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Entrevista com Rafael Cortez, sobre seu livro "Meu azar com as mulheres"

Rafael Cortez é um artista de vários talentos. É ator, humorista, músico e jornalista. Autor do livro “Meu Azar com as Mulheres”, que teve o seu lançamento recentemente.

O livro é uma coletânea dos contos de humor que o Rafa tem escrito nos últimos dois anos e que acabou formando uma história sobre a sua vida amorosa. A Monica Iozzi foi convidada pelo querido amigo para escrever o prefácio de sua obra.

O Rafa, muito simpático e gentil, concedeu esta entrevista para os nossos parceiros do Monica Iozzi Brasil. Conversamos sobre o seu livro e ele deu conselhos para quem também tem o desejo de escrever uma obra literária. Confira:

– Rafa, você é humorista, ator e já lançou dois CDs. Da onde surgiu a ideia de escrever um livro?
Eu sempre quis, desde moleque. Na verdade, queria e quero ainda lançar vários. Meu Azar com as Mulheres é o primeiro de muitos, espero. Ano que vem sai o Memórias de Zarabatanas, de prosas e poesias. Um trabalho sério/ em nada ligado ao humor.

– Antes de escrever o livro “Meu Azar com As Mulheres”, você gravou quatro obras do escritor brasileiro Machado de Assis. Quem é a sua inspiração na literatura?
Machado, sem dúvida, mas eu não tento (que pretensão!) copiá-lo. Luis Fernando Veríssimo é o meu Deus do humor literário; eu o acho genial. O pai dele, Érico, é sagrado – O Tempo e o Vento é uma das obras mais lindas da Humanidade. E gosto da simplicidade de José Mauro de Vasconcellos, ainda que muitas coisas dele me soem piegas demais.

– Que conselho você dá para as pessoas que querem escrever uma obra?
Ralem muito. Comecem desde já. O processo é extenuante. Mas não vale nada se matar para escrever e lançar algo se não houver o mínimo de qualidade no que está sendo produzido. Lançar por lançar, não vale.

– Em seu livro, você conta em um capitulo que não sabe dirigir. Ficamos curiosos… Por que nunca aprendeu?
Um misto de coisas/ limitação financeira dos 18 aos 30 (aprender a guiar pra que se não tenho carro e nem posso ter tão cedo?), medo, preguiça, comodismo, falta de necessidade concreta… Tudo junto e misturado. Hj o que reina é a preguiça.

– O seu livro é uma coletânea de humor de várias histórias que envolvem a sua vida amorosa, acredito que muitos jovens que lerem possam se identificar em algumas situações. Quais expectativas você tem das pessoas ao lerem a sua obra?
Espero que elas se divirtam e vejam algum valor literário ali. Não creio ser um mero passatempo esse livro. Há algum valor nele sim; não escrevi de qualquer jeito e não deixei lançaram de qualquer jeito.

– No mundo tecnológico em que vivemos, com tantos apps e sites de namoro, você acha que o conceito de amor está banalizado?
Pelo contrário. Por trás de todas essas coisas, há um interesse comum: encontrar alguém para ser feliz e fazer família. O mundo está banalizado e o acesso a tudo é muito rápido e simples, se comparado com o passado. Naturalmente , alguns valores batem mais forte como resposta: tem um momento em que todo mundo se pergunta – de que vale tudo isso sem alguém?

– Qual é o seu conselho para os homens que não tem sorte com as mulheres?
Não se coloquem como “loosers” do amor. Insistam, vão em frente, quebrem a cara quantas vezes for. “Nóis é brasileiro e num disiti nunca”, reza o dito mega popular.

– A Monica Iozzi escreveu o prefácio do seu livro e ficou muito legal! Como surgiu essa ideia?
Eu pedi a ela pq acho que a Mô me conhece bem. E eu sabia que ia ficar engraçado e, ao mesmo tempo, carinhoso. Ela sabe fazer bem essas coisas.

– Você acha que o seu livro, talvez, possa inspirá-la a escrever um livro no futuro? Ela é uma mulher de vários talentos.
Ela é sim. E gostaria de vê-la inspirada para escrever, fazer teatro, empreender projetos. Mas conheço bem minha amiga e sei dos tempos dela. Ela sabe o que faz – ou não, como diria Caetano Veloso! Hahaha!

 

E aí, gostaram? Não deixem de adquirir o livro “Meu Azar com as Mulheres” na Saraiva (cópia autografada) ou em uma livraria mais próxima!

O Rafa:

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Entrevista com Rebeca Melo

Uma das autoras mais lidas do atual cenário literário nacional, Rebeca S. Melo é nome recorrente entre as histórias fantásticas publicadas nesta década. A escritora de “As Lendas de Saas”, livro este que você pode conferir e adquirir clicando aqui, nos concedeu entrevista exclusiva, sobre seus livros, o que já estão disponíveis e os que virão, sobre a carreira e principalmente sobre a escrita. Você pode conferir a matéria na íntegra abaixo:

Pergunta: Nossa literatura é intimista, explora demasiadamente a mentalidade do homem entre os tempos, foi assim com Machado, Lima Barreto, Drummond, Clarice e hoje vemos isso acontecer não só no âmbito literário, mas extrapolar em todas as artes, mas por outro lado, graças ao mercado internacional a produção “fantástica” começa a ganhar força. Escrever fantasia no Brasil chega a ser uma tarefa ainda mais complicada do que publicar um livro com outra temática e gênero? Sabemos que a aceitação de “As Lendas de Saas” foi tremenda, comentaremos sobre mais a frente, mas mesmo assim, é complicado produzir algo na linha Martin ou Tolkien por conta de preconceitos literários?

  • Resposta:  Bom, na verdade eu não me preocupo com os preconceitos literários ou com “o que está na moda”, não é assim que funciona pra mim… Se eu tenho uma boa ideia e acredito que o mundo precisa conhecer aquela história, então eu vou escrevê-la. E durante a escrita eu tento focar em contar a história dando sempre o meu melhor.

 Pergunta:Você nasceu em Brasília, passou por Minas, Guiné-Bissau e hoje reside em João Pessoa, o que cada lugar te ofereceu no momento da produção? Como eles influenciaram e influenciam na hora da escrita?

  • Resposta: Guiné-Bissau foi onde morei durante minha infância. Por não ter televisão ou computador, eu mesma inventava minhas brincadeiras e acredito que esta seja a razão da minha imaginação fértil. Quando morava em Minas Gerais comecei a escrever, nada muito sério na época. Foi só aqui em João Pessoa, durante o curso de Administração, que “assumi” o meu amor pela escrita e decidi ser escritora.

Pergunta: As influências, falemos delas. Quais escritores impulsionaram e deram base para Rebeca S. Melo produzir, e não só escritores, mas músicos, atores, filmes?

  • Resposta: Meu Deus, pergunta difícil! Eu gosto muito, muito mesmo de filmes/séries, músicas e livros. Então seria impossível selecionar um de cada! Acredito que somos uma mistura de tudo o que acreditamos, vemos, ouvimos e gostamos ou não. Mas posso citar o autor que foi o motivo de eu ter me tornado escritora: Sidney Sheldon.

Pergunta: Após todo o sucesso no Wattpad, começastes a publicar pela editora Bookstart, outras editoras já te procuraram? Podemos esperar novidades em breve sobre outros projetos além dos divulgados?

  • Respsota: Sim, antes da Bookstart eu já tinha recebido outras oito propotas de publicação para Rainha dos Corações Congelados. Atualmente estou fazendo TCC e tentando escrever mais um livro que não é ligado a nenhuma das séries (ALDS ou RDC). Mas não posso falar muito sobre ele, porque ainda estou tentando decidir como vou publicar o projeto (concurso, independente, wattpad ou por editora).

Pergunta: O que podemos aguardar da série “Rainha dos Corações Congelados”? E sobre a continuação de “As Lendas de Saas” que como sabemos tem lançamento para esse mês?

  • Resposta: Eu AMO surpreender, então a única coisa que os leitores podem esperar de Rainha dos Corações Congelados e As Lendas de Saas é o meu jeito de escrever. Sobre o segundo livro de ALDS, com lançamento para este mês, eu pessoalemte fiquei muito satisfeita com o resultado. O primeiro livro de uma trilogia geralmente é construção de mundo, por isso o segundo tem mais aventura e ação que o primeiro.

Pergunta: Quando você começou a escrever tinha a consciência de que escrevia para se tornar uma das escritoras mais lidas do país ou isso ocorreu gradativamente?

  • Resposta: Na verdade eu sonhava com isto, porém confesso que não pensei que o meu desejo fosse se realizar. Ainda mais tão cedo! Sabe, eu tenho muito sonhos e a maioria deles são bastante ambiciosos, mas eu nunca coloco esperança nos meus sonhos, coloco minha esperança em Deus. Assim eu estou sempre me surpreendendo…

Pergunta: Qual foi tua reação ao ver a avalanche de visualizações no wattpad tanto de “As Lendas de Saas” quanto de “Rainha dos Corações Congelados”, que como foi divulgado recebeu 5 mil em apenas um dia?

  • Resposta: Essa avalanche não foi algo que aconteceu “de repente”. Quero dizer, ela foi o trabalho gradativo de muita divulgação. Lembro que eu percebi que estava mesmo ganhando destaque quando Rainha dos Corações Congelados atingiu duzentas mil leituras. Na época eu tinha uma média de cinco mil leituras por dia. Foi quando eu pensei: é, acho que estou no caminho certo.

Pergunta: Em “As Lendas de Saas” temos aquele personagem “predileto” da autora, que não morreria por nada e que estará a salvo até o fim da trilogia? E por trás da cortina, quanto tempo de pesquisa e o que foi usado de material externo para que a primeira parte da história ganhasse forma?

  • Resposta: Isso é uma tentativa de conseguir spoiler? (Kkkk) Olha, por mais estranho que pareça, eu não mando na história. Ela se desenvolve sozinha, de acordo com as decisões dos personagens. Tenho muito amor por cada um deles (em especial pelo Tenazd, mas não contem para os outros!), porém o meu carinho por eles não é o suficiente para definir o destino do livro. Eu demorei cerca de três anos no primeiro volume. Durante este tempo eu pesquisava, escrevia e tentava superar bloqueios.

Pergunta: Sobre o quadro atual de escritores, como você vê o cenário nacional tanto em produtividade, temáticas e abordagens quando os livros físicos mais vendidos do país são autorias de youtubers e/ou pseudo-famosos da televisão?

  • Resposta: Bom, eu acredito que, se temos uma boa história, devemos nos empenhar em contá-la. As modas existem porque, em algum momento, uma pessoa teve uma boa ideia e investiu nela. Isso não significa que o mercado é imutável ou que só há espaço para um gênero. Então fico feliz pelos brasileiros que estão conseguindo publicar seus livros, independentemente de onde venham: youtube, amazon ou wattpad.

Pergunta: Para encerrarmos, qual o conselho de Rebeca S. Melo para aqueles que pensam em publicar algo?

  • Resposta: Não existe fórmula para o sucesso. Por isso descubra aquilo que só você sabe fazer e aposte na sua ideia. Será necessário muito trabalho duro e apoio dos amigos, mas vale a pena!

Para ficar de olho em todas as novidades sobre os novos livros da autora, acesse a página no facebook, ou seu site oficial, clicando sobre o destino desejado. Em breve você poderá ler a resenha do Beco Literário sobre o primeiro volume de “As Lendas de Saas”. Para mais informações sobre as obras de Rebeca S. Melo e sua trajetória é só acompanhar a página do Beco durante esta semana, pois divulgaremos detalhes que podem não ter aparecido na matéria. Nossa série de entrevistas volta a ativa em duas semanas, com uma escritora Pernambucana que revelaremos em breve.

 

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Entrevista com Vanessa Sueroz, escritora de 'Confusões em Paris'

Nos últimos dias, a equipe do Beco Literário, realizou uma entrevista exclusiva por e-mail com a autora Vanessa Sueroz, escritora de Confusões em Paris, Minha Última Chance, Odiado Admirador Secreto, Três Botões, Eu te Amo Mais e Presente de Aniversário.

A autora que escreve desde os oito anos de idade, já foi premiada pela Amazon pelo e-book mais baixado, e é formada em ciências da computação com apenas 23 anos. Publicou seu primeiro livro em 2011 e atualmente trabalha como Analista de Sistemas em São Paulo. Confira abaixo a entrevista que feita com a autora e os links para encontrá-la e comprar seus livros.

Beco Literário: Você diz em seu blog, que a ideia de escrever veio aos 8 anos. Como surgiu essa ideia? Veio de repente ou você teve o incentivo de alguém próximo?
Vanessa Sueroz: Não me lembrou muito bem como surgiu, afinal faz muito tempo rs, sei que eu não gostava muito das mesmas brincadeiras que a minha irmã e tinha uma boa imaginação, ganhei de presente da minha mãe uma máquina de escrever e adorei aquele brinquedo novo, e com isso comecei minhas primeiras histórias. Incentivo nunca tive por nenhuma parte, pelo menos até alguns anos depois disso, quando as pessoas perceberam que eu não iria desistir dessa ideia maluca de ser escritora começaram a deixar de ir contra. Exceto alguns amigos e meu noivo, as demais nunca foram muito aptas a ideia.

 

BL: Monteiro Lobato dizia que “Um país se faz com homens e livros”. Você concorda com isso? Acha que o Brasil está incluído nessa concepção, de um país que lê?
VS: Concordo com a frase sim, a leitura deixa as pessoas mais cultas de muitas formas, o vocabulário aumenta, vivencia, conhece lugares, pessoas, crenças, ensina a escrever, falar e ouvir, porém infelizmente acredito que o Brasil é um país sem incentivo para a leitura, as escolas forçam os alunos a lerem clássicos que eles ainda não estão prontos e deixam a criança traumatizada, por outro lado os livros são caros demais para o nosso bolso o que diminui muito o número de leitores, afinal, a última média Brasileira era de 4 livros por ano, sendo que dois não eram concluídos neste prazo.

 

BL: Você sempre gostou de ler? Acha que a leitura te ajudou na escrita?
VS: Eu sempre amei ler, quando era mais nova dependia da minha mãe e confesso que a coitada sofria, ela gastava muito com meus livros e em poucas horas eu já pedia mais rs, mas depois que conheci a internet e trocas a coisa melhorou muito para o meu bolso rs. Sim a leitura sempre ajuda na escrita, seja por vocabulário, seja por técnica, seja por ideias e criticas.

 

BL: Você tem uma opinião formada sobre adaptações de livros para o cinema? Alguns gostam, outros não. O que você acha?
VS: Sou dessas pessoas que sempre que sai uma adaptação de um livro que li eu quero ver, e sempre reclamou que não ficou igual o livro, mas acho muito legais, alguns filmes incentivam as pessoas a lerem o livro depois, e fazem meus amigos entenderem um pouco o meu universo.

 

BL: Você tem algum livro preferido? Algum que você queira indicar para os leitores do Beco Literário, além dos seus?
VS: Eu tenho muitos livros preferidos, então é muito difícil indicar apenas um, então indico sempre: Poliana, Princesa Apaixonada, acho que são os Top – Top da minha listinha.

 

BL: Seu livro “Minha última chance” e o conto “Três Botões” ganharam prêmio de ebook mais baixado, na Amazon. O que você sentiu quando isso aconteceu?
VS: Nossa foi uma felicidade incrível. Eu sempre sonhei em ser uma autora famosa e poder viver da minha escrita e quando vi os prêmios, assim como outros que ganhei acabei vendo que me dedicando ainda mais e sem desistir eu tenho chances de chegar onde quero.

 

BL: De onde surgem as histórias de seus livros? Alguns autores dizem que elas simplesmente aparecem, outros sonham com a história, como é com você?
VS: Geralmente eu sonho com um pedaço do livro o observo o mundo ao meu redor para que aquela cena, ou trecho vire um livro completo.

 

BL: O que você diria para aqueles que querem tentar a carreira de escritor?
VS: Nunca desistam. No começo tudo é muito difícil. Escrever é uma prática constante e acreditem quando digo que é a parte mais fácil, as editoras e infelizmente até leitores hoje ainda tem preconceito contra os autores nacionais, e principalmente os desconhecidos, mas nada que uma boa história e uma boa divulgação não ajudem. Escrever é uma arte, ser lido faz parte dela.

Muito obrigado, Vanessa pela entrevista! Gostou da autora, quer saber mais ou comprar algum livro? Visite os links oficiais abaixo! Em breve, postaremos resenhas de seus contos aqui no site.

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