Os 40 anos da Bienal do Rio merecem um evento à altura e Globo Livros, Alt, Biblioteca Azul e nossos demais selos não poderiam deixar de trazer várias surpresas para o público. Os visitantes vão encontrar, entre os dias 1 e 10 de setembro, o maior estande da história da editora, com 350 m². Com esse espaço, buscamos acomodar a todos da melhor maneira possível e dividir com os leitores nossos lançamentos mais do que especiais. O estande está localizado no Pavilhão Azul L15/ M14.
O feriado da Independência, 7/9, já começa na Globo Livros com Valter Hugo Mãe conversando às 15h no Palavra-Chave com Carla Madeira e mediação de Pedro Pacífico sobre como estabelecer uma conexão imediata com os leitores a partir do coração. Na mesa “Escritas do coração”, Valter e Carla discutem a importância de escrever sobre os sentimentos, trazendo uma literatura voltada para a sensibilidade do cotidiano. Após a mesa, Valter dará autógrafos na Praça de Autógrafos.
Oito vezes ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura, Laurentino Gomes lança a versão juvenil da sua trilogia de sucesso “Escravidão”, oferecendo aos jovens leitores a oportunidade de conhecerem mais sobre a história brasileira a partir de uma linguagem mais didática e acessível. No dia 7/9 às 19h, o autor estará presente na mesa “Uma nova Independência”(Palavra-Chave) com Ynaê Lopes dos Santos e Tiago Rogero para falar sobre a importância de conhecer o nosso passado e compreender os desafios do presente na hora da reconstrução. Após a mesa, Laurentino dará autógrafos na Praça de Autógrafos.
Algumas histórias nos ajudam a liberar a imaginação e a apimentar as relações. Certas conversas, inclusive, permitem abrir o jogo a respeito do que gostamos e queremos fazer. Nos livros hot, entre desafios da vida de solteira, memórias e informações sobre saúde e prevenção, mulheres falam cada vez mais sobre sexo e prazer sem a menor vergonha. Para celebrar o dia do Sexo, a Bienal do Livro Rio indica 8 títulos que estão à venda no Riocentro até o próximo domingo, dia 10 de setembro:
1. “Da dor ao prazer” (Editora Agir), de Márcia Oliveira
A proposta do livro é quebrar o silêncio sobre a sexualidade feminina e construir uma sexualidade saudável em uma sociedade onde o sexo é muitas vezes estigmatizado. O livro tem como objetivo explorar a jornada da superação da dor sexual feminina até alcançar o prazer, celebrando o orgasmo como uma manifestação natural e autêntica do corpo humano.
2. “Sexo na vitrine” (Editora Record), de Regina Navarro Lins
Quem tem medo de falar sobre sexo? O que é tabu? Existe uma maneira correta para se tratar do assunto? A autora best-seller e psicanalista mostra o caminho das pedras neste livro, partindo do momento em que o sistema patriarcal foi estabelecido e dos desdobramentos socioculturais vistos até hoje. A autora dá continuidade ao seu projeto literário de mapear as tendências que se desenhavam e se concretizaram em torno do amor e do sexo, os dois grandes temas de sua especialidade.
3. “A arte de gozar” (Editora Record), de Mirian Goldenberg
Inspirada na célebre frase de Simone de Beauvoir em O segundo sexo, “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher”, a especialista em estudos de gênero e envelhecimento, propõe uma nova formulação: “Nenhuma mulher nasce livre: torna-se livre!” A partir do desejo de compartilhar as lições que aprendeu com grandes mulheres, entre tantas, Simone de Beauvoir e Leila Diniz, Mirian escreve sobre amor, sexo, tesão, (in)fidelidade, intimidade, amizade, casamento, borogodó, corpo, envelhecimento e, sobretudo, liberdade. Para escrever o título, a autora entrevistou mais de 5 mil mulheres e homens.
4. “Sexo segundo Maïa” (Oficina Raquel), de Maïa Mazaurette
A jornalista francesa faz jus ao título de sexpert, que adquiriu escrevendo crônicas sobre sexo e tudo mais que se relaciona a esta que é a substância literária primordial da autora. Na coluna que mantém no prestigiado jornal francês Le Monde desde 2015, Mazaurette frequenta constantemente a lista dos espaços mais comentados pelos leitores, causando frisson. Em textos espirituosos e cheios de referências, Mazaurette dá dicas, apresenta novidades, explica detalhes corpóreos e culturais ligados ao sexo, além de desvendar tabus e dissecar modas e preferências em torno do tema. Uma seleção desses textos virou livro e chega ao Brasil pela editora Oficina Raquel, em tradução do francês por Thereza Christina Rocque da Motta, marcando a estreia de Mazaurette no país.
5. “O lado bom de ser traída” (Harlequin), de Sue Hecker
Bárbara é bonita, jovem, profissionalmente bem-sucedida e apaixonada por Caio, seu noivo. A vida de Bárbara é completa e plena, mas tudo muda no dia em que vê uma foto de Caio ao lado de uma mulher que também se intitula sua noiva. Em um piscar de olhos, o mundo de Bárbara desmorona. Decidida a não se entregar à derrota, ela resolve dar a volta por cima. Renova o visual e começa a adotar posturas mais positivas para afastar de vez a depressão. Durante esse processo, o destino coloca em seu caminho Marco, um juiz extremamente sexy. Basta um olhar para ambos serem tomados por uma tensão sexual alucinante. Resta saber se, de fato, Bárbara mudou o suficiente para se entregar sem amarras.
6. “Senta que nem moça – um guia descomplicado sobre sexualidade e prazer” (Companhia Editora Nacional), de Marcela McGowan
A ginecologista, obstetra e ex-Big Brother propõe uma espécie de bate-papo acolhedor e informativo sobre sexualidade e prazer. Abordando desde reflexões acerca de conceitos sociais opressores como virgindade e padrões estéticos até temas mais técnicos como os detalhes da anatomia das pessoas com vulva e o que acontece fisiologicamente com nosso corpo quando está diante de um estímulo sexual, a autora tem como objetivo criar um canal de autoconhecimento e de aprendizado, em linguagem acessível e totalmente livre de julgamentos.
7. “Eros – A redenção do milionário” (Fruto Proibido), Maeve Sahad
Eros é um bilionário que não se preocupa com nada além do seu poder, conhecido por muitas coisas, menos como um bom partido para se casar. Isso porque os seus relacionamentos têm prazo de validade: uma noite. Seria ele a reencarnação de Eros, o deus do amor? A autora desta ficção erótica está entre os mais vendidos no ranking da Amazon Kindle e a editora é especializada na temática.
8. “Exposed” (Afeto Editorial), de Roberta de Souza
O título, que está sendo lançado na Bienal do Livro Rio, narra a história de um casal que viu o seu conteúdo íntimo vazar na Internet. A influenciadora Cassiana Costa e o seu marido, Tulio, mantêm um estilo de vida autêntico e liberal. Fazendo dos seus muitos limões uma grande limonada, o casal conta sua verdadeira história, aquela que o mundo preferiu ignorar para julgar, achincalhar e jogar na lama apenas o nome da mulher.
Entre os dias 1º e 10 de setembro, a Bienal do Livro Rio oferece uma programação especial em comemoração aos seus 40 anos. O evento conta com a parceria da Colgate-Palmolive, que patrocina ações sociais como o programa de Visitação Escolar, que tem como objetivo aproximar crianças e jovens do universo dos livros, estimulando a criatividade e a consciência crítica. Ao todo, o evento deve receber mais de 100 mil alunos do Estado do Rio de Janeiro.
“A Bienal do Livro do Rio é um dos maiores eventos de cultura do nosso país e estamos muito felizes em apoiar essa edição especial de 40 anos com tantas ações sociais. Um dos nossos principais valores é a inclusão e acreditamos na construção de um futuro melhor para todas as pessoas por meio da cultura, educação e diversidade”, diz Adriana Anido, VP de Marketing da Colgate-Palmolive no Brasil.
Painéis terão tradução simultânea
Acessível para todos os públicos, a Bienal do Livro Rio fará tradução simultânea em Libras de todas as sessões da programação oficial, democratizando ainda mais o acesso ao conhecimento. Ao todo, o evento contará com mais de 200 horas de conteúdo.
Pessoas com deficiência visual poderão fazer uma visita guiada e imersiva ao Espaço Infantil, um pavilhão dedicado às experiências de construção e incentivo à paixão pelas histórias, que resgata grandes nomes da literatura responsável pela formação de leitores. Interessados devem chegar 15 minutos antes da abertura do evento e dirigir-se ao balcão Visitação Guiada, localizado próximo ao Pavilhão Laranja.
“Essas ações sociais, de cuidado com a comunidade e inclusão de todos os públicos são muito importantes para nós. No caso da Visitação Escolar, uma agenda que integra a Bienal desde o início dos anos 2000, a grande intenção é cativar o público infantil e fazer do Brasil um país de leitores. Por isso, é uma grande satisfação para nós trabalhar com a Colgate-Palmolive, uma parceira tão alinhada às nossas premissas”, diz Tatiana Zaccaro, diretora de Negócios da GL events Brasil.
Além disso, o evento vem capacitando um time de atendimento ao público, que estará responsável por receber e orientar visitantes idosos, pessoas com qualquer deficiência ou alguma outra necessidade.
A parceria da Colgate-Palmolive com a Bienal vai se estender para depois do evento. A marca fará a doação de livros e kits de higiene para crianças em uma ação numa biblioteca pública no Rio Comprido.
Em 10 de julho, a Justiça determinou a retirada das redes sociais de um vídeo com conteúdo discriminatório contra a população LGBTQIA+, que incitava a violência física contra esse grupo, proferido por um pastor nacionalmente conhecido durante um culto transmitido pela internet. A Justiça entendeu, em sua decisão, que o que se via na pregação divulgada nas redes sociais ultrapassava em muito a liberdade de religião e de expressão.
Em poemas de seu livro recém-lançado, “O poeta toma a pólis” (Editora Patuá), o poeta e escritor Teofilo Tostes Daniel aborda o uso da religião como escudo para quem dissemina discursos de ódio. No poema que encerra a primeira parte do livro, intitulado “Se eu acreditasse num deus”, o autor fala da incapacidade de crer num Deus “que é menos capaz / de acolher o múltiplo e o diverso / do que a própria humanidade”, afirmando por fim que se fosse tocado pela graça de crer, sua divindade seria “mais amor // do que o amor condicional / dos deuses / em que jamais fui capaz de crer”.
Mais adiante no livro, o tema dos usos da crença é abordado em poemas como “Inverdades não digo”, no qual Teofilo versifica “O contrário do sagrado / não é o profano, / mas a ignomínia // cometida em nome da faca amolada / que é a fé / cega”. E volta com força no último poema do livro. Espelhado na estrutura da oração do “Pai nosso”, o poeta faz uma oração à incerteza, pedindo aos deuses e às deusas de todas as crenças que “santifiquem minhas dúvidas, / e multipliquem em meus olhos / perguntas e questionamentos”.
Em contraponto ao discurso dogmático que cria condenações, “O poeta toma a pólis” exalta a necessidade da exaltação do amor em todas as formas, aliando-se à tão atacada comunidade LGBTQIA+. Esse tema está presente já no poema de abertura do livro, intitulado “É urgente espalhar amor”, que chama a atenção para o fato de que “são tempos miseráveis / aqueles em que o amor / é motivo de escândalo e perplexidade, / e o ódio, / aplaudido de pé, / se alastra como uma praga / na boca e nas mãos de tantos / e na morte e no massacre / de quem ousa ser, / mesmo que involuntariamente, // o Outro.”
Num momento histórico repleto de desafios e urgências, após uma pandemia planetária de consequências catastróficas – em especial no nosso país – e com a humanidade tentando adiar o fim do mundo, por que a poesia ainda importa?
É a partir dessa pergunta central que nasce “O poeta toma a pólis”, obra em que a poesia ocupa um lugar de resistência e testemunho, além de servir de matéria essencial para sonhar um mundo onde a diversidade humana é celebrada.
É evidente que Machado de Assis é um dos maiores nomes da literatura brasileira, mesmo 115 anos após a sua morte em 1908. Entre suas obras mais conhecidas estão: Dom Casmurro, Quincas Borba, Memórias Póstumas de Brás Cubas e contos famosos, como O Alienista.
Neto de pessoas escravizadas que foram alforriadas, Joaquim Maria Machado de Assis foi criado numa família pobre e não teve uma instrução regular, porém, devido ao seu interesse pela literatura, conseguiu se instruir por conta própria.
Em 1860, passou a colaborar para o “Diário do Rio de Janeiro” e é dessa década que datam quase todas suas comédias teatrais e “Crisálidas”, um livro de poemas. Em seguida, Machado de Assis teve acesso à literatura portuguesa e inglesa e, na década seguinte, publicou uma série de romances, sendo reconhecido pelo público e crítica.
Até então a produção literária do escritor era marcadamente romântica, mas na década seguinte sofreu uma grande mudança estilística e temática, iniciando o movimento realista no Brasil com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) e as obras Quincas Borba (1891) e Dom Casmurro (1899), este considerado como a sua obra-prima. Nesse período, a ironia, o pessimismo, o espírito crítico e uma profunda reflexão sobre a sociedade tornam-se as principais características da escrita do autor, que também abrange poemas, contos, traduções e peças teatrais.
No início do século XX, após fundar a Academia Brasileira de Letras e perder a esposa Carolina (com quem se casou em 1869), passou a isolar-se e a sua saúde se deteriorou. Dessa época, datam os seus dois últimos romances: “Esaú e Jacó” e “Memorial de Aires”.
Machado de Assis morreu em sua casa no Rio de Janeiro no dia 29 de setembro de 1908 e o seu enterro foi acompanhado por uma multidão. Mesmo após um século, o escritor segue sendo admirado não apenas pelos brasileiros, tendo edições de Memórias Póstumas de Brás Cubas publicadas em alemão, castelhano e inglês.
No Brasil, a Editora Landmark possui livros em capa dura e edições requintadas de Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba. Além de ser a primeira editora a lançar edições bilíngues (Português-Inglês) das obras Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas e Machado de Assis no país.
Abaixo, relembre algumas obras de um dos maiores escritores do Brasil:
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Publicado pela primeira vez entre março e dezembro de 1881 numa revista brasileira, no formato de folhetim, a história de Brás Cubas revolucionou a literatura brasileira através da subversão dos padrões literários da época. Com a adoção de um número grande de capítulos, muitos deles curtos, e uma linguagem própria que o aproxima das primeiras manifestações modernistas do século seguinte.
O livro tem como marcas um tom cáustico e é o primeiro de um novo estilo dentro da obra de Machado de Assis, apresentando audácia e inovação temática dentro do cenário literário nacional. Além de apresentar uma crítica sobre a sociedade burguesa do Rio de Janeiro do século XIX, Brás Cubas reconta e reconstrói a sua vida, os seus amores e os seus fracassos, ao mesmo tempo em que revela os labirintos da alma humana.
Dom Casmurro
Esse é um dos livros mais conhecidos do autor e foi escrito de modo que admite sentidos diversos – mesmo incompatíveis entre si –, uma vez que o narrador pode ou não estar deturpando os acontecimentos de sua vida. Devido a presença de um narrador que não é confiável, a conclusão final sobre a história de Bentinho e Capitu fica a cargo do leitor. Capitu realmente traiu Bentinho com Escobar ou Bento Santiago estava imaginando coisas?
O livro confirma o olhar crítico que o autor estendia sobre toda a sociedade. Trazendo a temática do ciúme, o livro provoca polêmica em torno do caráter de uma das principais personagens femininas da literatura brasileira. Essa ambiguidade é uma das características marcantes de Machado de Assis, que explora as contradições da mente humana e a subjetividade da realidade.
Quincas Borba
Parte do movimento literário intitulado realismo – que se propõe a analisar as relações humanas de forma mais real –, o livro conta a história de Rubião, um professor de matemática que herda toda a fortuna de seu amigo, o excêntrico filósofo Quincas Borba. Após a morte do amigo, Rubião passa a viver uma realidade completamente diferente, cercado de luxo, e se torna objeto de manipulação por parte de seus “amigos”.
Por meio de personagens e diálogos complexos, o autor questiona a noção de progresso e de sucesso material, levando o leitor a refletir sobre a natureza humana e as consequências de nossas ações. Essa é uma obra que mescla drama, sátira e ironia, características marcantes do estilo literário de Machado de Assis.
O Skeelo, maior ecossistema de livros e leitura da América Latina, em parceria com a finpactech Me Poupe! lança o quinto título para o Clube Me Poupe!, iniciativa que entrega livros digitais inéditos sobre como criar hábitos financeiros saudáveis. Com dicas para os leitores dividirem seu dinheiro de forma que consigam dar a devida atenção para todos os seus sonhos, e assim viver a vida que desejam, “Não se Meta na Minha Meta” já está disponível no app do Skeelo. O conteúdo é oferecido em dois formatos: ebook e audiobook, narrado por Inteligência Artificial.
Os assinantes do Clube Me Poupe! também recebem materiais extras relacionados ao livro do mês. Em setembro, o título é acompanhado por dois vídeos complementares e o guia “Dividir Para Conquistar”, que ensina ao leitor o passo a passo da vitória por meio da divisão do dinheiro, direcionando cada parte de sua renda com a intenção de alcançar todos os seus objetivos.
De autoria da Me Poupe!, os livros do clube, que são disponibilizados mensalmente, trazem diversas temáticas, como finanças pessoais, investimentos, perfis de mentalidades financeiras, organização, entre outros. O primeiro título, “A riqueza começa em você”, trabalha a mentalidade da riqueza e como desenvolver hábitos saudáveis que contribuem para alcançá-la. Já o segundo livro, “Objetivos são fundamentais”, traz dicas aos leitores sobre como trabalhar a mente e encontrar as ferramentas necessárias a fim de alcançar os objetivos desejados. O terceiro volume, “Limpe seu nome: como sair das dívidas?”, traz dicas sobre como organizar suas finanças e viver uma vida mais tranquila. Já o quarto título, “Poupar é Possível”, fala sobre quitar as dívidas e guardar dinheiro.
A leitura dos livros do Clube Me Poupe!, assim como sua assinatura, ficam disponíveis no app Skeelo, que pode ser adquirido gratuitamente na Google Play e App Store.
Em mais um dia com visitação escolar em alta, a edição especial de 40 anos da Bienal do Livro Rio, nesta segunda-feira, dia 04, reuniu temas e públicos diversos nos pavilhões do Riocentro, Barra da Tijuca. Desde a abertura dos portões, às 9h, milhares de estudantes, de diferentes faixas etárias, circularam pelos corredores para interagir com os seus autores preferidos e acompanhar a programação.
Pela manhã, a autora de origem indígena Lucia Tucuju, do povo Galibi Marworno, do Amapá, encantou as crianças no espaço infantil A Grande Aventura Leitora. Especialista em literatura infantil e juvenil, além de atriz – participou do filme Ricos de Amor 2 – ela convidou as crianças para uma dança típica no palco e realizou uma contação de história. Mais cedo, o autor carioca Lucas de Sousa, que assina o best-seller “O Encantador de Livros”, além de “O Misterioso Jardim da Sra. Anne”, “A Fórmula Mágica de Teodoro” e “Minha Extraordinária Amiga Tartaruga”, falou sobre o seu trabalho com as crianças. Ator e estudante de Psicologia, Lucas coordenou o Projeto ECO REDE, na Cidade de Deus, e trabalha para sensibilizar crianças e jovens na formação do gosto pela literatura. Outro ponto alto foi a participação de Adailton Medeiros, idealizador e diretor do Ponto Cine, em Guadalupe, a primeira Sala Popular de Cinema Digital do país. Adailton, que também é um dos fundadores do projeto Lonas Culturais, tem seis peças de teatro encenadas, sendo a mais recente “O Boca do Inferno”, inspirada no poeta Gregório de Matos.
Já no Café Literário, a poesia – em toda a sua essência, cadência, marginalidade, oralidade e musicalidade – foi reverenciada, debatida e reflexionada na mesa “Mais que o poema”. Lá, o autor Leonardo Marona mediou a conversa poética cantada e declamada das poetas Natasha Felix, Letrux e Carol Dall Farra. Após o bate-papo, elas tiraram fotos com os fãs e autografaram seus livros para os leitores.
Também no Café Literário, a emoção tomou conta do debate sobre os livros que (trans)formaram e impactam a vida das pessoas, quando o escritor Henrique Rodrigues fez questão de homenagear os professores e chamou ao palco sua primeira professora, Maria Angélica. Ela foi bastante aplaudida e foi até difícil para a mediadora, Cláudia Lamego, retomar o bate-papo com a escritora Iris Figueiredo, a atriz e roteirista Priscila Steinman e o livreiro Ivan Costa.
Para falar sobre os desafios da vida de solteira, memórias e informações sobre saúde e prevenção, a Bienal também reuniu um time feminino afiado, formado pela médica, influencer e empreendedora, Marcela McGowan; as escritoras Bruna Maia e Aline Sant’Ana e Fernanda Santana; e a jornalista e podcaster Isabela Reis. Na mesa “Fazer, escrever, fantasiar”, do espaço Palavra-Chave, elas falaram sobre sexo e prazer sem a menor vergonha.
Confira os destaques de amanhã (05/09)
{PALAVRA-CHAVE} (Pavilhão Azul)
17h – Mulheres e o humor
Convidados: Pequena Lô, Ingrid Guimarães e Marisa Orth | Mediador: Eduarda Azevedo
19h – Para sonhar um novo mundo
Convidados: Sidarta Ribeiro, Hanna Limulja | Mediador: Claudia Lamego
CAFÉ LITERÁRIO (Pavilhão Verde)
16h – Páginas no palco – Vera Holtz & Ficções
Convidados: Vera Holtz e Federico Puppi | Mediador: Bianca Ramoneda
18h – Em primeira pessoa: Conceição Evaristo
Convidados: Conceição Evaristo I Mediador: Eliana Alves Cruz
INFANTIL | (Pavilhão Laranja)
10h – Mesa do autor: Alberto Rodrigues
11h – Palco Animado – Os Macakids
12h – Mesa do autor: Blandina Franco e José Carlos Lollo
13h – Palco Animado – Selma Maria
14h – Mesa do autor: Janaína Tokitaka
16h – Mesa do autor: Sonia Rosa
17h – Mesa do autor: Pedroca Monteiro e Daniel Kondo
Bienal do Livro Rio 40 anos
Presente na memória afetiva de milhares de pessoas, a Bienal do Livro Rio completa 40 anos com uma edição comemorativa que traz as mais relevantes discussões contemporâneas, acompanhando as mudanças do mundo. Este ano, o maior festival de literatura, cultura e entretenimento vai oferecer ao público experiências que vão além do livro, em palcos inéditos e com bastante interação com o público, unido por uma paixão em comum: contar e ouvir histórias. Realizada pela GL events Exhibitions em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), a Bienal vai reunir, este ano, mais de 300 autores em 80 encontros com os leitores, com cerca de 300 editoras do país inteiro. Serão mais de 200 horas de programação para toda a família.
No último sábado (02), estivemos na Bienal do Livro do Rio de Janeiro para ver com nossos próprios olhos o primeiro final de semana de festa e que de quebra, ainda ia contar com Holly Black, Cassandra Clare, Julia Quinn e muitos outros autores de renome. Se você já esteve em uma, deve saber muito bem como ficam as filas, os corredores, os estandes… Mas isso é papo para outro texto, porque, um dos motivos principais da nossa ida foi Holly Black!
Particularmente, sou fã da Holly desde criança. Li As Crônicas de Spiderwick na minha primeira infância, era fissurado pelo filme, comecei a escrever sobre fantasia e seres mágicos por conta da história e cheguei a ficar na fila da livraria da minha cidade para comprar o segundo livro da série, A Pedra da Visão. E sim, tive a oportunidade de entrevistar a Holly e conversar com ela por aproximadamente quinze minutos em seu hotel, no Rio de Janeiro, no sábado da Bienal.
Se você é fanboy de fantasia como eu, Holly dispensa apresentações e você pode imaginar como eu estava tremendo da cabeça aos pés e com o inglês todo travado de estar ali, na frente dela. Certo momento até me desculpei falando que estava tentando ser profissional e ela nah, deixa disso! Só posso dizer que Holly superou minhas expectativas. Ela é simpática, fofa, completamente afetuosa, carismática e preocupada com os fãs. Gente como a gente, sabe? Faz questão de estar ali e não só de cumprir agenda.
Para você que ainda não conhece, Holly Black é uma escritora norte-americana que ficou mundialmente famosa após escrever a série de livros As Crônicas de Spiderwick. Ela é uma grande colecionadora de livros raros de folclore e em seus primeiros anos de vida ela morou em uma mansão abandonada em estilo vitoriano com sua mãe, que contava a ela várias estórias de fantasmas e fadas. Seu primeiro livro, Tithe: A Modern Faerie Tale, foi muito bem recebido pela crítica e hoje, é autora best-seller número 1 do New York Times com mais de trinta livros de fantasia para jovens adultos e crianças. Seus livros já foram traduzidos para 32 idiomas e adaptados para o cinema e TV. Hoje, ela vive com o marido e o filho em uma casa que tem uma biblioteca secreta.
Meu horário com a Holly era 15h, no hotel em que ela estava hospedada, no Rio de Janeiro. Cheguei trinta minutos antes do combinado, correndo e esbaforido com medo de não encontrar a portaria, de não me deixarem subir, de algo dar errado (enfim, o ansioso, né?). Deu tudo certo. Cheguei, subi até a sala em que iríamos nos encontrar e esperei alguns minutos. Holly me chama para entrar e me convida para sentar ao seu lado, em uma mesa preta. Estou tremendo.
Faço uma breve apresentação do Beco Literário, conto nossa história e falo de forma enrolada que Beco Literário, em inglês, significa Literally Alley. Penso em porque não escolhi um nome mais fácil porque minha língua trava e minha boca fica seca. Começo conversando, descontraindo o momento, mais por mim que por ela. Na sala, estamos eu e ela na mesa, o Patrik tirando fotos na outra ponta e duas assessoras da Holly no cantinho. Agora vai.
Você pode ouvir a entrevista original, em inglês, acima
Beco Literário: Os livros de “As Crônicas de Spiderwick” completam 20 anos de publicação este ano… (risos) Como você se sente sendo parte da infância de tanta gente? Quer dizer, a gente era criança quando leu pela primeira vez. Eu (Gabu) tinha uns doze anos e agora tenho 26…
Holly Black: É muito especial, mas também muito estranho. Para mim não parece que faz tudo isso de tempo… parece que faz bem menos (risos). Mas, eu aprecio demais quem me acompanha deste então porque eu faço muitas coisas diferentes e uma das coisas mais interessantes sobre isso e que acontece muito comigo é estar em uma sessão de autógrafos e alguém percebe que fui eu que escrevi Spiderwick e eles estão lá por outros livros e dizem “então foi você?” ou o caminho inverso, quando falo que escrevi Spiderwick e as pessoas dizem “você escreveu aquilo?”. Ser a mesma pessoa (que escreveu Spiderwick e O Príncipe Cruel) tem sido uma surpresa em quase toda sessão de autógrafos que eu faço (risos).
BL: Não sei se você já teve a oportunidade de ver o Brasil desde que chegou, mas tem algo aqui que te inspira mais? O que você gostou mais daqui?
Holly: Bom, eu nunca tinha estado aqui, é a minha primeira vez. Eu tive a oportunidade de ver o Rio de Janeiro de helicóptero e é incrível e ver a forma como a floresta avança sobre as pedras e as montanhas… (suspiro). Para mim, parecia musgo e quando eu percebi que de fato eram árvores, uau. Aquelas paisagens vão ficar comigo por muito tempo. O Rio tem uma vista incrível e você se sente em um lugar folclórico.
Beco Literário
Beco Literário
BL: Sempre quis te perguntar essa aqui (risos). Como o processo de escrita em parceria funciona para você? Você escreveu Magisterium com a Cassie, Spiderwick com o Tony… Quero dizer: você escreve um capítulo, a outra pessoa lê e você escreve o resto… Como funciona?
Holly: Escrever em conjunto funciona de formas diferentes com cada pessoa. Quando eu estava trabalhando com o Tony em Spiderwick, a gente sentava e falava sobre a história. Eu escrevia e ele desenhava. Eu mandava para ele o que eu escrevi, ele me mandava o que desenhou e nós conversávamos em cima disso. Às vezes, ele me mandava um desenho que ele fez, alguma sugestão e falava ‘você pode colocar isso no livro?’, eu respondia ‘ondeeee?’e ele ‘que tal aqui?’ (risos). Já com a Cassie, a gente escreveu tudo no computador de uma só de nós. E nós passávamos o computador de lá pra cá. Eu escrevia aproximadamente 500 palavras, ela lia e fazia as considerações dela e então, escrevia mais 500 palavras e eu lia e fazia minhas considerações. Não teve nada que nenhuma de nós não tenha feito em conjunto. E isso tudo aconteceu porque todos esses livros foram escritos em apenas um ponto de vista, então tínhamos que ter a mesma voz. Foi muito divertido para mim, eu me permiti fazer muitas brincadeiras que não teria feito normalmente porque eu pensava que se não funcionasse, a Cassie poderia arrumar ou tirar. Eu achei bastante libertador e a Cassie segue perfeitamente o outline (planejamento de acontecimentos de um livro) e eu não sigo… (risos). Então foi maravilhoso porque ela dizia ‘isso precisa acontecer, está no planejamento que precisamos seguir’ e eu respondia ‘então tá, se você diz, vamos seguir o planejamento’ (risos). Mas, eu acho que muito do que a gente pensa sobre escrever em colaboração é sobre o nervosismo do processo, porque nós vamos “bater cabeças” e isso realmente acontece, mas também é a melhor parte da colaboração porque quando você bate cabeça, você encontra uma terceira opção para seguir o caminho, o que uma ou outra pessoa sozinha não conseguiria fazer e você consegue em conjunto. Esse é o tipo de coisa que você não tem quando escreve sozinho. E é isso que eu realmente amo sobre colaborações.
BL: Que conselho você daria para nós escritores que queremos escrever um livro em colaboração?
Holly: Se você vai colaborar, meu conselho para você é: sempre tenha um projeto, que seja o seu projeto, sozinho. Porque você só consegue se regenerar dessa forma. Porque assim você tem algo que você pode tomar todas as decisões por conta própria e dizer é meu, veio da minha cabeça.
BL: Uau! Maravilhosa. (risos em conjunto). Tem uma pergunta que sempre faço para todos os autores – o que você sempre quis responder mas ninguém nunca te perguntou?
Holly: Uau! Essa é difícil mesmo. (risos). A pergunta que eu sempre quis responder é uma que ninguém quer saber a resposta, que seria ‘me conta sobre seus gatos’ (risos) ou ‘me fale sobre sua coleção de planners’. Eu queria muito que me perguntassem sobre isso mas ninguém quer saber… Mas, ‘me conta sobre seus gatos’ é meu top um (risos).
BL: Então… me conta sobre seus gatos?
Holly: Eu tenho um gato sem pelos que se chama Quasit e as pessoas gostam dele de vez em quando. Ele é um adolescente na minha casa, mas é bem amoroso e já aprontou bastante… Eu posto muitas fotos dele. Eu só postei dois vídeos no TikTok na minha vida e ele está em um deles subindo no meu pescoço (risos), porque ele é um garoto estranho. Não vou falar mais sobre meus gatos (risos).
BL: Tenho mais uma pergunta – O que nós podemos esperar para “O Trono do Prisioneiro (The Prisioner’s Throne)”? A sequência de “O Herdeiro Roubado”?
Holly:(suspiro) Ele começa imediatamente após ‘O Herdeiro Roubado’ e nele, nós voltamos para Elfham… (risos misteriosos).
Beco Literário
Com o fim da entrevista, agradeço Holly Black mais uma vez pelo seu tempo e pela oportunidade de nos conhecermos. Agora revelo a ela que na verdade sou um grande fã, mas que tinha que manter o profissionalismo. Ela pergunta meu nome e eu, sem saber falar Gabu em inglês naquela hora, respondo Gabriel. Ela assina meus dois livros com capricho, tira uma foto comigo e ainda grava um video para o Beco Literário, pedindo para eu repetir devagar Beco Literário. É, eu devia mesmo ter escolhido um nome mais fácil.
Por fim, agradeço também a Rô Tavares, da Galera Record e toda sua equipe, pela oportunidade, chance e por todos os arranjos para que esse encontro acontecesse e pela paciência de me explicar (com fotos!) como chegar no hotel. O Gabu de 26 ficou realizado por entrevistar a Holly para o Beco Literário, mas o Gabriel de 12 que sonhava em ser escritor ficou em êxtase por realizar um grande sonho.
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Presente na memória afetiva dos cariocas, a Bienal do Livro Rio convida seu público para um grande movimento de solidariedade em apoio ao Hemorio e às pessoas que precisam de transfusão. Em sua terceira edição, o projeto “Ler tá no sangue” une a instituição e o festival para estimular a doação de sangue e o gosto pela leitura: entre os dias 1 e 5 de setembro, os doadores que estiverem nas salas de espera – sempre um espaço de afeto – vão receber um livro novinho para chamar de seu.
E não para por aí: cada bolsa de sangue doada será convertida em um livro, destinado a pacientes internados em hospitais do estado, pelo SUS. Além disso, o 40° doador que comparecer ao Hemorio também receberá um par de ingressos para ir ao maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país, para a edição comemorativa de 40 anos, que é realizada pela GL events Exhibitions junto com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).
“Doar sangue é um ato de profundo simbolismo, por transmitir empatia e compromisso com a vida. Ao trazermos a Bienal para essa ação, celebramos o engajamento e sentimento de pertencimento em torno da solidariedade e do cuidado pelas pessoas que passaram pelo evento nos últimos 40 anos”, destaca o presidente do SNEL, Dante Cid.
As doações podem ser feitas das 7h às 18h, inclusive aos fins de semana, na Rua Frei Caneca, 8 – Centro. Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50 kg, e estar bem de saúde. As instruções completas para a doação de sangue estão nas redes sociais do Hemorio. É possível tirar dúvidas pelo telefone 0800-282-0708. Diretor geral do órgão, Dr. Luiz Amorim, ressalta a generosidade do ato.
“Só é possível garantir a continuidade das coletas de sangue com uma grande corrente de solidariedade. E como fazer isso ser mais bacana do que unindo à leitura, essa atividade tão importante em todas as idades?”, comenta ele.
No total, 1.500 livros foram disponibilizados por diversas editoras a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), um dos organizadores da Bienal, juntamente com a GL events Exhibitions. Os temas estão em linha à programação diversificada do festival, voltada para todas as idades, com histórias de aventura, ficção, romance e clássicos literários para públicos infantil, juvenil e adulto, promovendo uma grata surpresa aos doadores. Abraçaram esse projeto as editoras Rocco, Harper Collins, Sextante, Arqueiro, Intrínseca, Grupo Editorial Nacional, Pallas, Editora Adoleta, Delirium, All Books, Sinna, Biblioteca Azul, Record, Nova Fronteira, IBEP Nacional, Todavia, DCL, Máquinas de Livros, Companhia das Letras, Morro Branco, Latitude, Mourthé e Be.
Serviço:
Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50 kg, estar bem de saúde e portar um documento de identidade oficial com foto. Jovens com 16 e 17 anos só podem doar sangue com autorização dos pais ou responsáveis legais. Devem portar ainda um documento de identidade do responsável;
Não é necessário estar em jejum, apenas evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e não ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes. Tatuagem e piercing impedem a doação por seis meses. Lembrando que a perfuração na região oral ou genital ainda segue como impeditivo para doações enquanto houver uso da peça;
Quem foi infectado pela Covid-19 pode doar após dez dias do desaparecimento dos sintomas e quem já recebeu a vacina pode doar após sete dias (48h em caso de Coronavac). Para mais detalhes ou informações, o doador pode ligar para o Disque Sangue de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 7h às 17h, pelo número 0800 282 0708.
Em 2023, a Bienal do Livro Rio completa 40 anos. Valiosa por manter o livro no centro da cena cultural brasileira, como experiência ampliada, gregária, compartilhada, inovadora e multimídia, é uma celebração única e aparece com destaque no rol dos maiores eventos literários do mundo.
Realizado pela GL events Exhibitions e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país vai reunir mais de 300 autores e personalidades em mais de 200 horas de programação para um público de todas as idades, entre os dias 1º e 10 de setembro, no Riocentro, Barra da Tijuca. A expectativa é de que aproximadamente 600 mil pessoas circulem pelo evento nos dez dias de programação.
Detalhes e horários da Bienal 2023
Data: 01 a 10/09/2023 Local: Riocentro – Pavilhões 2, 3 e 4 Endereço: Avenida Salvador Allende, 6555 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ Horário: Segunda a sexta-feira das 09h às 21h | Sábado e domingo das 10h às 22h | Feriado das 09h às 22h Abertura dos portões: 1 hora antes do início do evento Classificação etária: 14 anos, menores de 14 anos podem entrar apenas acompanhados dos pais ou responsável legal. Gratuidade: Crianças que possuem até 1 (um) metro não pagam ingresso.
Ingressos da Bienal 2023
Os ingressos da Bienal do Livro custam R$ 39 com a opção de meia entrada por R$ 19,50. Para comprar on-line, clique aqui. Pela internet, há a cobrança de taxa de conveniência de R$ 3,90 na inteira e R$ 1,95 na meia.
Compras presenciais não tem a taxa de conveniência. Você pode comprar em:
Pavilhão das artes e Pavilhão 4 do Riocentro (a partir do dia 01/09/23)
Avenida Salvador Allende, 6555 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ
Horários de funcionamento: Segunda a sexta-feira das 08h às 20h | Sábado e domingo das 09h às 21h
Estádio Nilton Santos – Engenhão
Bilheteria Norte – Rua das Oficinas, s/n – Engenho de Dentro, Rio de Janeiro – RJ
Funcionamento: Terça a sábado das 10h às 17h
Não há funcionamento em feriados, emendas de feriados, dias de jogos ou em dias de eventos de outras empresas
Quem tem direito a meia entrada?
Maiores de 60 anos (Documento de identidade oficial com foto.) Lei Federal 10.741/03.
Estudantes de ensino fundamental, médio ou superior da rede pública ou particular (Documento Nacional do Estudante (DNE), emitida pela ANPG, UNE, UBES, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos, conforme modelo único nacionalmente padronizado.) Lei Federal 12.933/13 (art. 1º) Decreto 8.537/15 (art. 3º) Lei Federal 9.394/96 (Título V)
Jovens pertencentes a famílias de Baixa Renda (com idades de 15 a 29 anos) (Carteira de Identidade Jovem que será́ emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.) Lei Federal 12.933/13 e Decreto Federal 8.537/15
Menores de 21 anos (Carteira de identidade ou documento com foto válido.) Lei Estadual n° 3.364/00
Pessoas com Deficiência (e um acompanhante quando necessário) (Pessoas com Deficiência: Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. Acompanhante de Pessoas com Deficiência: Declaração da necessidade de acompanhamento, disponível.) Lei Estadual RJ 4.240/03 Lei Federal 12.933/13 (art. 1o, §8º) Lei Federal 13.146/15 (arts 44, §7º e 92) Decreto 8.537/15 (art. 6º)
As condições para o gozo do benefício da meia-entrada devem estar presentes tanto no ato da compra quanto no momento do acesso do beneficiário ao local da Bienal, sob pena de cancelamento da aquisição.
Como chegar no Riocentro?
No acesso pela Avenida Olof Palm, na entrada do portão H do Riocentro, passam as seguintes linhas de ônibus:
Linha 613 (Del Castilho x Riocentro)
Linha 342 (Candelária x Riocentro – pela Linha Amarela)
Linha 368 (Candelária x Riocentro – pela Avenida dos Bandeirantes)
A Mobi-Rio montou uma operação especial do BRT para levar os visitantes até a Bienal do Livro 2023. Nos fins de semana do evento e no feriado do dia 7 de setembro, quando é esperado um público maior, funcionará um serviço especial, o SE010, das 9h às 21h, partindo do Terminal Paulo da Portela, em Madureira, até o Terminal Recreio, com parada na Estação Olof Palme.
Já nos dias úteis, haverá reforço de ônibus, que sairão a cada 10 minutos, nas linhas 50 (Jardim Oceânico x Centro Olímpico), 51 (Recreio x Vila Militar) e 41 (Madureira x Recreio – Expresso), que também fará parada na Estação Olof Palme.
O embarque para a Bienal do Livro, partindo dos Terminais Jardim Oceânico, Alvorada, Recreio, Paulo da Portela e Centro Olímpico, além da Estação Morro do Outeiro, terá sinalização especial para o público que vai de BRT. Os operadores da Mobi-Rio também estarão nesses locais orientando os passageiros.
Também há um serviço de transfer disponível, com viagens programadas para sair a cada hora e com passagens no valor de R$ 60, ida e volta. Haverá pontos de embarque em Botafogo e Copacabana, na Zona Sul; no Nova América, em Del Castilho, e na Tijuca, ambos na Zona Norte; além do Recreio, na Zona Oeste, e em Niterói, Região Metropolitana.
ATUALIZADO – Confira o mapa oficial da Bienal do Rio 2023 abaixo:
Terá estacionamento?
Sim. Os seguintes valores serão praticados:
Formas de Pagamentos: QR Code, Sem Parar e nos Guichês.
Os guichês de estacionamento ficam localizados no estacionamento próximo a entrada do Pavilhão das Artes e corredor central no final do Pavilhão Azul.
ACESSO TRANSPORTE (ÔNIBUS, CARROS DE PASSEIO E APLICATIVOS) GRUPOS E VISITANTES:
Ônibus de grupos – Entrada PORTÃO JA
Carros de passeios / Motos / Carros de Aplicativo / Taxis não credenciados – Entrada PORTÃO A
Taxis credenciados – Entrada PORTÃO H
Respeitando a sinalização do entorno e ponto de desembarque.
HAVERÁ PONTO DE TAXI?
Sim, estarão localizados em frente ao Pavilhão das Artes.
Quantas senhas serão disponibilizadas para cada evento?
PALAVRA-CHAVE, CAFÉ LITERÁRIO E PÁGINAS NA TELA (NO ESTAÇÃO PLURAL)
As senhas para os painéis e para os autógrafos serão distribuídas 1h antes do início do painel no qual o(a) autor(a) participará. Elas deverão ser retiradas na Central de Senhas, próximo ao Jardim Central.
Os autógrafos acontecerão após o encerramento das respectivas sessões, com exceção dos autores abaixo:
Pedro Rhuas | Clara Alves | Vinicius Grossos.
Retirada das senhas: 09/09, a partir das 11h30.
Sessão de Autógrafos: 12h30.
SOBRE A QUANTIDADE DE SENHAS
Os autores da programação oficial que farão sessão de autógrafos após seus respectivos painéis, irão autografar para 100 pessoas, com exceção de alguns nomes, conforme relação abaixo:
Rosa Maria Araújo – 01/09 | 20 senhas
Mauricio de Sousa – 01/09 | 100 senhas APENAS para fotos
Mauricio de Sousa – 02/09 | 50 senhas
Neal Shusterman – 02/09 | 300 senhas
Cassandra Clare – 02/09 | 400 senhas
Obs: não haverá autógrafos após o Desfile de fantasias, no dia 03/9.
Tahereh Mafi – 02/09 | 400 senhas
Julia Quinn – 03/09 | 300 senhas
Obs: não haverá autógrafos após o Baile da Realeza, no dia 02/9.
Holly Black – 03/09 | 400 senhas
Obs: não haverá autógrafos após o Desfile de fantasias (dia 03/9 às 19h). Os autógrafos da autora serão realizados após o seu painel, que acontece às 11h, neste mesmo dia. Ou seja: a retirada de senhas deverá ser feita às 10h.
Orlando Calheiros – 07/09 | 50 senhas
Gabriela Prioli – 09/09 | 50 senhas
Xico Sá – 09/09 | 50 senhas
Luluca – 09/09 | 200 senhas
Blake Crouch – 09/09 | 300 senhas
Jenna Evans Welch – 09/09 | 300 senhas
Iberê Thenório e Mari Fulfaro – 10/09 | 200 senhas
Lynn Painter – 10/09 | 300 senhas
SOBRE PAINEL E SESSÃO DE AUTÓGRAFOS NO AUDITORIO DOS EXPOSITORES E ESTANDES:
Obs: o número de senhas para os autógrafos realizados nos estandes dos expositores é de responsabilidade das editoras e deverá ser conferido em seus canais de comunicação.
Acessibilidade na Bienal 2023
Todos os painéis da programação oficial contarão com tradução simultânea. Será preciso retirar (mediante documento com foto válido) na entrada do espaço, um fone para acompanhar o painel. Ele deverá ser devolvido na saída do espaço.
Todos os painéis da programação oficial contarão com tradução simultânea em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais).
Não serão aceitas a entrada de animais de estimação, exceto para pessoas com deficiência visual usuária de cão-guia e pessoas com deficiência mental, intelectual ou sensorial que demandem companhia de cão de apoio emocional.
Em ambos os casos, os animais devem portar:
Carteira e plaqueta de identificação, expedidas pelo centro de treinamento de cães-guia ou pelo instrutor autônomo;
Carteira de vacinação atualizada, com comprovação da vacinação múltipla e antirrábica, assinada por médico veterinário com registro no órgão regulador da profissão Equipamento próprio de segurança do animal, composto por coleira, guia e arreio com alça e especificamente no caso dos cães de apoio emocional;
Declaração emitida por profissional de saúde atestando à necessidade de a pessoa com deficiência mental, intelectual ou sensorial estar na companhia de um cão de apoio emocional.
Pode entrar com comida?
Sim, porém, é importante lembrar que para conforto e comodidade dos visitantes, haverá lanchonetes e restaurantes espalhados pelo evento, com as mais variadas opções de alimentação.
RESTRIÇÃO DE VENDA DE BEBIDA ALCÓOLICA:
De segunda a sexta: só será permitida a venda de bebidas alcóolicas após as 18:00h
Sábados e Domingos: Liberado para todo o período do evento.
Pode ir de fantasia?
Sim, desde que siga as regras de cosplay da Bienal:
REGRAS COSPLAY:
Não será permitida a entrada no evento com armas falsas (imitando armas brancas ou de fogo, fantásticas ou realistas, armas de nerf ou airsoft, e tacos de baseball).
Não será autorizada a entrada com qualquer produto que possa causar danos corporais a terceiros.
Peças consideradas inapropriadas pela equipe não serão manuseadas ou guardadas pela organização. O material será automaticamente descartado.