Artigos assinados por

Sabrina Melchíades

Atualizações, Música

Taylor Swift se apresentará no Grammy 2016

Mal começou o ano e Taylor Swift já está lacrando. Além de estar concorrendo em 7 categorias no Grammy, entre elas Gravação do Ano, Música do Ano com Blank Space, e Álbum do ano com “1989”, ela foi convidada para cantar na cerimônia. A novidade foi anunciada ontem (07), no intervalo comercial do Super Bowl.

O Grammy será no dia 15 de Fevereiro, na próxima segunda e será transmitido pelo canal TNT às 23h.

Atualizações, Música

Lu Andrade, ex Rouge, arrasa em cover de Roar

Lu Andrade sempre foi um mistério, desde que saiu do grupo Rouge em 2004, pegando todos de surpresa. Até hoje não se sabe direito o motivo. Fantine, em uma reunião de fãs, afirmou que o grupo está mais forte do que nunca e o vídeo do reencontro das meninas prova isso. Mas parece que Lu está decidida em seguir carreira solo.

“Tudo vai depender. Não sei nem se elas iriam me querer, né”.

É uma pena, ela era uma das integrantes favoritas e é muito talentosa. Ontem fez um show em São Paulo, onde cantou músicas suas e covers, em sua página do facebook publicou seu cover de “Roar”, de Katy Perry e arrasou!

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Ex Machina – Instinto Artificial (2015)

O que diferencia o ser humano de uma máquina? O que nos faz seres humanos? Nossos sentimentos, nossa consciência, nossa alma? Esses são alguns dos questionamentos abordados por “Ex Machina”, um filme que gera uma série de reflexões sobre a nossa existência e traz aquela famosa questão: a inteligência artificial é capaz de superar a inteligência humana? A criatura é capaz de se voltar contra o criador?

“Ex Machina” é um filme de ficção científica que marca a estreia do diretor Alex Garland de maneira brilhante. Poderia ser mais um filme do gênero, abordando a criação de uma inteligência artificial, como estamos cansados de ver, mas a forma como o enredo é desenvolvido nos envolve do começo ao fim, os conflitos abordados são muito mais “humanos” que tecnológicos.

A trama se inicia com Caleb ( Domhnall Gleeson), um jovem programador, ganhando um concurso para passar uns dias na isolada e luxuosa casa do CEO de empresa que trabalha, Nathan (Oscar Isaac), que enriqueceu desenvolvendo um algoritmo de busca.

Caleb é designado por Nathan a fazer parte do Teste de Turing – teste no qual um ser humano interage com uma inteligência artificial e se não percebe que se trata de um computador, o teste é aprovado – mas no caso específico de Caleb, sua tarefa é comprovar se o robô criado por Nathan, Ava ( Alicia Vikander) é dotada de consciência ou apenas finge ter uma.

Ava é a primeira inteligência artificial do mundo, ela é mantida em um quarto, sem contato algum com o mundo exterior. Caleb conversa com ela através de um vidro, analisando a capacidade dela de se passar por um humano. Uma empatia e conexão começam a surgir entre os dois, os diálogos vão ficando mais intensos, e o desejo por conhecer o outro melhor é crescente.

É aí que entra a questão da sexualidade, Caleb questiona Nathan o porquê
dele ter feito a robô mulher e dotada de sensualidade, pergunta se isso não é um forma de distração e faz uma alusão às assistentes do mágico, que sempre são bonitas e tiram o foco do truque em si. Nathan argumenta dizendo que a sexualidade faz parte da essência humana, mais tarde, porém, descobrimos que fazer uma robô mulher foi uma escolha pessoal.

Ava usa diversos artifícios para conquistar Caleb, por isso fica claro que ela é sim, dotada de inteligência e consciência, tudo que ela faz é planejado, cada ação, fala, expressão, tudo é pensado por ela. A casa em que estão é totalmente tecnológica, há câmeras por toda parte, Nathan é ciente de tudo o que acontece em seu domínio. Mas quedas de energia são frequentes, e são nesses breves momentos que Ava e Caleb se aproximam ainda mais.

Falemos agora dos personagens. Ava, interpretada pela talentosíssima Alicia Vikander, é a melhor personagem, em minha opinião. Ava é hipnotizante, enigmática e cativante. Alicia usa cada expressão de forma perfeita e nos faz acreditar totalmente na humanidade e nas boas intenções de Ava.

Caleb, muito bem interpretado por Domhnall Gleeson, é um jovem muito inteligente, porém ingênuo e solitário, no começo ele tenta analisar tecnicamente a androide, mas depois acaba agindo pela emoção. Em determinada parte da trama, começa a duvidar da própria existência, não sabe mais se é um homem ou uma máquina, e não sabe mais em quem acreditar, colocando-nos em dúvida também.

Nathan é interpretado maravilhosamente por Oscar Isaac. Ele é um jovem misterioso e por vezes assustador. O tempo todo é difícil saber quais são suas reais intenções, se ele é o vilão ou se é o mocinho. Dedica-se muito à atividade física, mas vive se embebedando.

O filme traz uma temática religiosa muito forte. Nathan é o criador, que tudo sabe e que tudo vê, até sua criação Ava, remete a Eva. Ao todo, Caleb tem 7 sessões de conversa com Ava, em referência aos 7 dias de criação do mundo.

Outra questão muito pertinente abordada é o patriarcado é a violência contra mulher. Nathan criou outras robôs do gênero feminino para uso sexual, elas vivem presas sob seu domínio e para uso pessoal. Em referência às milhares de mulheres que passam a vida sob abusos e afastadas do mundo, submissas ao domínio masculino. A superação da inteligência de Ava sobre os homens na história e sua busca pela liberdade, faz alusão a luta da mulher pela igualdade de gênero.

O cenário de “Ex Machina” é basicamente representado pela residência de Nathan e a natureza ao redor dela. A casa tem poucas cores, parece um grande laboratório, limpo e frio, tem poucas janelas, cheio de portas, mas nem todas podem ser acessadas, pois escondem segredos por trás delas. É claustrofóbica e opressiva, quando há quedas de energia todas as portas ficam bloqueadas e uma luz vermelha é acesa, trazendo uma atmosfera ainda maior de aprisionamento. A música é utilizada nos momentos de mais tensão, alertando-nos que algo está prestes a acontecer e normalmente, não é algo bom.

Enfim, “Ex Machina” não é mais um filme de ficção científica. Ele te faz pensar sobre a existência humana, sobre até que ponto o desenvolvimento tecnológico nos é benéfico. Traz a questão da perda de privacidade e como as máquinas estão cada vez mais integradas a nós mesmos e ao nosso cotidiano. É um indicado de peso ao Oscar e um filme que eu recomendo.

Livros, Resenhas

Resenha: O Grande Gatsby, F. Scott Fitzgerald

O grande Gatsby é o romance americano definitivo sobre os anos prósperos e loucos que sucederam a Primeira Guerra Mundial. O texto de Fitzgerald narra a história de amor de Jay Gatsby e Daisy. Ela, uma bela jovem de Lousville e ele, um oficial da marinha no início de carreira. Apesar da grande paixão, Daisy se casa com o insensível, mas extremamente rico, Tom Buchanan. Com o fim da guerra, Gatsby se dedica cegamente a enriquecer para reconquistar Daisy. Já milionário, ele compra uma mansão vizinha à de sua amada em Long Island, promove grandes festas e aguarda, certo de que ela vai aparecer. A história é contada por um espectador que não participa propriamente do que acontece – Nick Carraway. Nick aluga uma casinha modesta ao lado da mansão do Gatsby, observa e expõe os fatos sem compreender bem aquele mundo de extravagância, riqueza e tragédia iminente.

Se você está procurando um livro emocionante, cheio de aventuras e reviravoltas, já deixo avisado que é melhor não ler este livro. Mas se você é paciente, gosta de leituras clássicas, uma narrativa mais lenta, mas que traz uma enorme reflexão sobre a vida e a relação entre as pessoas, eu recomendo que leia.

“O Grande Gatsby” se passa na década de 20, pós primeira guerra mundial, uma época muito próspera para os Estados Unidos. A história é contada por Nick Carraway, um jovem de classe média, que deixou o interior para morar em Nova York e trabalhar como corretor da bolsa de valores. Ele aluga uma humilde casa em Long Island em um bairro repleto de mansões e se torna vizinho de Jay Gatsby.

Nick nos apresenta a todos os personagens da história, servindo como narrador, observando os fatos que acontecem ao seu redor e tendo um conhecimento privilegiado dos segredos de vários personagens.

Gatsby é um milionário que ama fazer festas grandiosas e extravagantes em sua mansão, que vivia aberta a todos os que quisessem participar. A princípio ele é um personagem misterioso, envolto de diversos mitos sobre como tinha adquirido sua riqueza. Nick ouve as mais absurdas teorias sobre a vida de Gatsby quando frequentava as festas, mas na realidade muitos dos convidados nem sabiam quem era o anfitrião e muito menos Gatsby os conhecia.

Aos poucos vamos descobrindo a verdadeira história de Gatsby. Suas festas constantes e luxuosas escondiam o fato de Gatsby ser extremamente solitário e sonhador. Vivia com a cabeça em seu amor do passado, Daisy. Enriquecera com esperança de estar a sua altura (já que ela era de uma família muito rica) e conquistá-la, construíra sua casa em um local em que era possível ver a casa em que a amada vivia com o marido Tom Buchanan e sonhava com o dia em que ela aparecesse em uma de suas festas.

Daisy é prima de Nick, e ele ajuda Gatsby e Daisy a se reencontrarem e reviverem a relação que tinham na juventude, mas que fora interrompida pois Gatsby foi chamado para lutar na 1ª Guerra Mundial. Esse reencontro gera uma série se consequências que resulta em um final trágico. Mas que não irei contar, é claro.

Vamos agora a uma breve análise dos personagens, seguindo meu ponto de vista, fiquem livres para discordar. Para mim, Gatsby é o ponto forte do livro, no começo não sabia direito o que pensar dele, pois não se tinha muita informação. Mas quando o conhecemos de verdade, vemos que ele é o personagem mais profundo e apaixonado do livro, além de ser extremamente educado com todos.

Sobre Nick, não tenho muito o que falar, ele é um mero contador da história, nos conta sobre tudo que ocorre, mas revela-se o único amigo verdadeiro que Gatsby teve.

Daisy é uma pessoa extremamente vazia. É fútil, mimada, age como criança em diversas situações e é facilmente manipulável. No começo senti pena dela, pois vivia em um casamento infeliz, o marido a tratava mal e tinha um caso com outra mulher. Mas no final só senti desprezo e duvida se ela tenha amado qualquer pessoa na vida.

E por último, o personagem mais desagradável, Tom, marido de Daisy. Não gostei dele desde o princípio, sempre se mostrou arrogante, preconceituoso, soberbo, mal educado. Mantinha uma relação com Myrtle Wilson e chegou a agredi-la fisicamente (o que me fez odiá-lo ainda mais).

Enfim, devo confessar que me decepcionei um pouco com o livro, achei o ritmo lento, fiquei lendo na esperança que algo emocionante acontecesse e não aconteceu. É um livro que requer muita atenção, fiquei perdida diversas vezes, sem entender o que estava acontecendo e tive que reler algumas partes.

A obra traz uma crítica muito forte aos costumes da época, à bebedeira, às festas, ao dinheiro, ao adultério e as relações humanas superficiais, baseadas em interesses e status. Problemas que continuam presentes na atualidade, quase 100 anos depois da publicação do livro.

Colunas

Meus quase 20 anos

Se você está no final da adolescência e, principalmente, se já terminou o Ensino Médio, encontra-se na mesma fase difícil em que eu estou. Não somos considerados adolescentes e nem adultos, estamos nesse meio termo chato, que pelo menos eu, não gosto nem um pouco.

Vou te explicar o porquê de eu estar falando isso. Esses dias, minha mãe estava conversando com uma conhecida dela sobre a família, filhos e tudo mais e falou que além da minha irmã, ela tinha uma “bebê” de quase 20 anos (que no caso sou eu). E na hora eu entrei em choque, parece que ouvir isso de outra pessoa faz parecer que sou muito mais velha do que me sinto ser.

Muitos não veem a hora de completar 18 anos, como se por magia, tudo ficasse melhor, finalmente a tão esperada liberdade, não é mesmo? Bom, eu não acho lá aquelas coisas, não sinto que tenho quase 20 anos de jeito nenhum e não estou pronta para ser adulta.

Há um tempo, ter 20 anos para mim era algo extremamente distante, imaginava-me madura, esperta, responsável por todos os aspectos da minha vida, mais sociável e até com mais dinheiro. E adivinha? Não sou nada disso. Por dentro continuo aquela menina que gostaria de entrar na sala do médico acompanhada pela minha mãe e que ela falasse todos os meus sintomas e não eu, sozinha, perdida.

Não tenho a mínima ideia de como faz para pagar contas, INSS, não me imagino em filas de banco, fazendo transferências, não sei que rumo quero dar na minha vida, nem como estarei daqui a 5 anos. Mercado de trabalho é uma palavra que me dá arrepios. “Já escolheu uma profissão?”, “Isso não dá dinheiro!”, “Você precisa ter estabilidade”, “Você pensa em casar?” “Pensa em fazer pós, mestrado?”, “Nossa, você não vai crescer, não?”. CALMA! Muitas perguntas para respostas que eu não posso e não sei te dar. Pode ser que daqui um tempo eu saiba o que responder, pode ser que não. Mas pensar um dia de cada vez já alivia bastante.

Às vezes gostaria de voltar no tempo. Minha única preocupação na vida era com a escola, uma apresentação que se aproximava e me deixava ansiosa, uma prova difícil que me exigiria mais estudo, ou seja, olhando para trás, eram problemas muito simples de serem resolvidos.

Sinto falta de chegar da escola e assistir “O Pequeno Urso”, “Castelo Rá-tim-bum”, tomar um achocolatado de tarde e uma pipoquinha que minha mãe fazia com o maior carinho. Pensar em quem eu iria chamar para brincar na minha casa e qual seria a brincadeira. Até as brigas eram mais fáceis, no dia seguinte já estavam todos “de bem” novamente. Comprar material escolar e decidir qual seria a capa dos cadernos que usaria naquele ano. Não se preocupar com as responsabilidades do amanhã, porque sabia que seria mais um dia normal na escola e meus pais dariam um “jeitinho” para tudo. Quer segurança maior que essa?

Pois é, mas esses anos maravilhosos passaram e as responsabilidades chegaram, quer estejamos preparados ou não. Por mais que nossos pais tenham nos preparado para a vida adulta, sempre será difícil se virar sozinho, porque só aprenderemos de verdade com a prática e com os erros, que serão muitos, pode ter certeza. Mas aos poucos vamos nos adaptando e aprendendo a resolver os problemas sozinhos. E como tudo tem uma lado positivo, gosto de pensar que não sou a única que está meio perdida e que meus quase 20 anos irão me trazer experiências e lembranças incríveis.

Atualizações, Filmes

Mais detalhes sobre as Escolas de Magia pelo mundo

O Pottermore está fazendo parte do evento A Celebration of Harry Potter, e em seu estande há um mapa que mostra a localização das escolas bruxas de todo o mundo. Pode-se ver a Beauxbatons, Durmstrang, Hogwarts, a escola norte-americana, a brasileira, a africana e a japonesa. E é sobre estas últimas que foi liberado mais detalhes. Veja abaixo os textos sobre a escola Uagadou e a Mahoutokoro.

“Mesmo que a África tenha um número expressivo de escolas de magia menores, há apenas uma que continua funcionando mesmo após um longo período de tempo (pelo menos mil anos) e atingiu uma inegável reputação internacional: Uagadou. Sendo a maior de todas as escolas de bruxaria, ela aceita alunos de todas as partes do enorme continente. O único endereço já revelado é “Montanhas da Lua”: os visitantes falam de um edifício maravilhoso que se localiza em uma montanha e é envolto em neblina, o que dá a impressão que está flutuando no ar. Grande parte da magia (algumas pessoas diriam toda) foi originada na África e os graduados na Uagadou são especialistas em Astronomia, Alquimia e Transfiguração.

A varinha é uma invenção européia, e mesmo que bruxos e bruxas africanos tenham a adotado como um objeto muito útil no último século, muitos feitiços são feitos sem ela: apenas apontando o dedo ou através de gestos manuais. Isso confere aos estudantes da Uagadou uma ótima saída quando acusados de violar o Estatuto Internacional de Sigilo (“Eu estava apenas acenando, nunca quis que o queixo dele caísse”). Em um Simpósio Internacional de Animagos recente, a equipe da escola de Uagadou atraiu a imprensa quando exibiu uma transfiguração sincronizada. Muitos bruxos e bruxas mais velhos e experientes sentiram-se ameaçados por estudantes de quatorze anos que mostraram sua habilidade em transformar-se em elefantes e macacos quando bem queriam e uma queixa formal foi apresentada por Adrian Tutley, para a Confederação Internacional dos Bruxos. A enorme lista de aclamados ex-estudantes de Uagadou inclui Babajide Akingbade, que sucedeu Alvo Dumbledore como o “Cacique Supremo” da Confederação Internacional dos Bruxos.

Os estudantes recebem a notícia de que estudarão em Uagadou do “Mensageiro dos Sonhos”, enviada pelo diretor ou diretora do dia. O “Mensageiro dos Sonhos” aparecerá para a criança enquanto ela dorme e deixará um sinal, geralmente uma pedra inscrita que é encontrada na mão da criança quando ela acorda. Nenhuma outra escola emprega esse método de seleção de alunos.”

E sobre a Mahoutokoro

“Esta antiga escola japonesa tem o menor corpo estudantil das onze grandes escolas de magia e aceita alunos a partir dos sete anos de idade (embora eles não embarquem até que estejam com onze). Já que são estudantes diurnos, as crianças bruxas são trazidas e enviadas para suas casas todos os dias, viajando nas costas de um bando de painhos gigantes. O ornamentado e requintado palácio de Mahoutokoro é feito de nefrita, e fica na parte mais alta da “inabitada” (ou assim pensam os trouxas) ilha vulcânica Minami Iwo Jima.

Estudantes são presenteados com capas encantadas quando chegam, que crescem no tamanho quando eles crescem e mudam de cor gradualmente, à medida em que o conhecimento de seus donos aumenta, começando por um rosa fraco e tornando-se (se notas máximas forem conquistadas em todas as matérias) dourada. Se as capas se tornarem brancas, é uma indicação de que o estudante traiu o código bruxo japonês e adotou práticas ilegais (o que na Europa nós chamamos de ‘magia das trevas’) ou quebrou o Estatuto Internacional de Sigilo. A capa “ficar branca” é uma terrível desonra, que resulta na expulsão imediata da escola e um julgamento no Ministério da Magia japonês. A reputação de Mahoutokoro não reside apenas em sua impressionante proeza acadêmica, mas também em sua excelente reputação no quadribol, o qual, segundo a lenda, foi introduzido no Japão há séculos atrás por um bando de imprudentes estudantes de Hogwarts durante uma tentativa de dar a volta ao globo em vassouras totalmente inadequadas foram soprados para fora de seu caminho. Resgatados por um grupo de funcionários da Mahoutokoro, que estavam observando os movimentos dos planetas, eles permaneceram como convidados tempo suficiente para ensinar aos seus colegas as noções do jogo, um ato que eles viveram para se arrepender. Todo membro do time de quadribol do Japão e seus atuais vencedores da Liga dos Campeões (os Toyohashi Tengu) atribuem suas proezas ao difícil treino que eles recebem em Mahoutokoro, onde às vezes eles praticam sobre um mar turbulento e tempestuoso, forçados a ficar atentos não apenas aos balaços, como também aos aviões de uma base aérea trouxa de uma ilha vizinha.”

Também foi divulgado um texto com informações gerais sobre as Escolas.

“A quantidade de países que têm sua própria escola de magia é minúscula se comparada àqueles que não têm. Isso porque a maior parte da população de bruxos opta por estudar sem sair de seu país. Eventualmente, a comunidade mágica de um determinado local é pequena e cursos por correspondência são um meio mais eficaz em termos de custo para a educação dos jovens.

Há onze antigas e prestigiadas escolas de magia pelo mundo, todas registradas pela Conferência Internacional de Bruxos. As instituições menores e não regulamentadas surgiram e desapareceram, pois é difícil manter o controle delas e raramente são registradas por um Ministério adequado (além de que não podemos garantir a qualidade e o padrão de ensino). Qualquer um que deseje saber se há uma escola regulamentada em sua região, deve enviar uma coruja ao escritório oficial da Conferência Internacional de Bruxos.

A localização exata dessas escolas é um segredo muito bem guardado. Isso ocorre não somente por medo que os trouxas possam encontrá-la, mas sim porque infelizmente, em vários momentos da história, elas foram afetadas pelos efeitos das guerras bruxas além de serem hostilizadas por outras comunidades nacionais e estrangeiras (não é apenas na Grã-Bretanha que a educação de jovens sofre a intervenção ou pressão do Ministério). Como uma regra geral, as escolas de magia tendem a se situar longe do litoral, em áreas montanhosas (embora haja exceções notáveis, como veremos depois), porque são regiões de difícil acesso para os trouxas e mais bem protegidas dos Bruxos das Trevas.”

Mais informações serão liberadas hoje, então fique de olho para qualquer novidade aqui no Beco.

Atualizações, Filmes

Pottermore libera texto sobre escola de magia brasileira

O Pottermore liberou textos escritos por J.K.Rowling, com detalhes sobre as escolas de magias espalhadas pelo mundo. E uma delas, para nossa alegria, é a CasteloBruxo, Escola de Magia situada no Brasil, no meio da Floresta Amazônica.

Veja abaixo o que foi revelado:

“A escola brasileira de magia, que recebe estudantes de toda América do Sul, pode ser encontrada escondida dentro da floresta tropical. O castelo fabuloso parece ruínas para os poucos olhos trouxas que o olharam (um truque compartilhado com Hogwarts; a opinião é dividida sobre quem pegou a ideia de quem). Castelobruxo é um edifício quadrado imponente de pedra dourada, frequentemente comparado com um templo. Ambos o edifício e o terreno são protegidos por Caipora, espíritos pequenos e peludos que são extremamente travessos e astutos, e que emergem sob a escuridão da noite para vigiarem os estudantes e criaturas que vivem nas florestas. A antiga diretora de Castelobruxo, Benedita Dourado, foi uma vez vista rindo bastante em uma viagem de intercâmbio para Hogwarts, quando o diretor Armando Dippet reclamou do Pirraça, o poltergeist. A oferta dela de enviar alguns Caiporas para a Floresta Proibida para ver o que era realmente encrenca não foi aceita.

Os estudantes de Castelobruxo usam vestes verde brilhante e são especialmente avançados em Herbologia e Magizoologia; a escola oferece programas de intercâmbio populares para estudantes europeus* que desejam estudar a flora e fauna mágica da América do Sul. Castelobruxo produziu um número grande de ex-estudantes famosos, incluindo um dos mestres de poções mais famosos, Libatius Borage (autor de, entre outros trabalhos, Estudo Avançado de Poções, Anti-Venenos Asiáticos e Tenha Você Mesmo uma Festa em uma Garrafa!) e João Coelho, capitão de mundialmente renomado time de Quadribol os Tarapoto Tree-Skimmers.

*Foi uma dessas viagens que os pais de Gui Weasley não puderam pagar, causando desapontamento no amigo de correspondência de Gui de Castelobruxo, fazendo-o enviar algo nojento pelo correio.”

Skins Group Shot
Atualizações, Filmes

Elenco de “Skins” virá ao Brasil

Depois de anunciarem a vinda do elenco de “Pretty Little Liars” e de “Scream Queens”, a Spotlight Entretenimento confirmou a Convenção da série “Skins”, a Skins Convention.

A Convenção irá ocorrer em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas ainda não foram divulgadas datas e valores. Muitos atores e atrizes do elenco se mostraram dispostos a vir, mas ainda nenhum foi confirmado. Vamos ficar de olho na página do evento para novas informações.

Críticas de Cinema

Crítica: Brooklyn (2015)

Quem já teve a experiência de se mudar de cidade ou mesmo de país, ficou longe da família e de tudo que lhe é familiar e, deve ter passado por essa difícil fase de transição, em que tudo é novo, difícil e a saudade é o que mais machuca, mas quando você menos percebe, já se adaptou às mudanças e há mais motivos para ficar do que voltar para o conforto de casa. E é exatamente esse o tema de “Brooklyn”.

Eilis (Saoirse Ronan) é uma jovem que vive uma vida tranquila numa pequena cidade da Irlanda, com sua mãe e sua irmã Rose (Fiona Glascott). Eilis tem um péssimo emprego na loja da exigente Srta. Kelly. Sem novas perspectivas e apoiada pela irmã e pela igreja, decide ir para os Estados Unidos, onde já tinha um emprego garantido, em busca de uma vida melhor.

Quando chega aos Estados Unidos, Eilis vai morar em uma pensão para mulheres, também irlandesas, no Brooklyn, bairro que mais recebeu os imigrantes irlandeses. Começa a trabalhar na loja de artigos femininos Bartocci’s e a estudar Contabilidade na Universidade do Brooklyn.

Eilis é muito tímida, educada e sensível. No começo, o período de adaptação é muito difícil, ela sente uma falta imensa de sua família e de sua cidade. Tentando se enturmar e se distrair um pouco, Eilis vai a um baile, e lá conhece Tony (Emory Cohen), um rapaz de origem italiana e que trabalha como encanador. Os dois começam a sair juntos e logo se apaixonam. Esse romance facilita muito a adaptação de Eilis no país e lhe dá um sentido para ficar nos EUA.

Mas então um trágico incidente acontece com sua família na Irlanda e ela se vê na obrigação de voltar e ajudar sua mãe. Tony, com medo que ela não voltasse a pede em casamento e eles se casam às pressas no cartório. De volta a Irlanda, Eilis conhece um rapaz, Jim Farrell (Domhall Gleeson) e começa a se interessar por ele, ao mesmo tempo, recebe uma oferta de emprego muito boa então, questiona-se se realmente deveria voltar à América, já que na Irlanda teria um emprego, um pretendente e ficaria perto da sua mãe. Mas seu amor por Tony é maior e ela volta para onde ela considera ser seu novo lar.

“Brooklyn” é um filme sensível e delicado. Explora o amor de maneira muito bonita e sutil. Também mostra que o que consideramos lar não é necessariamente nossa terra natal, mas sim onde nos sentimos felizes. Apresenta as diferenças culturais entre Irlanda, mais conservadora e influenciada pela igreja católica e EUA, onde a liberdade e diversidade é maior, e as exigências individuais são outras.

A interpretação de Saoirse Ronan é de se admirar, todas as emoções de Eilis são representadas com maestria, sofremos quando a jovem está triste e com saudade de casa, as angústias dela, tornam-se as nossas angústias também. Fica muito clara a evolução e o amadurecimento da personagem ao longo da trama. Emory Cohen nos encanta com o gentil e engraçado Tony, e eu não poderia deixar de falar de Julie Walters (nossa eterna Molly Weasley de Harry Potter) que interpreta Mrs. Keogh, a extremante religiosa e rígida dona da pensão em que Eilis é hóspede.

Como o filme se passa na década de 50, a caracterização dos personagens é muito bonita e elegante. A fotografia mostra bastante o bairro do Brooklyn e as belezas naturais da Irlanda em contraposição com a beleza mais urbana de Nova York. A trilha sonora é também sutil, aparece nos momentos exatos e não influencia o espectador a sentir uma emoção específica, isso é feito com a própria atuação do elenco.

É um filme sem grandes emoções, mas que consegue nos prender do começo ao fim.