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Com três feriados em novembro, veja opções de passeio para quem for a São Paulo
Ciete Silvério
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Com três feriados em novembro, veja opções de passeio para quem for a São Paulo

O Museu da Língua Portuguesa e o Museu do Futebol são ótimas opções de passeio para quem for aproveitar os três feriados em novembro para passear pela capital paulista. As duas instituições, que fazem parte da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, vão funcionar normalmente no Dia de Finados (2 de novembro) e também na Proclamação da República (15 de novembro). No Dia da Consciência Negra (20 de novembro), ambos estarão fechados por ser uma segunda-feira – mas, claro, estarão abertos no fim de semana que antecede esta data, 18 (sábado) e 19 de novembro (domingo).

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No Museu da Língua Portuguesa, o público tem a oportunidade de conferir a mostra temporária Essa nossa canção, que aborda o elo profundo entre o português e a canção popular brasileira. Por meio de experiências imersivas, é possível ouvir músicas famosas do cancioneiro nacional, como Diário de um detento, sucesso do grupo de rap Racionais MC’s, e Pelo telefone, samba escrito por Donga, considerado o primeiro do gênero a ser gravado. Um dos destaques do projeto é a instalação Palavras Cantadas, criada por Alê Siqueira, na qual o visitante consegue ouvir trechos de 54 canções, que, sem o acompanhamento musical, parecem dialogar entre si.

Com curadoria de Hermano Vianna e Carlos Nader, consultoria especial de José Miguel Wisnik e curadoria especial de Isa Grinspum Ferraz, a exposição temporária Essa nossa canção conta com o patrocínio máster da CCR, patrocínio do Grupo Globo, e com o apoio do BNY Mellon, da PwC Brasil e do Itaú Unibanco – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Já na exposição principal, experiências como Português do Brasil, Palavras Cruzadas e Línguas do Cotidiano revelam a diversidade da língua portuguesa falada no Brasil. Além disso, explica, de forma lúdica e interativa, de que maneira as centenas de línguas dos povos originários, dos africanos trazidos ao Brasil escravizados e de imigrantes europeus influenciaram nossa forma de se comunicar.

Por ser o mês do Dia da Consciência Negra, o Museu da Língua Portuguesa também prepara uma programação especial. No dia 15 de novembro, por exemplo, acontecerá a atividade Saberes Negros, no Pátio A da instituição, das 11h30 às 12h30. Nela, o Núcleo Educativo apresenta ao público a produção literária de autores e autoras negras presentes na exposição principal do Museu. Outros destaques são a Feira Luz Criativa Edição D’Ketu, em 11 de novembro, evento gastronômico com barracas com produtos de matriz africana; e a oitava edição do Sarau Hip-Hop no Museu, em 18 de novembro.

No Museu do Futebol, o feriado de Finados será uma oportunidade para fazer uma última visita à exposição principal, que passará por uma renovação a partir de 6 de novembro. Depois de 15 anos de funcionamento e mais de 4 milhões de visitantes recebidos, a instituição está pronta para passar por uma grande mudança. A nova mostra temporária, a Futebol de Brinquedo, permanecerá aberta e é um motivo a mais para visitar o Museu do Futebol.

A Futebol de Brinquedo é um mergulho na memória afetiva dos brinquedos de futebol, incluindo Aquaplay, Pregobol, Super Trunfo, bonecos e bonecas, mascotes das Copas do Mundo FIFA e, é claro, muitos times de futebol de botão. A lista inclui também publicações infantis icônicas, como o Manual do Zé Carioca, lançado pela Editora Abril para a Copa do Mundo masculina de 1974. Há ainda o álbum de figurinhas da Copa de 1970 (masculina, no México) e a revista Pelezinho Edição Especial: 50 anos de Pelé, publicada em 1990. O maior jogador de todos os tempos também é representado em itens raros, com um boneco de 1958 e uma miniatura de 1980.

Os brinquedos foram garimpados pelo Museu do Futebol junto a colecionadores como Sérgio Paz e Caio Infante e torcedores e torcedoras. A própria equipe da instituição colaborou: a extensa coleção de botões com times de todo o país, por exemplo, é de Marcel Tonini, pesquisador do Centro de Referência do Futebol Brasileiro. Vários brinquedos também foram trazidos pelo curador da mostra, o jornalista Marcelo Duarte.

Para o feriado da Proclamação da República, além da exposição Futebol de Brinquedo, atividades ao ar livre estarão à disposição. Mesa de Futebol de Botão, Futmesa, Tamancobol e Futebol Sentado serão algumas das atrações.

Já no Dia da Consciência Negra, o Museu não funcionará – às segundas-feiras, a instituição fica fechada para manutenção. Por outro lado, o fim de semana que antecede esse feriado promete Museu cheio. No sábado, 18 de novembro, vai ter Encontro de Colecionadores para a troca de figurinhas e camisas de futebol das 9h às 15h30. No domingo, 19 de novembro, das 9h às 17h, o Museu do Futebol promoverá uma oficina de confecção das bonecas de pano Abayomi, atividade que faz alusão justamente ao feriado celebrado no dia 20. As demais brincadeiras ao ar livre também ficam à disposição da garotada.

FERIADO NO MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA 
Praça da Língua, s/n – Luz – São Paulo

Exposição principal + mostra temporária Essa nossa canção
De terça a domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h)
R$ 20 (inteira); R$ 10 (meia)
Meia-entrada (R$ 10) para todos os públicos aos domingos
Grátis para crianças até 7 anos
Grátis aos sábados
Acesso pelo Portão A
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet:
https://bileto.sympla.com.br/event/68203

Atividades no Pátio A – Saberes Negros
Dia 15 de novembro (quarta-feira), das 11h30 às 12h30
No Pátio A do Museu da Língua Portuguesa
Grátis

Feira Luz Criativa Edição D’Ketu
Dia 11 de novembro (sábado), das 10h às 17h
No Saguão B e no Pátio B do Museu da Língua Portuguesa
Grátis

8º Sarau Hip-Hop no Museu
Dia 18 de novembro (sábado), das 12h às 14h
No Saguão Central da Estação da Luz
Grátis

FERIADO NO MUSEU DO FUTEBOL 
Praça Charles Miller, s/n – Pacaembu – São Paulo

Exposição principal
Estará em obras para renovação de 6 de novembro a abril de 2024
De terça a domingo, das 9h às 18h (entrada permitida até as 17h)
R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Crianças até 7 anos não pagam
Grátis às terças-feiras
Garanta o ingresso pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/78348/
Estacionamento com Zona Azul Especial — R$ 6,08 por três horas

Exposição temporária Futebol de Brinquedo
De terça a domingo, das 9h às 18h (entrada permitida até as 17h)
R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) – até 6 de novembro
R$ 14,00 (inteira) e R$ 7,00 (meia) – a partir de 7 de novembro
Crianças até 7 anos não pagam
Grátis às terças-feiras

Cidade do Rio de Janeiro é eleita Capital Mundial do Livro 2025 pela Unesco
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Cidade do Rio de Janeiro é eleita Capital Mundial do Livro 2025 pela Unesco

A cidade do Rio de Janeiro será a Capital Mundial do Livro em 2025. O resultado da seletiva realizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) foi divulgada nesta quarta-feira (04), na França. Pela primeira vez uma cidade lusófona conquista o título, concedido desde 2001 pela agência da Organização das Nações Unidas (ONU).

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No comunicado enviado ao prefeito Eduardo Paes, a diretora-geral da UNESCO,Audrey Azoulay, destacou a importância do título para o desenvolvimento da cultura e da educação.

“Estou plenamente confiante de que o Rio de Janeiro cumprirá os compromissos que assumiu ao se candidatar a este prestigiado título. Além disso, esperamos que, sob sua orientação, a cidade desempenhe um papel ativo na promoção do livro e da leitura e tenha um impacto positivo nas taxas de alfabetização entre os jovens do Rio de Janeiro e de outros lugares”, informou o comunicado.

O Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) participou ativamente da construção da candidatura carioca. Além de somar apoios para o pleito, o SNEL, que também promove a Bienal do Livro do Rio há 40 anos, contribuiu com ideias e estratégias de mobilização e possibilidades de parceria para a cidade.

Para o presidente do SNEL, Dante Cid, a vitória do Rio de Janeiro é uma conquista de todo o setor cultural brasileiro.

“Continuaremos promovendo a cidade do Rio de Janeiro como polo cultural e, em 2025, iremos celebrar um ano inteiro de atividades em torno do livro e da leitura. Este título deve ser comemorado por todos que vivem e sonham pela cultura brasileira. Vamos unir editoras, autores, livrarias, governo e todos os leitores para mostrar a importância dos livros para o desenvolvimento da sociedade”, destacou Cid.

A candidatura da capital carioca foi conduzida pela Secretaria Municipal de Cultura, liderada pelo Secretário Marcelo Calero, e contou com apoio de outras secretarias e órgãos do governo municipal, como a Coordenadoria de Relações Internacionais. Além do SNEL, apoiaram a candidatura a GL Events, que também promove a Bienal do Livro do Rio, a Associação Nacional de Livrarias (ANL), o Real Gabinete Português de Leitura, a Fundação Biblioteca Nacional, a Academia Brasileira de Letras (ABL), a Fundação Roberto Marinho, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o Pen Clube.

“A escolha do Rio como capital mundial do livro além de ser extremamente importante para reforçar a vocação da cidade como capital cultural do país, nos deixa imensamente felizes por estarmos envolvidos desde o início nesse processo de candidatura. GL e SNEL se juntaram com a secretaria de cultura na elaboração de um dossiê potente e transformador tendo a Bienal do Livro Rio de 2025 como um grande polo irradiador das iniciativas de incentivo à leitura. O propósito da Bienal do Livro Rio: “Incentivar o hábito da leitura para mudar o país” segue ganhando proporções cada vez maiores e já estamos trabalhando para mais uma edição inesquecível”, destaca Bruno Henrique, gerente de Marketing e Conteúdo da GL events, organizadora da Bienal do Livro Rio com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).

Além de sediar por 12 meses uma programação voltada para a promoção do livro e da leitura, a nova Capital Mundial do Livro entra para uma rede de cooperação internacional com as cidades dos anos anteriores.

Sobre a Capital Mundial do Livro
A Unesco seleciona anualmente uma cidade para se tornar a Capital Mundial do Livro, durante um período de doze meses, a partir do dia 23 de abril, conhecido como o Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor.

As cidades candidatas preparam um dossiê detalhando suas iniciativas e projetos destinados a promover o livro e a leitura. Além disso, a cidade escolhida assume o compromisso de difundir o livro para todas as pessoas e desenvolver programas e atividades relacionados ao tema ao longo do ano.

Recentemente, as cidades selecionadas incluíram Sharjah (2019), Kuala Lumpur (2020), Tbilisi (2021), Guadalajara (2022), Accra (2023) e Estrasburgo (2024).

Roteiro: Para comer muito bem em Belo Horizonte
Beco Literário
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Roteiro: Para comer muito bem em Belo Horizonte

No começo do ano, estive de férias em Belo Horizonte. Nunca tinha ido e ficado muitos dias em nenhuma cidade de Minas Gerais e dessa vez, por querer conhecer a Mystic Fair, que ia rolar por lá, acabei ficando quatro dias. Um deles fui para Ouro Preto, mas esse roteiro é papo pra outro post.

+ Roteiro: Um abraço e um colo do Rio de Janeiro

Pode parecer estereótipo, mas eu fui muito feliz comendo em todo canto de Minas Gerais. Fiquei completamente fissurado pela ideia do self-service em que você pode comer à vontade. Isso não tem em São Paulo e nunca vi em nenhum outro lugar. Um dia, fui comer em um desses e fiquei esperando pela hora em que iam me xingar por estar repetindo o prato – óbvio que não aconteceu e ainda ficaram super felizes pelo elogio que fiz à comida.

Para chegar a Belo Horizonte, peguei um avião saindo de Guarulhos, o que levou aproximadamente 1h de viagem. Desembarquei por lá, no aeroporto que fica bem longe da cidade e peguei um transfer que sai de lá de frente e deixa na rodoviária de Belo Horizonte. De lá, segui de Uber até o meu hotel.

Hospedagem em Belo Horizonte

Me hospedei durante todos os dias no Hotel Samba Centro, que fica na Av. Afonso Pena, 772 – Centro. O hotel é muito gostoso. Deixaram que eu guardasse as malas até o horário do check-in e fizeram o mesmo no check-out. Tem um café da manhã caprichado e a higiene estava dentro dos conformes. Achei o quarto grande e o que eu mais gostei, é que tinha uma varandinha que dava para a rua, o que me permitiu beber e ver o movimento quando cheguei dos passeios, exaustos. E por falar em exaustão, se você, assim como eu, gosta de andar a pé para conhecer os lugares, vá preparado: BH tem muita ladeira para subir e descer e os Ubers demoram para aceitar a corrida. Muitas vezes, tem que bater uma boa pernada mesmo.

Locais para visitar em Belo Horizonte

Minhas viagens tem um objetivo em comum: conhecer o lugar em que eu estou, sua história e seus costumes. Então sempre tem uma pegada mais cultural e com uma leve pegada de consumismo porque ninguém é humano, né?

Mercado Central

Em uma primeira vista, o Mercado Central parece um labirinto. Me perdi várias vezes lá dentro porque vende de tudo. Tem onde você comer, onde você beber, tem doce, tem salgado, tem até animais à venda. Inclusive, essa foi a parte que menos gostei. Muitos animais em gaiolas, com uma higiene precária e um cheiro muito forte. Se eu sou contra a exploração animal, ter visitado essa parte do mercado me deixou com dor no coração. Lá, você não pode deixar de experimentar a Tradicional Limonada, de degustar queijos em todas as barracas possíveis e de tomar shots de cachaça mineira que podem te deixar tontinho. O mercado fica na Av. Augusto de Lima, 744 – Centro.

Mercado Novo

Saindo do Mercado Central, fui conhecer o Mercado Novo, que tem uma pegada parecida, só que mais fácil de se encontrar e se locomover e com lojas que são mais jovens e conceituais. Fui na parte da manhã, mas a maioria das lojas só abre depois do almoço ou no início da tarde, então pesquise bem onde você quer ir. O Mercado Novo tem locais para sentar, descansar e fazer um happy hour com os amigos. Muita gente inclusive faz caminhada lá dentro. Lá, você não pode deixar de conhecer o café Fubá, que tem um bolo maravilhoso (e está na capa desse post) e a OJambu Bags, uma loja de bolsas diferentonas e conceituais que vai te apaixonar. O Mercado Novo fica na R. Rio Grande do Sul, 499 – Centro.

Museu Casa Kubitschek

Na orla da Lagoa da Pampulha, o Museu Casa Kuitschek é um passeio para quem gosta de arquitetura e artes visuais. Conhecemos a casa que serviu de moradia de final de semana de JK, com alguns móveis da época e conseguimos ver algumas exposições que estão por lá. Para mim, o mais legal foi conhecer as instalações da casa – que eram enormes, diga-se de passagem, porque não sou tão ligado em arquitetura e urbanismo assim. O Museu Casa Kubitschek fica na Av. Otacílio Negrão de Lima, 4188 – Bandeirantes (Pampulha).

Lagoa da Pampulha

Se você vai conhecer a Casa de JK, então também vai conhecer a Lagoa da Pampulha, que fica logo em frente. Ali, parece litoral. Tem gente pescando, gente caminhando, gente fazendo piquenique… É como se fosse mesmo uma praia em uma cidade que não tem praia. Eu não imaginava que a Lagoa fosse tão grande e quis percorrer toda a extensão andando. Spoiler: não consegui e parei antes da metade, com falta de ar. É muito grande. A parte mais legal é ver os parentes do Jacaré da Pampulha, que está cada vez mais gordo e tranquilo.

Parque Ecológico Francisco Lins do Rêgo (Pampulha)

Esse parque fica na extensão da Lagoa da Pampulha. Foi nele que eu parei quando fiquei exausto de percorrer toda a lagoa. É importante lembrar que, para fazer um passeio seguro no parque, é preciso ter a vacina de Febre Amarela em dia, por ter trechos de mata fechada. Entrei no parque e andei bastante em algumas trilhas, mas acabei saindo porque fiquei com medo. No dia que eu fui, estava completamente deserto. Não tinha uma alma viva ali dentro e imaginei que seria a cena perfeita para um assassinato em série (modo leitor de desgraça ativado). O parque fica na Av. Otacílio Negrão de Lima, 6061 – Pampulha.

Igreja e Praça São Francisco de Assis

Ainda na extensão da Lagoa da Pampulha, temos a Praça São Francisco de Assis, que teve um paisagismo elaborado por Roberto Burle Marx e a Capela Curial de São Francisco de Assis, de Oscar Niemeyer. Também é um passeio arquitetônico, mas que não deixa de ser lindo aos olhos e para fotos. Com solução arquitetônica inventiva e original, o prédio, considerado por muitos como a obra-prima do complexo, representa o casamento entre a arquitetura, estrutura e obras de arte. É um passeio imperdível em Belo Horizonte, até para quem não curte tanto arquitetura. O complexo fica na Avenida Otacílio Negrão de Lima, 3000 – Pampulha.

Museu das Minas e do Metal

Esse eu encontrei por acaso quando fui no Centro Cultural do Banco do Brasil, que não indiquei neste roteiro porque não tinha nada de tão legal rolando e acabou que fiquei pouco. O Museu das Minas e do Metal fica logo ao lado e é incrível para quem tem curiosidade sobre pedras. Eu amo um cristal pelas propriedades místicas, e este museu sabe misturar muito bem o lado cético da mineração com o lado energético que a gente gosta. Lá, você consegue ver e tocar em uma variedade imensa de cristais nas mais variadas espécies e cores, vale a pena demais. O museu fica na Praça da Liberdade, 680 – Funcionários.

Museu da Moda – Mumo

O Mumo não é muito grande, mas é bonito e você pode conhecer rapidamente a história da moda com algumas exposições de revistas, manequins e peças ao longo dos anos. Tinha muitas alunas de moda fotografando e criando conteúdo por lá, mas a visita tem tudo para ser bem rápida. É um point de blogueiras. O Mumo fica na R. da Bahia, 1149 – Centro.

Minas Centro

Vale sempre a pena checar se tem algum evento acontecendo no Minas Centro quando você for. Na minha viagem, acontecia a Mystic Fair, uma feira para todos nós jovens místicos que gostamos de cristal, livros, tarô e astrologia. Minha mala deu até excesso de peso de tanta pedra que eu quis trazer embora. Você pode consultar a programação em https://www.minascentro.net/programacao/.

Praça Sete

É a praça que mais passei durante minha viagem em BH e é também a mais movimentada da cidade. Ali, para quem é fascinado por histórias como eu (para não dizer fofoqueiro), é um prato cheio para observar a vida das pessoas e imaginar o que elas estão fazendo. Mas, cuidado! Como todo local muito movimentado, convém tomar cuidado com celular e eletrônicos. Para quem é fã de Jão, a música Locadora, se passa nesta praça.

Onde comer bem em BH

Normalmente, não me preocupo em “comer bem” nas cidades que eu vou. Um McDonald’s ou um Habib’s já resolvem a minha fome, mas de vez em quando, busco conhecer pelo menos alguns restaurantes locais para indicar.

Restaurante Maria das Tranças

Eu só consigo sentir saudades desse restaurante. Por lá, comemos um bolinho recheado com carne seca e um prato de macarrão com quatro queijos que nem a minha intolerância à lactose conseguiu me impedir. Os pratos são muito bem servidos e dão para duas pessoas com fome. O ambiente é super agradável, tem música ao vivo e você ainda pode comprar alguns produtos feitos por eles para levar embora, como banha de porco. O restaurante fica na R. Estoril, 938 – São Francisco.

Angelina Pizzas

Pedi um dia pelo iFood e tive que pedir de novo no dia seguinte porque não dava para ir embora sem comer mais uma vez. A pizza da Angelina é uma das melhores que eu já comi na minha vida, tanto que, eu e Patrik comemos sozinho uma inteira de oito pedaços. Escolhemos a de muçarela e de frango com catupiry, que estavam divinas e com um preço super justo pelo o que foi entregue. Saiba mais em https://www.instagram.com/pizzasangelina/.

Escritora Jô Ramos leva brasileiros para Salão Internacional de Livro
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Escritora Jô Ramos leva brasileiros para Salão Internacional de Livro

O mercado editorial Brasileiro tem crescido no ano de 2023. Autores iniciantes têm colocado o projeto para fora da gaveta, lançando livros no Brasil, e até mesmo em outro idioma, para alcançar novas culturas, ou ainda levar sua arte aos leitores brasileiros que vivem em outros países. Seja qual for a sua motivação, há oportunidade no mercado editorial.  E, para incentivar novos autores a expandir seu trabalho, a editora ZLBooks, através da gestora Jô Ramos, jornalista e escritora, tem proporcionado, anualmente, um verdadeiro intercâmbio cultural para que autores possam mostrar sua escrita a outros leitores, através do Salão Internacional do Livro.

Se você é um destes que está investindo no mercado editorial e deseja levar cultura nacional para outros países, conheça o projeto, que neste ano, irá para dois lugares: Framminghan, em Massachusetts, no dia 26 de outubro, e Newark, cidade mais populosa do estado de Nova Jersey, no dia 04 de novembro, ambas nos Estados Unidos.

Recente pesquisa feita pela Folha de São Paulo, mostra que houve um aumento de 4,2% nas vendas, no primeiro trimestre, em comparação ao ano passado. Com estes dados positivos, Jô Ramos se mostra otimista com o mercado, e feliz em promover duas novas edições do Salão no exterior.

 Existente há 12 anos, o Salão Internacional surgiu da necessidade de divulgar o autor independente e as pequenas editoras, que não têm acesso a oportunidades de expansão no mercado literário brasileiro, e é, também, um estímulo para preservação da nova literatura, da língua portuguesa e dos novos autores. Com edições nos EUA- em Nova York, Massachusetts-Boston, Newark; Portugal, em Lisboa, Covilhã e Ponta Delgada na Ilha de São Miguel; Alemanha, em Berlim; Brasil, no Rio de Janeiro; França, em Paris, e no Canadá, em Montreal, Jô Ramos tem ajudado muitos escritores e editoras a ampliar o acesso a novos mercados tanto no Brasil, como no exterior.

Jô Ramos revela que o Salão do Livro foi criado para ser uma alternativa às Bienais e Feiras, onde circulam milhares de pessoas. Em seus salões, ela ainda realiza a função de imigrantes, muitas vezes distantes de suas terras natais, e que desejam construir elos sociais.

“O Salão Internacional do Livro é um local de promoção da literatura brasileira, como intercâmbio cultural com pessoas de outras vivências e idiomas, assim como um evento para estreitar laços com brasileiros radicados em outros países. É uma forma de levarmos a cultura brasileira através de nossas histórias, e agradecer aos países que acolhem nossos imigrantes de língua portuguesa”, conta.

Lançamentos:

Dentre os lançamentos que farão parte dos salões, está o livro de Jô Ramos, voltado para crianças. Jaci no Mundo dos Livros, uma menina nordestina. A obra fará parte de uma série que retrata as tradições culturais nordestinas. Nascida em Pernambuco, a escritora busca resgatar as raízes do nordeste, ensinando ao leitor mirim, um pouco mais da cultura nordestina.

Inscrições e participação:
Pode participar todo escritor de idioma português, que tenha sua obra já publicada, seja ele iniciante no mercado editorial, ou não, e deseja apresentá-la em outros territórios.

Novo livro de Ricardo Martins enfatiza patrimônio cultural e história da Itália
Ricardo Martins
Cultura, Livros, Lugares, Novidades

Novo livro de Ricardo Martins enfatiza patrimônio cultural e história da Itália

Um motorhome com três pessoas durante 30 dias na Itália. Essa foi a rotina do fotógrafo e apresentador Ricardo Martins enquanto produzia seu novo e 12º livro, “Itália, redescobrindo as influências culturais do Brasil”, que acompanha os registros pela Península Itálica, dos Pré-Alpes no extremo norte, aos mares do sul. O lançamento será dia 14 de setembro em São José dos Campos às 18h, no Espaço Acqua na Av. Possidônio José de Freitas Urbanova.

+ Ricardo Martins lança Pantanal em São José

As cidades, os povoados e até mesmo as pequenas vilas revelam cenários criados numa combinação de tempo, de povos e de grandes ciclos que mudaram a história tanto da Itália como de diversas partes do mundo. É ali onde construções milenares convivem com situações da modernidade.

Na companhia do diretor de cinema Fabio Tanaka, que registrou os momentos em vídeo,  transformando os bastidores da viagem toda em uma série de quatro episódios pela RM produções, Ricardo também dividiu o motorhome com Sam, um italiano próximo de um amigo pessoal do fotógrafo, que os guiou Itália à dentro durante um mês.

Dentre as fotos selecionadas para “Itália, redescobrindo as influências culturais do Brasil”, a que mais gostou retrata o canal principal de Veneza. Ricardo conta que a cidade sempre fez parte de seu imaginário devido à filmes como “O Conde de Monte Cristo”: “Sempre tive um fascínio pelo lado romântico, mágico e cinematográfico de Veneza. Quando cheguei lá, era muito mais do que imaginava, e isso foi encantador para mim,” explica ao relembrar como a cidade superou suas expectativas.

No mundo das imagens, Ricardo conta que não procurou nenhuma inspiração para as fotos e buscou ser totalmente autoral para evitar comparações. A viagem ocorreu em 2022 e já no mesmo ano o livro estava pronto. Todo ano o fotógrafo costuma estar com um novo projeto para ser lançado, sendo os próximos em formato de livro e série “Amazônia: Cultura e Tradição” , “Litoral Brasileiro” e “Os Últimos Filhos da Floresta” ainda sem data de lançamento.

Ricardo Martins é jornalista, fotógrafo, apresentador e sócio-fundador da RM Produções, produtora e editora pela qual lança seus projetos.

Considerado um dos principais nomes da fotografia de natureza e cultura do país na atualidade, é autor e editor de 12 livros, apresentou e produziu quatro séries passando pelo Pantanal, Amazônia, Itália e litoral brasileiro, onde mostra os bastidores de suas expedições.

Em 2012, foi honrado com um dos maiores prêmios da literatura brasileira, o Prêmio Jabuti, na categoria de melhor fotografia pela obra A Riqueza de um Vale.

Ricardo Martins promove exposições fotográficas divulgando a cultura e as belezas brasileiras no Brasil e no mundo; a última, intitulada  “Uma língua de várias faces”,  aconteceu em Paris na sede da Unesco, em comemoração ao dia da língua portuguesa.

O que levar para Bonito (MS): descubra os itens essenciais para a mala de viagem
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O que levar para Bonito (MS): descubra os itens essenciais para a mala de viagem

Bonito, no Mato Grosso do Sul, é um dos destinos mais procurados pelos amantes da natureza e dos esportes de aventura no Brasil. Com suas paisagens deslumbrantes, rios cristalinos e uma fauna e flora ricas e diversificadas, a cidade oferece inúmeras opções de passeios turísticos para quem busca contato com a natureza.

No entanto, para aproveitar ao máximo a viagem, é importante estar preparado, com um roteiro planejado de acordo com as necessidades e vontades de cada tipo de viajante e também levar alguns itens essenciais.

É nessa hora que entra o trabalho de uma agência de viagem especializada no destino, como a Acqua Studio de Viagens. Focada em oferecer aos visitantes de Bonito, Pantanal e Serra da Bodoquena a melhor experiência de viagem, a empresa organiza uma programação personalizada e dá orientações adequadas sobre as trilhas, flutuações e mergulhos, passeios de bote e todas as atividades de ecoturismo disponíveis no destino.

Além disso, a Acqua também indica a seus clientes os itens indispensáveis na mala, levando em consideração o clima, a natureza e os passeios turísticos locais.

Pensando nisso, a agência listou os principais itens que você deve levar em uma viagem a Bonito. Confira:

Roupas leves e confortáveis

O clima em Bonito é quente e úmido na maior parte do ano, então é recomendado levar roupas leves e confortáveis, como camisetas de malha, shorts, bermudas para os passeios diurnos; e saias e vestidos para as saídas noturnas.

Além disso, não se esqueça de levar um chapéu ou boné para proteger a cabeça durante o dia.

Nas estações mais frias, as temperaturas ficam amenas, portanto vale incluir na mala camisetas de manga longa, calça legging ou calça de abrigo e um casaco ou moletom para a noite.

Os atrativos de flutuação e mergulho, como o Rio da Prata, já oferecem roupas de neoprene, sapatilhas de borracha (quando necessário) e máscaras, portanto não é necessário incluí-las.

Roupas de banho

Bonito é famosa por seus rios cristalinos e cachoeiras, então é imprescindível levar roupas de banho para aproveitar esses lugares. Leve pelo menos dois biquínis ou sungas, assim você pode usar um enquanto o outro seca.

Calçados adequados

Para os passeios turísticos no destino, é importante usar calçados adequados que garantem aderência e segurança em trilhas e em atividades aquáticas. Entre as principais sugestões estão: bota de cano alto para cavalgadas, chinelos, coturno de trekking para passeios mais radicais, sandália de passeio para os dias mais quentes e tênis com amortecimento.

Protetor solar e repelente

O sol em Bonito pode ser muito forte, então é importante usar protetor solar com fator de proteção elevado. Além disso, leve também repelente para evitar picadas de mosquitos e outros insetos, principalmente nos roteiros de final de tarde e à noite.

Mochila pequena

Para os passeios mais longos, é recomendado levar uma mochila ou uma bolsa de hidratação com água e lanches leves, como frutas e barrinhas de cereais.

Câmera ou celular com boa qualidade de imagem

Bonito oferece paisagens incríveis e momentos únicos para serem registrados em fotos e vídeos. Por isso, é importante levar uma câmera fotográfica ou um celular com boa qualidade e espaço suficiente para armazenar todas as lembranças. Nos passeios aquáticos, vale também levar um case a prova d’água para fazer fotos de todos os momentos.

Austrália estende horas para intercambistas trabalharem a partir de julho de 2023
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Austrália estende horas para intercambistas trabalharem a partir de julho de 2023

Daqui a 4 (quatro) meses, precisamente em 1º de julho de 2023, as regras de permanência na Austrália mudarão. Os estudantes de graduação, mestrado e doutorado poderão ficar mais tempo no país, se desejarem, após a conclusão dos seus estudos. Além disso, os que ainda estão estudando, podem trabalhar mais horas. Em termos práticos: os estudantes poderão arcar com as suas despesas com mais tranquilidade e ter a oportunidade de conhecer, ainda mais, o país. As horas de trabalho aumentaram para 48h por quinzena, no período de estudos, e eles têm os mesmos direitos sob a lei australiana.

Para organizar o seu intercâmbio, o Brasil tem uma plataforma, toda em português, que tem as orientações de como viver melhor na Austrália, eventos sobre o país, informações de instituições idôneas, e até bolsas de estudos. A plataforma é do Governo Australiano e se chama Study Australia Experience.

Além da extensão do visto, devido a estudo, há cidades que proporcionam o custo de vida mais baixo e vivendo nelas é possível ter um visto de permanência ainda mais longo. Os estudantes que se formarem em instituições em áreas regionais australianas podem permanecer no país por ainda mais tempo, de um a dois anos.

“É importante ressaltar que as cidades que são catalogadas como regionais não perdem em nada para as cidades mais conhecidas e/ou turísticas. Na realidade, elas são conhecidas pelo clima hospitaleiro, boa vida noturna e com ótimas oportunidades de trabalho”, explica o Cônsul da Austrália, John Prowse, um dos responsáveis por promover a plataforma Study Australia Experience no Brasil.

Por falar em trabalho, a base salarial na Austrália é algo que chama atenção:

  • O salário inicial médio para estudantes de graduação na Austrália é de $61.000 dólares australianos, equivalente a R$210.000

  • O salário inicial médio para pós-graduados na Austrália é de $83.300 dólares australianos, equivalente a R$287.000

  • Existe uma grande comunidade latino-americana na Austrália. Atualmente o Brasil e a Colômbia são os países da América Latina que mais enviam estudantes para a Austrália.

Logo, além do estudante receber um salário que pode proporcionar uma qualidade de vida melhor, ele ainda conta com uma rede de apoio latino-americana no país. Sobre as oportunidades de trabalho, em Novembro de 2022 (Dado mais recente sobre a situação empregatícia no país) a taxa de desemprego no país foi de apenas 3,4%, em vista das cerca de 64 mil vagas criadas, sendo mais da metade delas em período integral, ou seja que oferecem um saldo mais alto. O dado é Australian Bureau of Statistics (agência nacional de estatística).

Para os intercambistas que concluírem os programas de estudos em áreas específicas, o visto que pode ser solicitado é  Temporary Graduate Work – subclasse 485 – para permanecer na Austrália trabalhando.  A partir de 1º de julho de 2023, o período de permanência no país foi estendido por quatro anos para graduados em bacharelado, cinco anos para graduados em mestrado e seis anos para doutorado, nas áreas disponibilizadas pelo Departamento de Educação do Governo Australiano.

As cidades que o estudante pode morar e conseguir estender ainda mais o visto são Perth, Adelaide, Gold Coast e Sunshine Coast, Cairns, Townsville, Canberra, Newcastle, Lake Macquarie, Wollongong e Hobart, dentre outras, e apresentam vantagens econômicas em comparação aos grandes centros.

Importante ressaltar que, as taxas dos vistos são alteradas regularmente, por isso é importante consultar o site oficial da embaixada para verificar antes de comprar. O processo para obtenção do visto australiano é feito de forma online através da página da imigração. Para checar as bolsas de estudos na Austrália e demais informações consulte: Study Australia Experience.

Brasília 63 anos: oito coisas que você não sabia sobre a capital
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Brasília 63 anos: oito coisas que você não sabia sobre a capital

Brasília é conhecida pelas belezas arquitetônicas, urbanísticas e paisagísticas de Oscar Niemeyer, Lúcio Costa e Burle Max e pelos desenhos e esculturas de Athos Bulcão. Muito se fala também da inauguração da cidade pelo então presidente da República Juscelino Kubitschek. Mas você sabia que a capital federal, que atualmente abriga mais de 4 milhões de pessoas, vai muito além do “avião”, o denominado Plano Piloto? Confira abaixo uma lista de 10 curiosidades sobre a capital, elaborada por Gilberto Assis, professor de História do Colégio Marista de Brasília – unidade Asa Sul.

1 – Nome da cidade – “Brasília” foi escolhido em 1823, mais de 100 anos antes da inauguração da cidade, por José Bonifácio de Andrada por conta de uma espécie de orquídea muito bonita que existia em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro;

2 – Transferência do litoral para o interior – a crítica à concentração da população brasileira no litoral apareceu pela primeira vez no livro “História do Brasil”, de 1627, do frei franciscano Vicente de Salvador. Já a menção à transferência da capital para o interior apareceu pela primeira vez durante a Inconfidência Mineira (1789) mas só figurou nas disposições transitórias da Constituição de 1824

3 – Muito além do avião – Além do Plano Piloto, Brasília conta com outras 32 regiões administrativas. No total são 33 regiões administrativas que abrigam mais de 4 milhões e 200 mil pessoas;

4 – E as esquinas? – O Plano Piloto de Brasília não possui esquinas. Ele é dividido em quadras e não há interseções entre avenidas e ruas. Além disso, não existem nomes de ruas e avenidas como em outras cidades brasileiras. Em Brasília, os endereços são compostos por letras e números, seguindo uma sequência lógica;

5 – A Papuda – O Complexo Penitenciário da Papuda recebeu esse nome porque na região morava uma mulher com bócio, doença causada pela deficiência de iodo na alimentação e que provoca um inchaço no pescoço gerando um grande “papo”;

6 – Dois lagos – A capital federal possui apenas um lago artificial denominado “Paranoá”. Mas na realidade deveriam existir dois lagos em Brasília. No local onde hoje se localiza um bairro chamado “Altiplano Leste” deveria existir um lago duas vezes maior do que o “Paranoá”, que seria chamado de Lago São Bartolomeu, que utilizaria as águas do rio São Bartolomeu;

7As pontes – Brasília possui no total quatro pontes sobre o Lago Paranoá: uma no Lago Norte – ponte do Bragueto – e três no Lago Sul: Ponte JK, Ponte Costa e Silva e Ponte das Garças. A ideia inicial era de que no Lago Norte deveriam ser construídas mais duas pontes, mas tais projetos nunca saíram do papel;

8 – O Parque da Cidade – O Parque Sarah Kubitschek possui 420 hectares – equivalente a mais de 580 campos de futebol – é um dos maiores parques do mundo, superando inclusive o Central Park de Nova Iorque, que possui 320 hectares. Ele tem uma vasta área verde e serve de lazer e recreação para a população local.

Rio de Janeiro
Gabu Camacho
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Roteiro: Um abraço e um colo do Rio de Janeiro

No final do ano passado passei alguns dias no Rio de Janeiro. A viagem já estava marcada há muito tempo, eram as minhas tão esperadas férias de cinco dias no fim do ano. A passagem estava marcada para o dia 15 de dezembro. No dia 12, subitamente, perdi minha avó e esqueci como se respirava. Pensei em desmarcar, em cancelar, mas nada era reembolsável e não tinha mais nada que eu podia fazer. Ela tinha ido embora para sempre.

Outros roteiros:
+ Curitiba
+ São Paulo / Liberdade

Na madrugada do dia 14, ainda com os olhos inchados, entrei no ônibus que desembarcaria no dia seguinte na cidade maravilhosa. Os pensamentos do luto ainda me assombravam quando cheguei na manhã do dia 15. Uma manhã ensolarada, quente e que me fazia ver o Cristo Redentor, de braços abertos, de longe. Era como se ele me dissesse: bem-vindo, aqui você vai encontrar o abraço e o colo que você precisa. Dito e feito. Os três dias foram mágicos, reconfortantes e me mostraram a finitude e magnitude da nossa vida. Sim, ela é generosa.

Demorei para escrever esse roteiro de uma viagem que se tornou tão pessoal, tão pesada, mas, ao mesmo tempo, tão leve e tão gostosa. Espero que você encontre o abraço e o colo que você precisa no Rio de Janeiro.

Meu roteiro de três dias no Rio de Janeiro

Cristo Redentor

A primeira coisa que fiz porque sou clichê. O Cristo Redentor fica localizado na Floresta da Tijuca e foi até fácil conseguir um Uber que me levasse até a entrada. Lá, comprei os ingressos e peguei uma van que me levou aos pés do Cristo. Depois disso, uma escadaria interminável até chegar ao topo, com paradas constantes para comer e beber (apesar de caras, as comidinhas de lá são muito boas). O lugar nem parece Brasil de tanta gente falando outras línguas. É tão raro encontrar alguém falando em português que sofremos até pedir para alguém tirar uma foto. É lotado demais? Sim. Mas a vista vale muito a pena. É uma experiência única ver o Rio de Janeiro de cima e refletir sobre o quanto somos pequenos e inconstantes.

Preços: Adultos R$ 74,50 (alta temporada) e R$ 52,50 (baixa temporada). Crianças de 5 a 11 anos: R$ 25,00. Idosos acima de 60 anos, brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil: R$ 12,50. Horário de embarque: Todos os dias, das 8h às 18h.

Parque Lage

O Parque Lage é literalmente um cenário de cinema. Fã dos filmes do Paulo Gustavo como eu sou, queria muito visitar o parque que serviu de cenário para tantas gravações. Ao pé do Cristo Redentor, o parque é lindo e o café que tem lá dentro, que se chama Plage é um charme a parte. Mas, chegue cedo! O atendimento é por ordem de chegada e horário marcado. Apesar do preço do café ser um pouco salgado, a comida é igualmente maravilhosa e vale a pena sentar para tomar um milkshake com um pedaço de bolo.

Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro

Outro cenário de filmes e novelas da Globo que vale a pena visitar. Pertinho dos Arcos da Lapa, a Catedral é aberta ao público e tem uma arquitetura incrível por fora e uma iluminação inimaginável por dentro.

Real Gabinete Português de Leitura

Para você que é leitor do Beco Literário e completamente apaixonado por livros, o Real Gabinete é um passeio indispensável. Com entrada gratuita, você vai se sentir em uma biblioteca de Hogwarts, com estantes de livros que vão do chão ao teto, dos mais variados títulos. A gente não pode tocar nos livros, mas a vista é hipnotizante. PS.: Na rua do Real Gabinete existem vários sebos. Se você gosta, visite um por um, na ordem e confira os livros.

Confeitaria Colombo

O melhor cafoço da minha vida (ou brunch, se você prefere). No dia que fui, por incrível que pareça estava vazio e sem filas, de forma que deixaram a gente subir para o andar de cima sem grandes cerimônias. Lá, sugiro você pedir um chocolate quente e uma fatia das tortas que ficam na vitrine ou um mil folhas. O preço não é tão elevado quanto falam e vale a pena pela experiência e pela tradição. Fomos muito bem atendidos.

Espaço Cultural da Marinha

Eu não gosto de exército, forças armadas, nem nada disso. É algo que imediatamente me dá crises de ansiedade, pensar em guerras, armas e afins mas, me surpreendi no espaço cultural da Marinha. Um local a céu aberto que deixa você entrar nos submarinos e navios de guerra que o Brasil tem e já usou no passado. É uma experiência única, afinal, quando você imagina entrar dentro de um submarino? E aqui vai um spoiler: não tem nada a ver com aqueles que a gente vê na TV.

Arcos da Lapa

Outro cartão postal da cidade maravilhosa que eu estava super ansioso para conhecer. Dizem que a localização é perigosa, então não tirei muitas fotos, mas a imagem que fica gravada na memória é inesquecível. Se você também leu “A Arma Escarlate”, junto com o Parque Lage, os arcos da lapa são indispensáveis para você. E de noite, tem as melhores caipifrutas da vida. Fui parar em um grande rolê ao final do show das Anavitória que fui ali perto e aproveitei para experimentar essa iguaria de morango e de limão. Recomendo muito!

 

Praias: Copacabana – Ipanema – Leblon

Visitei as três praias em dias diferentes. Copacabana é uma praia lotaaaaada! Se você gosta de lugares mais calmos e vazios, pode não ser uma boa escolha para você, apesar de que, andar na orla e conhecer o Copacabana Palace é tudo de bom. Ipanema é um pouco menos lotada e vai ficando cada vez mais vazia conforme chegamos no Leblon, que é um mundo a parte. Paramos para comer em um posto de lá e devo dizer para preparar a carteira: um chá mate com um mini pastel e uma caipirinha ficaram R$ 89! Mas vale a experiência de se sentir rico dentro de uma novela das nove.

Compras: Saara

Se você conhece a 25 de março, as ruas que compõe o complexo do Saara vão te deixar completamente sem rumo! A vizinhança do Saara simplesmente tem as melhores lojas com tudo o que você pode imaginar: roupas, artigos de decoração, bolsas, itens para pet, óculos de sol, fantasias… O céu é o limite e você facilmente deixa mil reais para trás sem nem sentir.

Escadaria Selarón

Também é um ponto turístico imperdível no Rio de Janeiro. A escadaria é uma grande obra de arte a céu aberto que usa e abusa das cores sobrepostas em ladrilhos nas paredes e nas escadas em si. É um lugar que tem mais gringo que brasileiro e é igualmente lotado, você vai dar sorte se conseguir tirar uma foto sem aparecer ninguém perto.

 

Palácio do Catete – Museu da República

Para quem gosta de história do Brasil, é um prédio com uma energia densa e cheio de acontecimentos. Um exemplar da arquitetura neoclássica brasileira do final do século XIX que foi palco de diversos episódios importantes da história do Brasil, tal como o suicídio de Getúlio Vargas.

Museu do Amanhã

Ao contrário dos museus históricos, como o próprio nome sugere, o Museu do Amanhã é um museu que retrata o futuro. Completamente tecnológico e interativo, tem salas que falam sobre mudanças climáticas, sobre o futuro do planeta e com muitas obras (se não quase todas) que são interativas.

Preços: Inteira: R$ 20,00. Meia-entrada: R$ 10,00. Terças-feiras: gratuito. Bilhete Único dos Museus (Museu do Amanhã + MAR*): R$ 32,00 (inteira) e R$ 16,00 (meia-entrada). O MAR tem entrada gratuita aos últimos domingos de cada mês.

Roteiro: Uma manhã pela Liberdade (São Paulo)
Foto: Patrik Melero | Beco Literário
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Roteiro: Uma manhã pela Liberdade (São Paulo)

Certa vez que eu estava em São Paulo, por conta de um trabalho, tive um tempinho no meio da tarde (de um sábado) e resolvi dar um pulo no bairro da Liberdade. O resultado: caos total! Consegui ver as coisas, visitar muitas lojas, mas ainda sim, não deu pra ver tudo com calma do jeito que a gente gosta. Então, planejei novamente e voltei uma semana depois, dessa vez, preparado para a multidão e para visitar tudo o que eu queria. E esse é o roteiro que eu quero compartilhar com vocês hoje!

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Para começar, acorde cedo. Muitas lojas na Liberdade podem abrir somente 10h, mas se você chega lá por volta das 9h, você consegue pegar muita coisa aberta e adiantar seu lado nas principais lojas (e ainda ver as barracas da feirinha sendo montadas, se for no final de semana). Esse roteiro foi feito em um sábado, cheguei lá por volta de 8h30.

Hospedagem

Dessa vez, não me hospedei no bairro em si, mas muito próximo (dá para ir caminhando) no Missouri Hotel, que fica na Rua Maestro Cardim, 452, Paraíso. Você pode ir caminhando até a feira da Liberdade (aproximadamente 15 minutos) ou andar até a estação São Joaquim e pegar um metrô até a estação Liberdade (é a próxima). O hotel é bem simples e eu optei pelo quarto com ar condicionado por R$ 180. Minha única ressalva é que o check-in estava marcado para às 14h da sexta-feira, cheguei no hotel depois das 15h e meu quarto ainda não estava pronto, tive que esperar por volta de 20 minutos na recepção. De resto, tudo correu muito bem na hospedagem.

O que fazer em um sábado na Liberdade-SP?

Hirota Food Express – Mercado
Praça da Liberdade, 180

Um ótimo lugar para comer se você chegar muito cedo ou antes de ir embora. Tem salgados e comidas ótimas e lugar para sentar. Quando fui, até vi pessoas famosinhas do Instagram comendo por lá.

Igreja Santa Cruz da Alma dos Enforcados – Ponto turístico
Praça da Liberdade, 238

Igreja típica e histórica do bairro e de toda a cidade, celebra algumas missas durante o sábado. Se você gosta, é legal sentar e assistir, se não, só visitar a arquitetura interna e externa já valem muito a pena.

Casa de Velas Santa Rita – Loja esotérica
Praça da Liberdade, 248

Para quem gosta de uma loja esotérica, a casa de velas Santa Rita é um prato cheio para todas as crenças e religiões. Dividida em duas, um dos lados é dedicado ao catolicismo e o outro lado ao misticismo, com tarôs, gráficos de radiestesia, livros e muitas outras coisas.

Feira da Praça da Liberdade

Tem uma feira livre enorme aos finais de semana na praça da Liberdade com pastel, yakissoba, artesanato, roupas e tudo mais o que você imagina. Vale a pena demais experimentar tomar um café da manhã ali (eu tomei um pastel de café da manhã) antes de seguir adiante no bairro.

Loja Maruso – Loja de conveniência
Praça da Liberdade, 276

Essa é para quem gosta de comidas diferentes do mundo todo! A loja Maruso também abre às 8h no sábado e é o melhor horários e você quiser ver com calma todos os doces importados e temáticos de todas as áreas do mundo.

Cápsula Shop – Loja LGBTQIAP+
R. dos Aflitos, 9

A loja de moda mais cool de todo o bairro é, com certeza, a Cápsula! Tem camisetas divertidas, ecobags e muitos acessórios para a criatura lgbtqiap+ e ainda conta com um atendimento incrível. Recomendo muuuuuuito e é super instagramável.

Café Sol – Cafeteria
R. Galvão Bueno, 05

O melhor lugar que eu comi por lá! Indico demais a pizza marguerita que vem no prato e dá para duas pessoas, bem como o petit gateau e a soda italiana de maçã verde. Se você busca um lugar para recarregar as energias e ainda comer bem e com um ótimo custo benefício, é aqui.

Shopping Trade Center – Galeria
R. Galvão Bueno, 19

Uma galeria imensa com tudo o que você imagina! Pelúcias, réplicas de roupas, bolsas e tudo o que você mais deseja. Se você é apaixonado por bugigangas da 25 de março, esse lugar é ainda melhor. Mas, tome cuidado! Os preços são de acordo com a sua cara em muitas lojas, então saiba negociar. Já aconteceu de eu ir em um dia e uma bolsa estar R$ 400 e no próximo dia estar R$ 650.

Marukai  – Empório
R. Galvão Bueno, 34

O empório abre às 8h da manhã e é perfeito para comprar comidinhas japonesas e de outras localidades do Brasil ou de fora. Recomendo você comprar o Bolo Esponja, que é o bolo mais fofinho que eu já vi na vida e o Bolo de Rolo de chocolate que é absolutamente perfeito.

Ikesaki – Loja de produtos de skincare
R. Galvão Bueno, 37

Quando dá por volta de 10h ou 11h da manhã, já se torna impossível entrar na Ikesaki. Como eu cheguei mais cedo, consegui encontrar a loja vazia, ver tudo o que eu queria com calma e ainda não peguei nenhuma fila no caixa. A loja abre às 8h30 no sábado, então dá pra aproveitar demais. Comprei produto de skincare, produto de cabelo e até coisa pro Pirata (meu cachorro) e minha compra não passou de R$ 150! Vale demais.

SoGo Plaza Shopping – Galeria
Rua Galvão Bueno, 40

Essa galeria é enorme e tem vários andares, perfeita para quem gosta do universo dos animes e busca materiais para cosplay, colecionáveis ou eletrônicos. Vá com tempo, porque ela abre mais tarde e sempre está lotada.

Jardim Oriental – Ponto turístico
R. Galvão Bueno, 72

Para falar a verdade, não achei muita graça além de ser um jardim com plantas orientais. Como no horário que cheguei já estava bem lotado, a gente fazia uma fila para entrar e essa mesma fila já podia sair. É legal para tirar algumas fotos e passear com guia.

Feira da rua Galvão Bueno

É uma feira livre, que começa logo na saída do Jardim Oriental e vai até quase o fim da rua. Tem de tudo: foto com cosplay, roupas (ótimas) para cachorro, tatuagens, adesivos, bonecos colecionáveis e afins. Vale a pena ver, mas com cuidado! Os comerciantes da área são bem espertos.

Pomona Shop – Loja de utilidades
R. Galvão Bueno, 174

Uma loja enorme com várias coisas para casa. O jovem-adulto que vive em mim quase surtou e trouxe embora até banquinho de apoiar os pés no banheiro para fazer o número 2.


ADENDO: Esse foi o meu roteiro por lá em um sábado! Vale a pena ressaltar que eu fui com a intenção de comprar mais do que conhecer locais históricos e afins. Quase não tirei foto, porque, como o comerciante da Hirota Food me alertou, não dá para bobear com celular na mão, então fica de olho.

ADENDO 2: Leve pouca bolsa, de preferência uma pochete e uma ecobag para carregar suas compras. Nada além disso. Se possível pague usando o Apple Pay ou algo parecido para evitar golpes.