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(+18) Assista ao trailer de Onda Nova, longa censurado pela ditadura
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(+18) Assista ao trailer de Onda Nova, longa censurado pela ditadura

Enquanto passa por uma bem-sucedida trajetória em festivais, incluindo o prestigiado Festival de Locarno e a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, ONDA NOVA – filme de 1983 dirigido por Ícaro Martins e José Antonio Garcia – chegará ao circuito comercial brasileiro no dia 27 de março. Restaurado e remasterizado em 4K, o longa será relançado numa codistribuição entre Vitrine Filmes e Tanto Filmes, oferecendo ao público a chance de redescobrir uma obra que desafiou a censura da ditadura militar e, quatro décadas depois, segue pulsante e provocadora.

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Produzido no fértil cenário da Boca do Lixo, ONDA NOVA é o segundo título da chamada “trilogia do desejo”, assinada por Martins e Garcia. A trama acompanha as jogadoras do fictício Gayvotas Futebol Clube, um time de futebol feminino fundado no ano em que o esporte foi finalmente regulamentado no Brasil, após quatro décadas de proibição. Em plena ditadura, as personagens enfrentam preconceitos de gênero e sexualidade dentro e fora de campo, enquanto se preparam para um simbólico confronto internacional contra a seleção italiana.

Entre as protagonistas, estão Carla Camurati e Cristina Mutarelli, acompanhadas por participações especiais de ícones que marcaram a época, como Regina Casé, Caetano Veloso e o locutor Osmar Santos. No gramado, as jogadoras também recebem o apoio de nomes históricos do futebol brasileiro, como Casagrande, Wladimir e Pitta – expoentes da Democracia Corintiana.

Considerado “amoral” pela censura militar, o longa teve seu lançamento comercial original prejudicado, sendo interditado integralmente logo após a exibição na 7ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 1983. Embora tenha sido frequentemente associado à pornochanchada por ter sido realizado na Boca do Lixo, ONDA NOVA subverte esse gênero popular, ao recusar o moralismo sexista e celebrar o desejo como potência de liberdade e identidade. É o que comenta o diretor, Ícaro Martins:

É um filme onde o desejo assume o protagonismo, define e conduz as personagens e a narrativa”. Ele continua: “Mesmo não tratando diretamente de política, ao colocar o desejo como afirmação de identidade e de vida, ONDA NOVA é a própria negação da ditadura vigente na época. Por isso a censura não foi apenas a uma cena ou outra, mas ao filme inteiro. Foi considerado ‘amoral’ e interditado integralmente”, reforça o diretor.

O relançamento do filme se tornou possível graças a um cuidadoso processo de restauro conduzido por Julia Duarte, Aclara Produções Artísticas e pela família de José Antonio Garcia, com apoio da Cinemateca Brasileira, Zumbi Post e JLS Facilidades Sonoras. Além da nova cópia em 4K, o cartaz e o trailer também foram recriados – o pôster, em especial, é assinado por Helena Garcia, filha do cineasta falecido em 2005.

ONDA NOVA volta às telas brasileiras como testemunho do vigor do cinema da Boca do Lixo e da ousadia artística de Martins e Garcia. Um filme de irreverência, desejo e, acima de tudo, resistência. “Em 1984, numa entrevista a Leon Cakoff, fundador e então diretor da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Zé Antonio, declarou: ‘Nosso filme é de vanguarda, só será entendido daqui a dez anos’… Talvez tenha demorado um pouco mais, mas ele tinha razão”, conclui Martins.

ONDA NOVA é um lançamento Vitrine Filmes e Tanto Filmes e chega aos cinemas em 27 de março. Veja o trailer clicando aqui.

Ficção científica Máquina do Tempo estreia nesta quinta-feira (13)
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Ficção científica Máquina do Tempo estreia nesta quinta-feira (13) nos cinemas

Em Máquina do Tempo, as irmãs Thomasina e Martha desenvolvem uma criação inovadora: um aparelho capaz de captar transmissões de rádio e televisão vindas do futuro. A invenção abre caminho para descobertas culturais – como a antecipação do movimento punk – mas logo se revela útil em outro contexto. Durante a Segunda Guerra Mundial, o equipamento é usado para fins táticos, alterando o curso dos acontecimentos. Máquina do Tempo chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 13 de março, com distribuição da Pandora Filmes.

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Produzido com câmeras e lentes originais dos anos 1930 e revelado em um tanque soviético de 16mm, o filme adota o estilo found-footage – termo que designa obras que simulam imagens gravadas pelos próprios personagens – conferindo ao público a sensação de estar diante de registros reais da época. A trilha sonora assinada por Neil Hannon (líder da banda The Divine Comedy) traz faixas de David Bowie, The Kinks e composições clássicas do britânico Edward Elgar.

A ficção científica é uma coprodução entre Irlanda e Reino Unido, estrelada por Stefanie Martini e Emma Appleton (conhecida pela série “Tudo o que Sei sobre o Amor”, de 2022). O longa marca a estreia de Andrew Legge na direção e foi indicado ao prêmio Swatch de Melhor Primeiro Filme no Festival de Locarno, em 2022.

Máquina do Tempo é distribuído pela Pandora Filmes.

Sinopse
Inglaterra, 1941. As irmãs Thomasina e Martha criaram uma máquina que pode interceptar transmissões do futuro. Esse aparelho encantador permite que elas explorem seu punk interior uma geração antes de o movimento começar a existir. Mas, com a escalada da Segunda Guerra Mundial, as irmãs decidem usar a máquina como uma arma de inteligência, com consequências que alteram o mundo.

Girassol Vermelho, filme de abertura da Mostra de Cinema de Tiradentes 2025, estreia em 20/03 nos cinemas
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Girassol Vermelho, filme de abertura da Mostra de Cinema de Tiradentes 2025, estreia em 20/03 nos cinemas

Girassol Vermelho, novo longa-metragem do multiartista mineiro Eder Santos e co-dirigido por Thiago Villas Boas, estreia em 20 de março nos cinemas, com distribuição da Pandora Filmes. Selecionado para abrir a Mostra de Cinema de Tiradentes de 2025, o filme é inspirado na obra do escritor Murilo Rubião, mestre do realismo fantástico. A trama acompanha Romeu (Chico Diaz), um homem que, ao tentar fugir do passado em busca de liberdade, acaba sendo preso e torturado numa estranha cidade onde fazer perguntas é proibido.

Selecionado para abrir a Mostra de Cinema de Tiradentes de 2025, Girassol Vermelho marca o início de uma trilogia intitulada “RGB” — sigla que faz referência às cores vermelho, verde e azul, fundamentais na formação das imagens digitais. Além do filme em questão, a trilogia inclui Deserto Azul (2014) e um terceiro título em desenvolvimento. Esse conceito cromático reflete a própria trajetória de Eder Santos, reconhecido por sua experimentação visual e pela fusão entre imagem eletrônica e narrativa cinematográfica. Desde os anos 1980, o diretor consolidou-se como um dos pioneiros da videoarte no Brasil, com suas obras exibidas em festivais internacionais e integradas aos acervos de instituições como o MoMA, em Nova York, e o Centre Pompidou, em Paris.

Filmado em uma fábrica de cimento desativada, Girassol Vermelho se destaca pela ambientação bruta e distópica. A direção de arte, assinada por Laura Vinci e Joana Porto, traz a experiência do teatro para a construção dos cenários, enquanto a fotografia é conduzida por Stefan Ciupek, que também assinou Deserto Azul (2014) e tem no currículo trabalhos em produções internacionais como “Quem Quer ser um Milionário” (2008), “Anticristo” (2009), “Armas em Jogo” (2020) e o documentário “Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou” (2019).

Este último filme também estabelece uma conexão com o elenco de Girassol Vermelho, que conta com a participação de Bárbara Paz, diretora do documentário sobre Babenco. Além dela e de Chico Diaz, que também é co-produtor do projeto, o elenco reúne atores da Mundana Companhia, grupo teatral de São Paulo com o qual Eder Santos colaborou por quatro anos: Aurí Porto, Vinícius Meloni, Mariano Mattos Martins e Luísa Lemmertz. Já na reta final da produção, o diretor decidiu incluir um novo personagem para amarrar melhor a narrativa. Interpretado por Daniel de Oliveira, ele foi filmado em dezembro de 2023, poucos meses antes da estreia do longa nos festivais.

Girassol Vermelho é inspirado em dois contos de Murilo Rubião: “A Cidade” e “Os Comensais”. A relação de Eder Santos com o escritor remonta aos tempos de faculdade, em Belo Horizonte, quando o diretor, então envolvido com teatro, conheceu Rubião pessoalmente e chegou a ter reuniões com ele para planejar uma peça baseada em seus contos. O resultado é um filme que mistura o absurdo e o onírico, típicos do universo rubiano, com a estética única de Santos, que transita entre o cinema e as artes plásticas.

O longa explora a violência institucionalizada e a alienação em um sistema que oprime e tortura seus indivíduos. Os temas centrais da obra – repressão, abuso de poder e impossibilidade de questionar – ressoam de forma crítica no cenário atual do Brasil e do mundo, marcado por ameaças à democracia.

Girassol Vermelho é um lançamento Pandora Filmes.

Sinopse
Girassol Vermelho é um filme inspirado em Murilo Rubião, mestre do realismo fantástico brasileiro, sobre a jornada de Romeu, um homem que deixa seu passado, numa busca pela liberdade.  Por acaso, ele chega a uma estranha cidade onde um sistema opressor e patético, que não permite questionamentos, o arrasta para uma sequência de interrogatórios e torturas. Nesse mundo absurdo, Romeu percebe que perdeu seu maior valor: a liberdade. Cheio de dor e fúria, Romeu, delirante, se entrega a uma nova e ainda mais estranha viagem.

TERRIFIER 3
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Terrifier 3 estreia nesta quinta-feira (31) nos cinemas de todo o país

Os fãs de terror já têm compromisso marcado para o Halloween de 2024: TERRIFIER 3. Com distribuição da Diamond Films, a obra de Damien Leona chega aos cinemas de todo o Brasil em 31 de outubro. No longa, Art está mais violento que o normal e promete muita violência no Natal – feriado em que o filme se passa.

Leone e o ator David Howard Thornton se reencontram para mais uma parceria em TERRIFIER 3. O longa se passa cinco anos após o término do segundo filme da franquia. O filme faz parte de um universo que vai muito além da trilogia protagonizada por Thornton. O curta The 9th Circle, parte da coletânea All Hallows Eve, foi quando o palhaço ganhou corpo, conforme o ator Mike Giannelli, o primeiro intérprete de Art, apresentou alguns de seus maneirismos e personalidade.

TERRIFIER 3 será distribuído pela Diamond Films e chega aos cinemas brasileiros no dia 31 de outubro.


Sobre a Diamond Films

A Diamond Films é a maior distribuidora independente da América Latina. Fundada em 2010, se destaca por distribuir os melhores filmes independentes da indústria cinematográfica. Atualmente, a empresa atua em sete países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México. No ano de 2016 começou a atuar no mercado europeu, por meio da sua filial na Espanha. No Brasil desde 2013, a Diamond Films distribuiu títulos como “Os Oito Odiados”, “Moonlight – Sob a Luz do Luar”, “Green Book – O Guia”, “Moonfall – Ameaça Lunar”, “No Ritmo do Coração”, “Spencer”, “A Pior Pessoa do Mundo”, “Órfã 2: A Origem”, “One Piece Film Red”, “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”, “Fale Comigo”, “Zona de Interesse”, “Anatomia de Uma Queda” e “Guerra Civil”.

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Entrevista com o Demônio, de Colin Cairnes e Cameron Cairnes, estreia nesta quinta-feira

ENTREVISTA COM O DEMÔNIO (Late Night With The Devil) é um dos filmes de terror mais aguardados do ano. O longa é dirigido por Colin Cairnes e Cameron Cairnes e chega aos cinemas nesta quinta-feira, 4 de julho, com distribuição da Diamond Films. A classificação indicativa da obra é de 16 anos. A trama se passa em uma noite de terror na TV, no qual o programa Night Owls com Jack Delroy (David Dastmalchian) encontra o sobrenatural em plena noite de Halloween.

 

O filme teve estreia no Festival SXSW e contou com uma ótima performance de bilheteria no circuito alternativo no exterior. Além disso, ENTREVISTA COM O DEMÔNIO tem uma pontuação de 97% no site de críticas Rotten Tomatoes. Com distribuição da Diamond em todo território brasileiro, sua estreia está confirmada para o dia 4 de julho.

ENTREVISTA COM O DEMÔNIO é sucesso de crítica. Para o jornal The Guardian, a jornalista Wendy Ide escreveu que o longa é “inteligente, cínico e às vezes diabolicamente engraçado, o longa oferece uma quebra da ideia já definida do gênero possessão demoníaca”; Alissa Wilkinson, ao The New York Times, disse que o filme é “um horror elegante e eficaz de forma rara. Enquanto eu assistia, no meio da exibição, me perguntava se estava assistindo (vendo o programa) na minha TV”; E Dennis Harvey, da Variety, disse que “o novo filme da dupla de diretores aumenta o nível do talento deles em trazer reviravoltas inovadoras para um gênero já familiarizado”.

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Na trama, Jack Delroy (David Dastmalchian), apresentador de um talk show que, vendo a audiência do programa despencar e muito desmotivado após a morte de sua esposa, fica desesperado por uma reviravolta em sua carreira. Determinado a resgatar a fama e reconquistar o público, Jack planeja um especial de Halloween que promete ser inesquecível. No entanto, o que ele não imagina é que está prestes a desencadear forças malignas que ameaçam a sua vida e a de todos os envolvidos no programa.

O filme possui em seu elenco, além do protagonista David Dastmalchian, Laura Gordon, Ian Bliss, Fayssal Bazzi, Ingird Torelli, Rhys Auteri e Georgina Haig.

ENTREVISTA COM O DEMÔNIO conta com distribuição da Diamond Films.

Tô de Graça - O Filme
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Liderado por Rodrigo Sant’Anna, “Tô de Graça – O Filme” estreia nos cinemas nesta quinta-feira

Baseada na série de sucesso do Multishow que teve seis temporadas, “Tô de Graça – O Filme” estreia nesta quinta-feira, em 27 de junho, nos cinemas. Protagonizado por Rodrigo Sant’Anna, o longa é dirigido por César Rodrigues (“Minha Mãe É Uma Peça 2”) e traz no elenco os principais nomes da produção televisiva, além de diversas participações especiais.

A história do filme mostra como, depois de ganhar uma indenização inesperada, Graça (Rodrigo Sant’Anna) decide torrar o dinheiro levando metade dos seus 14 filhos e filhas para um feriadão num resort luxuoso. A ideia é fazer uma grande surpresa para a filha mais velha que está namorando o playboy dono do estabelecimento. Mas o plano vai por água abaixo e, entre trapalhadas e confusões, a família acaba tendo que se acomodar num camping perto de uma praia onde Graça reencontra um antigo crush.

Integram o elenco Isabelle Marques, Roberta Rodrigues, Andy Gercker, Evelyn Castro, Gracyanne Barbosa e Eliezer Motta, além de João Fernandes, Faiska Alves e Valentina Leão. “Tô de Graça – O Filme” traz participações especiais de MC Soffia, Estevam Nabote, Dhu Moraes, Roney Villela e Luisa Thiré.

Dirigido por César Rodrigues, conhecido por seu trabalho em “Minha Mãe É Uma Peça 2”, o longa é produzido por Leonardo M Barros e Eliana Soarez, com produção executiva de Juliana Capelini, Tania Pacheco e Renata Brandão, e roteiro de Rodrigo Sant’Anna, Junior Figueiredo e Sabrina Garcia. Com distribuição da Paris Filmes nos cinemas brasileiros, a produção é da Conspiração em coprodução com Globo Filmes, Multishow e Telecine.

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A Flor Do Buriti ganha pré estreia especial com debate em São Paulo no dia 27 de junho

A FLOR DO BURITI, de Renée Nader Messora e João Salaviza, ganha uma sessão especial no dia 27/06, às 20h, no CineSesc. Além da presença dos diretores, a escritora Veronica Stigger e o  Professor Eduardo Sterzi participarão do debate após a exibição do longa. A sessão é gratuita e a retirada dos ingressos acontece a partir das 19h na bilheteria do CineSesc.

https://www.youtube.com/watch?v=t5DA-iuR3hk

Exibido em mais de 100 festivais ao redor do mundo e vencedor de catorze prêmios, entre eles o prêmio coletivo para melhor elenco na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes, A FLOR DO BURITI chega aos cinemas brasileiros em 04 de julho, com distribuição da Embaúba Filmes.

Novamente com os Krahô, no norte do Tocantins, o filme traz um dos temas mais urgentes da atualidade: a luta dos Krahô pela terra e as diferentes formas de resistência implementadas pelas comunidades indígenas no Brasil.

O filme nasce do desejo em pensar a relação dos Krahô com a terra, pensar em como essa relação vai sendo elaborada pela comunidade através dos tempos. As diferentes violências sofridas pelos Krahô nos últimos 100 anos também alavancaram um movimento de cuidado e reivindicação da terra como bem maior, condição primeira para que a comunidade possa viver dignamente e no exercício pleno de sua cultura”, explica a diretora.

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A Flor do Buriti atravessa os últimos 80 anos dos Krahô, trazendo para a tela um massacre ocorrido em 1940, onde morreram dezenas de pessoas. Perpetrado por dois fazendeiros da região, as violências praticadas naquele momento continuam a ecoar na memória das novas gerações.

Filmar o massacre era um grande dilema. Se por um lado é uma história que deve ser contada, por outro não nos interessava produzir imagens que perpetuassem novamente uma violência. Percebemos que a única forma de filmar essa sequência era a partir da memória compartilhada, a partir de relatos, do que ainda perdura no imaginário coletivo desse pessoal que insiste em sobreviver”.

A FLOR DO BURITI foi filmado durante quinze meses em quatro aldeias diferentes, dentro da Terra Indígena Kraholândia, e assim como no filme anterior da dupla,  Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos, a equipe era muito pequena e se dividia entre indígenas e não indígenas. Relatos históricos baseados em conversas e a realidade atual da comunidade serviram de base para a construção da narrativa do filme.

A gente não trabalha com o roteiro fechado. A questão da terra é a espinha dorsal do filme. Propusemos aos nossos amigos na aldeia trabalharmos a partir desse eixo, imaginar um filme que pudesse viajar pelos tempos, pela  memória, pelos mitos, mas, que, ao mesmo tempo fosse uma construção em aberto que faríamos enquanto fossemos filmando. A narrativa foi sendo construída com a Patpro, o Hyjnõ e o Ihjãc, que assinam o roteiro”, explica João.

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O reconhecimento do filme em diversos festivais internacionais, mostra que o mundo está realmente de olho nas questões dos povos originários no Brasil. “A importância dos povos originários não reside apenas no conhecimento ancestral, mas também na elaboração de tecnologias totalmente sofisticadas de defesa da terra. Eles ocupam radicalmente a contemporaneidade” ressalta João Salaviza.

Além do Festival de Cannes, o filme foi premiado em importantes festivais como Munique (Cinevision Award), Lima (Prêmio Signis), Mar del Plata (Prêmio Apima Melhor filme Latino-Americano), Festival dei Popoli (Melhor Filme), Huelva (Prêmio Especial do Júri e Prêmio Melhor Filme Casa Iberoamérica), RIDM Montreal (Prêmio Especial do Júri), Biarritz, Viennale, e forumdoc.BH.

A FLOR DO BURITI é distribuído no Brasil pela Embaúba Filmes.

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“O Sequestro do Papa” de Marco Bellocchio estreia nos cinemas brasileiros em 11 de julho

Um dos nomes mais importantes do cinema político italiano, Marco Bellocchio (De punhos cerrados, Bom-dia, Noite) está de volta às telas brasileiras com O SEQUESTRO DO PAPA, baseado na história de abdução do menino Edgardo Mortara, que chocou a Itália no século XIX. O longa estreia nos cinemas brasileiros em 11 de julho, com distribuição da Pandora Filmes. A produção foi indicada em 11 categorias no Davi di Donatello, entre elas, melhor filme, diretor e roteiro adaptado, e venceu nas categorias melhor figurino, maquiagem e cabelo.

Bellocchio, que assina o roteiro com Susanna Nicchiarelli e Edoardo Albinati, conta a história de Mortara por uma perspectiva única, politizada e crítica. A trama tem ao centro o sequestro desse menino judeu por autoridades da Igreja Católica, pois foi feita a denúncia de que uma empregada o batizara quando estava gravemente enfermo. A desculpa para a tal ação era a existência de uma lei que proibia não-católicos de criar crianças católicas.

O longa fez sua estreia na mostra competitiva do Festival de Cannes, e foi exibido também nos Festivais de Toronto e Nova York. Bellocchio conta em entrevista que a ideia do filme sempre foi a de centrar em fatos estritamente históricos documentados antes de deixar a imaginação cobrir as lacunas dessa história. “Sabemos muito pouco sobre a vida privada dos personagens, por exemplo. A estrutura do filme é sustentada por vários pilares históricos: o sequestro em 1858, o julgamento em 1860 e a captura de Roma em 1870.”

O Sequestro do Papa

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Embora se situe no passado, o diretor explica que O SEQUESTRO DO PAPA é um filme sobre o poder da Igreja que atravessa séculos e chega até o presente. “Naturalmente, o que Eduardo Mortara viveu nunca poderia acontecer hoje, numa época de diálogo aberto e de um papa de mente extremamente aberta. Naquela época, havia de fato a sensação de que a fé católica não podia ser abalada. Este filme não busca colocar um lado contra o outro. O destino deste homem falou comigo e me inspirou. Sua história me encheu de sentimento e tensão. Essas emoções abriram o caminho para moldar o filme. Minha empatia vai claramente para a criança que sofreu um ato de extrema violência.”

Esteticamente, o diretor explica que se inspirou no Realismo e no Romantismo das pinturas do século XIX, no qual se situa a trama. “Esta foi a época em que a Itália se construiu e produziu muitas pinturas representando cenas militares e familiares. Em termos de cenários, figurinos, cores e contrastes, inspiramo-nos na grande tradição do pré-impressionismo na pintura italiana e francesa, como se vê na obra de Eugène Delacroix”.

Por fim, o diretor também destaca o trabalho do estreante Enea Sala, que interpreta Mortara quando criança. “Ele nem foi batizado, nunca foi à igreja e também não é judeu! O que ele mostra na tela é sua resposta emocional ao personagem, e ele desempenha o papel enquanto consegue evitar o que as crianças costumam fazer – imitar o que viram na televisão. Ele trouxe uma profundidade incrível ao seu papel, o que foi extremamente benéfico para o filme. Eu queria que ele se sentisse livre. O cuidado demonstrado pelos outros atores também foi decisivo.”

O Sequestro do Papa

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Desde sua estreia em Cannes, O SEQUESTRO DO PAPA só recebeu elogios. “Bellocchio mostra-nos uma convulsão brutal de tirania, poder e intolerância com ecos do caso Dreyfus na França e, mais tarde, de acontecimentos horríveis”, escreve Peter Bradshaw no jornal inglês The Guardian. “O longa é uma história verídica evocativa, de ritmo habilidoso, lindamente filmada, sobre fé, família e o poder das pessoas que se unem para corrigir erros profundamente arraigados”, publicou a revista Empire.

O SEQUESTRO DO PAPA será lançado no Brasil pela Pandora.

Morcego Negro - PC Farias
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“Morcego Negro” estreia no Canal Brasil com a história de PC Farias

“Morcego Negro”, documentário inédito de Chaim Litewski e Cleisson Vidal, estreia no Canal Brasil no próximo domingo, dia 16 de junho, às 20h. Baseada no livro “Morcegos Negros”, escrito pelo jornalista Lucas Figueiredo, a coprodução do canal é uma biografia de PC Farias, empresário e tesoureiro da campanha que levou Fernando Collor à presidência em 1989. Personagem diretamente envolvido no processo que levou ao impeachment de Collor em 1992, PC Farias foi assassinado em 1996.

Com depoimentos de pessoas que conviveram com PC Farias, como políticos e familiares, imagens de arquivo e documentos exclusivos, “Morcego Negro” traça um panorama do momento histórico de redemocratização do país. E revela os bastidores da política brasileira na época e a busca pelos responsáveis pela morte de Farias, desconhecidos até hoje.

Morcego Negro (2024) (135′)

INÉDITO

COPRODUÇÃO

Horário: Domingo, 16/06, às 20h

Classificação: 12 anos

Direção: Chaim Litewski e Cleisson Vidal

Sinopse: Uma biografia de Paulo César Farias, mais conhecido como PC Farias. PC foi tesoureiro do ex-Presidente Fernando Collor de Mello e esteve diretamente envolvido no processo que culminou com o impeachment de Collor, abalando profundamente a recém-restaurada democracia brasileira. O filme conta com a participação de dezenas de pessoas que conheceram e conviveram com Farias, farta documentação e material de arquivo exclusivo, que revela os meandros da política brasileira, focando especialmente as relações entre capital, ideologia, poder e o crime organizado.

A Maldição de Cinderela
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A Maldição de Cinderela estreia nos cinemas brasileiros em 20 de junho

Dos mesmos produtores de “Ursinho Pooh: Sangue e Mel“, um dos filmes mais comentados dos últimos meses, o novo filme inspirado na famosa princesa dos contos de fadas, A MALDIÇÃO DE CINDERELA (Cinderella’s Curse) conta com a direção Louisa Warren (“A Maldição das Sereias” e das franquias “The Escapee” e “Toothfairy“) e traz em seu elenco nomes como os de Kelly Rian Sanson (“The Bad Nun 3“, “Magic Mike: A Última Dança” e “Barbie“), Chrissie Wunna (“Ursinho Pooh: Sangue e Mel 2“), Natasha Tosini (da franquia “Ursinho Pooh: Sangue e Mel“) e Sam Barrett (“Missão: Impossível – Acerto de Contas“).

Baseado no mesmo conto popular que a Disney atualizou e popularizou para crianças na década de 1950. Desta vez, uma pequena adaptação da história coloca Cinderela e todos ao seu redor dentro de uma bola sangrenta que eles nunca esquecerão.

A dublagem foi feita no estudio Inside em São Paulo, contando com vozes de Fernanda Barone (voz da Kim Possible, da série “Kim Possible“; Velma Dinkley, dos filmes animados do “Scooby Doo“; da Mavis, da “Hotel Transilvânia“; da Cinderela, de “Cinderela II: Sonhos se Realizam” e “Cinderela 3: Uma Volta no Tempo“; Viúva Negra, da Marvel; e da Vampira, da franquia “X-Men“) como CinderelaGisa Della Mare (voz da Sra. Baryl Patmore, da série e filmes “Downton Abbey“; e da Wendy, de “Pokémon“) como a Madrasta e Lucas Gama (voz dos atores Miguel Bernardeau nas séries “Elite” e “Zorro“; Timothée Chalamet no filme Me Chame pelo Seu Nome; Bryce Walker da série “13 Reasons Why“; e do personagem Safi, em “Wish: O Poder dos Desejos“) como o Príncipe Levin.

Além de Kate Kelly como Ingrid, Kandy Kathy como Hannah, Claudia Carli como Fada Madrinha, Claudia Victoria como Ania, Samira Fernandes como Rainha, Raul Schlosser como Rei, Ricardo Campos como Jonn, Mario Spatziani como Jacob, Giovanna Maria como Jaq, Agyei Augusto como Tatá e Michelle Ascencion como vozerio. O roteiro de dublagem ficou por conta de Victor D’arthur, direção de dublagem por Gisa Della Mare, técnica de gravação por Thonny Cavaglieri, mixagem/finalização por Thonny Cavaglieri e controle de qualidade por Mariana Sabini, Gean Marquesine e Vixtor D’arthur.

O filme chegará exclusivamente nos cinemas brasileiros no dia 20 de junho, com distribuição da A2 Filmes.