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Um novo olhar sobre o luto: 3 leituras para ressignificar perdas
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Luto: 3 leituras para ressignificar perdas

Embora a morte seja uma das poucas certezas que se tem na vida, lidar com a perda é sempre difícil para quem vivencia o luto. A dor por não ter mais aquela pessoa querida por perto vai existir, porém, é possível encontrar outras maneiras de se conectar e cultivar boas memórias.

+ Como o cérebro lida com o luto?

A partir desta perspectiva, selecionamos três livros que vão contribuir para ressignificar o luto e desconstruir a imagem temível da morte. Com estas obras, você poderá encontrar um novo sentido para as perdas e até mesmo para a própria existência.

3 leituras para lidar com o luto

Morte: a essência da vida

O que é o luto, se não uma oportunidade de enxergar a vida sob uma nova perspectiva? É essa visão que a escritora e defensora dos direitos humanos, Barbara Becker, apresenta no livro Morte: a essência da vida. Ao presenciar inúmeras perdas desde a juventude e, ao tomar conhecimento do diagnóstico terminal da melhor amiga de infância, Becker buscou o significado do que é ser mortal e qual o sentido de viver sabendo que a morte é o fim. As respostas estão reunidas neste livro.

(Autora: Barbara Becker | Editora: Latitude)

Vamos falar sobre a vida?

A morte de uma pessoa querida é um tema difícil de ser abordado com crianças e adolescentes, ainda mais quando os pais também vivenciam o luto. Depois de passar por essa experiência, a psicopedagoga Camila Capel escreveu Vamos Falar sobre a Vida? para conciliar a perda em família. Nesta obra, a autora convida o leitor a desconstruir imagens, conscientes e inconscientes que carrega sobre temas de vida e morte.

(Autora: Camila Capel)

Cuide dos seus achados, esqueça os seus perdidos

Ressignificar. Este é o convite que a cronista Aurê Aguiar faz aos leitores no livro Cuide dos seus achados, esqueça os seus perdidos. Na obra, publicada pela Citadel Grupo Editorial, a autora aborda diferentes tipos de luto: um ente querido, um amor, uma amizade e até mesmo um trabalho. E mostra de que maneiras é possível encontrar aprendizados até mesmo nos finais tristes.

(Autora: Aurê Aguiar | Editora: Citadel Grupo Editorial)

Romance vencedor do National Book Award aborda questões sobre indentidade racial e colorismo
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Romance vencedor do National Book Award aborda questões sobre indentidade racial e colorismo

Puta livro bom (Ed. Record) é o quarto e mais aclamado romance de Jason Mott. O livro foi vencedor em 2021 do National Book Award de ficção. Escrito de forma brilhante, com personagens marcantes e uma narrativa única, é uma história sobre o amor entre pais e filhos, família, fama e dinheiro, mas também é um livro sobre o significado de ser negro nos Estados Unidos. Jason Mott é autor de Ressurreição, seu livro de estreia que foi adaptado para uma série de TV

Nesse comovente romance com uma mistura de fantasia, conhecemos um autor anônimo que acaba de publicar seu primeiro livro, um menino chamado Fuligem e uma figura conhecida como o Garoto. Durante a turnê de divulgação do grande sucesso intitulado Puta livro bom, o autor anônimo percorre por alguns lugares dos Estados Unidos e em meio às entrevistas, aventuras amorosas e ressacas monumentais, começa a ver um garotinho de pele muito, muito preta. O Garoto, que também não tem nome, passa a segui-lo feito uma sombra. Esse Garoto reaparece ao longo de toda a viagem falando da própria vida e dos pais, além de um plano louco do pai e da mãe: ensiná-lo a ficar invisível para que se protegesse do destino que a cor da sua pele lhe reservava.

+ Eliana Cardoso se consagra vencedora do Prêmio Kindle de Literatura

E é verdade que o escritor é o único capaz de vê-lo; mas, como ele tem uma condição médica que o impede de distinguir imaginação de realidade, o autor tem certeza de que o menino não passa de fruto da sua mente. Logo, entretanto, suas visões se tornam mais intensas, forçando-o a encarar um passado do qual sempre tentou escapar e uma verdade que busca a todo custo encontrar corpo e voz.

Os capitulos vão se intercalando entre a história do autor e de Fuligem, um menino que recebeu cruelmente esse apelido dos valentões da escola, por conta da cor de sua pele. Os amorosos pais de Fuligem acreditam que podem mantê-lo seguro se ele conseguir ficar invisível. Mas um trágico acontecimento vira a vida de Fuligem de cabeça para baixo. À medida em que os três fios narrativos convergem e os limites entre ficção e a realidade se tornam confusos, a história adquire uma qualidade onírica que atrai, parte o coração e deixa o leitor mais do que um pouco inquieto.

“Todo dia, William queria conversar com o filho sobre isso. Todo dia, ele queria sentar com o menino e dizer: “O mundo é assim…” E desse jeito, com essa introdução modesta, ele entraria na realidade da vida do filho. Falaria da cor da pele do filho e o que ela significa. Falaria de todas as pessoas que vieram antes dele e que se pareciam com ele e de todas as coisas que haviam acontecido com ele. Falaria de como as regras eram diferentes. Da realidade e não da ficção que tinha sido apresentada a ele. Ele diaria ao filho: “Trate as pessoas como pessoas. Não se importe com a cor da pele de ninguém. Ame abertamente. Ame todo mundo.” E ai, no mesmo fôlego, ele teria que dizer para o filho: “Vão te tratar diferente por causa da sua pele. As regras são diferentes para você. É assim que você tem que agir quando encontra a polícia. É assim que você tem que se comportar quando cresce no Sul. Essa é a realidade do seu mundo.”

SOBRE O AUTOR
Jason Mott é autor de quatro romances. Seu primeiro livro, Ressurreição, foi best-seller do New York Times e adaptado para uma série de TV. É bacharel em escrita criativa com especialização em ficção e mestre também em escrita criativa com especialização em poesia pela Universidade da Carolina do Norte. Sua obra literária foi publicada em diversas revistas, e Puta livro bom foi o vencedor do National Book Award em 2021.

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Desirrê Freitas conta toda a verdade sobre como se tornou vítima de Kat Torres
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Desirrê Freitas conta toda a verdade sobre como se tornou vítima de Kat Torres

Até hoje ninguém sabe ao certo o que realmente aconteceu enquanto Desirrê Freitas esteve sob o domínio da influenciadora e life coach Kat Torres, à época conhecida como Kat a Luz. Muitas histórias foram contadas e fantasiadas por diversas razões, contudo, toda a verdade está prestes a vir à tona com o lançamento do livro “@SearchingDesirrê – Minha jornada pela liberdade”, o primeiro de uma série de três publicações. A obra lançada pela editora DISRUPTalks entra em pré-venda a partir do dia 26 de outubro e chega às prateleiras das livrarias e e-commerce no dia 1º de dezembro.

+ Frases: As melhores (de livros!) para colocar no seu status

A publicação passa a limpo diversas histórias como por exemplo, a suposta tentativa de fuga para o Canadá e a suposição de que Desirrê seria uma influenciadora digital. Desirrê Freitas viveu na Alemanha e no Canadá. Ela tinha visto canadense e não teria motivos para tentar entrar no país atravessando a fronteira de forma ilegal. Nunca tentou ser influenciadora, inclusive todas as suas redes sociais eram fechadas. Além disso, ela não foi deportada como noticiado na época. Apenas por esses fatos já é possível perceber que, a partir do que viveu e de seu ponto de vista, muita gente vai se surpreender com a verdade em seu livro.

A CEO da DISRUPTalks, Caroline Dias de Freitas, fala sobre a produção da obra: “Tenho lançado diversas biografias, mas esta, sem dúvidas, foi a mais desafiadora. Quando Desirrê me procurou sobre sua intenção de publicar a verdade, tive que me preparar e ter a sensibilidade de encontrar a melhor forma de contar o que estava sendo colocado na mesa. Tínhamos planos de lançar o livro ainda nos primeiros meses do ano, porém, Desirrê ainda estava em um processo pós-traumático e feridas precisaram ser cicatrizadas para podermos continuar o livro. Inclusive, essa fase de sua vida foi tão intensa que temos conteúdo para mais dois livros, pelo menos”.

“Eu acompanhei a história apenas pela imprensa, assim como as diversas versões divulgadas, mas quando meu telefone tocou no dia 27 de dezembro de 2022, Desirrê afirmou: ‘Tudo o que saiu na imprensa é pouco perto do que realmente aconteceu nos Estados Unidos. Tudo foi muito pior’. Em janeiro, finalmente fiquei frente a frente com a verdade. Depois disso, foram inúmeros encontros, conversas emocionadas, lágrimas e consultas a diversos advogados para garantir a segurança jurídica da publicação”, relembra a empresária.

Desirrê explica o desejo de contar sua história: “Eu precisava falar a verdade. Precisava me abrir e contar todos os detalhes do que realmente aconteceu. Faço isso como um alerta, para que outras meninas não passem pelo o que eu estou passando, inclusive, parte da renda do livro será destinado às vítimas de tráfico humano”.

“Eu renunciei à minha individualidade e às minhas crenças para seguir as orientações de Kat, deixando para trás minha vida, família e amigos. As consequências foram inimagináveis! Tenho certeza de que muitos leitores irão segurar a respiração, chorar e se emocionar”, completa.

O livro “@SearchingDesirrê – Minha jornada pela liberdade” é uma leitura de tirar o fôlego.

O suicídio a partir da perspectiva da maternidade
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O suicídio a partir da perspectiva da maternidade

Loucura, culpa, luto e, “basicamente, tristeza”. São essas as palavras que a estudante de Psicologia Maria Eugênia Moreira (@mareugn), que estreou na ficção com “Três Palmos” (Penalux, 2021) usa para descrever seu novo romance, “Os pares de sapato não acompanham as quedas” (2023, 67 páginas), com publicação pela editora Reformatório.

+ 4 livros que reforçam a importância do amor e da amizade

Numa escrita que mescla a narrativa ao diário, o livro traz a experiência de uma mãe que perde o filho aos 29 anos para o suicídio. Muito inspirada na história trágica do escritor carioca Victor Heringer, influência tanto literária quanto acadêmica da autora, “Os pares de sapato não acompanham as quedas” tem seu enfoque na trajetória dos que ficam, cujo luto e desorganização psíquica nos convidam a participar, com a personagem, a sua própria investigação em torno do ocorrido.

Segundo Moreira, “o livro nasceu de um pensamento persecutório, de uma necessidade de esclarecimento sobre como acontece um suicídio, como se dão todos os minutos que precedem e suscedem a tragédia”. Ela também comenta que a escrita de “Os pares de sapato não acompanham as quedas” tem seu contorno pessoal, relacionado à elaboração de um luto familiar. O encaminhamento da história, entretanto, tomou outro rumo. “No fim acabou sendo uma tentativa de superar o meu sofrimento com outro muito maior, mesmo que fictício.”

Para ela, o processo de escrita tem uma finalidade quase terapêutica. “Comecei a escrever quando fiquei triste verdadeiramente pela primeira vez. Desde então funciona assim: como quem chora até não conseguir mais, eu escrevo.”

Apesar do processo pouco linear e organizado, a produção da autora carrega consigo referências já consolidadas, caso do próprio Victor Heringer, cuja obra “O Amor dos Homens Avulsos” motivou também a pesquisa de TCC de Moreira pela PUC/SP, escrita ao mesmo tempo em que o romance.

Entretanto, ela também cita os escritores Marçal Aquino, João Tordo, Rita de Podestá — sendo a última autora do texto de orelha de “Os pares de sapato não acompanham as quedas” —, como inspirações importantes.

Bienal do Livro Bahia 2024 anuncia sua data: entre 26 de abril e 1 de maio
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Bienal do Livro Bahia 2024 anuncia sua data: entre 26 de abril e 1 de maio

Após o grande sucesso de sua última edição, a Bienal do Livro Bahia, que em 2022 voltou ao circuito cultural do Nordeste superando as expectativas do público e expositores, já tem data marcada: o evento vai aportar todo o encantamento do universo das narrativas no Centro de Convenções Salvador já no primeiro semestre de 2024, de 26 de abril a 1º de maio. Em 2022, o evento recebeu mais de 90 mil visitantes, batendo recorde em um só dia, quando 20 mil pessoas circularam pelos estandes. Foram mais de meio milhão de livros vendidos durante sua realização que, durante os 6 dias, reuniu mais de 150 marcas expositoras e stakeholders do mercado editorial e recebeu mais de 150 autores e personalidades.

+ As Bahias e a Cozinha Mineira chegam ao VEVO

Sem perder de vista o livro como estrela para a formação de uma nação leitora, o evento, sempre atento aos movimentos e tendências do mercado, vai abraçar o conceito de leituras elásticas, oferecendo aos visitantes e ao público apaixonado por histórias experiências que vão além do livro: a próxima edição do festival deve ganhar novos formatos e espaços, com discussões contemporâneas pensadas para explorar a transversalidade dos livros, trazendo as narrativas que vão para os filmes, séries, games, músicas e peças de teatro.

“Estamos falando do livro como ponto de partida ou chegada, a partir de uma transversalidade com os mais diversos tipos de mídia, porque os assuntos tratados no livro físico também viram séries, filmes, games, música, e isso garante que as histórias possam atrair mais pessoas formando novos leitores, já que o livro é sempre o protagonista”, afirma Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions.

Espaço para diálogos, escutas, reflexões e troca de ideias – elementos fundamentais para se criar possibilidades de futuros – a partir dessa retomada, o anseio é consolidar novamente a Bienal do Bienal do Livro Bahia no calendário cultural da região. O maior evento de cultura e literatura do Nordeste é organizado pela GL events Exhibitions, multinacional francesa também é responsável pela Bienal do Livro Rio e pela grande celebração dos 40 anos do maior festival literatura, cultura e entretenimento do país, que arrastou mais de 600 mil pessoas durante dez dias, no Rio de Janeiro, com 5,5 milhões de livros vendidos.

Dois irmãos, um desaparecimento e um bilhete escrito com sangue: novo mistério para o Halloween
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Dois irmãos, um desaparecimento e um bilhete escrito com sangue: novo mistério para o Halloween

Suspense jovem, com uma história cheia de reviravoltas, um internato macabro, com personagens tão cativantes quanto suspeitos e uma boa dose de romance. Se você é fã de um bom mistério, vai gostar de conhecer Ninguém Vai Te Ouvir Gritar, que acaba de ser lançado pela Editora Naci. Leitura perfeita para o Halloween!

“Guardo a faca, apanho a tocha do chão, tateio a parede outra vez e me ergo. Sigo mancando em direção à escuridão. Não dou dez passos até alcançar o que parecer ser uma sala de tortura. Estou no caminho certo”, escreve Mark Miller, que mergulha em um thriller adolescente que promete te assustar e impressionar com o rumo da história.

A Academia Masters é um dos internatos mais prestigiados dos Estados Unidos. Escondido em uma ilha na costa da Flórida e cercado por muros impenetráveis, o internato recebe novas turmas anualmente. Mas, além dos alunos, abriga segredos sinistros e ameaças letais. Entre os novatos de 2022, estão Andrew e Calvin, filhos do secretário de estado norte-americano. 

Logo na noite da festa de boas-vindas, Calvin desaparece, deixando apenas um pedaço de papel ensanguentado sobre a cama, onde alerta o irmão para que tome cuidado com algo ou alguém, cujo nome começa com a letra “L”. O desaparecimento de Calvin e a negligência de todos os adultos do internato empurra Andrew numa perigosa trama de mistérios que não estava descrita em sua carta de admissão.

“Ninguém vai te ouvir gritar é um livro que vai te fazer questionar sua sanidade. Além disso, é cheio de odes a outras obras de terror e está recheado de citações dos livros que inspiraram sua escrita. Estou ansioso para ver todo mundo com ele em mãos”, diz Mark Miller.

Ninguém vai te ouvir gritar possui 264 páginas e já está disponível nas principais livrarias do país e também nos marketplaces, como a Amazon. Corre pra comprar antes do Halloween chegar!

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Sobre o Autor

Mark Miller é um escritor paulista de obras com protagonismo gay, apaixonado por thrillers adolescentes, café e romances LGBTQ+. Lançou seu primeiro livro em 2020 e possui em seu catálogo o estrondoso sucesso “Garotos mortos não contam segredos”. Escreve para se conectar com leitores que compartilhem o mesmo desejo que ele: o de ver mais representatividade nas obras que consomem. “Ninguém vai te ouvir gritar” é seu primeiro livro publicado pela Editora Naci. Pode ser encontrado em seu Instagram literário @markmillerbooks.

Chega às lojas o desfecho da aclamada trilogia de Nora Roberts
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Chega às lojas o desfecho da aclamada trilogia de Nora Roberts

Conhecida como a rainha do romance mundial, Nora Roberts estreou na Editora Planeta no Brasil em 2022 com a publicação de O despertar, primeiro volume da trilogia Legado do Coração de Dragão e na sequência teve A transformação lançada. Agora a editora prepara a publicação de A escolha, livro que marca o desfecho da série de Nora Roberts, que é uma das mais lidas da história com 400 milhões de exemplares vendidos.

+ Novo livro de FML Pepper brinda o empoderamento feminino com uma heroína forte e marcante

Após a derrota de Odran na Batalha do Portal da Escuridão, seu plano de tomar Talamh foi interrompido – por enquanto. Mas as consequências do terrível embate abalaram a todos. Breen tem que lutar contra a dor e o luto enquanto se dedica a ajudar os feridos e a trazer os que caíram na batalha de volta para suas famílias.

Depois que o inimigo foi expulso e o portal fechado, é possível parar um pouco para recuperar as forças. Mas o descanso não dura muito e logo bruxas inimigas começam a aparecer nos sonhos de Breen, praticando magia sombria, sacrificando inocentes e planejando destruição total.

Ao lado de Keegan e de todo o reino de Talamh, Breen deve ir ao encontro de todos que precisam de sua ajuda, e combater as forças sombrias com todas as armas que possui: sua espada, sua magia e, acima de tudo, sua coragem. Uma batalha épica se aproxima. E Breen Siobhan não pode se dar ao luxo de perder.

Novo livro de FML Pepper brinda o empoderamento feminino com uma heroína forte e marcante
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Novo livro de FML Pepper brinda o empoderamento feminino com uma heroína forte e marcante

Somando mais de 15 milhões de leituras nas plataformas digitais e 150 mil livros vendidos da saga Não pare!, a escritora mineira FML Pepper retorna às livrarias com a obra Deusa de sangue, mais recente título de ficção juvenil lançado pela coleção Planeta Minotauro, que estreia a nova série de livros da autora. Na trama, Pepper apresenta Unyan, um lugar onde as mulheres têm a sorte e o futuro determinados pela menarca.

Classificadas em castas identificadas pela cor das vestimentas, a jovem Nailah é uma branca, pois ainda não menstruou. Prestes a completar 18 anos, a garota está com os dias contados já que não teve o primeiro sangramento e não pode mudar de classe, o que a tornaria apta a se casar. Lutando pela própria sobrevivência, Nailah se vê dividida entre ceder à proposta indecente de um nobre fora dos padrões ou obedecer aos clamores de uma figura sem rosto que a persegue em sonhos a intimando que se liberte.

Em meio ao cenário de domínio e opressão, Nailah emerge para romper com os dogmas e paradigmas, em busca de uma profunda mudança nessa sociedade cruel que limita e subjuga mulheres. Corajosa e determinada, a menina guerreira precisará se rebelar contra um castigo divino, uma profecia de luz e um amor condenado desde o início para, enfim, entender e aceitar que existe luz e trevas dentro de cada um.

Na realidade heterotópica de Deusa de sangue, FML Pepper tece uma crítica sutil a padrões, costumes e uma sociedade fundamentalmente patriarcal. Marca registrada da autora, a obra é um romance repleto de fantasia e reviravoltas, trazendo os elementos que uma verdadeira Rainha da Fantasia Romântica pode oferecer: vilões enigmáticos, protagonistas fora dos padrões, jornadas épicas e – claro – amores impossíveis!

TRECHOS DO LIVRO

“O curadok balança a cabeça, não responde. Meu futuro glorioso, aquele que ele mesmo disse ser certo e cristalino, transformou-se em um labirinto sem saída. Afundo o rosto nas mãos. Garotas miúdas e mais novas já sangraram e, como prêmio, puderam participar da Cerimônia de Apreciação uma, duas e até mesmo pela terceira vez enquanto eu – enorme desse jeito – ainda estou assim, aqui!”

“Todas as mulheres nascem com este sonho do príncipe encantado que tem prazo de validade para se realizar: três anos. Se uma garota não for escolhida por um aristocrata em uma das três temporadas após seu sangramento, será o fim do conto de fadas e o triste retorno ao caldeirão do inferno da vida real.”

“E, em meio ao rodopiar atordoante, algo se expande em minha mente, reluzente, absurdo, mortal… Uma ideia! Aquela que me conduziria para um caminho sem volta. Estremeço por inteira. Para colocá-la em ação, coragem apenas não seria suficiente. Eu precisaria me tornar aquilo que sempre me gerou pavor…”

'Gay e Trambiqueiro': Livro de ficção traz protagonista no papel de "tio de primeira viagem"
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‘Gay e Trambiqueiro’: Livro de ficção traz protagonista no papel de “tio de primeira viagem”

Dramas familiares e temas delicados não são novidade quando unidos na literatura. Mas fazer essa mistura adicionada a uma dose perfeita de bom-humor, é tarefa para poucos autores. Foi assim, com ousadia e muito talento que Felipe Fagundes escreveu “Gay de Família”, história que mescla debates importantes embrulhados em um bom humor que nos faz rir com os olhos ainda marejados. A obra chega às livrarias através da editora Paralela, selo pertencente ao Grupo Companhia das Letras. A história, inclusive, já teve seus direitos negociados para virar filme.

“Gay de Família” nos apresenta Diego, protagonista da trama. Diego espera tudo de ruim dos próprios parentes, mas tudo mesmo. Que o pai tenha uma segunda família. Que a mãe comande um esquema de tráfico humano. Que o irmão lave dinheiro. Por serem versados em todos os crimes do manual da família tóxica, Diego decidiu ser gay bem longe deles. E tudo vai muitíssimo bem, obrigado.

“De zero a dez na Escala Gay, esse livro é um mil. Absolutamente hilário” ― Pedro Rhuas, autor de ‘Enquanto eu não te encontro’, sobre o livro

Porém, às vésperas de uma viagem aguardadíssima com amigos, seu irmão aparece implorando por um favor: que Diego seja babá dos três sobrinhos por um final de semana, crianças com as quais ele nunca conviveu. De olho na grana que o irmão promete pagar e acreditando piamente no seu potencial como tio, ele aceita a proposta sem imaginar que os pequenos são, no mínimo, peculiares.

O que a princípio parece moleza, mesmo envolvendo uma gata demoníaca, um amigo imaginário e um porteiro potencialmente sádico, acaba se revelando um desafio quando Diego percebe que terá que revirar seus sentimentos e provar que pode dar conta do recado, sem perder o rebolado que apenas um tio gay é capaz de manter.

O livro também critica a noção de que a convivência entre gays e crianças se restringe a casos de abuso ou pedofilia, como infelizmente muito se mostra na mídia. Pessoas LGBT+ e os pequenos podem, sim, a exemplo do livro, desenvolver relações de afeto, respeito e confiança entre si, haja vista tantos casais homoafetivos que atualmente adotam crianças e são verdadeiros exemplos de pais e mães amorosos.

“Gay de Família” nos ensina noções valiosas sobre família, pertencimento e respeito. É o tipo de leitura que mostra o valor da escrita para o público adulto, em especial aquele que embandeira uma maior representatividade gay além das ficções adolescentes. Felipe mostra ser um autor preocupado com valores e com a formação de cidadãos sóbrios, questionadores e equilibrados em suas opiniões e valores.

Escritora Samara Buchweitz lança “Outras coisas que guardei para mim”
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Escritora Samara Buchweitz lança “Outras coisas que guardei para mim”

A escritora Samara Buchweitz acaba de lançar seu segundo trabalho literário “Outras coisas que guardei para mim”. A obra promete tocar o coração do público com uma poesia emocional e reflexiva, girando em torno do poderoso processo de autodescoberta e da importância de aceitar o que sentimos como parte fundamental da vida. Livro lança luz sobre a necessidade de priorizar o amor próprio, mesmo diante das incertezas e questionamentos que a vida nos apresenta.

Entre os temas abordados, ganha destaque a perda, em vários sentidos da palavra, e o aprendizado para lidar com a falta que a falta faz. “Seja um luto, um término, até quando nos perdemos de nós mesmos… Essa reflexão é válida pois ainda é algo que todos precisamos trabalhar e eu trago esse questionamento ao longo das páginas”.

Diferentemente de seu título anterior, “Coisas que Guardei para Mim”, Samara Buchweitz admite que a criação deste novo trabalho foi um desafio ainda mais significativo. Ela compartilha que, além das pressões e expectativas naturais que surgem após um sucesso inicial, estava vivenciando uma fase de vida única. Durante esse período, ela se empenhou em superar suas próprias dificuldades, buscando uma narrativa que não apenas expressasse suas vulnerabilidades, mas que também fosse acolhedora para seus leitores. O resultado desse desafio pessoal é uma escrita mais profunda, que reflete o amadurecimento da própria autora.

Verso a verso, reflexões destiladas de experiências e pensamentos que capturam o triunfo sobre a adversidade, os abraços silenciosos da amizade e os reencontros, mas, também, as lágrimas derramadas na escuridão da tristeza e das despedidas. Escrito por Samara Buchweitz e ilustrado por Laerte Silvino, a mesma parceria de sucesso de ‘Coisas que guardei pra mim’, cada texto parece nos lembrar das escolhas que fizemos, das barreiras que superamos e das lições que aprendemos. Intimista, reflexivo, de nuances profundas, nos convida a decidir viver em plenitude.

Samara Buchweitz nasceu em São Paulo. É formada em publicidade e propaganda e sempre viveu cercada de histórias. Publicou, em 2014, o livro infantil “Fábulas Fabulosas”. Em 2020, “Coisas que guardei pra mim”. Agora, em “Outras coisas que guardei pra mim”, lançado via editora Principis, a escritora expõe de maneira poética e sensível, mas às vezes crua e dolorida, as vivências, as dúvidas e a ansiedade que acompanham o dia a dia de todos nós.