O ansioso e o surtado
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Autoria: O ansioso e o surtado, ao mesmo tempo

Eu não sei o que acontece comigo que tem dias que eu acordo surtado. Mas aquele surtado 300% ansioso, querendo fazer tudo e que tudo aconteça ao mesmo tempo. Abraçar o mundo e o resto que se dane.

Eu sou ansioso, desde sempre. Já se foram alguns milhares de reais em florais, fitoterápicos, terapia, psiquiatras, remédios…. As coisas melhoraram. Ultimamente, tenho conseguido controlar (na maioria dos dias, pelo menos), só com a ajuda da psicanálise que tenho feito religiosamente toda sexta-feira de manhã.

Sexta é o meu dia preferido da semana, então, eu achei bom começa-lo já com esses tapas na cara tão necessários pra eu seguir em frente. E eu fico bem.

Acontece que hoje é terça e o universo jogou os dados resolvendo me testar. Acordei ansioso.

Sim, eu abraço o mundo. Atualmente, tenho meu trabalho principal, na Helpis. Tenho meu trabalho paralelo, aqui e nas redes sociais. Tenho meu trabalho social, no Beco Literário. E a minha pós-graduação, que coincide de ser na área da psicanálise também.

Vou tentar colocar uns pingos nos Is agora, porque eu sempre sei que gosto de pegar coisas demais pra fazer e quando eu vejo, o desastre está feito e eu não sei o que eu quero fazer da minha vida mais.

Na Helpis, sou diretor de conteúdo e recursos. Isso significa que eu escrevo e aprovo todos os textos, de todos os clientes. Também significa que eu gerencio todos os recursos da empresa: funcionários, pagamentos, contas, salários e afins. É a parte que eu mais gosto de fazer. O meu escritório é em casa, então, dentro do meu horário de trabalho, a Helpis não me toma mais que meio período.

Aqui, no Gabu Camacho e nas redes sociais, o buraco é mais embaixo. Ainda é um trabalho paralelo e talvez seja assim para sempre, não sei. Gosto de escrever sobre comportamento, relacionamentos, minha vida, psicanálise, astrologia, tarô, o infinito e além. Porque eu sou infinito assim. A mesma coisa acontece nas redes sociais. Minha vida se torna roteiro pra tudo o que eu faço. E é nesse ponto que a porca torce o rabo, porque eu quero fazer tudo. Eu quero falar sobre tudo que eu gosto (o que não é pouco, não, viu?). Compartilho os livros que leio, as músicas que ouço, minha jornada na pós, o que eu aprendo e o que eu desaprendo. Gabu, mas pra que isso? Pelo autoconhecimento, talvez. Eu amo me conhecer e carregar nessa jornada comigo e consigo quem eu puder. Já falei de livros, literatura, moda, marketing, finanças…. Será que eu nunca percebi que tudo isso faz parte de quem nós somos? Do nosso comportamento? Porque é disso que eu gosto de falar.

E ainda tenho que acrescentar que recentemente abri um lote de vendas do #GabuClub, minha leitura dirigida! Vai ser massa. 😛

O Beco Literário é autônomo. Os próprios membros aprenderam a se servir dele. E ele tem se tornado cada vez mais o Gabu. Não o Gabu Camacho do Beco Literário. O Gabu que não precisou mais se esconder, que se encontrou e tem se encontrado com seus próprios textos. Talvez o site não exista mais daqui a algum tempo, não sei dizer.

A pós-graduação tem altos e baixos. Alguns módulos que devoro em dois dias e outros que me arrasto pelos 15 dias. Estou em um desses. Amo o que estudo, cada vez me parece mais certo, mas tem dias que só por Deus, hein?

O fato é que apesar de tudo isso, em alguns dias eu quero mais. Quero criar novos projetos dentro da Helpis, do Beco Literário e do Gabu Camacho. Quero criar quinhentas coisas e botar em prática seiscentas.

Qual é, dá tempo, né? O ansioso e o surtado dão as mãos e vão em frente.

NÃO? Ah, ok.

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