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MOSTRA BRUCE LEE - 50 ANOS começa nesta quinta-feira, 21 de setembro
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MOSTRA BRUCE LEE – 50 ANOS começa nesta quinta-feira, 21 de setembro

Os amantes de artes marciais de todo o país podem celebrar a chance de assistir nos cinemas a excelência do ícone que as popularizou na cultura pop com a MOSTRA BRUCE LEE – 50 ANOS. Em homenagem ao 50º aniversário da morte do lutador e artista, a distribuidora SATO COMPANY organiza a mostra que levará cinco filmes com Bruce Lee, em versões remasterizadas em 4K, às salas de cinema brasileiras a partir desta quinta, 21 de setembro, nas seguintes praças: Belo HorizonteBrasíliaCampinas, CuritibaPorto AlegreRio de JaneiroSalvador e São Paulo.

Nascido nos Estados Unidos, em 1940, bem na “hora do Dragão”, segundo a Astrologia Chinesa, Bruce Jun Fan Lee foi criado em Hong Kong, onde, durante a infância, seus pais decidiram matriculá-lo em aulas de artes marciais para canalizar sua raiva e energia. De aluno, tornou-se instrutor, até criar o Jeet Kune Do, um complexo conceito que combina filosofia e artes marciais, e transformar-se em um astro de cinema em 1971, com O DRAGÃO CHINÊS, grande sucesso que integra esta mostra comemorativa. Lee foi assistente do roteirista e diretor Lo Wei neste filme que serviria supostamente para promover o ator James Tien, na época bastante popular em Hong Kong, mas acabou roubando o protagonismo no papel de um chinês que se muda para a Tailândia e vai trabalhar em uma fábrica de gelo.

Elevado à categoria de astro na Ásia, Bruce estrelaria outro filme icônico presente nestas exibições especiais: A FÚRIA DO DRAGÃO (1972). Na produção, o artista interpreta um jovem aprendiz chinês de artes marciais que, para vingar a morte de seu mestre e defender a honra de seu país, enfrenta diversos lutadores japoneses. Ao tirar o foco das tradicionais lutas com espadas e dar destaque ao uso dos golpes manuais, o ator é considerado um dos responsáveis pela retomada da popularidade do cinema de Hong Kong.

Ainda em 1972, Lee criaria O VOO DO DRAGÃO, filme que escreveu, dirigiu e protagonizou. A obra traz seu personagem indo até Roma para proteger a amiga e a família dela, que estão sob ameaça da máfia local que deseja tomar o restaurante deles, dando origem a uma das maiores cenas de luta da história da Sétima Arte, na qual o artista enfrenta outra lenda do gênero de ação, o ator Chuck Norris. Segundo o célebre crítico de cinema brasileiro Rubens Ewald Filho, “a cena da luta entre os atores no Coliseu de Roma é um dos melhores momentos do cinema das artes marciais”.

Além dos três grandes sucessos da curta carreira de Bruce Lee, falecido em 20 de julho de 1973, de forma controversa, a mostra apresenta ainda duas produções póstumas, que trazem imagens do lutador. Uma é o polêmico O JOGO DA MORTE (1978), na qual Lee “atua” graças a imagens de arquivo, dublês e truques de edição somados aos poucos minutos de filmagem realizados antes de sua morte, e aparece em cena com o famoso macacão amarelo, homenageado depois por Quentin Tarantino em “Kill Bill” (2003-04). Outra é a sequência O JOGO DA MORTE II (1981), em que a morte de seu personagem, Billy Lo, faz o irmão caçula Bobby Lo (Kim Tai-chung) investigar o ocorrido.

Os ingressos para a MOSTRA BRUCE LEE – 50 ANOS serão vendidos a partir do dia 21 de setembro no site e app ingresso.com. Nesta quarta, dia 20, haverá uma pré-estreia especial no Espaço Itaú Augusta, às 20h, com exibição do filme O VOO DO DRAGÃO seguida de debate com Nelson Sato, presidente da SATO COMPANY, e o crítico de cinema Roberto Sadovski. O SATO CINEMA, localizado no bairro paulistano da Liberdade, também recebe a mostra no dia 1º de outubro, domingo, das 12h até 20h, com ingressos também já disponíveis no ingresso.com. Confira mais informações sobre os longas:

O DRAGÃO CHINÊS (Tang shan da xiong / The Big Boss, 1971)
País: Hong Kong
Gênero: Ação, Policial, Drama
Duração: 100 min.
Direção: Lo Wei
Elenco: Bruce Lee, Maria Yi, James Tien
Sinopse: Um jovem sob juramento de não cometer atos de violência trabalha com seus primos em uma fábrica de gelo onde eles começam misteriosamente a desaparecer.

A FÚRIA DO DRAGÃO (Jing wu men / Fist of Fury, 1972)
País: Hong Kong
Gênero: Ação, Drama, Romance
Duração: 106 min.
Direção: Lo Wei
Elenco: Bruce Lee, Nora Miao, James Tien
Sinopse: Ao retornar para Shangai, um jovem estudante de artes marciais descobre que seu professor de Kung-fu morreu sob misteriosas circunstâncias. Em sua procura pela verdade e desejo de vingança, descobre que uma grande operação de tráfico de drogas, uma escola de lutadores rivais e a tensão entre chineses e japoneses foram os fatores que provocaram a morte de seu mestre.

O VOO DO DRAGÃO (Meng long guo jiang / Way of the Dragon, 1972)
País: Hong Kong
Gênero: Ação, Aventura, Comédia
Duração: 99 min.
Direção: Bruce Lee
Elenco: Bruce Lee, Chuck Norris, Nora Miao
Sinopse: Um homem visita seus amigos em seu restaurante na Itália e tem que ajudá-los a se defender contra os brutais mafiosos que os assediam.

O JOGO DA MORTE (Game of Death, 1978)
País: Hong Kong / EUA
Gênero: Ação, Policial, Drama
Duração: 100 min.
Direção: Robert Clouse
Elenco: Bruce Lee, Gig Young, Dean Jagger
Sinopse: Uma estrela de cinema de artes marciais deve fingir sua morte para encontrar as pessoas que estão tentando matá-lo.

O JOGO DA MORTE II (Si wang ta / Game of Death II, 1981)
País: Hong Kong / Coreia do Sul
Gênero: Ação, Policial, Suspense
Duração: 96 min.
Direção: See-Yuen Ng
Elenco: Bruce Lee, Tae-jeong Kim, Jeong-lee Hwang
Sinopse: Depois de Billy Lo ser morto enquanto procurava os assassinos de seu amigo, seu irmão caçula Bobby faz de tudo para levar os seus algozes à justiça.

Vinicius de Moraes é homenageado pela Fundação Maria Luisa e Oscar Americano
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Vinicius de Moraes é homenageado pela Fundação Maria Luisa e Oscar Americano

O quarto evento da Série Literária 2023, promovida pela Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, será no dia 7 de outubro, das 10h30 às 17h, com o tema “Vamos falar de Vinicius de Moraes”.

Realizado na própria Fundação, localizada no bairro do Morumbi, em São Paulo (SP), o encontro celebrará os 110 anos do nascimento de Vinicius de Moraes, visitará a obra e a vida do Poetinha (apelido que ganhou de Tom Jobim) e apresentará uma perspectiva musical, com apresentações ao vivo de suas canções.

José Miguel Wisnik, professor, ensaísta e músico que tem parcerias com Chico Buarque, Caetano Veloso e Tom Zé, ministrará uma aula-show para celebrar a obra de Vinicius. Eduardo Monteiro, pianista, professor e Diretor Cultural da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, tocará canções que Vinicius compôs em Paris com o maestro Cláudio Santoro, cantadas pela soprano Raquel Paulin. Georgiana de Moraes, psicanalista e filha do poeta, contará histórias sobre o pai e Daniel Gil, escritor e especialista em Vinicius, apresentará poemas inéditos do autor.

Vinicius de Moraes (1913-1980), grande poeta brasileiro e um dos principais responsáveis pelo surgimento da bossa nova, ainda é, mais de quatro décadas depois de seu falecimento, um dos autores da música brasileira mais tocada no mundo, “Garota de Ipanema”. Em 1958, o filme “Orfeu Negro”, do cineasta francês Marcel Camus, que é uma adaptação da peça teatral escrita por Vinicius e Tom Jobim, ganhou a Palma de Ouro, em Cannes, e o Oscar de melhor filme estrangeiro, em Hollywood.

Érico Vital Brazil, responsável por parte da criação e produção executiva das séries culturais da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, explica que, quando a Série Literária deste ano foi pensada, era certo que Vinicius de Moraes seria celebrado: “Ele reúne pontas fundamentais do Brasil. Nossa genética de brasilidade vai cantar nesse evento. Sendo um grande conhecedor de Vinicius ou não, quem estiver lá vai poder se aproximar muito da sua própria identidade”.

“É curioso que Vinicius produziu muito e não viveu tanto. É que a poesia dele foi vivenciada, ele se apaixonava verdadeiramente e escrevia sobre isso. Ele era muito intenso e muito criativo. Vinicius de Moraes foi genial, não tem outra palavra”, completa Vital Brazil, tentando traduzir a grandiosidade do poeta.

Série Literária “Vamos falar de…”

A Série Literária da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano surgiu em 2022, com uma abertura dedicada ao grande poeta, dramaturgo e ator inglês William Shakespeare (1564-1616). Este ano, no aniversário de 400 anos da primeira edição da obra do poeta inglês, a Fundação decidiu celebrá-lo mais uma vez.

Outros nomes que ganharam um lugar especial na programação da Série Literária deste ano foram Machado de Assis (1839-1908), escritor brasileiro considerado por muitos o maior nome da literatura do país, e Cora Coralina (1889-1985), poeta e contista brasileira de renome.

Vital Brazil explica que, na retomada de uma agenda cultural presencial, no ano de 2022, a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano quis experimentar outros formatos e temáticas: “Nós queríamos conhecer outros públicos e trabalhar outros temas de interesse, foi aí que surgiu a literatura. Então, nós propusemos uma série num molde de mergulho, é um dia inteiro de aprofundamento na obra e na trajetória pessoal do autor. Tem dado muito certo, as pessoas gostam e elogiam”.

Quando perguntado sobre o objetivo da Série Literária, Vital Brazil responde: “É promover a literatura, a palavra, o belo. No momento em que os autores, as falas e os intérpretes chegam ao público presente, que se emociona, nosso trabalho ganha sentido”.

FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO 2023 começa dia 2/11 em mais de 50 cidades
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Festival de Cinema Italiano 2023 começa dia 2/11 em mais de 50 cidades

A nova edição do FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO já tem data confirmada. O evento, que já faz parte do calendário da cidade há 18 anos, começa em São Paulo no dia 31 de outubro com a “Avante première” no Auditório Oscar Niemeyer no Parque Ibirapuera, para convidados, e dia 2 de novembro para o público. Dessa vez, se espalha por todo o Brasil, em mais de 50 cidades de todas as regiões do país, num total de 81 salas, visando atingir o público mais variado, com sessões totalmente gratuitas, a partir do dia 8 de novembro até 9 de dezembro. A partir do mesmo dia 8, uma seleção dos filmes estará disponível em formato online, para serem assistidos no site do Festival.

Além de filmes inéditos que destacam a produção mais recente (2022/23) do cinema italiano, o FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO, neste ano, apresentará uma retrospectiva com algumas das principais comédias clássicas do país.

“É sempre um prazer trazer ao Brasil o que há de melhor no cinema italiano recente. Nossa curadoria busca uma variedade de temas e gêneros, para que o público possa conhecer a diversidade das produções no país. Além disso, a retrospectiva resgata o melhor da comédia, com trabalho de diretores de peso, Como Lina Wertüller e Mario Monicelli”, explica Erica Bernardini, curadora e diretora do festival, ao lado de Nico Rossini, que também é Diretor da Câmara de Comércio Ítalo-Brasileira, que promove o Festival desde sua primeira edição.

“Apoiar o Festival de Cinema Italiano já se tornou uma marca registrada da atuação da Pirelli no âmbito cultural brasileiro. Somos uma empresa originalmente italiana, cuja vocação é favorecer o intercâmbio sócio-cultural das comunidades onde atua. O Brasil é um país no qual temos uma trajetória de quase um século. Portanto, é uma honra termos mais essa oportunidade de fazer parte desse intercâmbio tão importante aos dois países. Afinal, é por meio dessa troca que se cria uma identidade cultural rica, diversa e inclusiva”, comenta Cesar Alarcon, CEO e vice-presidente sênior da Pirelli na América Latina.

Duas obras já estão confirmadas na programação. A primeira é “L’ultima notte di Amore”, onde Andrea Di Stefano, mais conhecido por sua carreira como ator, volta a se aventurar atrás das câmeras para acompanhar os passos de Franco Amore (Pierfrancesco Favino), um tenente da polícia que investiga na última noite antes de se aposentar uma cena do crime onde o seu parceiro de longa data, Dino (Francesco Di Leva), foi assassinado durante um roubo de diamantes.

O segundo título é “L’ombra di Caravaggio”, drama de época indicado a quatro categorias técnicas do David di Donatello, o Oscar italiano. Nele, é explorado o episódio em que Caravaggio é investigado pela Igreja Católica após ser associado a um crime. O pintor é interpretado por Riccardo Scamarcio, acompanhado por um grande elenco que inclui Isabelle Huppert, Louis Garrel, Micaela Ramazzotti, Vinicio Marchioni e Lolita Chammah.

O FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO foi fundado pela Câmara do Comércio Italiana de São Paulo – ITALCAM, e conta com a colaboração e patrocínio da Embaixada da Itália. É importante ressaltar que a Pirelli será, pelo terceiro ano consecutivo, o Patrocinador Master do Festival, reconfirmando uma tradição da empresa de incentivar a cultura italiana no Brasil, contribuindo de forma concreta ao grande sucesso do Festival.

O evento já está confirmado nas cidades: Campinas (SP), Cuiabá (MT), Mococa (SP), Piracicaba (SP), Rio Claro (SP), São Paulo (SP), Areal (RJ), Petrópolis (RJ), Cordeirópolis (SP), Porto Velho (RO), Santos (SP), Friburgo (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Duque de Caxias (RJ), Barra do Piraí (RJ), Aracruz (ES), Vitória (ES), Barbacena (MG), Belo Horizonte (MG), Jacutinga (MG), Teresópolis (RJ), São João de Meriti (RJ), Icaraí, Niterói (RJ), Barbacena (MG), Juiz de Fora (MG), Lavras (MG), São João del Rei (MG), Uberaba (MG), Uberlândia (MG), Anápolis (GO), Belém (PA), Brasília (DF), Goiânia (GO), Jataí (GO), Fortaleza (CE), Ouro Preto (MG), Tiradentes (MG), Viçosa (MG), Caldas Novas (GO), Itumbiara (GO), Manaus (AM), Aracaju (SE), Jaboatão dos Guararapes (PE), Recife (PE), Salvador (BA), São Luis (MA), Joinvillle (SC), Caxias do Sul (RS), Passo Fundo (RS), Santa Maria (RS), Blumenau (SC), Nova Veneza (SC) e Erechim (RS).

Exposição do MAM São Paulo apresenta o projeto de Lina Bo Bardi para reforma do museu
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Exposição do MAM São Paulo apresenta o projeto de Lina Bo Bardi para reforma do museu

No marco de seus 75 anos, o Museu de Arte Moderna de São Paulo traz ao público uma mostra que busca refletir sobre a reforma de sua sede realizada no início dos anos 1980 pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi (1914 – 1922), e sobre o legado que esse projeto deixou. Com curadoria de Gabriela Gotoda e Pedro Nery, a exposição Lina Bo Bardi e o MAM no Parque ocupa a Biblioteca Paulo Mendes de Almeida até 28 de janeiro de 2024 com documentos e desenhos do projeto de Lina.

Ao longo de sua história, o MAM ocupou diversos espaços. Em seus primeiros anos, o museu esteve no edifício dos Diários Associados na Rua Sete de Abril, na região central de São Paulo, em um espaço adaptado pelo arquiteto Vilanova Artigas. Depois, o MAM ocupou uma parte do Pavilhão Matarazzo a partir de meados dos anos 1950, época em que a Bienal de São Paulo ainda era um evento do museu. Após a doação de seu acervo à Universidade de São Paulo – USP -, o MAM passou por um período de reorganização e reabriu em 1969 em uma nova sede: o espaço instalado sob a marquise do Parque Ibirapuera, onde está até hoje.

No texto que acompanha a exposição, os curadores contam que “este espaço integra o conjunto arquitetônico do Parque desde a sua fundação em 1954. Após abrigar o Museu de Cera até, ao menos, o ano seguinte, recebeu a exposição Bahia no Ibirapuera, de Lina Bo Bardi e Martim Gonçalves em 1959, e, depois, foi usado por quase uma década como depósito da Bienal. A partir da concessão para uso do edifício atribuída pela prefeitura em 1968, o MAM convidou Giancarlo Palanti para reformar o pavilhão que se tornaria a sede do museu. Mas foi apenas com a reforma projetada por Lina Bo Bardi (com colaboração de André Vainer e Marcelo Ferraz) em 1982 – entregue em 1983 – que o MAM executou a fachada de vidro que transformaria a sua relação com o Parque Ibirapuera”.

A partir do levantamento de materiais da Biblioteca do MAM, enquanto a equipe do museu fazia uma avaliação acerca da catalogação e do recondicionamento dos materiais de arquitetura do acervo, foi localizado um desenho de Lina Bo Bardi entre os documentos. O achado fez com que o MAM retomasse a pesquisa sobre a reforma que Lina propôs e entregou ao museu há 40 anos. Na mostra, esse desenho será exibido ao lado de outros materiais que foram reunidos nessa pesquisa, como planta, fotos de maquete e outros documentos.

“Dada a importância deste desenho para o legado da arquiteta e da sua relação com o edifício ocupado pelo MAM, o museu decidiu incorporá-lo ao acervo, junto às demais obras em papel da sua coleção. Com isso, além de promover a pesquisa em torno da arquitetura de museus e, especialmente, da arte moderna, buscamos compreender melhor o trabalho e a herança deixada por Lina, que, com o êxito da sua marca museográfica, transformou o MAM num espaço contínuo com o Parque Ibirapuera”, afirmam Gabriela Gotoda e Pedro Nery no texto curatorial.

Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx e Haruyoshi Ono para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.

Mostra de Cinema Chinês exibe programação gratuita on-line e presencial
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Mostra de Cinema Chinês exibe programação gratuita on-line e presencial

A Mostra de Cinema Chinês apresenta dois recortes diferentes da produção cinematográfica do país, com filmes longas-metragens de grandes mestres do cinema chinês, muitos deles ainda pouco vistos aqui. A programação é gratuita, com patrocínio da CPFL Energia e é realizada pela Brazucah Produções, em parceria com o Instituto CPFL e Instituto Confúcio.

Mostra on-line tem acesso livre disponível até dia 31 de outubro. Já a presencial, para quem estiver na região de Campina, acontece de 18 a 29 de setembro, na Sala Umuarama do Instituto CPFL.

A curadoria selecionou obras clássicas e contemporâneas, uma oportunidade de acesso a produções pouco disponíveis e de longas-metragens que ainda não tinham tradução no Brasil. Além de oferecer acessibilidade para todo país, com filmes que poderão ser vistos on-line, inclusive em regiões onde não há salas de cinema.

Mostra on-line

A programação em ambiente on-line exibe um resgate histórico, com cinco obras clássicas e icônicas dos primórdios da cinematografia chinesa.

Celebrando o aniversário de 100 anos do cineasta Xie Jin – considerado um dos maiores cineastas e diretores da história do cinema chinês, duas de suas obras iniciais serão, pela primeira vez, traduzidas para o português: “Jogadora de Basquete nº 5”, filme que lhe deu projeção nacional e “Grande Li, Pequeno Li e Velho Li”, comédia reverenciada pelos chineses até os dias atuais.

Outros três clássicos da 1ª e 2ª geração do cinema chinês, também pela primeira vez legendados para a língua portuguesa, completam a programação: o épico “A Longa Estrada”, de Sun Yu, a comédia genial “Viva a Senhora!”, de Sang Hu, e o pioneiro do terror Chinês “Sons na Meia-noite”, de Ma-Xu Weibang.

Os filmes que compõem a programação on-line estarão disponíveis em www.mostradecinemachines.com.br. A Mostra on-line tem acesso livre e proporciona alcance nacional ao público interessado.

Mostra em Campinas

A Mostra presencial acontece no Instituto CPFL, na Sala Umuarama. Nela, a programação traz outro ponto de vista do cinema Chinês, exibindo oito filmes da chamada 5ª geração de cineastas, do final dos anos 90 e meados de 2000, alguns destes já conhecidos e renomados. Obras que merecem serem vistas ou revistas sob uma nova perspectiva.

Destaque para o “Herói”, “Clã Das Adagas Voadoras” e “Nenhum a Menos”, de Zhang Yimou – talvez o cineasta chinês mais conhecido da última década. Também as obras-primas “Sons da Alma”, de Chen Kaige e “Carteiro nas Montanhas”, de Hou Jianqi. Além do premiado “Minha doce amarga Taiwan”, de Zheng Dongtian, “Meu 1919”, de Huang Jianzhong e “A ferrovia nas nuvens”, de Feng Xiaoning, sobre a desafiadora construção da ferrovia que liga Pequim ao Tibet.

A programação completa pode ser consultada pelo público também pelo site e todos os filmes nas sessões presenciais terão intérprete em libras.

Curadoria

A curadoria da Mostra de Cinema Chinês é assinada por Alê Amazônia e Lucas Chen, dois brasileiros da área cultural com forte relação com a cultura chinesa.

Alê é produtor cultural, músico e escritor, morou na China por 8 anos onde atuou especialmente na música e cinema. Também é responsável por um projeto de intercâmbio cultural entre Brasil e China, focado em residências artísticas e co-produções entre artistas brasileiros e chineses.

Lucas Chen é conselheiro do Centro Popular de Cultura da União Municipal de Estudantes Secundaristas de São Paulo (CPC-UMES), coordenador da Mostra de Cinema Chinês em São Paulo – Chinaflix e do Podcast Chinacast.

A Mostra de Cinema Chinês é viabilizada por meio do ProAC, com patrocínio da CPFL Energia, em parceria com o Instituto CPFL e apoio do Instituto Confúcio, realização Brazucah Produções, Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e Governo do Estado de São Paulo.

Câmara Brasileira do Livro e Theatro Municipal de São Paulo promovem série “Encontros com Autores” do Prêmio Jabuti
Sérgio Silva
Cultura

Câmara Brasileira do Livro e Theatro Municipal de São Paulo promovem série “Encontros com Autores” do Prêmio Jabuti

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o Theatro Municipal de São Paulo iniciam no próximo dia 21 de setembro a série “Encontros com Autores 2023”, que integra a celebração dos 65 anos do Prêmio Jabuti. Os encontros acontecerão no Salão Nobre do Theatro, no Centro de São Paulo.

Ganhadora do Prêmio Jabuti 2022, Luiza Romão abrirá a série “Encontros com Autores” de 2023, realizada pela CBL em parceria com o Complexo Theatro Municipal e Sustenidos. A mediação do encontro de abertura ficará por conta do repórter de Cultura, Ruan de Sousa Gabriel, do jornal O Globo. Com previsão de duração de uma hora, a atividade terá ingressos gratuitos, distribuídos na bilheteria com uma hora de antecedência.

Os encontros seguirão até o mês de dezembro com a participação de renomados autores finalistas e ganhadores do Prêmio Jabuti, como Pedro Bandeira, Aline Bei, Itamar Vieira Jr, Jeferson Tenório e Conceição Evaristo. Os escritores abordarão temas ligados à Literatura, criação, formação do autor e abordarão como produzir obras nos diversos gêneros da ficção e não ficção. O mês de dezembro contará ainda com um encontro especial, com o autor contemplado com o Livro do Ano de 2023.

“O Encontros com Autores 2023 será uma ótima oportunidade para promover a interação de pensamentos entre os escritores contemplados pelo Jabuti e o público. Eles nos concederão um amplo panorama da expressiva criatividade e sabedoria literária brasileira contemporânea, abrangendo toda a sua riqueza de perspectivas”, afirma a presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Sevani Matos.

“É com entusiasmo que anunciamos este evento cultural tão significativo. O ‘Encontro com Autores’ é uma plataforma para celebrar a literatura brasileira e proporcionar aos leitores a oportunidade de se conectar com os escritores. Além de evidenciar a capacidade do livro em ser um veículo para tornar o conhecimento e a arte mais acessíveis e democráticos”, ressalta Hubert Alquéres, curador do Prêmio Jabuti 2023.

Confira abaixo a programação completa:

Programação do “Encontros com Autores”, no Theatro Municipal de São Paulo:

21 de setembro, quinta-feira, 19h – Encontro com Luiza Romão – Mediação de Ruan de Sousa Gabriel

Luiza Romão é poeta, atriz e slammer. Mestra em Teoria Literária e Literatura comparada pela Universidade de São Paulo com um trabalho sobre poetry slam, voz, performance poética e spoken word no Brasil. Há quase uma década, participa do movimento de slam e saraus da cidade de São Paulo, tendo sido vice-campeã brasileira em 2014 (SLAM BR). É autora dos livros: “Também guardamos pedras aqui” (Editora Nós/2021; vencedor do Prêmio Jabuti 2022 de Livro do Ano e na categoria Poesia; e semifinalista do Prêmio Oceanos), “Nadine” (Editora Quelônio/2022), “Coquetel Motolove” (selo doburro/2014) e “Sangria” (selo doburro/2014; edição bilíngue português-espanhol). Reponsável pela mediação, Ruan de Sousa Gabriel é formado em Jornalismo e Filosofia pela Universidade de São Paulo. Foi repórter e colunista de livros na revista Época. Desde 2018, é repórter de Cultura do jornal O GLOBO, em São Paulo.
5 de outubro, quinta-feira, 19h – Encontro com Pedro Bandeira

Pedro Bandeira, a Personalidade Literária do Prêmio Jabuti 2023, nasceu em Santos, São Paulo, em 1942, e trilhou um caminho multifacetado antes de se estabelecer como um escritor notável. Sua trajetória inclui trabalhos no teatro profissional, tanto como ator quanto como diretor e cenógrafo. Ele também desempenhou funções de redator, editor e ator em comerciais de televisão. Em 1972, teve suas primeiras histórias infantis publicadas em revistas da Editora Abril. A partir de 1983, dedicou-se exclusivamente à escrita, marcando o início de uma jornada literária com a publicação do livro “O Dinossauro que Fazia Au-Au”.

18 de outubro, quarta-feira, 19h. Encontro com Aline Bei – Mediação de Cláudio Leal

Aline Bei nasceu em São Paulo, em 9 outubro 1987. É formada em Letras pela PUC-SP, em Artes Cênicas pelo Teatro Escola Célia-Helena e pós-graduada em Escritas Performáticas pela PUC-RIO. “O peso do pássaro morto”, finalista do prêmio Rio de Literatura e vencedor do prêmio São Paulo de Literatura e do prêmio Toca, é o seu primeiro livro. Em 2021, lançou seu segundo livro, “Pequena Coreografia do Adeus”, pela Companhia das Letras. O romance foi finalista do Prêmio Jabuti e do Prêmio São Paulo de Literatura e já vendeu mais de 100 mil cópias. Está sendo adaptado para o teatro por Tarcila Tanhã e foi adaptado para uma videodança por Georgia Palomino e Suzane Rossan. Foi publicado em Portugal pela Particular Editora. Responsável pela mediação, Cláudio Leal é jornalista, colaborador da Folha de S.Paulo e doutorando em Teoria, História e Crítica de Cinema pela ECA-USP.

 

27 de outubro, sexta-feira, 19h. Encontro com Itamar Vieira Jr.

Itamar Vieira Jr. é aclamado por seu notável romance “Torto Arado”, que conquistou o Prêmio LeYa de 2018, o Prêmio Jabuti de 2020 e o Prêmio Oceanos de 2020. Nascido em Salvador, Bahia, em 1979, Itamar é geógrafo e doutor em Estudos Étnicos e Africanos pela UFBA. Seu romance “Torto Arado” é considerado um dos maiores sucessos da literatura brasileira das últimas décadas, cativando público e crítica. A obra foi traduzida em mais de vinte países e está prestes a ser adaptada para o audiovisual. Além disso, pela Editora Todavia, Itamar publicou também “Doramar ou a Odisseia: Histórias” e “Salvar o Fogo”.

16 de novembro, quinta-feira, 19h. Encontro com Jeferson Tenório

Jeferson Tenório, autor nascido no Rio de Janeiro, em 1977, e atualmente radicado em Porto Alegre, é doutor em Teoria Literária pela PUC-RS e teve uma carreira literária rica e diversificada. Jeferson Tenório foi colunista dos jornais Zero Hora e Uol/Folha de S. Paulo, até abril de 2023. Além disso, ele foi professor visitante de Literatura na renomada Brown University, nos Estados Unidos. Sua obra literária inclui textos adaptados para o teatro e histórias traduzidas para inglês e espanhol. Ele é autor de obras como “Estela sem Deus” (2018) e “O Avesso da Pele” (2020), que não apenas ganhou o Prêmio Jabuti em Romance Literário de 2021, mas também teve seus direitos vendidos para países como Portugal, Itália, Inglaterra, Canadá, França, México, Eslováquia, Suécia, China, Bélgica e EUA.

23 de novembro, quinta-feira, 19h. Encontro com Conceição Evaristo

Maria da Conceição Evaristo de Brito nasceu em Belo Horizonte, em 1946, e migrou para o Rio de Janeiro, na década de 1970. Graduada em Letras pela UFRJ, trabalhou como professora da rede pública de ensino na capital fluminense. É Mestre em Literatura Brasileira pela PUC do Rio de Janeiro, com a dissertação “Literatura Negra: uma poética de nossa afro-brasilidade” (1996). Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense, com a tese “Poemas malungos, cânticos irmãos” (2011), na qual estuda as obras poéticas dos afro-brasileiros Nei Lopes e Edimilson de Almeida Pereira, em confronto com a do angolano Agostinho Neto. Participante ativa dos movimentos de valorização da cultura negra em nosso país, estreou na literatura em 1990, quando passou a publicar seus contos e poemas na série Cadernos Negros. Escritora versátil, cultiva a poesia, a ficção e o ensaio. Desde então, seus textos vêm angariando cada vez mais leitores. A escritora participa de publicações na Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. Seus contos vêm sendo estudados em universidades brasileiras e do exterior, tendo, inclusive, sido objeto da tese de doutorado de Maria Aparecida Andrade Salgueiro, publicada em livro em 2004, que faz um estudo comparativo da autora com a americana Alice Walker. Em 2003, publicou o romance “Ponciá Vicêncio”, pela Editora Mazza, de Belo Horizonte.

Fabrício Carpinejar no Teatro Opus Frei Caneca
Ricardo Lage
Cultura, Teatro & Exposições

Fabrício Carpinejar no Teatro Opus Frei Caneca

Só seremos felizes quando não dependermos de mais ninguém. Isso é o mais difícil de entender em um casamento. No novo espetáculo “Tudo O Que Seu Marido Precisa Saber”, o poeta Fabrício Carpinejar faz um humor sério sobre a vida a dois. Através da sua perspectiva de homem em desconstrução, ele fala sobre felicidade, respeito, sonhos e a busca constante pela sua melhor versão.

É preciso cuidar, sonhar e considerar a individualidade e o coletivo, entendendo os limites e os papéis de cada um no casamento. Esse é um poderoso passeio por diversos desafios da vida a dois, com situações ilustradas, caso você ache que o único jeito de seu marido entender é desenhando.

SOBRE FABRÍCIO CARPINEJAR

Carpinejar é poeta, jornalista e escritor de 50 livros, que já lhe renderam duas vezes o Prêmio Jabuti. Formado em Jornalismo e mestre em Literatura Brasileira, é um dos principais cronistas brasileiros, reconhecido por seus trabalhos nos jornais Zero Hora (RS), O Tempo (MG) e no programa Encontro, da Rede Globo.

Nas redes sociais, fala sobre amor e relacionamentos para seus mais de cinco milhões de seguidores todos os dias. Suas opiniões contundentes já foram destacadas por grandes nomes como Luis Fernando Verissimo e Millôr. Há tempos vem se destacando como um grande palestrante dentro da área da educação, levando temas que auxiliam na humanização da educação buscando sempre a transformação através das emoções.

Teatro Opus Frei Caneca
Shopping Frei Caneca – R. Frei Caneca, 569 – Consolação, São Paulo – SP, 01307-001
https://teatroopusfreicaneca.com.br/
Duração: 70 min.
Classificação: Livre.
Acessibilidade
Ar-condicionado
Capacidade: 600 pessoas

DATA E HORA
8 de outubro – 20h30

INGRESSOS
A partir de R$36
Obs.: Confira legislação vigente para meia-entrada

Coala Festival reafirma poder curatorial e garante mais de 30 horas de música em sua nona edição
Fernando Schlaepfer
Cultura, Música

Coala Festival garante mais de 30 horas de música em sua nona edição

Mais uma edição do Coala Festival se aproxima. Com mais de 90% dos ingressos vendidos, o evento, que acontece nos dias 15, 16 e 17 de setembro, no Memorial da América Latina, em São Paulo, não apenas como um dos festivais de música mais aguardados do país, mas também como aquele que carrega uma personalidade singular e uma inteligência curatorial que o diferencia dos demais. Reverenciando medalhões (sem deixar de  abrir caminho para os novos nomes) e propondo encontros e trocas entre gerações, o Coala potencializa o seu final de semana ao garantir uma experiência confortável a todos os presentes – seja com o amplo espaço de circulação (ocupando os dois lados do Memorial da América Latina) ou com o cuidado na escolha dos restaurantes da área gastronômica. A parte visual junta essas pontas e garante o alto nível de entrega. Em 2023, Jorge Ben Jor, Fafá de Belém com participação de Johnny Hooker, Letrux com Angela Ro Ro, o projeto BaianaSystem + Olodum (OlodumBaiana), que une o poder percussivo do Olodum com a intensidade musical do BaianaSystem – se apresentando pela primeira vez em São Paulo –, e espetáculo exclusivo de Baby do Brasil, Pepeu Gomes e Paulinho Boca de Cantor numa celebração aos 50 anos dos Novos Baianos são algumas das atrações. O festival ainda conta com um palco voltado para música eletrônica e suas vertentes. Este é o segundo ano do Club Coala, que espelha a diversidade musical presente no line-up do palco principal e recebe os coletivos Speedtest, Selvagem e Tijolo. Ainda há ingressos disponíveis (acesse aqui).

“O Coala se aproxima de seus dez anos e nossa preocupação é sempre procurar maneiras de renovar e trazer frescor para as edições”, afirma Gabriel Andrade, sócio-fundador e curador do Coala Festival. Ele ainda completa: “Em 2023, entregamos um line-up original e que preserva a identidade do festival”. Toda essa potência também se reflete na parte de negócios. Este ano, por exemplo, o Coala bateu o recorde de patrocinadores, somando 23 parceiros comerciais.

O Coala Festival tem ingressos acessíveis, de R$ 180,00 (meia-entrada para um dia) a R$ 530,00 (passe para três dias). Há ainda a opção do mini passe coalático, uma entrada para dois dias de festival combinados, de R$ 360,00.

O Coala Festival tem como cerveja oficial a Amstel, patrocínio da Natura e Chás Leão. Apoio de Jameson, Chilli Beans, 99 Táxi e Mike’s. Energético oficial Red Bul e como player oficial, Spotify. Participam ainda Cansei de Ser Gato, Maxmilhas, Lagunitas, Tinder, Altafonte, Bullguer, Crystal e Guarani/ Tereos. Como media partner a Rádio Eldorado FM 107.3. O apoio cultural é do Memorial da América Latina e do Governo do Estado de São Paulo.

Confira o line-up  do Coala Festival 2023:
15 de setembro (sexta-feira)
12h30 | Lys Ventura
13h25 | Jadsa
14h10 | DJ Nuts
14h45 | Boogarins
15h30 | FEBRE90’S
16h | FBC
16h45 | Puterrier
17h20 | Péricles
18h15 | Tahira
18h50 | Fafá de Belém com participação de Johnny Hooker
19h45 | Ubunto
20h30 | OlodumBaiana

16 de setembro (sábado)
12h30 | Lia Macedo
13h25 | Metá Metá com participação de Rodrigo Ogi
14h10 | Luana Flores
14h45 | Suraras do Tapajós com participação Lucas Estrela
15h30 | Cinara
16h | Don L e banda
16h45 | Gus Caram
17h20 | Jards Macalé com participação de Ana Frango Elétrico
18h15 | DJ Paulão
18h50 | Simone
19h45 | Tata Ogan
20h20 | Novos Baianos 50 anos

17 de setembro (domingo)
12h30 | Giu Viscardi
13h15 | Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo
14h | Odara Kadiegi
14h35 | Bruno Berle
15h20 | Kabulom
15h50 | Marcos Valle com participação de Joyce Moreno e Céu
16h45 | Giu Nunez
17h20 | Angela Ro Ro e Letrux
18h15 | Pista Quente
18h50 | Marina Lima e Fernanda Abreu
19h45 | KL Jay
20h20 | Jorge Ben Jor

 

Coala Festival 2023
Data: 15, 16 e 17 de setembro
Local: Memorial da América Latina
Endereço: Av. Mário de Andrade, 664 – Barra Funda, São Paulo
Ingressos: 

  • Passe Coalático (entrada para os três dias de festival) | R$ 530,00
  • Mini Passe Coalático (entrada para dois dias combinados) | R$ 360,00
  • Inteira (entrada para um dia) – Lote 4 | R$ 360,00
  • Solidária (entrada para um dia) – Lote 4 | R$ 275,00
  • Meia-entrada (entrada para um dia) – Lote 4 | R$ 180,00
Novo livro de Ricardo Martins enfatiza patrimônio cultural e história da Itália
Ricardo Martins
Cultura, Livros, Lugares, Novidades

Novo livro de Ricardo Martins enfatiza patrimônio cultural e história da Itália

Um motorhome com três pessoas durante 30 dias na Itália. Essa foi a rotina do fotógrafo e apresentador Ricardo Martins enquanto produzia seu novo e 12º livro, “Itália, redescobrindo as influências culturais do Brasil”, que acompanha os registros pela Península Itálica, dos Pré-Alpes no extremo norte, aos mares do sul. O lançamento será dia 14 de setembro em São José dos Campos às 18h, no Espaço Acqua na Av. Possidônio José de Freitas Urbanova.

+ Ricardo Martins lança Pantanal em São José

As cidades, os povoados e até mesmo as pequenas vilas revelam cenários criados numa combinação de tempo, de povos e de grandes ciclos que mudaram a história tanto da Itália como de diversas partes do mundo. É ali onde construções milenares convivem com situações da modernidade.

Na companhia do diretor de cinema Fabio Tanaka, que registrou os momentos em vídeo,  transformando os bastidores da viagem toda em uma série de quatro episódios pela RM produções, Ricardo também dividiu o motorhome com Sam, um italiano próximo de um amigo pessoal do fotógrafo, que os guiou Itália à dentro durante um mês.

Dentre as fotos selecionadas para “Itália, redescobrindo as influências culturais do Brasil”, a que mais gostou retrata o canal principal de Veneza. Ricardo conta que a cidade sempre fez parte de seu imaginário devido à filmes como “O Conde de Monte Cristo”: “Sempre tive um fascínio pelo lado romântico, mágico e cinematográfico de Veneza. Quando cheguei lá, era muito mais do que imaginava, e isso foi encantador para mim,” explica ao relembrar como a cidade superou suas expectativas.

No mundo das imagens, Ricardo conta que não procurou nenhuma inspiração para as fotos e buscou ser totalmente autoral para evitar comparações. A viagem ocorreu em 2022 e já no mesmo ano o livro estava pronto. Todo ano o fotógrafo costuma estar com um novo projeto para ser lançado, sendo os próximos em formato de livro e série “Amazônia: Cultura e Tradição” , “Litoral Brasileiro” e “Os Últimos Filhos da Floresta” ainda sem data de lançamento.

Ricardo Martins é jornalista, fotógrafo, apresentador e sócio-fundador da RM Produções, produtora e editora pela qual lança seus projetos.

Considerado um dos principais nomes da fotografia de natureza e cultura do país na atualidade, é autor e editor de 12 livros, apresentou e produziu quatro séries passando pelo Pantanal, Amazônia, Itália e litoral brasileiro, onde mostra os bastidores de suas expedições.

Em 2012, foi honrado com um dos maiores prêmios da literatura brasileira, o Prêmio Jabuti, na categoria de melhor fotografia pela obra A Riqueza de um Vale.

Ricardo Martins promove exposições fotográficas divulgando a cultura e as belezas brasileiras no Brasil e no mundo; a última, intitulada  “Uma língua de várias faces”,  aconteceu em Paris na sede da Unesco, em comemoração ao dia da língua portuguesa.

Solimões viraliza na web com flagra ao assistir pela primeira vez novo clipe de Gabeu
Divulgação
Cultura, Música

Solimões viraliza na web com flagra ao assistir pela primeira vez novo clipe de Gabeu

Gabeu, filho do renomado cantor Solimões, da icônica dupla Rionegro e Solimões, está se preparando para lançar seu mais recente trabalho, que é a música  “Colo da Tropa”, marcado para o dia 14 de setembro de 2023 (quinta), às 21h e o clipe, no dia seguinte, 15/09 (sexta), às 12h.

Mas, o que chamou a atenção foi o flagra do momento em que Gabeu mostrou o clipe para Solimões. A repercussão nas redes sociais foi imediata, com o vídeo se tornando viral em pouco tempo.

No vídeo, Solimões está com fones de ouvido e  assiste o clipe da música  “Colo da Tropa” na tela de um celular, deitado em um sofá. As reações são inusitadas, hora soltando um “tá diferente”, hora fazendo batuques com as mãos. Uma risadinha cheia de orgulho também não faltou.

Em determinado momento, o cantor arregala os olhos se mostrando um pouco espantado e em seguida, os fecha tapando com as mãos. No final, não segurou a emoção e orgulho do seu filho dizendo: “Achou o caminho. Esse é meu filho”. “Tudo bem produzido. Que maravilha. Agora o povo vai dar a nota”.

Nos comentários do post, os internautas expressaram admiração pelo afetuoso apoio do pai ao filho. Um seguidor escreveu: “Para mim, a maior surpresa foi descobrir que Solimões é um pai tão acolhedor. Amo essa família“. Esse gesto caloroso da família Solimões emocionou os fãs e declarou o apoio mútuo dentro da família.

Gabeu é o mais novo contratado da Mega Produções Artísticas, é representante da cultura pop contemporânea, um artista que incorpora a autenticidade e a diversidade do Brasil. 

“Colo Da Tropa” é a trilha sonora perfeita para aqueles que buscam uma experiência musical genuína, dinâmica e vanguardista. O clipe oficial, programado para 15 de setembro de 2023 (sexta), às 12h, promete ser uma explosão de criatividade visual que complementa perfeitamente a energia contagiante da música. Fãs e espectadores podem esperar uma experiência audiovisual que se iguala à excelência artística de Gabeu.

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Sobre Gabeu:

Gabeu é um cantor e compositor da cultura pop brasileira. Com seu estilo autêntico e letras envolventes, ele tem conquistado fãs de todas as idades e consolidado seu lugar como um dos artistas mais inovadores do Brasil. Com “Colo Da Tropa”, Gabeu mais uma vez prova sua capacidade de transcender gêneros musicais e emocionar o público com sua arte única e apaixonante.

Gabeu, filho do icônico sertanejo Solimões da Rionegro e Solimões, trilhou um caminho único e revolucionário em sua carreira musical. Desde o início, ele soube incorporar sua identidade e quebrar barreiras na indústria da música. Com sua autenticidade e talento, Gabeu se destacou como um dos primeiros artistas abertamente LGBTQIAP+ no cenário sertanejo brasileiro, desafiando estereótipos e abrindo portas para a diversidade.

Seu estilo musical, conhecido como “pocnejo”, combina elementos do sertanejo tradicional com letras que exploram temas relacionados à sua própria jornada no interior. Gabeu conquistou uma base de fãs dedicada e crítica positiva por suas músicas cativantes e letras que abordam questões sociais e de identidade. Sua coragem e autenticidade inspiraram muitos a serem verdadeiros consigo mesmos, independentemente de preconceitos.

Gabeu também demonstrou seu talento versátil como cantor, compositor e produtor, colaborando com diversos artistas e lançando músicas que ecoam as experiências e sentimentos da juventude contemporânea. Com uma carreira promissora pela frente, Gabeu continua a ser um farol de diversidade e inclusão na indústria da música brasileira, deixando sua marca indelével no sertanejo e além.

As músicas de Gabeu têm conquistado um público crescente e fiel, refletindo sua habilidade em criar faixas que ressoam com uma ampla gama de ouvintes. No YouTube, algumas de suas canções mais populares, como“Amor Rural” e “Sugar Daddy”, alcançaram números impressionantes de visualizações, com milhões de cliques em seus videoclipes. Essas músicas não só demonstram seu talento como cantor e compositor, mas também a capacidade de Gabeu de criar narrativas cativantes que misturam o sertanejo tradicional com elementos contemporâneos.

No Spotify, Gabeu também tem obtido sucesso notável, com suas músicas frequentemente figurando em playlists populares e acumulando milhares de streams. Suas letras honestas e emotivas ressoam com uma audiência diversificada, enquanto sua representação aberta como um artista LGBTQIAP+ no gênero sertanejo tem ampliado os horizontes musicais e culturais. O cantor continua a crescer em popularidade, ganhando reconhecimento tanto pela qualidade de sua música quanto pelo impacto que ele está causando na cena musical brasileira.