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Como ela concilia a carreia de médica e escritora?
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Como ela concilia a carreia de médica e de escritora?

Anne C. Beker é formada em Medicina, com especialização em endocrinologia pediátrica, há mais de vinte anos, mas no momento, ser escritora é o novo desafio que ela enfrenta. Subterrâneo: ascensão é seu lançamento futurista, em que a civilização foi forçada a viver no subsolo, pois o ar tóxico tornou a superfície terrestre inabitável.

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Ao decorrer da trama, Anne desvenda um mistério que instiga os personagens: o que acontece com as pessoas que voltam para a superfície? Essa mudança radical no enredo é proposital. É assim que a autora convoca o leitor a acompanhar esta jornada épica no segundo tomo da saga de três volumes.

Na entrevista a seguir, a médica e escritora revela mais detalhes sobre como concilia as duas carreias e compartilha detalhes da produção da obra. Confira:

Por que você decidiu entre tantos gêneros escrever ficção científica distópica?
Anne C. Beker: Eu adoro distopias e ficção científica, então o mais lógico foi juntar os dois estilos. Seja em filmes, séries ou livros, sempre me chamaram atenção. Além disso é interessante pensar, algumas vezes, como essas distopias podem fazer paralelos à nossa realidade e o que estamos fazendo hoje que poderia nos levar a essas realidades no futuro.

Teve algum escritor ou escritora como inspiração?
Anne C. Beker: Meu escritor favorito é Dan Brown, que escreve ficção, mas não distopia. Mas já vi várias entrevistas dele de como ele pensa os livros e as histórias e isso realmente me inspirou. Inclusive a trajetória de escritor dele.

Você é formada em medicina. Quando e como surgiu sua paixão pela escrita?
Anne C. Beker: Minha paixão por escrita e literatura começou muito antes da medicina. Eu comecei a ler e escrever com 3 para 4 anos. Aos 12 eu lia compulsivamente nos fins de semana, adorava livros enormes e muitas vezes passava as madrugadas lendo. Adolescente comecei um caderno de poemas e contos, escrevi outras coisas na faculdade, mas só tomei coragem de publicar ano passado.

Quais são os desafios de ser escritora e também médica? Como concilia as duas carreiras?
Anne C. Beker: Os desafios de ser médica e escritora hoje, para mim, são maiores que ser médica, afinal na medicina já formei há mais de 20 anos, então a experiência ajuda. O ser escritora é um mundo novo que ainda estou aprendendo. Então o escrever, fazer a história ter coerência, revisar, escolher parceiros para revisão, capa e tudo que envolve o livro, para mim ainda é desafiador. E claro, dividir o tempo entre família, escrever, trabalhar, e outros hobbies é sempre um desafio.

Como surgiu a inspiração para criar este livro? Qual foi a motivação?
Anne C. Beker: A inspiração surgiu em uma conversa com uma prima muito querida e então foi amadurecendo. Mas tem uma mistura de várias distopias, filmes e outras fontes que eu gosto. A motivação foi juntar esse pano fundo em uma história para refletir sobre: um, o que vai acontecer com nosso planeta se não pensarmos em ser mais sustentáveis e dois, a importância das pessoas que ocupam cargos de chefia, liderança e/ou governo.

Qual é a principal mensagem que a obra traz aos leitores?
Anne C. Beker: Reflexão sobre a importância dos objetivos das pessoas na vida e quanto pode ser desafiador e importante escolher entre o que é certo e o que é fácil.

Algum personagem do livro foi inspirado em sua vivência?
Anne C. Beker: Eu tenho dois filhos adolescentes e um pouco do temperamento dos personagens principais têm relação a personalidade e temperamento deles.

Você fez alguma pesquisa para escrever o livro, qual? Quanto tempo levou para escrevê-lo??
Anne C. Beker: Fiz algumas pesquisas para me certificar que era possível algumas formas de geração de energia que eu cito no livro, como por reciclagem de lixo e se haveria como fazer cultivo de alimento exclusivo em estufa, sem luz do sol. Demorei mais ou menos 6 meses para escrever, descontando a revisão e as outras etapas.

Você vai produzir um audiolivro de “Subterrâneo – Ascensão” pela Tocalivros. Porque decidiu apostar também neste formato?
Anne C. Beker: Decidi fazer audiolivro porque é uma mais uma forma de atingir as pessoas que preferem audiolivro ao invés de e-Book ou livro físico. Conversando com alguns amigos e ouvindo os leitores nas minhas redes sociais, alguns hoje preferem ouvir livros no carro ou quando fazem atividades físicas, então achei uma oportunidade de difundir mais a história.

Além desse lançamento, você pretende publicar duas obras que serão continuações. O que seus leitores e leitoras podem esperar para essas histórias?
Anne C. Beker: Podem esperar uma história com diversidade, protagonistas femininas independentes e fortes, vários plot twists e muitos jogos de poder e traições.

Numerologia do amor explica padrão de relacionamento
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Atraído sempre pelo mesmo perfil de pessoa? A numerologia do amor explica

A experiência de viver um verdadeiro amor é um dos desejos de muitas pessoas que buscam pela companheiro (a) ideal. No entanto, em algumas dessas muitas tentativas atraímos sempre o mesmo perfil de pessoa para viver esse romance. Veja como a numerologia do amor pode te ajudar.

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Aquela história de “não quero relacionamento sério”, ou “sempre acabo me magoando pelo mesmo motivo” se tornou uma justificativa repetitiva em sua vida, não é mesmo? A astróloga do Astrocentro, Yara Vieira irá te ajudar a entender essa tendência de personalidades que você atrai repetidamente para o seu ciclo.

“Os números seriam como os indicadores do caminho das pedras, qual passo é mais seguro a dar que outros, a partir deles, conseguimos entender alguns funcionamentos da nossa personalidade, das nossas características e principalmente, daquilo que nós acabamos por tornar cíclico em nossa vida” afirma Yara Vieira.

Um mapa de numerologia é uma das alternativas para você saber quem é você para você mesmo. Usando uma combinação de símbolos numéricos você consegue mapear traços de sua personalidade e entender melhor com quem você se relaciona. “O mapa de numerologia possui três números principais: O número destino, que determina aquilo que nos move internamente; o número de expressão que determina como tratamos o mundo ao nosso redor e o número de impressão que determina como nos tratamos. Os demais números vão revelar aquilo que devemos cuidar e equilibrar em nossos percursos” explica.

A questão é: A numerologia pode explicar o tipo de pessoa que atraímos?

É muito importante saber que os ponteiros apontam a direção das polaridades, mas a bússola em si, não enxerga de fato quais determinados aspectos, ângulos o caminho pode ter. Isso depende muito do quanto se está disposto a viver, aprender com o que viveu e transformar.

A numerologia por sua vez, consegue identificar quais aspectos essenciais existem no seu traço pessoal, tais como de que maneira seus olhos primordialmente enxergam determinados aspectos da vida. Isso diz respeito ao ponto de partida de seus desejos, mas não exatamente do que você deseja no tempo do agora. “Por vezes, pessoas esbarram com vivências que trazem determinados tipos de sensações, como uma criança que experimenta um sorvete de chocolate pela primeira vez, e sua vontade de tomar um pote inteiro é muito maior do que experimentar outros sabores”, afirma.

Outro aspecto interessante é que o universo sempre caminha em prol do equilíbrio das coisas, neste sentido de tempos em tempos nos sentimos atraídos por pessoas com energias similares às nossas e por outro lado por vezes atraímos pessoas com energias completamente opostas. O ideal é se fazer presente um processo terapêutico curativo, para que esse tipo de ação seja identificado e tratado. Desvendando os olhos de preconceitos, intolerâncias ou mágoas da vida. Mas acima de tudo é importante estar bem claro que a decisão de quem fica ou quem sai da sua vida, apenas seus próprios desejos e suas vontades podem decidir por você.

Os números podem ser um guia pessoal para não se perder, mas ele jamais irá interferir ou ordenar por qual caminho você deve seguir, ele não é uma sentença, como nenhum outro oráculo é, e no amor não seria diferente”, alerta Yara.

A astróloga explica que é importante entender que a questão afetiva depende de duas pessoas, o que se traça em um mapa de numerologia de casal são apenas as afinidades; quais os determinantes harmônicos entre o casal e quais são os aspectos desafiadores para que ambos tenham uma experiência juntos. “É possível encontrar equilíbrio e amenizar as curvas do pêndulo da vida. Mas quem direciona os seus pés é somente sua consciência e seus valores primordiais”, finaliza.

processo de luto
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Setembro Amarelo continua em pauta: processo de luto é ainda mais difícil na pandemia

Mais de 700 mil pessoas decidiram tirar a própria vida em 2019, número superior ao de mortes por HIV, malária, câncer de mama e homicídio, de acordo com o último levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, foram registrados 12.895 casos em 2020, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Para os sobreviventes enlutados, termo criado por especialistas para se referir a quem enfrenta o suicídio de um parente ou amigo, o sentimento de perda foi agravado durante a pandemia, diante das restrições impostas para evitar a propagação do vírus.

+ A Covid e a impossibilidade de viver o luto

No atual cenário, o processo de luto tem sido ainda mais difícil, como explica a psicóloga Luciene Bandeira, cofundadora da Psicologia Viva, maior empresa digital de saúde mental da América Latina e integrante do Grupo Conexa. “Isso acontece, principalmente por causa de dois aspectos: distanciamento social e velórios limitados a poucas horas de duração e ao máximo de 10 pessoas presentes. Dessa forma, quem está enfrentando essa situação acaba se isolando e sente que faltou uma homenagem e despedida mais simbólicas ao ente querido”, ressalta.

Ela apresenta quatro especificidades que os sobreviventes enlutados enfrentam e que os diferenciam em relação à dor que envolve outros tipos de morte: sentimento de culpa, procura por justificação, estigma social e abandono. Esses fatores podem causar depressão, desenvolvimento de transtornos mentais, queda de produtividade, dependência química e desinteresse em sua própria vida.

Diante disso, Luciene destaca a importância da posvenção – cuidados e intervenções aos sobreviventes enlutados. Trata-se de uma forma de identificar e valorizar aspectos de proteção que possuam maior influência sobre os indivíduos, como senso de responsabilidade com a família; laços sociais bem estabelecidos com parentes e amigos; estar empregado; ter crianças em casa; capacidade de adaptação positiva; além de acesso a serviços e cuidados de saúde mental.

Esse último ponto, por sinal, tem crescido consideravelmente nos últimos dois anos. Por recomendação do Conselho Federal de Psicologia (CFP), as terapias presenciais passaram a acontecer na modalidade on-line, durante a Covid-19, visando à segurança de pacientes e psicólogos. A medida contribuiu para que mais pessoas se sentissem à vontade para procurar ajuda profissional, acredita Luciene. “Percebemos que os pacientes têm se sentido mais seguros e confortáveis em expressarem suas emoções, estando no ambiente doméstico. Eles não ficam expostos aos riscos de contaminação e também têm mais flexibilidade de horários”, completa.

Luciene acrescenta que o luto é um processo individual e não tem tempo específico de duração, pois cada um reage de maneira diferente e sua resolução envolve ressignificações em relação à perda, aceitação da condição e adaptação ao novo contexto. Para lidar com a ausência do ser que partiu, além da terapia, ela sugere algumas dicas, como buscar grupos de apoio organizados por profissionais e/ou pessoas que vivenciaram o luto; realizar rituais de despedida ou homenagens que acalmem o coração, caso a pessoa se sinta confortável para isso; participar de projetos de voluntariado; escrever conteúdos que possam contribuir com outras pessoas na mesma situação; compartilhar os sentimentos, entre outras.

Heartstopper
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Resenha: Heartstopper 1 – Dois garotos, um encontro, Alice Oseman

Charlie Spring e Nick Nelson não têm quase nada em comum. Charlie é um aluno dedicado e bastante inseguro por conta do bullying que sofre no colégio desde que se assumiu gay. Já Nick é superpopular, especialmente querido por ser um ótimo jogador de rúgbi. Quando os dois passam a sentar um ao lado do outro toda manhã, uma amizade intensa se desenvolve, e eles ficam cada vez mais próximos.

Charlie logo começa a se sentir diferente a respeito do novo amigo, apesar de saber que se apaixonar por um garoto hétero só vai gerar frustrações. Mas o próprio Nick está em dúvida sobre o que sente – e talvez os garotos estejam prestes a descobrir que, quando menos se espera, o amor pode funcionar das formas mais incríveis e surpreendentes.

Heartstopper é um livro que me pegou totalmente desprevenido. Eu, não conhecia a narrativa. O pessoal da Companhia das Letras, num sábado, mandou pra minha casa os dois primeiros volumes, como fazem todos os meses com lançamentos que tem a minha cara. E olha… devo dizer que eles acertaram em cheio com essa escolha.

Heartstopper 1 – Dois garotos, um encontro é um livro de capa dura, super bem feito, com uma história que se desenvolve em quadrinhos. Começa contando a narrativa de Charlie Spring, um garoto nerd do primeiro ano, que se assumiu gay para a escola toda – um colégio só de meninos – e agora precisa lidar com a popularidade que veio por conta disso e de todo o bullying que ele sofreu ao sair do armário.

Já no começo do livro, sabemos que Charlie tem um romance secreto com Ben, um garoto hétero que, percebemos, o trata super mal. Felizmente, em uma troca de turmas, nosso protagonista conhece Nick, o garoto popular que está no time de rúgbi da escola.

E é nesse momento, em que os dois passam a se encontrar todas as manhãs, que se desenvolve uma amizade lindíssima que deixa a gente shippando desde o começo. Charlie ajuda Nick com os estudos, Nick convence Charlie a ir para o time de rúgbi… Até que os sentimentos entre os garotos ficam confusos. Estaria Charlie apaixonado por um menino hétero? Nick, que sempre gostou de meninas, estaria gostando agora de meninos?

Heartstopper 1 é um romance sobre amizade, descobertas e principalmente, parceria. Antes de se apaixonarem um pelo outro, Nick e Charlie são grandes amigos que se entendem, se protegem e se gostam. E ah, sim, eles se beijam e isso não pode nem ser considerado um spoiler. A tensão que esses dois passam com o passar das páginas… ai ai ai.

Devorei o livro em 30 minutos, já que, apesar de ter quase 400 páginas, tem uma leitura leve, fluida e muito rápida (e por ser em quadrinhos, isso também ajuda muito). Os desenhos são lindos, a tradução de Guilherme Miranda está impecável – não parece que foi “só” traduzido. As mensagens são verossímeis e poderiam ser enviadas por eu ou você e isso faz com que a experiência seja ainda mais real.

É um livro para chorar, rir e deixar o coração quentinho. Devorei o primeiro volume e já fui correndo para o segundo, que escreverei uma resenha depois. Recomendo demais, dou o céu todo de estrelas e preciso urgentemente das continuações.

Fiquei sabendo também, recentemente, que Heartstopper vai ser uma série da Netflix! Vai ser lindo. <3

* Os preços aqui divulgados são de responsabilidade do anunciante e podem ser alterados sem aviso prévio.

Ter um pet em casa pode servir de apoio ao estresse e à depressão
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Ter um pet em casa pode servir de apoio ao estresse e à depressão

Você também se sente mais preocupado e com um pouco de angústia, ultimamente? Como estamos vivendo um momento de incertezas do futuro, é comum que nossa saúde seja afetada, mas é muito importante se atentar aos sinais e procurar ajuda de um especialista. Se você tem um pet em sua casa, saiba que ele pode ajudar consideravelmente a diminuir sintomas de ansiedade, estresse e depressão; e isso já foi cientificamente comprovado.

Ter um animal de estimação por perto ajuda a diminuir a sensação de solidão e contribui com a autoestima, já que eles nos passam tanto amor que nos fazem sentir melhores, não é mesmo?

Além disso, transmitem uma sensação de positividade e isso é traduzido com inúmeros benefícios para nosso organismo. Você que já tem um pet sabe muito bem como é estar perto dele e como esse carinho é imenso. Eles nos fazem companhia, se tornam parte da nossa família e nos fazem bem.

Se você ainda não tem um animal de estimação, mas pensa em ter, é importante escolher direitinho o tipo de bichinho para você e levar em consideração o seu estilo de vida. Lembre-se que é uma vida e ela precisa de muitos cuidados e atenção, além de uma reserva de dinheiro não só para alimentação e itens de higiene, mas também para consultas veterinárias, exames, medicamentos e o que ele precisar.

Um novo membro na nossa família:

Quando decidimos ter um cachorrinho foi exatamente em um momento delicado, no qual a depressão tinha batido na porta de nossa casa. O Bolinha, nosso fiel shih tzu, foi quem nos escolheu como sua família e agradecemos a ele todos os dias por ter nos acolhido em seu coração. Esteve conosco, e está, em todos os momentos: durante períodos angustiantes, aliviando a ansiedade e até mesmo acompanhando minha mãe nos momentos mais delicados de saúde. Foi como um combustível para nós e com certeza seria muito mais difícil passar por toda nossa história sem ele. Depois, vieram mais três meninas. Todos formando essa linda família e enchendo nossa casa com mais amor e alegria.

Nos ensinaram muita coisa e a criar uma rotina, o que é essencial para não dar brechas para a ansiedade. Claro que nem tudo foi maravilhoso, tivemos muito gastos de saúde e muita correria; mas tudo acabou bem. Afinal, poder sentar no sofá após um dia cansativo e ter a companhia deles ao nosso lado, não tem preço. Acalma qualquer coração.

Autocuidado é essencial:

Independente de ter um pet em sua casa ou não, a saúde mental é importante e uma das coisas que pode te ajudar é ter o autocuidado. Isso envolve terapia com um especialista, praticar um hobby que você goste, uma atividade física e enfim, ter esse momento para você.

Criar a sua rotina, não se cobrar tanto e ter em mente os seus limites é essencial.

Duas xícaras com um delicioso chá
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Conheça plantas fáceis de cultivar que rendem um ótimo chá

Durante o período de quarentena, devido a pandemia da Covid-19, muitas pessoas passaram a adotar novos hábitos ligados a hobbies e bem estar. Com o distanciamento social, a necessidade de ficar mais tempo em casa transformou a rotina de muita gente que tem buscado incluir atividades estimulantes e desestressantes para que a vida em isolamento não se torne entediante ou prejudicial à saúde. Sendo assim, nada mais relaxante e satisfatório do que tirar um tempo para preparar e saborear uma deliciosa xícara de chá.

+ Plantas no quarto ajudam a purificar e umedecer o ar

Além de ser natural, apetitoso e versátil, o chá pode trazer vários benefícios, entre eles o fortalecimento da imunidade. Por isso, Bruno José Esperança, diretor geral da Esalflores, maior rede de floriculturas do país, preparou uma lista especial com sugestões de plantas fáceis de cultivar em casa, com funções terapêuticas, ideais para o preparo de um delicioso chá, veja:

Hortelã: muito comum e podendo ser cultivada até mesmo em pequenos vasos, a hortelã melhora a digestão e alivia dor e náusea. Além disso, pode minimizar coceiras e sintomas de gripe, sendo eficiente também para a melhora da saúde bucal.

Menta: possui efeito analgésico, reduz enjoo, diminui os efeitos de tosses e dores de garganta, ajuda a reduzir o estresse e é indicada, também, para auxiliar em dietas de emagrecimento.

Erva Cidreira: bastante comum em todas as regiões do Brasil, tem propriedades tranquilizantes que colaboram com a melhora na qualidade do sono, alívio da dor de cabeça, além de combater gases e ser muito benéfica para o sistema digestivo.

Boldo: uma das principais ervas medicinais para tratamento de problemas estomacais. O chá ajuda na digestão, melhora o funcionamento do fígado, reduz azia e auxilia na minimização dos efeitos da gastrite.

Camomila: muito usada como um calmante natural, também traz benefícios para a digestão, diminui cólicas e alivia enjoos.

Losna: com ação anti-inflamatória, benéfica para o fígado, melhora a digestão, além de ser indicada para combater vermes.

Malva: recomendada para o alívio de dor de garganta, faringite e gastrite. O chá auxilia no tratamento de infecções e prisão de ventre, além de possuir efeitos contra aftas.

Salvia: eficaz na diminuição de azia e cólicas menstruais e no tratamento de tosse e garganta inflamada. Pode colaborar, também, com redução da insônia e perda de memória.

Melissa: com propriedades desintoxicantes, é indicada para baixar a febre, além de ajudar com a redução dos efeitos de estresse e depressão.

Erva-Doce: ajuda no combate a problemas estomacais, reduz gases e diminui inchaço, além de fortalecer a imunidade.

Cavalinha: traz benefícios para funcionamento dos rins, diminui retenção de líquido e ajuda no combate das doloridas aftas. Pode ajudar, também, no controle da oleosidade da pele.

Manjericão: alivia dores, combate o mal hálito e ajuda no tratamento de problemas estomacais e respiratórios.

dia mundial da poesia
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Dia Mundial da Poesia: 4 livros que trazem humor, charadas e outras emoções em versos

No dia 21 de março é celebrado o “Dia Mundial da Poesia”. Escolhido na Conferência Geral da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 1999, a data tem o intuito de reconhecer e impulsionar os movimentos poéticos nacionais, regionais e internacionais. Além disso, naquela ocasião, consta que um dos objetivos principais era ajudar os jovens a redescobrirem valores essenciais e permitir a reflexão sobre si mesmo.

Um artigo realizado na Universidade do Planalto Catarinense revelou que no quesito infantil a poesia tem uma relevância muito grande, porque no âmbito escolar ela pode apresentar experiências humanas, de uma maneira mais leve e didática em suas estrofes, que complementam o conhecimento sobre o mundo real.

No momento de pandemia que estamos vivendo, a poesia também se mostra essencial. Ela serve como um escape do mundo real para um lugar que traduz emoções e reflexões em versos. Sabendo da importância desse gênero literário em qualquer idade, a Disal, referência no mercado editorial, selecionou alguns livros para celebrar, inspirar e influenciar a leitura de poesias.

Confira:

A Poesia Pede A Palavra – Lalau e Laurabeatriz

Palavras miúdas e simples, como “Até”, “Igual”, “Talvez”, “Quem” e “Se” são o ponto de partida para uma obra poética cheia de rimas e metáforas. Da dupla Lalau e Laurabeatriz, que já assinaram 50 livros juntos, todos os 24 poemas do livro falam das coisas simples, bonitas, profundas e complexas da vida. Do vaga-lume que brilha, sozinho, numa noite cheia de estrelas, à constatação ética e poética de que eu, tu, ele, nós, vós e eles somos iguais, afinal de contas. O humor também aparece – se há mais mistério entre o céu e o telescópio, o que há entre o olhar e o caleidoscópio? E, como poesia boa deixa sempre aquele ponto de interrogação dentro da gente, aqui, a certeza fica em dúvida e nasce então um talvez!

Saiba mais:  https://cutt.ly/HzhFxWO

Toda Poesia de Augusto dos Anjos – Augusto dos Anjos

Um dos poetas mais importantes e estudados do país em novo projeto gráfico A banalidade, o pessimismo, a morte, o escatológico, a ciência e o cotidiano são as principais matérias-primas para Augusto dos Anjos, autor paraibano que desafiou, de forma corajosa e independente da crítica, os formatos, as convenções e as temáticas tradicionalmente associadas à poesia de então. Contemporânea e ao mesmo tempo retrato de uma época, a obra de Augusto mantém-se questionadora e, portanto, necessária. A presente coletânea, cuja organização e prefácio são de Ferreira Gullar, é de enorme importância histórica e literária. Um verdadeiro presente.

Saiba mais: https://cutt.ly/9zhGlU6

Varal de Poesia – Henriqueta Lisboa + José Paulo Paes + Mário Quintana + Fernando Paixão

Em mundo cheio de seres imaginários e situações absurdas. De jogos, charadas e adivinhas. Um mundo musical, cheio de mistério e de encanto, de surpresas e de emoções. É o que você encontrará neste livro, escrito por quatro poetas brasileiros.

Saiba mais: https://cutt.ly/FzhHlGY

Toda Poesia – Paulo Leminski

Ao conciliar a rigidez da construção formal e o mais genuíno coloquialismo, o autor praticou ao longo de sua vida um jogo de gato e rato com leitores e críticos. Se por um lado tinha pleno conhecimento do que se produzira de melhor na poesia – do Ocidente e do Oriente -, por outro parecia comprazer–se em mostrar um ´à vontade´ que não raro beirava o improviso, dando um nó na cabeça dos mais conservadores. Pura artimanha de um poeta consciente e dotado das melhores ferramentas para escrever versos. Este volume percorre a trajetória poética completa do autor curitibano, mestre do verso lapidar e da astúcia.

Saiba mais em: https://cutt.ly/YzhJD7W

Presentes de Natal
Livros, Novidades

Três opções de presentes de Natal para amantes de leitura

Depois de um ano introspectivo, como 2020, o período de festas está cada vez mais reflexivo e o comportamento se reflete também na escolha dos presentes. Se a pedida é tirar um tempo para olhar para dentro, expandir a mente e adquirir conhecimentos sobre diversos assuntos, listamos abaixo 3 opções de livros que são presentes de Natal certeiros para amigos, família e colegas de trabalho que são apaixonados por uma boa leitura:

1- Valor Presente (Pedro Salomão – Ed. Best Business)

Para o escritor carioca Pedro Salomão, o maior presente de nossas vidas é poder viver e aproveitar o AGORA. A importância de desacelerar e aproveitar o caminho, é tão essencial quanto o resultado final. Esse foi o tema escolhido para “Valor Presente – A estranha capacidade de vivermos um dia de cada vez”. Repetindo as doses de energia e reflexões positivas, que fizeram sucesso nos dois livros anteriores, o escritor Salomão entrega todo o seu entendimento de que o amor é o principal propósito da vida, além de trazer um aprofundamento sobre o valor de se aproveitar o presente, que mesmo com tantas dificuldades como uma pandemia e crises assolando a vida de todos, apresenta nas coisas mais simples; como estar com a família, pessoas que amamos e tendo um tempo para olhar pra dentro; a esperança de uma vida plenamente satisfatória.

2- Gente feliz não enche o saco (Erika Linhares – Ed. Best Business)

No livro, Erika conta sobre sua trajetória pessoal e profissional desde a adolescência vivida em Sete Lagoas, em Minas Gerais, até se tornar uma empreendedora, sócia da B-Have, empresa em que dá palestras e cursos em empresas pelo Brasil todo. Na obra Erika também conta e ensina como conquistar sucesso na carreira. Além de ser executiva, ela é pedagoga e tem método e didática para falar sobre o assunto. A cada capítulo, os leitores aprendem diferentes ensinamentos com base em experiências vividas pela empresária ao longo da carreira. Cada capítulo termina com um quadro de lições aprendidas, em que a empreendedora leva os leitores a refletirem sobre o que foi lido, além de incentivar que todos tenham mais atitudes e se coloquem menos na posição de vítimas. Entre os ensinamentos, estão a importância de aprender com os erros, ajudar mais as pessoas e julgar menos, cair e levantar, ser grato pelo que tem hoje, ser um chefe mais humano que ensina seus funcionários, etc.

3- Cavaleiro das Américas rumo ao fim do mundo (Filipe Masetti – Editora Ex Parte Press)

A obra, publicada pela editora Ex Parte Press, traz detalhes da segunda viagem feita pelo aventureiro por toda a América: o trecho de 7,5 mil km de Barretos, no Brasil, a Ushuaia, na Argentina, e conta com prefácio escrito pelo ator Caio Castro. A jornada se dividiu em três. Na primeira, de Calgary, no Canadá, a Barretos, no Brasil, ele percorreu 16 mil quilômetros. E a última e mais recente, de Fairbanks, no Alasca, a Calgary, no Canadá, teve 3,5 mil quilômetros percorridos. Depois de enfrentar meses de depressão após o retorno de sua primeira viagem, Filipe resolveu iniciar a segunda jornada com um propósito: ajudar o Hospital de Câncer de Barretos levando informações sobre o diagnóstico precoce da doença para famílias. Foi também neste trajeto até Ushuaia, no deserto da Patagônia, que ele conheceu o amor de sua vida: a argentina Clara. Filipe e seus cavalos também passaram por inúmeros desafios e dificuldades no percurso como ursos pardos, temperaturas diversas entre calor intenso de 45 graus e frio abaixo de 15 graus negativos, cartéis de drogas, estradas completamente vazias, desertos, rios, montanhas, neve, florestas e, claro, muitos imprevistos. Persistente, cruzou países em trechos nem sempre fáceis de percorrer, beirando abismos e passando ao lado de caminhões a 120 km/h.
Autor dicas ficção e terror
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Autor dá 3 dicas para entrar de cabeça no mundo do terror e da ficção

Você sabia que cerca de 44% da população brasileira não lê? A média, segundo pesquisa divulgada na 4ª edição dos “Retratos da Leitura no Brasil”, é de 2,43 livros por ano. Para leitores vorazes, esse número parece uma afronta. Mas vamos lembrar que vivemos em um país de muitas desigualdades e que são muitos os fatores que contribuem para essa realidade.

Entre eles, a desigualdade social, o analfabetismo, a falta de estrutura familiar e inclusive o sistema educacional contribuem para uma falta do hábito de ler. Se já existe esse hábito na família, a chance de perdurar pelas gerações é sempre maior. Para conquistar o hábito, aí é preciso uma dose extra de vontade e algumas mudanças de comportamento, entre elas, ter dedicação para adquirir uma nova forma de ver o mundo.

Escolher um tema que ame muito pode tornar essa tarefa menos enfadonha e até acelerar o processo, segundo AT Sergio, escritor romancista que sempre teve uma predileção pelo Terror. Ele dá, aqui, três dicas para quem já gosta do gênero e quer mergulhar de uma vez por todas no mundo da literatura de terror/ficção/suspense;

  1. Ambientação

O escritor passou para a história situações de tensão e medo e uma boa ambientação no ato da leitura ajuda a submergir nas páginas, entrando nas cenas com a mente e com o coração. Meia luz e um som instrumental ao fundo podem fazer mágica no cenário de leitura, nos fazendo entrar firmes na história.

  1. Diferentes estilos

Não se prenda a um estilo de escrita apenas. Diversifique. Alguns autores, me incluo nessa lista, gostam de variar a forma de escrever, principalmente em histórias curtas. Então, se não foi possível encaixar a forma à sua expectativa, leia outros textos, do mesmo ou de outro autor. Certamente você encontrará algo do que não será possível se desvencilhar, indo até o final da obra, roendo as unhas, torcendo, ou não, pelos protagonistas.

  1. Fuja dos clássicos

Se você não tem o hábito de ler terror/ficção/suspense, não comece pelos clássicos. Esses foram escritos em uma época diferente, onde a escrita precisava de um formalismo exacerbado, dificultando a leitura e o entendimento. Claro que você pode iniciar por uma obra de Poe e Lovecraft, mas temos autores atuais com estilos muito dinâmicos e diretos, mantendo a atenção do leitor e a voracidade com que viramos as páginas em busca do final do livro.

Quando lemos, deixamos nossas mentes divagando em mundos além do que entendemos como realidade. E é nesse exercício viajante que nosso cérebro se mantém ativo e ávido por aprender e apreender informações e histórias. Nossa criatividade, imaginação e capacidade de raciocínio agradecem!

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Dia do Escritor: 10 dicas para se tornar escritor

Dia 25 de Julho é comemorado o Dia do Escritor, data instituída em 1960 pelo então presidente da União Brasileira de Escritores, João Peregrino Júnior, e pelo seu vice-presidente, o célebre escritor Jorge Amado.

A data surgiu após a realização do I Festival do Escritor Brasileiro, iniciativa da UBE. O grande sucesso do evento foi primordial para que, por intermédio de um decreto governamental, a data fosse instituída com a finalidade de celebrar a importância do profissional das letras.

Poesias, romances, infantis, biografias, técnicos, livros de negócios e obras de não ficção… são diversas as categorias de livros para seguir como autor. Porém, uma carreira de escritor pode significar mais do que apenas escrever livros. Você pode se tornar um jornalista, tradutor, blogueiro, redator profissional de livros, roteirista – vários nichos de mercado precisam de escritores.

Então, se você quer seguir essa carreira, por onde começar? Sugiro algumas orientações para você começar bem:

• Leia o maior número de livros possíveis. Sua escrita só cresce ao longo do tempo se você ler, ler e ler.

• Defina quais são seus objetivos como escritor. Você quer escrever livros? Você deseja criar um blog e publicar artigos para compartilhar seu conhecimento e experiências com seus clientes? Você busca ajudar outras pessoas na escrita de seus textos?

• Participe de grupos de escritores e oficinas literárias, assim como faça cursos de redação, escrita criativa, storytelling. Tudo isso ajuda muito a melhorar a técnica e a qualidade de sua escrita.

• Crie o hábito de escrever todos os dias. Não importa, se no início, você tenha apenas 15 ou 30 minutos diariamente para dedicar à escrita.

• Comece escrevendo sobre assuntos que você goste e tenha familiaridade. É muito mais fácil criar o hábito diário de escrever quando tratamos daquilo que entendemos

• Não espere para se chamar ou ser chamado de escritor. Você não precisa ter um livro publicado para ser escritor. Você é escritor se está escrevendo – trabalhando nisso, aprendendo, progredindo. Não importa se você é iniciante.

• Não desista. Você encontrará pedras no caminho. Há dias, por exemplo, em que você sentará e produzirá pouco. É normal e acontece inclusive com escritores experientes. Sente-se na cadeira todos os dias e escreva as palavras na página. Nem todas serão perfeitas, mas escrever é a única maneira de melhorar. O importante é que você esteja determinado a escrever e coloque a escrita no centro de prioridades de sua vida.

• Estude, pesquise, trabalhe duro, aceite feedbacks e contribuições de leitores e outros escritores mais experientes e editores de livros, jornais e revistas.

• Coloque no ar o seu site de escritor com um blogue integrado dentro dele. Disponibilize lá informações sobre sua trajetória, textos, resenhas de livros que recomenda, os eventos que irá participar e todo tipo de informação que achar relevante. Convide as pessoas para acessarem, lerem seus textos e deixar comentários.

• Faça networking. Conheça pessoas da sua comunidade, se envolva, construa relacionamentos com seus leitores. Apresente-se e conheça escritores que você admira, buscando aprender com a experiência deles. Ganhar experiência não é apenas escrever; é sobre construir relacionamentos. Quanto mais pessoas você conhece, mais oportunidades surgirão no seu caminho.