Passados quase 4 anos desde o último álbum …Like a Clockwork, a banda Queens of the Stone Age retorna com um novo single e data de lançamento do novo álbum intitulado Villains. Ouça o single The Way You Used to Do:
Entre as divulgações de Villains, a banda postou um teaser e um vídeo bem engraçado com a banda, onde Josh Homme responde perguntas sobre o novo álbum através de um detector de mentiras. Não respondendo corretamente as perguntas, Homme conta o nome de uma das faixas, mostrando segundos de Feet Don’t Fail Me, e também que o produtor do álbum foi ninguém menos que Mark Ronson, conhecido por produzir artistas como Adele, Amy Winehouse, Lily Allen, Robbie Williams, entre outros.
Se mesmo depois de ouvir o single – com todo um ritmo que é a cara da banda e o inevitável sex appeal emanado da voz de Josh Homme – você ainda tem dúvidas do que realmente trata a canção, em entrevista para a NME Josh Homme coloca as cartas na mesa e afirma: a música é sobre sexo.
The Way You Used to Do foi um ótimo preview do que está por vir no novo álbum, além de servir para matar a saudade da banda. O lançamento de Villains será dia 25 de agosto.
A banda norte-americana Foster The People anunciou oficialmente, nas redes sociais, detalhes do seu próximo álbum de estúdio. O terceiro trabalho do grupo vai se chamar Sacred Hearts Club, e deve ser lançado em 21 de julho pelo selo Columbia Records.
As três primeiras músicas do disco foram lançadas em abril, nas plataformas digitais. O Foster The People também divulgou um vídeo mostrando os bastidores da produção do álbum e da nova turnê. Nele os integrantes falam um pouco sobre a influência psicodélica dos anos 60 na obra.
Sacred Hearts Club é o primeiro trabalho em estúdio da banda desde o lançamento de Supermodel (2014).
Blind Pilot é para quem tem folk correndo nas veias. A banda começou como um dueto composto pelo cantor Israel Nebeker e o baterista Ryan Dobrowski; após o sucesso do primeiro álbum, quatro integrantes se juntaram ao grupo e deixaram o som mais rico em instrumentos. Além da poesia bem simbólica, variando entre reflexiva e romântica, Nebeker (que escreve as músicas da banda) consegue criar melodias que você vai se ver cantando baixinho ao longo do dia. Tendo crescido bastante, seu mais recente álbum “And Then Like Lions” teve uma recepção gigantesca se comparado ao primeiro álbum do grupo. Um dos singles mais legais, “Packed Powder“, ganhou até um clipe bem bonito e divertido.
Se quando você se apaixonou quando descobriu The Lumineers ou Mumford & Sons, é provável que goste de Blind Pilot. Vem dar uma olhada nos três álbuns da banda até agora:
3 Rounds and a Sound
No primeiro álbum, a banda ainda era composta apenas por Nebeker e Dobrowski, e a maioria das faixas são compostas de voz, violão e bateria apenas (aqui, One Red Thread e 3 Rounds and a Sound são exceções). As músicas eram, como o cantor já declarou em entrevista, intimamente pessoais à sua experiência de vida.
The Story I Heard Com uma melodia simples e um bateria presente e viva, é uma das canções mais catchy do álbum. A letra reflete sobre a maneira como vivemos hoje, e sobre podermos nos libertar dessa prisão.
One Red Thread Uma faixa decorada pela crescente bateria e um equilíbrio entre ritmos doces e suaves e fortes e marcados, fala sobre como existe uma verdade em cada um.
3 Rounds and a Sound Uma das músicas mais românticas da banda. A letra é bastante metafórica, mas uma das interpretações possíveis é sobre passar a vida com alguém que você ama.
We Are The Tide
A entrada dos novos integrantes na banda permitiu a experimentação com novos estilos e instrumentações. O estilo ficou um tanto diferente do estilo geral da banda.
We Are The Tide
A faixa que dá nome ao álbum tem uma das batidas mais animadas de todas as músicas da banda. A letra também expressa um sentimento de alegria e de conexão com o mundo.
Half-Moon
Uma expressão do lado mais pop-folk da banda. Lembra bastante Passion Pit.
White Cider
O folk do álbum está presente com mais força nessa faixa, onde o contrabaixo e o piano ainda lembram um pouco do Jazz.
And Then Like Lions
Packed Powder A nova fase da banda mostra seu lado mais animado nesse single com uma guitarra envolvente, vocais cativantes e uma letra sobre encontrar a si mesmo.
Which Side I’m On Com uma poesia apaixonante sobre aprender com os erros e acertos na vida, essa canção tem uma instrumentação bem completa, com um ritmo que começa lento e torna-se vívido com o refrão.
Like Lions Sobre o potencial humano para o bem ou o mal, a faixa é construída sobre um formato de “chamada e resposta”, além da estrutura melódica cíclica. Uma das melhores poesias do álbum.
Curtiu? Fica ligado aqui no Beco Literário pra descobrir mais artistas da música do mundo aqui na coluna, sempre às Segundas.
Após ficar mais de 1 ano divulgando o hit Sim ou Não, Anitta resolveu bombardear os fãs de uma única vez: nos últimos 15 dias tivemos parceria com Iggy Azalea, o novo single Paradinha e agora foi lançado oficialmente sua parceria com a cantora Pabllo Vittar e o trio de música eletrônica Major Lazer. Com influência direta no samba, a música é cantada em português. Ouça:
Um dos membro do Major Lazer, Diplo, já havia se encontrado outras vezes com a funkeira e deve produzir outras canções para sua carreira internacional. Ele também é o produtor de diversas faixas do álbum Vai Passar Mal, de Pabllo.
Siiiiiiiiim, é verdade! Segundo o próprio John em seu site oficial, os shows já estão confirmados em cinco capitais brasileiras. O cantor, que passou pelo Brasil em 2013, quando tocou no Rock in Rio, estará de volta em outubro. Dessa vez trazendo a turnê de seu último disco “The search for everything”, com apresentações em São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
A venda de ingressos ficará por conta do site livepass, com valores entre R$115 a R$1.000, dependendo da região. Lembrando que a pré-venda é exclusiva para quem possuí cartão Ourocard.
Veja a baixo as datas e os locais de cada show:
São Paulo: 18 de Outubro (quarta-feira) – Allianz Parque
Belo Horizonte: 20 de Outubro (sexta-feira) – Esplanada do Mineirão
Curitiba: 22 de Outubro (domingo) – Pedreira Paulo Leminski
Porto Alegre: 24 de Outubro (terça-feira) – Anfiteatro Beira Rio
Rio de Janeiro: 27 de Outubro (sexta-feira) – Jeunesse Arena
A primeira vez que escutei Marian Hill foi num Vine (RIP). Me lembro de escutar aquela voz envolvente, um mix de jazz e bass, bem ao estilo cabaret, e pensar: preciso saber quem canta isso. E quando ouvi o álbum Sway, me apaixonei por completo. O duo (não, Marian Hill não é o nome da moça), composto por Jeremy Llyod e Samantha Gongol, tem um estilo tão único que é difícil fazer comparações. As modulações de voz, os graves pesados, o jazz presente na bateria e no sax; tudo isso compõe uma música inebriante, melodiosa e contagiante. Marian Hill passeia muito bem entre sensualidade e romance; seja com as letras instigantes ou com o jeito suave de cantar de Samantha, algo nas canções te prende.
Recentemente, o segundo álbum (Act One) foi lançado, e sua versão estendida contém as músicas de Sway e o single “Back to Me”, colaboração do duo com Lauren Jaregui. Esse artigo vai considerar Act One (The Complete Collection) como uma peça única e avaliar algumas das melhores faixas. Vamos lá!
Act One (The Complete Collection)
One Time
Narrando com leveza a tensão sexual entre duas pessoas, o sax cria a magia nessa faixa.
Got It
É aqui que Samantha mostra tudo que ela consegue fazer com sua voz. A pronúncia é arrastada, devagar, sensual, e o alcance vocal varia bastante.
Lips
O riff no piano é o destaque nessa faixa, que une uma letra sobre desejo com um ritmo perfeito para se imaginar beijando o crush.
Lovit Com o riff principal executado no trompete, o sintetizador e a batida fazem o resto do trabalho para acompanhar os vocais apaixonados.
Down Descrita por Jeremy como uma música mais simples, tanto na letra quanto nos acordes; mas que contém a essência do que é “Marian Hill”.
I Want You A vibe dessa faixa é mais próxima daquele jazz quase soul, no estilo Norah Jones (com bastante batida e sintetizadores, claro).
Take Your Time Sensualidade definem tanto a letra quanto a melodia. Aqui o estilo se aproxima mais do R&B.
Good Uma das poucas músicas do duo sobre superação romântica; o vocal chopping aqui utilizado por Jeremy nas edições continua forte aqui.
Mistaken
Também bastante influenciada pelo R&B, essa faixa tem um riff no trompete acompanhando o refrão com uma leve influência de pop.
Se quiser trocar o mainstream das músicas sensuais de The Weekend e Justin Timberlake por algo novo, Marian Hill pode ser o que você procura. Dá uma olhada e se você gostou, compartilha e fica ligado aqui no Beco Literário pra mais artistas da música do mundo aqui na coluna, sempre aos domingos.
Após rumores darem como certo o cancelamento da turnê de Ariana Grande, a Dangerous Woman Tour, a produtora Live Nation divulgou para o site E! que as datas do espetáculo serão mantidas.
Os shows em Londres que iriam ocorrer nesta semana estão cancelados, assim como todos até o dia 5 de junho. A partir do dia 7, a turnê irá seguir conforme o programado, com data esgotada em Paris. As datas no Brasil também seguem conforme programado.
“Devido aos trágicos acontecimentos em Manchester, a turnê da Dangerous Woman com Ariana Grande foi suspensa até que possamos avaliar a situação e pagar os nossos respeitos às vidas perdidas no último dia 22 (…) Pedimos, neste momento, que todos continuemos a apoiar a cidade de Manchester e todas as famílias afetadas por essa covardia e ato de violência sem sentido Nosso modo de vida foi mais uma vez ameaçado, mas vamos superar isso juntos.” diz o representante de Ariana.
A cantora retornou para sua cidade natal na tarde de segunda-feira, um dia após o atentado que matou 22 fãs e feriu mais de 50 pessoas em Manchester, na Inglaterra. Para isso, Taylor Swift emprestou seu jato particular.
Enquanto isso, um vídeo da música One Last Time, cantada no mesmo show viralizou nas redes, levando a canção do segundo álbum de Ariana ao topo das paradas britânicas. Quando lançada originalmente, o single não entrou no top 20 das paradas; agora, vem sido vista como uma forma de tributo às vítimas.
Uma explosão deixou 22 mortos e feriu outras 59 na Manchester Arena, no Reino Unido, ao fim de uma apresentação da cantora Ariana Grande. O incidente ocorreu do lado de fora da arena, logo após Ariana cantar a música Dangerous Woman, que encerra o espetáculo.
Em entrevista à rede de TV BBC, uma espectadora declarou que o ataque ocorreu próximos aos locais de saída, em uma área destinada para venda de merchandising: “O ginásio inteiro tremeu. Foi uma explosão seguida de uma labareda de fogo. Havia corpos por todos os lados.”. No Twitter, diversos espectadores publicaram vídeos de pânico e da correria para deixar o local. Estavam presentes 21.000 pessoas.
O grupo extremista Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques. A intenção era causar mais mortes que o previsto. Finalizando sua mensagem nas redes sociais, o grupo declarou ter outros ataques em planejamento. O Reino Unido está em estado de alerta.
Atualização: Na manhã de hoje foi noticiado que o autor do ataque foi identificado.
Pessoas do mundo todo têm se sensibilizado com a tragédia usando a hashtag #PrayForManchester (#RezePorManchester).
Ariana Grande não se feriu nos ataques, mas o site TMZ afirma que a cantora está abalada. Ela publicou em seu twitter a seguinte mensagem: “Devastada. Do fundo do meu coração, sinto muito mesmo. Não tenho palavras.”. A turnê Dangerous Woman iria passar ainda pela Bélgica, Polonia, Alemanha, Suíça, França, Portugal, Espanha e Itália; todas estas apresentações da etapa europeia foram canceladas. Ainda não se sabe se as apresentações marcadas no Brasil em 29 de junho e 1 de julho estão mantidas.
Em comunicado, a Rainha Elizabeth II declarou: “Toda a nação está chocada pelas mortes e pelos feridos de Manchester ontem à noite que estavam aproveitando um show. Sei que falo por todos ao expressar minhas mais profundas simpatias a todos os afetados por essa ocasião horrível e especialmente às famílias e amigos dos que morreram ou foram feridos.”
É quase certo que sim, você já tenha escutado algo do Stromae. Seus hits “Alors on Dance” e “Papaoutai” explodiram nas rádios e nas baladas por aqui. Mas você sabia que ele que ele é belga? E que suas letras muitas vezes trazem reflexões, histórias de vida e críticas sociais profundas?
Paul Van Haver (nome de batismo do rapper) tem uma história de vida profunda. Seus pais eram de países diferentes. A mãe era belga, e o pai era de Ruanda. Em 1994, o trágico Genocídio de Ruanda deixou aproximadamente 800 mil mortos, dentre eles, seu pai. Em várias entrevistas, Stromae já declarou o quanto ter tido a ausência de seu pai enquanto vivo e ter sido criado por uma mãe solteira o levaram a escrever músicas que falam sobre misoginia e paternidade. Para além disso, ele manteve suas raízes culturais da infância, chegando a dizer que é “50% geneticamente, 40% culturalmente” africano.
Vale adicionar que, pra quem está aprendendo francês, escutar Stromae e ler a letra de suas músicas é um ótimo incentivo. As músicas dele, mesmo dançantes e animadas, ficam ainda melhores quando você entende as críticas, as piadas ácidas e o sarcasmo que elas contém.
São dois álbuns que compilaram suas produções até agora. Põe os fones de ouvido e vem escutar!
O primeiro álbum foca mais no estilo Eurodance, e traz o hit “Alors On Dance”.
Je Cours
Não existe música melhor pra ouvir correndo no mundo. Não, nem “Gonna Fly Now” bate. A respiração no fundo adiciona uma sensação de presença que poucos artistas conseguem dar às suas músicas.
Te Quiero Existem várias interpretações para a letra, mas o ritmo mostra o jeito típico do compositor de rimar em francês, e é garantido de fazer você querer dançar.
Dodo O interessante dessa faixa é como ela explora a melodia de uma canção de ninar para fazer um ritmo eletrônico de batida intensa. A letra foi uma das primeiras de Stromae a falar sobre paternidade.
Racine Carée
É em Racine Carée que Stromae adiciona ao seu estilo as raízes culturais de sua ascendência africana. O resultado é uma música rica, única e marcante. Nele foi lançado o hit “Papaoutai” (que é por onde vale a pena começar a escutá-lo).
Ave Cesaria A faixa é uma homenagem de Stromae à cultura musical africana, em especial à cantora cabo-verdiana Cesária Evora. Dá pra ouvir no final ele dizendo “Oh sodade, sodade de nha Cesária”… (Ps.: Não, não está errado! A frase é cantada não em português, mas em crioulo cabo-verdiano, um idioma bem próximo).
Carmen Uma crítica ácida aos viciados em redes sociais, a faixa é uma obra prima por reaproveitar uma base de música eletrônica e criar uma batida eletrizante em cima dela.
Tout Les Mêmes
A faixa originou um dos melhores clipes do compositor, estrelado por ele mesmo; nele, ele se veste/maquia metade do corpo como um homem, metade como uma mulher, e atua um dia cotidiano, mostrando dois lados da vida de um casal e como os dois podem ser mais parecidos do que se pensa. Também pode ser interpretado como um questionamento da barreira que separa o que é considerado “feminino” do que é considerado “masculino”.
Bônus:
A faixa Ta Fête, do álbum Racine Carée foi o tema da seleção belga na Copa do Mundo de 2014
No clipe de Formidable, Stromae finge estar bêbado na rua e a produção filma a reação dos pedestres e até da polícia.
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O Brasil possui monstros do jazz, isso todo mundo sabe, e o nome Hermeto Pascoal deve vir logo à mente. No entanto, há toda uma produção contemporânea que merece atenção redobrada. Adicionando novas sonoridades ao jazz clássico, as nuances brasileiras se misturam e os resultados são maravilhosos. Ao ouvir o jazz nacional sentimos que ele transparece o que somos: uma mistura. Nosso jazz não é só jazz, é soul, é funk, é hip hop, é bossa nova, é tudo junto pra formar algo singular, assim como nosso povo. Então, para massagear os ouvidos, conheça abaixo 5 nomes do jazz brasileiro contemporâneo:
1. AMARO FREITAS
Pianista e compositor pernambucano, Amaro Freitas já gravou com Hermeto Pascoal, Paulinho da Viola, Wilson das Neves e Roberto Menescal. Em seu mais recente trabalho, o álbum Sangue Negro, o músico inova trazendo uma mistura interessante entre free jazz, samba e frevo. Em entrevista para o Jornal do Commercio, Amaro diz que “às vezes a gente fica preso às formas de melodia e harmonização, mas o som já existe. Essas são apenas as formas esquematizadas de organizar a música – e a música europeia, não é nem a nossa música. O som é muito mais do que isso. O som pode ser ruído, pode ser qualquer coisa que eu possa trabalhar dentro da minha cabeça”, e que a ideia central do álbum foi “trazer elementos da música pernambucana para instrumentos eruditos”.
2- TRIO X
O Trio X, formado pelos graduandos em Música da Unicamp Daniel Moreira, Felipe Ribeiro e Zeca Vieira, apresenta uma música instrumental que atualiza o jazz com muita personalidade. Feather, música composta por Felipe Ribeiro, parece contar uma história através da música, e essa é uma experiência musical das mais importantes: suscitar no ouvinte outras sensações e transportá-lo para outro lugar. É o tipo de música para se ouvir de olhos fechados. No canal do YouTube da banda há mais produções igualmente deliciosas de se ouvir.
3- VALV TRIO
O trio formado por Felipe Julio (Guitarra), Marcelo Borges (Guitarra) e Bruno Hernandes (Bateria), apesar de ainda não possuir um repertório muito grande, mostra que a fusão entre o jazz, o rock e a músicaeletrônica funciona muito bem. Aguardamos mais músicas do trio!
4- KICK BUCKET
A banda formada por Bruno Kioshi (baldes), Thiago Kim (sax), Levy Santiago (baixo) e El Cid (teclado), traz um formato no mínimo inusitado. Para começo de conversa, Kick Bucket não só chuta baldes, mas apresenta suas batidas com maestria. No balde há jazz, blues, soul, funk, tudo isso apresentado na rua pra todo mundo ver e ouvir. Neste último domingo de dia das mães (14) tive a oportunidade de vê-los se apresentando na Avenida Paulista, e mesmo com o barulho ensurdecedor das pessoas/carros/ônibus ouvi um som que lembra Badbadnotgood, mas com um toque especial brasileiro. A proposta de tocar nas ruas é importantíssima, pois promove a popularização do jazz e aproxima o público dos músicos.
5- ÈKÓ AFROBEAT
O afrobeat vem se mostrar com toda sua pluralidade sonora em ÈKÓ Afrobeat. A banda é formada por Igor Brasil (guitarra), Tibless (voz), Gustavo Boni (baixo), Paulo Kishimoto (Teclado), Eduardo Marques (bateria), Chico Santana (percussão), Natan Oliveira (trompete), Edmar Pereira (sax barítono), Rodrigo Bento (sax tenor) e Evandro Bezerra (trombone). No seu álbum de estreia intitulado Sambou África, toda essa galera adiciona cada um sua especificidade e traz um som diferente misturando o funk, soul, free jazz e ritmos tradicionais iorubá.
Ajude a difundir o jazz nacional, ouça e compartilhe o som dos nossos artistas!