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BibliON marca presença na FLIM - Festa Literomusical 2023
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BibliON marca presença na FLIM – Festa Literomusical 2023

A BibliON, biblioteca digital gratuita de São Paulo, participa da Festa Literomusical 2023, FLIM, que acontece nos dias 15, 16 e 17 de setembro de 2023, em São José dos Campos. E para contribuir com a vasta programação, leva aos participantes a 1ª Mesa Literária com o tema “Todo o amor que houver nessa vida”. A atração abordará a questão do amor no que tange a ação e a prática para além do sentir, tal como é elaborada pela inspiração dessa edição, bell hooks, teórica feminista e ativista antirracista estadunidense. A conversa, que está marcada para o dia 15, às 20 horas, contará com a escritora e cofundadora da Articulação Interamericana de Mulheres Negras na Justiça Criminal – Núcleo Brasil, Juliana Borges, e Renato Noguera, escritor que possui pesquisas na área de filosofias africanas e indígenas, tendo escrito o livro “Por que amamos?”

E também no dia 15, o público infantil terá à disposição a atração  “Trupe Pé de Histórias com LIBRAS”, das 15h às 16h.

Confira abaixo a programação:

15/09

Sexta-feira às 20h

1ª Mesa Literária – Todo o amor que houver nessa vida

Com Renato Nogueira e Juliana Borges, mediação Bianca Mantovani.  Acessível em LIBRAS por Rosicleide Ferreira Magalhães Fonseca. Oferecimento SP Leituras / BibliOn

https://www.flimsjc.com.br/page7.html

PROGRAMAÇÃO INFANTIL

15/09

Sexta-feira 15h às 16h

Trupe Pé de Histórias com LIBRAS

Oferecimento SP Leituras | BibliOn

flimsjc.com.br/page10.html

A BibliON

A iniciativa nasceu como forma de aperfeiçoar um projeto piloto, lançado em 2020, no qual buscava oferecer um serviço cultural digital e gratuito à população, como opção ao isolamento social ao qual todos atravessavam na época. Até o momento, a biblioteca já soma mais de 246 mil empréstimos e mais de 135 mil usuários . As visitas ao aplicativo e ao site também subiram sete vezes desde o início do projeto.

Novo livro de Teresa Cárdenas aborda a relação de afeto entre avô quilombola e sua neta em história sobre ancestralidade
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Novo livro de Teresa Cárdenas aborda a relação de afeto entre avô quilombola e sua neta em história sobre ancestralidade

O livro “Meu avô Tatanene”, da premiada escritora afro-cubana Teresa Cárdenas (@teresacardenascuba), é focado na relação de afeto entre Reglita, uma menina de doze anos, e seu avô Gregório, um quilombola já idoso que sonha ir à África para conhecer a terra de onde seu avô veio e deu origem a sua família. Publicada pela Editora de Cultura (@editoradecultura), com tradução de Caio Riter, a obra, através de uma narração infantil bem conduzida, mescla imaginação, histórias ancestrais, memória, resistência e construção de identidade com momentos de amor e descoberta.

Já conhecida no Brasil pelos livros “Cachorro Velho”, vencedor do Prêmio Casa das Américas de Cuba em 2005, e “Cartas à Minha Mãe”, Teresa Cárdenas se reafirma como uma voz importante no universo da literatura infantil e juvenil do nosso país. Com uma abordagem sensível e criativa, a escritora trabalha a ancestralidade e o afeto familiar para falar sobre envelhecimento, divórcio, o passado escravocrata e a África real e imaginária, terra da liberdade para o quilombola sonhador.

Durante o Festival Latinidades de 2015, Teresa afirmou: “Sou tida como uma autora de temas difíceis para crianças, como morte, vida, violência, imigração, partidas, encontros e desencontros”. E quem conhece seus livros sabe que esse pode ser um modo de ver sua obra. Em “Meu avô Tatanene”, mais uma vez, questões complexas, como a morte de um ente querido e o alcoolismo, se apresentam. Sem subestimar seus leitores jovens, ela trabalha a importância da memória, da identidade e da resistência em uma história escrita para tornar crianças e adolescentes mais conscientes de si e do mundo.

Segundo a escritora, seu fascínio pelo mundo dos livros e da literatura aconteceu bem cedo. “Tudo o que caía em minhas mãos era bem recebido. Por isso, acho que começar a escrever foi algo que evoluiu em mim de maneira natural, constante e coerente. Em quase todos os livros que consegui escrever e publicar, continuo sendo aquela Teresa, menina questionadora, curiosa, cujo olhar vai muito além do que ela mesma percebe”, afirmou em entrevista com Zeca Gutierres.

Por ter percebido que havia poucos negros nas histórias infantis, sua escrita surgiu. Hoje, sua obra é considerada uma importante influência para a construção de autoestima de meninos e meninas negros.

Além de escritora, Teresa Cárdenas também atua como contadora de histórias, conferencista, atriz, ativista social e bailarina folclórica. Tem livros publicados em diversos países, como Suécia, Canadá, Estados Unidos, Coreia, Cuba e Brasil.

Confira um trecho do livro:

“Vovô também queria ir para a África. Não para lutar nem para morrer por alguma coisa mas, sim, para ver onde tinham nascido seus avós. Sempre sonhava com tudo o que Simbao teve que deixar para trás.

Me falava tanto das florestas e dos prados africanos que, ao entrar em seu quarto, eu imaginava penetrar na selva. De qualquer canto, via saltarem gazelas, zebras; elegantes manadas de girafas cruzavam um rio cristalino, que brotava embaixo dos sapatos dele; macaquinhos de cara branca brincavam com seu travesseiro; árvores gigantes estendiam seus ramos e galhos até o teto e saíam pela janela, atravessando a vidraça sem quebrá-la.

Até sua cama se transformava diante dos meus olhos em um prado solitário, onde se escondia o sol vermelho do fim da tarde e meu avô, transformado em montanha, dizia:

— De lá saímos, Reglita. A África é nossa mãe.”

(Página 18)

Kate J. Armstrong denuncia sistema patriarcal em fantasia best-seller
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Kate J. Armstrong denuncia sistema patriarcal em fantasia best-seller

Na cidade de Simta, as Aves Noturnas são os segredos mais bem guardados pela sociedade da Grande Casa: elas são garotas capazes de compartilhar magia através de beijos e escondem dons poderosos que podem mudar destinos. Porém, em um mundo comandado pelos homens, passar o poder para eles – por tempo indeterminado – é que o resta às mulheres que possuem magia nas veias, mas são proibidas de utilizá-la em benefício próprio.

É com essa premissa que a ex-editora da revista National Geographic e autora best-seller do New York Times, Kate J Armstrong presenteia os leitores de Aves Noturnas, publicada no Brasil pela Plataforma21. Nesta obra, a escritora apresenta Matilde, Æsa e Sayer, três poderosas jovens da estação, que passam a noite concedendo seus dons para clientes em troca de bons pagamentos e possível proteção. Assim que este período acabar, elas precisam casar-se com um senhor da Grande Casa e assegurar a nova geração de Aves Noturnas.

Rodeadas de pessoas que matariam para possuí-las ou as queimaria por bruxaria, o futuro das moças se torna incerto quando se veem no centro de um sórdido esquema político. As protagonistas descobrem que há outras garotas como elas e, juntas, são muito mais poderosas do que o sistema patriarcal alegava. Unidas pelo desejo de mudança, as jovens compreendem que a irmandade pode ser a chave para quebrar as gaiolas usadas para aprisioná-las e, por isso, precisam escolher: permanecer como pássaros cativos ou assumir o controle e reconstruir a cidade que ousou cortar suas asas.

Para além da fantasia Young Adult, narrada em terceira pessoa de forma caleidoscópica, Kate J Armstrong debate a misoginia, reitera a importância da luta feminina contra os males do patriarcado e sobre os direitos das pessoas LGBTQIAPN+. Aves Noturnas também é uma história de recomeços, laços familiares, primeiro amor, feminismo e embates políticos e sociais.

As palavras da dama daquela tarde ainda a envolvem. ‘Você não pode voar livre para sempre. Em algum momento você vai precisar sossegar e construir um ninho.’ Matilde não quer se aninhar com alguém que só a quer por sua magia. Ela quer a liberdade de escolher um futuro para si mesma.
(Aves Noturnas, p. 23)

Ficha técnica:
Título: Aves Noturnas
Título original: Nightbirds
Autora: Kate J. Armstrong
Selo: Plataforma21
Gênero: fantasia
Série/Coleção: Aves Noturnas – Volume 1
Edição: 1ª ed./2023
ISBN do livro físico: 978-65-88343-60-9
ISBN do e-book: 978-65-88343-59-3
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 496
Classificação indicativa: 14+
Preço: R$ 89,90

Citadel tem crescimento de 120% nas vendas na Bienal do Livro Rio
Dielin da Silva
Livros, Novidades

Citadel tem crescimento de 120% nas vendas na Bienal do Livro Rio

Os 10 dias do maior evento literário de 2023 no Brasil, a Bienal do Livro Rio encerrou com saldo positivo para a Citadel Grupo Editorial, que teve um crescimento nas vendas de 120% em relação à Bienal do Livro de São Paulo, no ano passado. Entre os autores que movimentaram o estande está o jornalista, filósofo e professor Clóvis de Barros Filho.

Durante a tarde de autógrafos, realizada na última terça-feira (5), o escritor aproveitou para conversar com o público sobre filosofia e os títulos publicados pela editora, além de gravar conteúdos com o público. Passaram pelo espaço da editora também os autores Mila Wander, Lilian Cardoso, André Vianco, Davi Lago, Colin Bryar, Juliano Pozati, Aurê Aguiar, Paulo Nascimento, Giulia Benite, Pedro Motta, Rodrigo Queiroz, William Douglas e Ricardo Fonseca.

De acordo com o editor-executivo do Grupo Editorial Citadel, Marcial Conte Jr., foi impressionante ver uma geração de novos leitores animados pelos corredores da feira, durante os eventos com horas de fila para autógrafos com os autores.  “Nós realmente alcançamos o próximo nível em vendas, posicionamento de marca e relevância mercadológica nesta bienal. Fizemos história”, afirma.

“Agradeço aqui meu parceiro e amigo Gorki Starlin pela colaboração e construção do projeto Citadel AltaBooks este ano. Foi simplesmente incrível ter a equipe das duas editoras juntas, fazendo o seu melhor e se complementando, para atingir um resultado majestoso. Aguardem, pois foi a primeira de muitas que faremos juntos”, acrescenta o editor que estende os agradecimentos a todos os autores que participaram dos eventos no estande, além dos parceiros Paris Filmes, Stone e GL eventos.

Novo livro de Ricardo Martins enfatiza patrimônio cultural e história da Itália
Ricardo Martins
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Novo livro de Ricardo Martins enfatiza patrimônio cultural e história da Itália

Um motorhome com três pessoas durante 30 dias na Itália. Essa foi a rotina do fotógrafo e apresentador Ricardo Martins enquanto produzia seu novo e 12º livro, “Itália, redescobrindo as influências culturais do Brasil”, que acompanha os registros pela Península Itálica, dos Pré-Alpes no extremo norte, aos mares do sul. O lançamento será dia 14 de setembro em São José dos Campos às 18h, no Espaço Acqua na Av. Possidônio José de Freitas Urbanova.

+ Ricardo Martins lança Pantanal em São José

As cidades, os povoados e até mesmo as pequenas vilas revelam cenários criados numa combinação de tempo, de povos e de grandes ciclos que mudaram a história tanto da Itália como de diversas partes do mundo. É ali onde construções milenares convivem com situações da modernidade.

Na companhia do diretor de cinema Fabio Tanaka, que registrou os momentos em vídeo,  transformando os bastidores da viagem toda em uma série de quatro episódios pela RM produções, Ricardo também dividiu o motorhome com Sam, um italiano próximo de um amigo pessoal do fotógrafo, que os guiou Itália à dentro durante um mês.

Dentre as fotos selecionadas para “Itália, redescobrindo as influências culturais do Brasil”, a que mais gostou retrata o canal principal de Veneza. Ricardo conta que a cidade sempre fez parte de seu imaginário devido à filmes como “O Conde de Monte Cristo”: “Sempre tive um fascínio pelo lado romântico, mágico e cinematográfico de Veneza. Quando cheguei lá, era muito mais do que imaginava, e isso foi encantador para mim,” explica ao relembrar como a cidade superou suas expectativas.

No mundo das imagens, Ricardo conta que não procurou nenhuma inspiração para as fotos e buscou ser totalmente autoral para evitar comparações. A viagem ocorreu em 2022 e já no mesmo ano o livro estava pronto. Todo ano o fotógrafo costuma estar com um novo projeto para ser lançado, sendo os próximos em formato de livro e série “Amazônia: Cultura e Tradição” , “Litoral Brasileiro” e “Os Últimos Filhos da Floresta” ainda sem data de lançamento.

Ricardo Martins é jornalista, fotógrafo, apresentador e sócio-fundador da RM Produções, produtora e editora pela qual lança seus projetos.

Considerado um dos principais nomes da fotografia de natureza e cultura do país na atualidade, é autor e editor de 12 livros, apresentou e produziu quatro séries passando pelo Pantanal, Amazônia, Itália e litoral brasileiro, onde mostra os bastidores de suas expedições.

Em 2012, foi honrado com um dos maiores prêmios da literatura brasileira, o Prêmio Jabuti, na categoria de melhor fotografia pela obra A Riqueza de um Vale.

Ricardo Martins promove exposições fotográficas divulgando a cultura e as belezas brasileiras no Brasil e no mundo; a última, intitulada  “Uma língua de várias faces”,  aconteceu em Paris na sede da Unesco, em comemoração ao dia da língua portuguesa.

Livro de estreia de Bia Crespo traz humor, amor e corações partidos
Mauro Figa
Livros, Novidades

Livro de estreia de Bia Crespo traz humor, amor e corações partidos

Romance sáfico, namoro de mentira, amadurecimento, situações hilárias e um pôster falante. Esses são os elementos que, combinados, dão vida a “Eu, Minha crush e minha irmã” livro de estreia da escritora e roteirista Bia Crespo, recém lançado pela editora Seguinte. A autora nos presenteia com uma história hilária e cativante sobre primeiros amores, o amor entre irmãs e o amor-próprio.

+ Bienal do Livro Rio bate recordes e se consolida como o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país

A trama é protagonizada por um trio de garotas: Tamires, Antônia e Júlia.

Tamires é uma jovem inteligente, bonita e popular — principalmente entre as meninas. Ela está sempre com uma ficante diferente, mas é tão gente boa que, mesmo depois de dispensadas, suas ex acabam virando suas amigas. Tamires com certeza é a protagonista da própria vida… só não é a protagonista deste livro.

Antônia, sua irmã caçula, que sente que não passa de uma versão sem graça da mais velha. As duas dividem um apartamento em São Paulo, onde fazem faculdade, mas enquanto Tami leva uma vida social pra lá de agitada, Tônia prefere ficar em casa assistindo séries. No curso de cinema, Antônia também não se encaixa muito bem: seus amigos só querem saber de filmes cult, mas ela prefere comédias e sucessos de bilheteria.

Num esforço para fazer a irmã se enturmar, Tami dá uma festa no apê das duas, e é aí que surge o terceiro elemento desta história: Júlia. Assim que vê a garota, Antônia fica encantada. Ela nunca beijou uma menina antes, mas suas experiências com garotos só confirmaram o que ela já sabia: ela é definitivamente lésbica, assim como a irmã. Num primeiro momento, Júlia corresponde o interesse de Antônia, mas tudo vai por água abaixo quando Tamires entra em cena.

Júlia, que adora um desafio, decide conquistar Tamires e se tornar a primeira a ter um relacionamento sério com a garota mais desejada da universidade. Para isso, recorre a Antônia: se as duas fingirem um breve romance, Júlia poderá se aproximar de Tami e mostrar o que ela está perdendo. A contragosto, Antônia acaba concordando com esse plano mirabolante só para passar mais tempo com Júlia. Mas quando sentimentos de mentira se confundem com sentimentos muito reais, alguém vai acabar de coração partido.

Bia sabe, como poucas, extrair da literatura LGBT+ um misto de risadas, lágrimas e fortes emoções. Seu dom para escrever deixa de ganhar vida somente nas páginas de roteiros e passa a viver no imaginário de suas milhares de leitoras fãs de “Eu, Minha Crush e Minha Irmã” e da autora.

“Minha missão como escritora é tentar mudar essa visão que vários jovens têm do que é ser LGBTQIAP+. É importante dar aos jovens a esperança de que o mundo pode ser um lugar agradável, dar exemplos de famílias homoafetivas felizes, e mostrar que o futuro tem tudo para ser melhor do que o presente.” – Bia Crespo, escritora

'O Beijo da Neve', décimo livro da escritora Babi A. Sette, chega às livrarias em setembro
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‘O Beijo da Neve’, décimo livro da escritora Babi A. Sette, chega às livrarias em setembro

Depois de 2 anos de seu último lançamento, a escritora Babi A Sette apresenta seu novo livro: “O Beijo da Neve”, décima obra de sua autoria chega às livrarias por meio da Verus Editora, selo romântico do Grupo Editorial Record, por onde publica seus livros desde 2017. A obra, um romance adolescente mesclado a temas atuais, devolve a autora à prateleira Young Adult após 5 anos se dedicando aos romances de época, marca registrada da escritora.

“O Beijo da Neve” conta a história de dois patinadores, sendo ela, Nina, filha de indianos e ele, Elyan, inglês. Porém, mais do que somente diferentes na nacionalidade, há um abismo emocional entre eles. Ela, uma jovem solar, alegre, e ele, um rapaz frio e introspectivo. Mas a paixão que brota dessa mistura é capaz de derreter qualquer chance desse amor não prosperar.

“O livro traz elementos atuais e relevantes, como cyberbullying, relacionamento entre pessoas de culturas diferentes e questões imigratórias. Além disso, dois casais LGBT’s engrossam o caldo e trazem pluralidade à narrativa” – Babi A Sette, escritora

Nina é uma jovem patinadora que ficou afastada das pistas por questões familiares. Agora, ela se vê diante do desafio de retornar às competições, dividindo seu tempo entre treinos intensos e trabalhos que paguem as contas. As coisas ficam ainda mais complicadas quando o patinador olímpico Elyan Kane — um cara frio e intenso, que desapareceu por cinco anos, após a morte trágica de sua parceira no esporte —, surge com uma proposta irrecusável para Nina. O que Elyan não sabe — e, se depender de Nina e dos deuses hindus e irlandeses de suas avós, nunca saberá — é que na adolescência ela nutria uma paixão platônica por ele.

Apesar das emoções conflitantes, Nina não pode perder a oportunidade de perseguir seus sonhos na patinação, mesmo que isso signifique lidar com a presença irritante de Elyan e com aqueles olhares longos e penetrantes, que vêm fazendo uma bagunça em seu coração. Entre as fascinantes auroras boreais do Canadá, um castelo com fama de mal-assombrado e as pistas de patinação, eles enfrentarão obstáculos, medos e sentimentos contraditórios. E tentarão provar que a paixão — pela patinação e talvez por alguém que está bem ao lado — pode superar qualquer adversidade.

“O Beijo da Neve” chega como uma ficção rica em lições sobre diversidade, amor e relacionamento. Um prato cheio para a Geração Z de leitores que tanto amam o trabalho de Babi e a forma como ela cria uma história cheia de amor, nuances, interrogações e, quem sabe um final feliz.

Elogios ao livro:

“Envolvente do começo ao fim, O beijo da neve vai te levar numa trajetória intensa e emocionante, daquelas que não tem como parar de acompanhar. (…)”  ― Bruna Calazans, repórter com passagem pela Atrevida, Yahoo Brasil e UOL

“Sensível, delicado e arrebatador. Não se surpreenda se você for de sorrisos a lágrimas em uma virada de página. Babi A. Sette segue escrevendo romances que nos fazem suspirar do início ao fim. (…)” ― Daniela Porazza, da página Meu Romeo

“O clássico clichê de inimigos a amantes é acompanhado de uma surpreendente profundidade, trazendo diversas referências ao mundo pop e nos apresentando o universo mágico da patinação artística. Elyan e Nina vão te deixar com o coração quentinho!” ― Ju Barcellos, da página Desaniversários

Maior selo jovem do Brasil celebra "debutância" com lançamento de antologia
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Maior selo jovem do Brasil celebra “debutância” com lançamento de antologia

Editora responsável pela publicação da obra de Colleen Hoover, a autora que mais vende livro no Brasil na atualidade, e de nomes como Cassandra Clare e Holly Black, atrações da Bienal do Livro do Rio 2023 no primeiro fim de semana, a Galera Record celebrou 15 anos junto aos seus leitores na sexta (8), em noite de autógrafos da antologia Finalmente 15”, organizada pela editora-executiva Rafaella Machado. Dez dos quinze autores participantes estiveram presentes no espaço dos expositores para conversa com o público e autografar o livro.

+ Entrevista: Holly Black é a rainha de tudo e fala sobre seus gatinhos

A Galera Record é atualmente o maior selo jovem do país e líder em no segmento de fantasia. Tornou-se, em 2022, a primeira editora do Brasil a conquistar o selo de verificação do TikTok por conta de sua capacidade de engajamento e de seus autores, entre os quais Colleen Hoover, maior fenômeno da literatura na atualidade. No TikTok, os vídeos marcados com #colleenhoover registravam em março deste ano 3 bilhões de visualizações e, no GoodReads, rede social de leitores, ela só perde em número de seguidores para Bill Gates e Stephan King.

Ao longo desses quinze anos, o selo jovem da Galera construiu uma relação de tanta cumplicidade com os leitores que alguns começaram a chama-la simplesmente de Gal. Não são raros os atuais colaboradores e autores que cresceram lendo obras como Dois garotos se beijando, de David Levithan, primeiro livro YA do Brasil com representatividade LGBTQIAP+ quando a sigla tinha apenas três letrinhas.

A Galera Record também foi a primeira editora a emplacar livros YA de protagonismo lésbico e trans entre os 20 mais vendidos da Veja, respectivamente O amor não é óbvio, da autora baiana Elayne Baeta, e Garotos do cemitério, do norte-americano Aiden Thomas. A editora inovou ao publicar o primeiro livro com linguagem neutra, o segundo livro de Aiden Thomas, O desafio dos semideuses.

Entre os profissionais do mercado editorial que cresceram lendo os livros da Galera estão as ilustradoras Isadora Zeferino, que assina o projeto do box Castelo animado, as capas das edições exclusivas dos livros de Roald Dahl e a nova edição de O diário da princesa, e Paula Cruz, responsável pela identidade visual do planner comemorativo da Galera Record.

Em Finalmente 15”, conheça os sonhos, os crushes, os dramas, as descobertas e as reviravoltas de se fazer quinze anos, tudo isso pela imaginação da nova geração de autores do selo jovem que estão definindo tendências no gênero YA nacional.

Elayne Baeta explora os bastidores de uma festa de debutante em que a aniversariante está apaixonada pela melhor amiga e sonha com o primeiro beijo das duas.

Giu Domingues relata o que acontece quando uma jovem usa um controverso plano tecnológico pra passar de ano e conseguir viajar com a crush.

Clara Alves imagina o terror que seria acordar no corpo de outra pessoa em plena festa de debutante.

Maria Freitas conta como uma fita cassete consegue levar um jovem trans até um passado distante, no qual reencontra alguém especial.

Stefano Volp fala das angústias de uma adolescente prestes a completar quinze anos que teve sua gravidez exposta para a escola inteira.

Arthur Malvavisco vai até o espaço em uma ficção especulativa na qual o dia e a noite duram quinze anos.

Glau Kemp também brinca com a distopia ao imaginar uma sociedade na qual irmãos gêmeos precisam competir entre si em provas excruciantes até completarem quinze anos.

Ray Tavares homenageia Meg Cabot e imagina uma princesa brasileira, mas com um divertido olhar político em relação ao movimento monarquista nacional.

Felipe Cabral entra na pele de um garoto que ainda não encontrou as palavras certas para admitir que é gay, mas que tenta reunir coragem em sua festa de aniversário.

Karine Ribeiro imagina uma festa de quinze anos interrompida por um apocalipse.

Vinícius Grossos oferece um emocionante conto que tem como protagonista uma cachorrinha prestes a completar quinze anos que precisa concluir uma última e importante missão.

Olívia Pilar se inspirou no universo do teatro para retratar o começo de um amor entre duas meninas.

Juan Jullian explora o que acontece quando uma enchente ameaça a festa dos sonhos, mas acaba lembrando a protagonista daquilo que realmente importa.

Pedro Rhuas celebra a esperança no amanhã em uma jornada entre as versões do passado e do futuro de um personagem aos quinze e aos trinta anos.

Lola Salgado coloca um sorriso no rosto do leitor ao contar como dois alunos desconhecidos se aproximam depois de serem esquecidos durante uma excursão da escola.

Pallas Editora volta à Bienal do Livro Rio após dez anos
Monica Ramalho
Cultura, Livros, Novidades

Pallas Editora volta à Bienal do Livro Rio após dez anos

Após dez anos sem participar da Bienal do Livro Rio, a Pallas Editora está de volta no stand P 17 do Pavilhão Verde, do Riocentro. Está dividindo o espaço com a Jandaíra, editora parceira, com autores coincidentes e de peso, como Conceição Evaristo, Lázaro Ramos e Eliana Alves Cruz, e assuntos afins.

+ Guia da Bienal 2023: mapa, como chegar, o que levar e mais

“Coisa boa é abrir as comemorações pelo meio século da Pallas, em 2024, participando agora do maior evento literário do país, que completa 40 anos”, diz a editora Cristina Fernandes Warth.

A Pallas veio para a Bienal com 14 autores e  ilustradores e cerca de 300 títulos combativos, para todas as idades. A maioria tem visitado o stand para autografar livros e dar um abraço na equipe da editora, que ainda preserva o jeito antigo e caloroso na recepção dos leitores e escritores.

Além dos supracitados Conceição, Eliana e Lázaro, a Pallas emplacou na programação oficial da 21ª edição do evento literário: Cidinha da Silva, Marcelo Moutinho, Luana Génot, Ondjaki, Janaína Tokitaka, Renato Noguera, Ynaê Lopes dos Santos, Rogério Athayde, Clara Zúñiga, Kiusam de Oliveira e Sonia Rosa.

“Nesses primeiros dias vendemos bastante os quatro livros de ficção da Conceição Evaristo. Dos infantis, o público levou para casa dois títulos da Sonia Rosa – ‘Antônia quer passear’ e ‘Capoeira’, que esgotou – e os três livros do Lázaro, principalmente o ‘Caderno de rimas do João’ e o ‘Caderno sem rimas da Maria'”,  conta a editora Mariana Warth.

“O desempenho da autobiografia “Assata”, da Pantera Negra Assata Shakur, foi outro título que surpreendeu”, completa Mariana, filha de Cristina e neta do fundador da Pallas, Antônio Fernandes.

Valter Hugo Mãe e Laurentino Gomes brilham no feriado da Globo Livros na edição de 40 anos da Bienal do Rio 2023
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Valter Hugo Mãe e Laurentino Gomes brilham no feriado da Globo Livros na edição de 40 anos da Bienal do Rio 2023

Os 40 anos da Bienal do Rio merecem um evento à altura e Globo Livros, Alt, Biblioteca Azul e nossos demais selos não poderiam deixar de trazer várias surpresas para o público. Os visitantes vão encontrar, entre os dias 1 e 10 de setembro, o maior estande da história da editora, com 350 m². Com esse espaço, buscamos acomodar a todos da melhor maneira possível e dividir com os leitores nossos lançamentos mais do que especiais. O estande está localizado no Pavilhão Azul L15/ M14.

O feriado da Independência, 7/9, já começa na Globo Livros com Valter Hugo Mãe conversando às 15h no Palavra-Chave com Carla Madeira e mediação de Pedro Pacífico sobre como estabelecer uma conexão imediata com os leitores a partir do coração. Na mesa “Escritas do coração”, Valter e Carla discutem a importância de escrever sobre os sentimentos, trazendo uma literatura voltada para a sensibilidade do cotidiano. Após a mesa, Valter dará autógrafos na Praça de Autógrafos.

Oito vezes ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura, Laurentino Gomes lança a versão juvenil da sua trilogia de sucesso “Escravidão”, oferecendo aos jovens leitores a oportunidade de conhecerem mais sobre a história brasileira a partir de uma linguagem mais didática e acessível. No dia 7/9 às 19h, o autor estará presente na mesa “Uma nova Independência” (Palavra-Chave) com Ynaê Lopes dos Santos e Tiago Rogero para falar sobre a importância de conhecer o nosso passado e compreender os desafios do presente na hora da reconstrução. Após a mesa, Laurentino dará autógrafos na Praça de Autógrafos.