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As melhores frases de “A mulher em mim”

“A mulher em mim” é uma história corajosa e surpreendentemente comovente sobre liberdade, fama, maternidade, sobrevivência, fé e esperança. Em junho de 2021, o mundo inteiro ouvia Britney Spears falar, publicamente, em uma corte perante uma juíza. O impacto ao compartilhar a sua voz ― a sua verdade ― foi inegável e mudou o curso tanto de sua vida como a de inúmeras outras pessoas. A mulher em mim revela pela primeira vez a incrível jornada e a força interior de uma das maiores artistas da história da música pop. Extraordinariamente escrita de forma sincera, direta e humorada, a inovadora autobiografia de Britney Spears esclarece o poder duradouro da música e do amor ― e a importância de uma mulher contar a sua própria história, em seus próprios termos, finalmente.

+ Resenha: A mulher em mim, Britney Spears

As melhores (ou piores) frases de “A mulher em mim”

“Eu sei que foi cafona, mas também foi muito legal a seu modo, e sempre fico feliz quando fazem paródias desse look no Halloween.”

“Meu amigo ficou chocado e acreditou que Justin [Timberlake] só tinha dito isso porque estava chapado e querendo se gabar. Havia rumores sobre ele e várias dançarinas e groupies. Eu deixei tudo isso pra lá, mas estava claro que ele dormia com outras pessoas. Era uma daquelas coisas que você sabe, mas simplesmente não diz nada.”

“Mas Justin [Timberlake] definitivamente não ficou feliz com a gravidez. Disse que não estávamos prontos para um bebê na nossa vida, que éramos jovens demais.”

“Por mais que Justin [Timberlake] tenha me machucado, o amor era grande demais, e quando ele me deixou eu fiquei destruída. Quando digo destruída quero dizer que mal conseguia falar durante meses.”

“Na mídia, fui descrita como uma prostituta que havia partido o coração do menino de ouro da América. A verdade: eu estava em coma na Louisiana, e ele corria alegremente por Hollywood.”

“Em Hollywood sempre houve mais liberdade para os homens do que para as mulheres. E eu vejo como eles são encorajados a falar mal das mulheres para se tornarem famosos e poderosos. Mas fiquei destruída.”

“O poeta Rumi afirma que uma ferida é o lugar por onde a luz adentra você. Eu sempre acreditei nisso.”

“Mas a fama? Esse mundo não é real, meus amigos. Não. É. Real.”

“Então eu era jovem e cometi muitos erros. Mas digo isto: não fui manipuladora. Fui simplesmente idiota.”

“A minha mãe sempre me fazia sentir como se eu fosse má ou culpada por algo, mesmo que eu tivesse me esforçado tanto para fazer tudo certo. Isto a minha família sempre fez – me tratou como se eu fosse má.”

“O livro foi algo gigantesco para ela, e tudo às minhas custas. O timing foi inacreditável pra cacete.”

“‘Eu sou Britney Spears agora’, ele [o pai] declarou.”

“Isso vai parecer loucura, mas vou repetir porque é a verdade: eu achei que eles fossem me matar.”

“Por que eu continuava falando com eles? Não tenho certeza. Por que continuamos em relacionamentos ruins? Uma coisa é certa: eu tinha medo deles e queria mostrar que estava me comportando. Legalmente, meu pai ainda era eu, e ele nunca hesitou em jogar isso na minha cara.”

Resenha: A mulher em mim, Britney Spears
Beco Literário
Livros, Resenhas

Resenha: A mulher em mim, Britney Spears

Eu confesso que não dei muita bola para quando saiu o anúncio de A mulher em mim, livro de memórias de Britney Spears. Pensei que fosse mais um daqueles escritos somente para fãs de verdade. Mas, quando comecei a ver o burburinho e o efeito Britney Spears vai contar tudo fiquei com vontade de ler. A editora foi rápida e me mandou o livro no dia do lançamento (obrigado, editora Buzz!).

Confesso também que não sou um grande fã da Britney, daquele de acompanhar cada passo e sonhar em ir em um show dela. Apesar disso, é impossível não dançar ou não conhecer uma música dela quando começa a tocar. Foi também impossível não ser solidário com a sua briga na justiça pelo fim da curatela e no fundo, torcer para sair uma nova música dela. Você pode não ser fã, como eu, mas com certeza uma parte sua, se você é millenial ou zillenial, cresceu conhecendo e gostando da Britney, mesmo que inconscientemente.

Devorei o livro em pouco menos de três horas. Com 280 páginas, ele é bem diagramado, com margens largas, então a leitura é rápida e impossível de largar capítulo após capítulo. O livro começa retratando sua infância, sua relação familiar, principalmente com o pai, que nunca foi um mar de rosas. Aliás, sempre foi uma tortura. Quem convive com pais narcisistas com certeza vai sentir alguns gatilhos dispararem em toda a leitura.

Nele, conhecemos a história de Britney Spears pela visão dela e não pela visão triste que a mídia sempre nos contou. Vemos uma mulher que cresceu nos holofotes e sofreu com qualquer acerto que a mídia pintou como erro e todos os erros virarem manchete. É legal ver o ponto de vista de uma atriz que começou cedo, como Jennette McCurdy contou em sua autobiografia e aqui, conseguimos ver algumas semelhanças: testes, negativas, vontade de desistir…

Mas Britney sempre foi uma estrela. Ela tinha algo a mais dentro dela que brilhava e chamava a atenção e foi por isso, que do dia para a noite, ela virou uma estrela mundial. E se apaixonou pelo então queridinho da América, Justin Timberlake. Seu relacionamento com ele foi intenso, como ela mesma descreve. Ela quis continuar, ele se afastou do nada e lançou um CD contando a história como se ela fosse a vilã da narrativa. Fez um aborto com ela em casa. De bonitinho, só o rosto. Mas bem que dizem que os homens que mais conquistam o mundo são aqueles que são mais ordinários.

Britney Spears aprendeu isso na prática e aprendeu também o peso do machismo estrutural desde a adolescência. Justin Timberlake havia traído ela milhares de vezes. Mas seu único deslize é que a fez vilã. Em depressão após o término, ela mal saía de casa enquanto Timberlake transava com dezenas de garotas todas as semanas. Sim, o mundo aplaude homens medíocres e espera que mulheres sejam mil vezes melhores para chegarem perto da média, mas nunca ficarem acima.

A mulher em mim é um relato cru de uma popstar que está no processo de encontrar o ser humano, a mulher que existe ali dentro. Que tem sentimentos. Que foi explorada pela própria família como se fosse uma máquina, um objeto. O ponto em que Spears fala da curatela é de arrepiar. Ela fazia milhões no mundo todo e era apenas uma marionete que precisava viver com dois mil dólares semanais e não podia sequer pagar um jantar para os amigos. No entanto, a família, sustentada por ela desde muito cedo, podia viver sempre com o bom e o melhor.

A mãe dentro dela também foi silenciada. Sem poder ver os filhos, com a vida cerceada e vigiada a todo momento, diziam que Britney havia surtado. E eu te pergunto: quem não teria surtado? O que é ter surtado? Spears foi forte, mas não precisava ter sido porque no fim das contas, não se deve cobrar forças de uma pessoa que foi abusada. Abusada emocionalmente, com seu patrimônio vilipendiado pelas pessoas que mais deveriam amá-la e protegê-la.

O livro tem inúmeros gatilhos, apesar de Britney Spears contar tudo com muita doçura, com muita paciência e perspicácia. Ela não precisava saber transformar o limão em limonada, mas neste livro, o primeiro trabalho público depois do fim da sua curatela, ela parece estar retomando e (re)descobrindo o que é viver e não apenas sobreviver. É uma leitura necessária para que a gente entenda que atrás de um ídolo existe um ser humano e que deveríamos repensar nosso comportamento de colocar pessoas em pedestais e retirar a força delas a sua humanidade. Um ídolo ainda é uma mulher, um homem, uma pessoa. E não deveria precisar ser um exemplo que só acerta 100% do tempo.

27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo já tem data e local marcados
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27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo já tem data e local marcados

A 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e organizada pela RX, está marcada para acontecer de 6 a 15 de setembro de 2024. Este ano, o evento será realizado no Distrito Anhembi, localizado na zona Norte de São Paulo.

+ Beco na Bienal: 03 motivos para visitar a Bienal do Livro de SP #05

Além disso, os visitantes que adquirirem ingressos para o evento receberão benefícios para a compra de livros. Os participantes com ingressos de valor inteira, custando R$ 35,00, receberão um cashback de R$15,00, enquanto aqueles com ingressos de meia-entrada, no valor de R$ 17,50, terão um retorno de R$ 7,50. Essa ação será válida somente para quem comprar os ingressos antecipadamente.

E para os interessados em participar como expositores na Bienal do Livro, as vendas de espaços estão oficialmente abertas. Editoras, livrarias, distribuidoras e autores independentes estão convidados a garantir seu espaço.

Sendo um dos maiores eventos literários da América Latina a Bienal Internacional do Livro de São Paulo vai além!

A 27ª edição promete ser um evento memorável, onde amantes da literatura de todas as idades poderão se reunir, explorar uma vasta gama de livros, participar de discussões fascinantes e interagir com seus autores favoritos.

Um novo olhar sobre o luto: 3 leituras para ressignificar perdas
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Luto: 3 leituras para ressignificar perdas

Embora a morte seja uma das poucas certezas que se tem na vida, lidar com a perda é sempre difícil para quem vivencia o luto. A dor por não ter mais aquela pessoa querida por perto vai existir, porém, é possível encontrar outras maneiras de se conectar e cultivar boas memórias.

+ Como o cérebro lida com o luto?

A partir desta perspectiva, selecionamos três livros que vão contribuir para ressignificar o luto e desconstruir a imagem temível da morte. Com estas obras, você poderá encontrar um novo sentido para as perdas e até mesmo para a própria existência.

3 leituras para lidar com o luto

Morte: a essência da vida

O que é o luto, se não uma oportunidade de enxergar a vida sob uma nova perspectiva? É essa visão que a escritora e defensora dos direitos humanos, Barbara Becker, apresenta no livro Morte: a essência da vida. Ao presenciar inúmeras perdas desde a juventude e, ao tomar conhecimento do diagnóstico terminal da melhor amiga de infância, Becker buscou o significado do que é ser mortal e qual o sentido de viver sabendo que a morte é o fim. As respostas estão reunidas neste livro.

(Autora: Barbara Becker | Editora: Latitude)

Vamos falar sobre a vida?

A morte de uma pessoa querida é um tema difícil de ser abordado com crianças e adolescentes, ainda mais quando os pais também vivenciam o luto. Depois de passar por essa experiência, a psicopedagoga Camila Capel escreveu Vamos Falar sobre a Vida? para conciliar a perda em família. Nesta obra, a autora convida o leitor a desconstruir imagens, conscientes e inconscientes que carrega sobre temas de vida e morte.

(Autora: Camila Capel)

Cuide dos seus achados, esqueça os seus perdidos

Ressignificar. Este é o convite que a cronista Aurê Aguiar faz aos leitores no livro Cuide dos seus achados, esqueça os seus perdidos. Na obra, publicada pela Citadel Grupo Editorial, a autora aborda diferentes tipos de luto: um ente querido, um amor, uma amizade e até mesmo um trabalho. E mostra de que maneiras é possível encontrar aprendizados até mesmo nos finais tristes.

(Autora: Aurê Aguiar | Editora: Citadel Grupo Editorial)

Romance vencedor do National Book Award aborda questões sobre indentidade racial e colorismo
Galera Record
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Romance vencedor do National Book Award aborda questões sobre indentidade racial e colorismo

Puta livro bom (Ed. Record) é o quarto e mais aclamado romance de Jason Mott. O livro foi vencedor em 2021 do National Book Award de ficção. Escrito de forma brilhante, com personagens marcantes e uma narrativa única, é uma história sobre o amor entre pais e filhos, família, fama e dinheiro, mas também é um livro sobre o significado de ser negro nos Estados Unidos. Jason Mott é autor de Ressurreição, seu livro de estreia que foi adaptado para uma série de TV

Nesse comovente romance com uma mistura de fantasia, conhecemos um autor anônimo que acaba de publicar seu primeiro livro, um menino chamado Fuligem e uma figura conhecida como o Garoto. Durante a turnê de divulgação do grande sucesso intitulado Puta livro bom, o autor anônimo percorre por alguns lugares dos Estados Unidos e em meio às entrevistas, aventuras amorosas e ressacas monumentais, começa a ver um garotinho de pele muito, muito preta. O Garoto, que também não tem nome, passa a segui-lo feito uma sombra. Esse Garoto reaparece ao longo de toda a viagem falando da própria vida e dos pais, além de um plano louco do pai e da mãe: ensiná-lo a ficar invisível para que se protegesse do destino que a cor da sua pele lhe reservava.

+ Eliana Cardoso se consagra vencedora do Prêmio Kindle de Literatura

E é verdade que o escritor é o único capaz de vê-lo; mas, como ele tem uma condição médica que o impede de distinguir imaginação de realidade, o autor tem certeza de que o menino não passa de fruto da sua mente. Logo, entretanto, suas visões se tornam mais intensas, forçando-o a encarar um passado do qual sempre tentou escapar e uma verdade que busca a todo custo encontrar corpo e voz.

Os capitulos vão se intercalando entre a história do autor e de Fuligem, um menino que recebeu cruelmente esse apelido dos valentões da escola, por conta da cor de sua pele. Os amorosos pais de Fuligem acreditam que podem mantê-lo seguro se ele conseguir ficar invisível. Mas um trágico acontecimento vira a vida de Fuligem de cabeça para baixo. À medida em que os três fios narrativos convergem e os limites entre ficção e a realidade se tornam confusos, a história adquire uma qualidade onírica que atrai, parte o coração e deixa o leitor mais do que um pouco inquieto.

“Todo dia, William queria conversar com o filho sobre isso. Todo dia, ele queria sentar com o menino e dizer: “O mundo é assim…” E desse jeito, com essa introdução modesta, ele entraria na realidade da vida do filho. Falaria da cor da pele do filho e o que ela significa. Falaria de todas as pessoas que vieram antes dele e que se pareciam com ele e de todas as coisas que haviam acontecido com ele. Falaria de como as regras eram diferentes. Da realidade e não da ficção que tinha sido apresentada a ele. Ele diaria ao filho: “Trate as pessoas como pessoas. Não se importe com a cor da pele de ninguém. Ame abertamente. Ame todo mundo.” E ai, no mesmo fôlego, ele teria que dizer para o filho: “Vão te tratar diferente por causa da sua pele. As regras são diferentes para você. É assim que você tem que agir quando encontra a polícia. É assim que você tem que se comportar quando cresce no Sul. Essa é a realidade do seu mundo.”

SOBRE O AUTOR
Jason Mott é autor de quatro romances. Seu primeiro livro, Ressurreição, foi best-seller do New York Times e adaptado para uma série de TV. É bacharel em escrita criativa com especialização em ficção e mestre também em escrita criativa com especialização em poesia pela Universidade da Carolina do Norte. Sua obra literária foi publicada em diversas revistas, e Puta livro bom foi o vencedor do National Book Award em 2021.

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Halloween: 5 livros de terror para ler hoje
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Halloween: 5 livros de terror para ler hoje

O fim de Outubro chegou, e com ele veio a época favorita dos amantes de terror. O Halloween é uma tradicional festa norte-americana que surgiu nas Ilhas Britânicas e é reproduzida em diferentes países, inclusive no Brasil. Pensando nisso, a Disal, referência no mercado editorial, criou a campanha “Circo das Palavras Sombrias”, para os fãs que buscam uma boa história fazer parte da sua noite sombria. 

+ Halloween: 5 livros de terror para entrar no clima

 A celebração conta com várias simbologias e personagens que abraçam o misterioso e enriquecem a atmosfera do medo. No âmbito científico, essa atração pelo sobrenatural pode ser justificável. Segundo especialistas, algumas pessoas são naturalmente predispostas a sentir atração por histórias de terror. Pode haver componentes hereditários, acompanhados de alterações localizadas nos sistemas neuronais responsáveis pela capacidade de gerar empatia e de sentir medo.

De acordo com o Relatório anual de Author’s Earnings de 2021, devido ao seu caráter literário especulativo, os gêneros suspense e terror são um dos mais lidos porque as pessoas querem saber sobre os segredos por trás do lado paranormal, místico e sombrio da vida humana. E você? Prefere doces, travessuras, um livro ou tudo junto?

Confira a seleção feita em parceria com o Beco Literário:

Box “Terríveis Mestres”

Nada melhor que entrar no clima de Dia das Bruxas com alguns dos maiores nomes do horror mundial. Histórias de Edgar Allan Poe, H.P. Lovecraft e Arthur Conan Doyle estão reunidas no box “Terríveis Mestres” e, com narrativas carregadas de mistérios e personagens sombrios, prometem prender o leitor da primeira à última página. 

“Carrie” – Stephen King

Em “Carrie”, adaptado para os cinemas como “Carrie, a Estranha”, King mescla o fanatismo religioso, as mudanças típicas da adolescência feminina e ocorrências sobrenaturais em uma de suas obras mais famosas. 

“O Vilarejo” – Raphael Montes

O horror nacional está mais vivo que nunca. Em “O Vilarejo”, Raphael Montes, autor de “Bom Dia, Verônica” e vencedor prêmio Jabuti de 2020, conta a história de um padre e demonologista que investiga a conexão de cada um dos pecados capitais com um demônio. A partir disso, descobre registros de um amaldiçoado vilarejo onde, gradativamente, a população é extinguida.

Por se tratar de um curto livro de contos, é uma alternativa perfeita para entreter-se na noite de Halloween.

“Frankenstein” – Mary Shelley

Em um dos mais célebres romances do século XX, Mary Shelley conta a história do cientista Victor Frankenstein que, após inúmeras tentativas, consegue dar vida a um monstro feito de restos humanos. Além do aspecto sombrio, a obra também aborda reflexões profundas sobre a solidão, o preconceito e a prepotência humana. 

“Drácula” – Bram Stoker

É impossível citar livros de terror para o Halloween sem mencionar o vampiro mais notório da história mundial. Em uma obra atemporal e majestosamente construída, Bram Stoker utiliza fragmentos de cartas, notícias e diários para narrar o conflito entre uma população londrina coagida pelo medo iminente e Conde Drácula, criatura morta-viva sedenta por sangue humano.

Literatura conecta Nigéria e Paraty
Arquivo pessoal
Cultura, Livros

Literatura conecta Nigéria e Paraty

A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) é conhecida por reunir escritores de renome de todo o mundo e, em 2023, não será diferente. O evento abre palco para um debate significativo na mesa 11, intitulada “Contra a mentalidade decadente”, que terá a presença do autor nigeriano transgênero não-binário, Akwaeke Emezi. Best-seller do New York Times e artista multifacetado, trará para o centro do debate da programação oficial a obra Você fez a morte de tola com sua beleza, lançamento da Alta Novel, selo do Grupo Alta Books.

+ Roteiro: O que fazer em Paraty além da FLIP

A mesa 11 incluirá Carla Akotirene sob a mediação de Maria Carolina Casati, que junto com Emezi vão compartilhar perspectivas sobre a reelaboração da ancestralidade, as tradições afrodiaspóricas, o pertencimento e como recriam o passado, presente e futuro por meio de suas produções literárias. O escritor participa da Flip 2023 no dia 24 de novembro, às 17 horas. O evento acontece entre os dias 22 e 26 de novembro, e os ingressos começam a ser vendidos na terça-feira, 31 de outubro.

Você fez a morte de tola com sua beleza narra a jornada de Feyi Adekola, uma artista visual nigeriana que, após perder o marido, busca redescobrir a vida. A obra aborda a superação da perda, diversidade cultural, representatividade negra e LGBTQIAPN+. Além do sucesso literário, a obra de Emezi será adaptada para o cinema. A Amazon Primeadquiriu os direitos de produção, a cargo do ator e produtor Michael B. Jordan.

SERVIÇO:

O quê: Festa Literária Internacional de Paraty
Quando: 24 de novembro, 17h
Mesa 11: Contra a mentalidade decadente
Palestrantes: Akwaeke Emezi e Carla Akotirene
Mediação: Maria Carolina Casati
Endereço: Travessa Gravatá, 56 C/D, Centro Histórico – Paraty, RJ
Ingressos: https://www.flip.org.br/

As melhores frases da série "O Povo do Ar"
Kathleen Jennings
Frases, Livros

As melhores frases da série “O Povo do Ar”

Na série O povo do ar, a autora best-seller Holly Black transporta os leitores para Reino das Fadas. Não aquelas dos contos clássicos, fadas que podem ser cruéis e mortais, especialmente se motivadas pelo poder. Uma aventura que mistura magia, intrigas palacianas e romance.

+ Resenha: O príncipe cruel, Holly Black
+ Resenha: O rei perverso, Holly Black
+ Resenha: A rainha do nada, Holly Black
+ Entrevista: Holly Black é a rainha de tudo e fala sobre seus gatinhos

Jude tinha 7 anos quando seus pais foram assassinados e foi forçada a viver no Reino das Fadas. Dez anos depois, tudo o que ela quer é ser como eles – lindos e imortais – e realmente pertencer ao Reino das Fadas, apesar de sua mortalidade. Para ganhar um lugar na Alta Corte, ela deve desafiar o Príncipe Cardan, o filho mais bonito e mais cruel do Grande Rei… e enfrentar as consequências.

Depois, Jude achou que, depois de enganar Cardan para que ele jurasse obedecê-la por um ano e um dia, sua vida se tornaria mais fácil. Mas ter qualquer influência sobre o Grande Rei de Elfhame parece uma tarefa impossível, principalmente quando ele faz de tudo em seu poder para humilhá-la e prejudicá-la, mesmo que seu fascínio pela garota humana permaneça intacto.

Por fim, Jude carrega o outrora impensável título de Grande Rainha de Elfhame, mas as condições são longe de ser ideais. Exilada por Cardan no mundo mortal, Jude se encontra impotente e frustrada enquanto planeja reivindicar tudo que Cardan tomou dela.

As melhores frases de “O Príncipe Cruel” (Povo do Ar #01)

“– Eu não sou assassino – diz Cardan, me surpreendendo. Eu nunca achei que fosse me orgulhar de uma coisa dessas.”

“Ele é uma faísca e você é altamente inflamável.”

“A espécie humana finge ser tão resiliente. As vidas mortais são uma longa brincadeira de faz de conta. Se vocês não pudessem mentir para si mesmos, cortariam a própria garganta para acabar com sua infelicidade.”

“Nós somos filhos de tragédias.”

“Se eu não puder ser melhor que eles, então vou ser muito pior.”

“Mais do que tudo, eu te odeio porque penso em você. Com frequência. É nojento e eu não consigo parar.”

As melhores frases de “O Rei Perverso” (Povo do Ar #02)

“Nós conseguimos poder tomando-o.”

“O poder é bem mais fácil de adquirir do que de manter.”

“Dentre plebeus e nobres, casamentos feéricos são elaborados para que se saia deles; diferente do mortal ‘até que a morte nos separe’, eles contêm condições como ‘até que ambos renunciem um ao outro’ ou ‘a não ser que um mate o outro por raiva’ ou a inteligentemente elaborada ‘pela duração de uma vida’, sem especificar a de quem. Mas uma união de reis e/ou rainhas nunca pode ser desfeita.”

“Te odeio tanto que às vezes não consigo pensar em outra coisa.”

“Mate-o antes que ele faça você amá-lo.”

“Eu imagino o que teria acontecido se eu tivesse admitido que não consegui tirá-lo da cabeça.”

“Agora me beije como se eu fosse Cardan.”

“Doce Jude. Você é a minha melhor punição.”

As melhores frases de “A Rainha do Nada” (Final)

“Você não vai ser nada. Você não é nada.”

“– Você veio do nada e para o nada vai retornar – sussurra ele em meu pescoço.”

“Cumprimentos, Vossa Majestade, seu sapo traiçoeiro.”

“Jude, você não pode mesmo acreditar que não sei que é você. Soube assim que chegou aqui.”

“O que significa que Madoc não está apenas tentando usurpar o trono de Cardan. Está tentando usurpar o meu.”

“Talvez eu acredite que seja hora de Elfhame ser governada por uma rainha.”

“Se a Grande Rainha de Elfhame nos dá uma ordem, nós a cumprimos.”

“Aquele garoto é sua fraqueza.”

“– Ela é minha esposa – revela Cardan, a voz se espalhando pela multidão. – A Grande Rainha de Elfhame por direito. E, definitivamente, não exilada.”

“Talvez ele goste de me ouvir gritar.”

“Você já está condenada, Rainha de Elfhame. Você já o ama. Já o amava quando me perguntou sobre ele e não sobre sua mãe. E você ainda vai amá-lo, garota mortal, bem depois que os sentimentos do Grande Rei evaporarem como orvalho da manhã.”

“A vocês, ofereço vinho de mel e a hospitalidade de minha mesa. Mas a traidores e violadores de juramentos, ofereço a hospitalidade de minha rainha. A hospitalidade das facas.”

“Por você, estou eternamente perdido.”

“Pense em nós como estrelas cadentes, breves, porém luminosos.”

“Nem lealdade, nem amor deviam ser forçados.”

“Eu reconhecia pouca coisa, mas sempre reconhecia você.”

Resenha: A rainha do nada, Holly Black
Beco Literário
Livros, Resenhas

Resenha: A rainha do nada, Holly Black

Depois de ser exilada do mundo das fadas e condenada a viver no mundo mundano, Jude está indignada, afinal, ela é a Grande Rainha de Elfhame por direito. Essa é a premissa do livro que encerra a série O Povo do Ar, de Holly Black, A rainha do nada, depois de um livro com um final completamente avassalador como O rei perverso, é praticamente impossível não emendar uma leitura na outra.

+ Resenha: O príncipe cruel, Holly Black
+ Resenha: O rei perverso, Holly Black

É, eu não emendei. Mas não consegui me concentrar direito em nenhum livro no intervalo até eu me render para A rainha do nada. E devo dizer que li numa sentada só. Sentei para ler um capítulo como quem não quer nada e quando vi, já estava chegando na página 100, 200 e no epílogo.

O ritmo ditado por Holly Black na narrativa final começa de forma mais lenta, tanto que achei que não fosse engatar de primeira na leitura como fiz com os outros dois livros da série (que também li rápido, mas parei em alguns pontos estratégicos). Jude no mundo mortal é tediosa e talvez esse mesmo tenha sido o sentimento que Black quisesse passar na leitura, afinal, ela claramente não pertence àquele lugar. Morando com Vivi e com Oak no apartamento de Heather, ela passa seus dias em tédio supremo e, de vez em quando, se arrisca em algumas missões feéricas no mundo mortal.

Até que Taryn, sua irmã gêmea chega de Elfhame esbaforida, confessando que matou o noivo Locke e agora precisa enfrentar um julgamento. Ela quer que Jude vá em seu lugar para provar sua inocência e ela pode, afinal, o geas que o príncipe Dain deu à ela quando ela entrou para a Corte das Sombras, a fim de protege-la de qualquer encantamento de fada ainda funciona. E ela embarca, contra Vivi e com medo de ser sentenciada à morte por Cardan, que a exilou.

– Você veio do nada e para o nada vai retornar – sussurra ele em meu pescoço.

Ao chegar em Elfhame, ela enfrenta um julgamento com muita ansiedade e Cardan a reconhece. Quando eles estão prestes a botar os pingos nos is, Madoc invade o castelo para resgatar a filha, que ele pensa ser Taryn e a leva para seu acampamento de guerra, onde treina e reúne forças para tirar o trono de Cardan. Jude, irritada, percebe que o padrasto quer usurpar também o trono dela, mesmo ninguém sabendo que ela é a Rainha do Mundo das Fadas.

Depois de uma armação de Madoc para Jude ser pega, Cardan acaba anunciando para todo o mundo das fadas que ela é sua esposa e portanto, rainha por direito. Eles parecem se entender melhor quando o então rei perverso revela que o exílio era uma charada: só a Coroa poderia perdoá-la. Ela, como rainha, poderia ter acabado com seu exílio. Não é possível que Jude não tenha percebido isso vivendo há tanto tempo no mundo das fadas, sério! Até eu, que li os três livros em pouco menos de um mês percebi a charada no tom de voz de Cardan.

– Ela é minha esposa – revela Cardan, a voz se espalhando pela multidão. – A Grande Rainha de Elfhame por direito. E, definitivamente, não exilada.

Agora, juntos no trono, eles enfrentam a ameaça de Madoc e uma maldição que ronda a coroa de sangue, já que, em uma das invasões ao castelo, Cardan se transforma em uma serpente gigante que está amaldiçoando toda Elfhame. Sozinha, sem o amor de Cardan e tendo que levar um reino nas costas, Jude precisa entender em quem pode confiar, de que forma confiar e como vencer a maldição.

É o típico livro que a gente não tem um segundo de paz e encerra a série sem nenhuma ponta solta. Quando você acha que as coisas finalmente estão dando certo, Holly Black mostra que não se deve confiar tão fácil no povo féérico.

A vocês, ofereço vinho de mel e a hospitalidade de minha mesa. Mas a traidores e violadores de juramentos, ofereço a hospitalidade de minha rainha. A hospitalidade das facas.

Apesar de ter capítulos um pouco mais longos que os outros livros da série, A rainha do nada não perde em nada quando o assunto é ritmo, história de tirar o fôlego e até um pouquinho de fan service com cenas mais quentes de Jude e Cardan, que finalmente resolvem se entregar ao romance congelado que vinha sido cultivado nas outras séries. A forma como Holly consegue criar enigmas e entrelaçar histórias de fantasia é simplesmente única – sempre espere acontecer alguma coisa que você já poderia ter previsto com alguma isca que ela colocou anteriormente na série.

Agora, lido com a minha ressaca literária de terminar essa série cinco estrelas e só me resta ler os outros livros do esquema de pirâmide torcendo para ter mais um gostinho do apaixonante Cardan e da encrenqueira Jude. Recomendo muito!

Desirrê Freitas conta toda a verdade sobre como se tornou vítima de Kat Torres
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Desirrê Freitas conta toda a verdade sobre como se tornou vítima de Kat Torres

Até hoje ninguém sabe ao certo o que realmente aconteceu enquanto Desirrê Freitas esteve sob o domínio da influenciadora e life coach Kat Torres, à época conhecida como Kat a Luz. Muitas histórias foram contadas e fantasiadas por diversas razões, contudo, toda a verdade está prestes a vir à tona com o lançamento do livro “@SearchingDesirrê – Minha jornada pela liberdade”, o primeiro de uma série de três publicações. A obra lançada pela editora DISRUPTalks entra em pré-venda a partir do dia 26 de outubro e chega às prateleiras das livrarias e e-commerce no dia 1º de dezembro.

+ Frases: As melhores (de livros!) para colocar no seu status

A publicação passa a limpo diversas histórias como por exemplo, a suposta tentativa de fuga para o Canadá e a suposição de que Desirrê seria uma influenciadora digital. Desirrê Freitas viveu na Alemanha e no Canadá. Ela tinha visto canadense e não teria motivos para tentar entrar no país atravessando a fronteira de forma ilegal. Nunca tentou ser influenciadora, inclusive todas as suas redes sociais eram fechadas. Além disso, ela não foi deportada como noticiado na época. Apenas por esses fatos já é possível perceber que, a partir do que viveu e de seu ponto de vista, muita gente vai se surpreender com a verdade em seu livro.

A CEO da DISRUPTalks, Caroline Dias de Freitas, fala sobre a produção da obra: “Tenho lançado diversas biografias, mas esta, sem dúvidas, foi a mais desafiadora. Quando Desirrê me procurou sobre sua intenção de publicar a verdade, tive que me preparar e ter a sensibilidade de encontrar a melhor forma de contar o que estava sendo colocado na mesa. Tínhamos planos de lançar o livro ainda nos primeiros meses do ano, porém, Desirrê ainda estava em um processo pós-traumático e feridas precisaram ser cicatrizadas para podermos continuar o livro. Inclusive, essa fase de sua vida foi tão intensa que temos conteúdo para mais dois livros, pelo menos”.

“Eu acompanhei a história apenas pela imprensa, assim como as diversas versões divulgadas, mas quando meu telefone tocou no dia 27 de dezembro de 2022, Desirrê afirmou: ‘Tudo o que saiu na imprensa é pouco perto do que realmente aconteceu nos Estados Unidos. Tudo foi muito pior’. Em janeiro, finalmente fiquei frente a frente com a verdade. Depois disso, foram inúmeros encontros, conversas emocionadas, lágrimas e consultas a diversos advogados para garantir a segurança jurídica da publicação”, relembra a empresária.

Desirrê explica o desejo de contar sua história: “Eu precisava falar a verdade. Precisava me abrir e contar todos os detalhes do que realmente aconteceu. Faço isso como um alerta, para que outras meninas não passem pelo o que eu estou passando, inclusive, parte da renda do livro será destinado às vítimas de tráfico humano”.

“Eu renunciei à minha individualidade e às minhas crenças para seguir as orientações de Kat, deixando para trás minha vida, família e amigos. As consequências foram inimagináveis! Tenho certeza de que muitos leitores irão segurar a respiração, chorar e se emocionar”, completa.

O livro “@SearchingDesirrê – Minha jornada pela liberdade” é uma leitura de tirar o fôlego.