensivo, os segredos de Nellie não eram nada inocentes. E, quando Alice descobre um lado mais sinistro — e até perigoso — do casamento de Nellie e fica cada vez mais insatisfeita com as crescentes pressões em seu relacionamento, começa a assumir o controle de sua vida e a se proteger guardando alguns segredos próprios.
SOBRE A AUTORA
Karma Brown é uma jornalista e escritora premiada que provavelmente passa tempo demais em cafés com seu notebook. Além de ter sete romances publicados, ela também escreve para diversos veículos de imprensa. Quando não está escrevendo, pode ser encontrada correndo, passando tempo com a família, bagunçando a cozinha ou riscando itens de sua lista de coisas a fazer antes de morrer. Ela vive nos arredores de Toronto, no Canadá, com o marido, a filha e um cachorro chamado Fred.
Na aguardada sequência de Como eu era antes, best-seller do New York Times, Eden e Josh tentam dar uma nova chance ao amor.
Eden e Josh nunca tiveram a oportunidade de viver um relacionamento saudável. Quando namoraram, no ensino médio, os dois tinham problemas que atrapalhavam a conexão profunda que sentiam um com o outro. Josh não sabia, mas Eden carregava o peso de um abuso sexual devastador, enquanto ele, filho de um pai alcoólatra, precisava lidar com as suas próprias dores.
Meses se passaram desde que Eden e outras duas garotas acusaram publicamente o estuprador, e ela está começando a faculdade enquanto o caso vai a julgamento. Quando Eden e Josh se reconectam, tudo indica que eles enfim estão no lugar certo e na hora certa, e que o relacionamento pode funcionar. Mas será que o amor deles é forte o suficiente para resistir aos desafios e ao caos dessa nova etapa de vida, além da realidade avassaladora de um julgamento que vai determinar se Eden terá a justiça que merece?
SOBRE A AUTORA
Amber Smith é defensora de políticas em prol da saúde mental, da igualdade LGBTQIAP+ e do combate à violência de gênero, e escreve na esperança de que seus livros possam ajudar a promover mudanças e estimular o diálogo. Ela cresceu em Buffalo, Nova York, e atualmente mora em Charlotte, Carolina do Norte, com a esposa, a família e um número cada vez maior de cães e gatos resgatados.
Um fazendeiro ranzinza, uma influenciadora pragmática, uma cidadezinha cheia de gente intrometida e quatro gatinhos fofos. Um amor de cidade pequena é parte da série Lovelight.
Evelyn St. James não é o tipo de mulher fácil de esquecer. Beckett Porter com certeza não vai esquecê-la tão cedo. Após um fim de semana incrível no Maine, ele se torna oficialmente um homem com a cabeça nas nuvens. Beckett está acostumado com aventuras sem compromisso, mas Evie deve ter lançado algum tipo de magia sobre ele na noite que passaram juntos. Ele não consegue parar de pensar na risada dela. Na mão dela pressionada em seu peito. Na boca sorridente em seu pescoço.
Quando Evie aparece de repente em sua fazenda por causa de um concurso nas redes sociais, Beckett fica confuso. Ele não tinha ideia de que a mulher doce e sexy que conheceu em um bar fosse na verdade um fenômeno mundial: a influenciadora Evelyn St. James. E, quando ela desaparece novamente, Beckett decide esquecê-la de vez e seguir em frente.
Entretanto, Evelyn St. James tem um problema. Sentindo-se desconectada do trabalho e cada vez mais infeliz, ela decide sair em busca de algo mais profundo. Então, retorna ao último lugar onde foi feliz: a Fazenda Lovelight, na pequena cidade de Inglewild. E isso não tem absolutamente nada a ver com o fazendeiro sensual com quem passou duas noites incríveis. Nada mesmo.
SOBRE A AUTORA
B.K. Borison é autora de romances contemporâneos aconchegantes, com personagens emocionalmente vulneráveis e cenários de tirar o fôlego. Quando ela não está sonhando acordada com personagens fictícios fazendo coisas fictícias, está em casa com a família, provavelmente comprando livros para os quais não tem mais espaço.
Verity (Ed. Galera), da autora best-seller Colleen Hoover, que figura sempre nas listas de mais vendidos do país, agora com capa dura e capítulo inédito. Outro fenômeno literário, Holly Black lança O Príncipe Cruel (Ed. Galera), com tiragem limitada e pintura exclusiva. Jennifer L. Armentrout, um dos principais nomes da romantasia, lança Uma Maldição de Ruínas e Fúria (Ed. Galera), que conta com mais de 3 mil avaliações no Goodreads. Também é lançado o Kit A garota no trem & Grandes Thrillers (Ed. Record), que contém os livros best-sellers A garota no trem, Em águas sombrias e Em fogo lento.
Leia aqui a resenha de “Verity” pelo Beco Literário®
SOBRE A AUTORA
Colleen Hoover é um fenômeno editorial, best-seller #1 do New York Times com mais de 2 milhões de livros vendidos no Brasil. Em 2015, fundou com a família o The Bookworm Box, um programa sem fins lucrativos. Colleen vive no Texas, com o marido e os três filhos.
Leia aqui a resenha de “Príncipe Cruel” pelo Beco Literário®
SOBRE A AUTORA
Holly Black é autora best-seller número 1 do New York Times de livros de fantasia, incluindo os livros de Elfhame, As Crônicas de Spiderwick e sua estreia na literatura adulta, Livro da Noite. Ela foi finalista dos prêmios Eisner e Lodestar, assim como vencedora dos prêmios Mythopoeic, Nebula e Newbery. Seus livros já foram traduzidos para 32 idiomas e adaptados para o cinema. Holly vive atualmente na Nova Inglaterra, com o marido e o filho, em uma casa com uma biblioteca secreta.
Jennifer L. Armentrout é autora número 1 do New York Times com mais de um milhão de livros vendidos no mundo, além de ter conquistado diversos prêmios. Escreve fantasia, ficção científica, suspense e romance contemporâneo para adultos e jovens adultos. Em algumas obras, usa o pseudônimo J. Lynn. O sonho de se tornar escritora começou durante as aulas de álgebra, quando passava a maior parte do tempo escrevendo contos — o que explica as péssimas notas em matemática.
Kit A garota no trem & Grande thrillers
Paula Hawkins
Tradução: Simone Campos, Claudia Costa Guimarães, Flávia de Lavor
Paula Hawkins trabalhou como jornalista freelancer por 15 anos antes de se dedicar à ficção. Nascida e criada no Zimbábue, Paula se mudou para Londres em 1989 e mora na cidade desde então. Seu primeiro suspense psicológico, A garota no trem, foi um fenômeno global, vendendo 23 milhões de exemplares em todo o mundo. Publicado em mais de 40 idiomas, o livro foi best-seller em todos os países onde foi lançado, inclusive no Brasil, e virou um filme de sucesso com a atriz Emily Blunt no papel principal. Em águas sombrias, seu segundo suspense psicológico, também foi best-seller internacional, figurando por quase dois anos na lista de mais vendidos do Sunday Times, e seus direitos de adaptação cinematográfica já foram adquiridos pela DreamWorks Pictures. Em fogo lento teve os direitos de publicação vendidos para mais de 30 territórios.