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Rafaela Donadone

Atualizações, Livros, Resenhas

Resenha: O Lado Feio do Amor, Colleen Hoover

Quando Tate Collins se muda para o apartamento de seu irmão, Corbin, a fim de se dedicar ao mestrado em enfermagem, não imaginava conhecer o lado feio do amor. Um relacionamento onde companheirismo e cumplicidade não são prioridades. E o sexo parece ser o único objetivo. Mas Miles Archer, piloto de avião, vizinho e melhor amigo de Corbin, sabe ser persuasivo… apesar da armadura emocional que usa para esconder um passado de dor. O que Miles e Tate sentem não é amor à primeira vista, mas uma atração incontrolável. Em pouco tempo não conseguem mais resistir e se entregam ao desejo. O rapaz impõe duas regras: sem perguntas sobre o passado e sem esperanças para o futuro. Será um relacionamento casual. Eles têm a sintonia perfeita. Tate prometeu não se apaixonar. Mas vai descobrir que nenhuma regra é capaz de controlar o amor e o desejo.

Posso começar essa resenha dizendo que esse livro foi um tormento na minha vida. Por causa desse bonitinho ai, eu parei completamente de realizar minhas necessidades diárias como comer, dormir ou respirar. Você acha que é exagero? Então tenta aí, amigo. Pegue “O Lado Feio do Amor” e tente parar de ler.

Começamos a leitura conhecendo Tate Collins, uma jovem determinada que se muda para casa do seu irmão, Corbin, com o objetivo de realizar seu mestrado em enfermagem. Ao chegar no prédio, dá de cara com um bêbado semi-morto na porta do seu futuro apartamento, e ao tentar se livrar do sujeito, descobre que é ninguém menos que Miles Archer, melhor amigo do seu irmão. E é tentando carregar essa criatura para dentro de casa com um pouco de dignidade que Tate conhece a pessoa que vai mudar toda a sua vida e nem imagina…

Assim como todos os livros da Colleen Hoover, Miles é irresistível, mas é um dos mocinhos da autora que tem história bastante carregada de mistério. Depois de tentarem, sem sucesso, evitar a atração muito forte que existe um pelo outro, Miles e Tate resolvem entrar numa relação de puro e simples sexo e Miles deixa bem claro que isso só irá acontecer com apenas duas regras: não perguntar sobre o seu passado e não esperar um futuro.

“Alguma coisa estranha está acontecendo com o meu peito. Um tipo de flutuação. Eu odeio isso, porque eu sei o que significa. Significa que meu corpo está começando a gostar de Miles. Eu só espero que meu cérebro nunca faça isso.”

Tate, completamente encantada com o pouco que conhece do rapaz, aceita essas condições acreditando que pode lidar com isso e afinal aproveitar um pouco da vida e se distrair. Mas os pequenos vislumbres que ela tem da verdadeira personagem de Miles já são suficientes para fazê-la se apaixonar.

“Eu acho que eu finalmente tenho minha única regra (…) não me dê falsas esperanças de um futuro, especialmente se você sabe no seu coração que nós nunca teremos um.”

O livro, conforme esperado, é o mais sexual da autora quando comparado aos seus outros títulos. Nada da vibe “50 Tons de Cinza”, mas ainda assim, bastante detalhista. Uma coisa muito interessante que, na minha opinião foi fundamental para o sucesso do livro, é a narrativa intercalada entre os dois personagens. Enquanto lemos sob a perspectiva de Tate os momentos atuais, os capítulos de Miles são de seis anos atrás, onde aos poucos vamos desvendando seu passado intrigante e como seus traumas foram responsáveis por seu comportamento atual.

“Se eu fosse capaz de amar alguém… Seria você.”

Previsivelmente, Tate acaba completamente e perdidamente apaixonada por Miles, mas continua recebendo o mesmo tipo de tratamento da parte dele: só o sexo. Muitas vezes tive vontade de socar Tate na cara por se humilhar atrás desse cara, mas também eu não posso julgá-la. É impossível não amar Miles Archer. Imprevisivelmente, ao descobrirmos o real motivo de toda a fachada de gelo do personagem ficamos completamente desarmados. O choro vem e ele não é pouco! Colleen Hoover consegue mais uma vez nos encantar, nos destruir e nos recriar com sua genialidade e capacidade de criar histórias magníficas.

Quer mais uma notícia boa? A adaptação cinematográfica de “O Lado Feio do Amor” já está em produção e o teaser você pode conferir aqui:

E ai? Gostaram? Já vamos separar esse ingresso do cinema!

Resenhas

Resenha: As Batidas Perdidas do Coração, Bianca Briones

Viviane acaba de perder o pai. Com a mãe em depressão, ela se vê obrigada a assumir o controle da casa com o irmão mais novo. Rafael teve o pai assassinado há alguns anos e agora viu quatro pessoas de sua família, incluindo a única irmã, morrerem em um acidente de carro. Viviane pertence a uma classe social que ele despreza. Rafael é tudo o que ela sempre ouviu que deveria evitar. Eles são opostos, porém dividem a mesma dor. Jamais se aproximariam se a morte não os colocasse frente a frente, e agora, por mais que saibam que são completamente errados um para o outro, não conseguem evitar uma intensa conexão, que poderá salvá-los ou condená-los para sempre.
As batidas perdidas do coração é uma história sobre perdas e como cada um lida com elas. É o encontro atormentado entre a dor e o amor. Com uma narrativa sexy, envolvente e repleta de música, este livro traz a última tentativa de duas pessoas arruinadas que, juntas, buscam desesperadamente se encontrar.

Começo essa resenha avisando que, se você veio em busca de um romance sobre o amor e perdas que vai tirar o seu fôlego, pule para outra resenha e escolha outro título. Que me desculpem os fãs, mas eu não recomendo a leitura de “As Batidas Perdidas do Coração”.

Eu aprendi com um livro maravilhoso chamado “Extraordinário” que, “quando você puder escolher entre ser gentil e estar certo, escolha ser gentil”. Então, utilizando o máximo da minha gentileza, digo que não gostei de “As batidas perdidas do coração”.

No livro, conhecemos Vivi e Rafa. Em mundos completamente diferentes, Vivi é uma jovem rica, que tem uma vida perfeita e é acostumada a sempre ter tudo nas mãos. Tudo isso muda quando seu pai morre, e sua mãe se entrega a depressão. A premissa do livro quer nos vender a ideia de que Vivi, obrigada a assumir a responsabilidade da casa e do irmão mais novo, se aproxima de Rafael, um jovem batalhador, que sempre conquistou tudo na vida com muito esforço, e que também está passando pelo luto de perder alguém que ama.

A questão é que Vivi não assume responsabilidade nenhuma. Tendo uma conta bancária inesgotável, um avô super protetor, um irmão carinhoso, um tio que é quase pai, Vivi tem  mais estabilidade familiar do que muitas mocinhas literárias que já li e nem por isso criaram todo esse drama em volta disso. Já Rafa, embora seja um personagem mais real e simpático, ainda assim não me conquistou completamente. Ele sempre teve uma vida de curtição, bebidas, mulheres e até drogas e de uma hora pra outra se vê disposto a mudar completamente por uma menina com a qual mal conversou até o momento. Sério, quase zero comunicação, apenas olhares, mas já estavam apaixonadíssimos.

Que me desculpem os fãs dessa série, mas eu não acredito em amor instantâneo. Acredito em identificação, onde você pode conhecer uma pessoa ontem e já ter falado mais com ela do que com alguém que você conhece há anos. Acredito em paixão, em uma vontade avassaladora de ficar perto de alguém que você acabou de conhecer. Mas amor? Não. O amor é outra coisa.

Talvez uma parcela dessa decepção seja culpa minha, por esperar tanto da leitura e já abrir o livro cheia de expectativas. Mas a verdade é que, mesmo que o sentimento da perda tenha aproximado os personagens, achei toda a situação um pouco irreal e mal explicada.

Quando se trata da perda, a autora consegue nos passar um sentimento um pouco mais verdadeiro com relação a dor, mas ainda assim, um pouco fantasioso. Não entendeu? Vou explicar. Acredito que eu tenho um pouco de propriedade para falar sobre o tema quando digo que, horas após a perda do pai, Viviane não estaria filosofando sobre trechos dos pensamentos do seu pai, como uma grande pensadora das reflexões que ele deixou. Sei, mais do que ninguém, que o luto não tem tempo, não tem parâmetros e é diferente para todos. Mas no caso da personagem, isso ainda não é luto. São as horas iniciais da perda de alguém que você ama, e o nome disso não é luto, é desespero. A sensação que tenho é que a protagonista tem lembranças aleatórias do pai, como alguém que se foi, mas deixou um passo-a-passo para seguir seu coração. Que ele vai e volta da sua mente sempre que ela precisa aprender uma “lição”. Mas essa dor tão forte que chega a mudar quem você é? Ela é mais do que lembranças perdidas em nossa mente. Ela é constante. É forte. É imutável.

Minha humilde opinião é que, caso você leitor, esteja interessado em um romance verdadeiramente sincero sobre luto e perda, procura a resenha de “Como eu era antes de você”,”Métrica”, “Quero ser Beth Levitt”, “Vinte garotos no verão” e tantas outras obras maravilhosas que fazem nosso coração quebrar em pedacinhos lendo. Classificação de uma estrelinha e leitura não recomendada 🙁

 

Livros

Skoob: como funciona?

Muita gente já veio me perguntar como eu mantenho minhas leituras organizadas. Como lembro dos livros que li, dos que eu quero ler, meus favoritos… E a resposta de todas essas palavras reside em cinco letrinhas: Skoob.

Mas Rafa, O que diabos é Skoob? De onde veio? O que come? Para onde vai? Calma amigo, eu te explico:  o Skoob é uma rede social voltada para leitura. Lá, é possível criar seu perfil, catalogar todos os livros lidos, os que você quer ler, os seus favoritos, quais você emprestou, que livros você já releu, quais você abandonou e quais você gostaria de trocar. É possível ainda criar metas de leitura (que irão te notificar quando você tiver atrasado) para o ano inteiro!

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Além disso, cada vez que você cataloga um livro como “lido”, você tem a opção de dar uma nota para a leitura, criando uma média de estrelinhas para cada livro. Muitas vezes quando ouço rumores de algum livro, corro pra ver a avaliação dele no Skoob! O objetivo de tudo isso vai além da organização! A intenção é você conhecer mais pessoas que gostem das mesmas leituras e discutir sobre livros com leitores de todo o mundo! Maravilhoso, não é? Eu particularmente, acho o Skoob bem fácil de usar! Ele é auto-explicativo e tem um design limpo (a estante virtual é a coisa mais linda <3)

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E como se não bastasse tudo isso… Muitos autores tem suas páginas públicas no Skoob, e você pode mandar recados, curtir e seguir! Inclusive, foi por lá que conheci a série “Não pare!”, quando a própria autora FML Pepper me indicou. Depois que eu li, fui até lá e disse a ela que adorei a dica! O quão sensacional é isso?

O Skoob atualmente permite interatividade com outras redes sociais, como o Twitter e o Facebook, bem como com lojas de comércio eletrônico (da página mesmo você já compra pela Saraiva, Americanas.com ou Submarino). Eai, gostou? Qual a demora pra criar o seu? Me segue por lá!

Resenhas

Resenha: November, 9, Colleen Hoover

Fallon conhece Ben, um aspirante escritor, um dia antes de sua já agendada mudança para outra cidade. A prematura atração entre eles leva Fallon a passar o seu último dia em LA com ele, e sua vida cheia de acontecimentos torna-se a inspiração criativa que Ben sempre esteve procurado para o seu romance. Ao longo do tempo e em meio a várias outras relações e tribulações de suas próprias vidas separadas, eles continuam a se encontrar na mesma data todos os anos. Até que um dia Fallon começa a ficar em dúvida se Ben tem lhe dito a verdade ou se está fabricando uma realidade perfeita apenas para dar a história uma reviravolta no final. Pode o relacionamento de Ben com Fallon- e, simultaneamente, o seu livro – ser considerado uma história de amor, mesmo se terminar com corações partidos?

Comecei a leitura de November Nine morrendo de medo. Sabe quando sua banda preferida lança um novo álbum e enquanto você baixa vem aquela mistura de empolgação e nervosismo? Empolgação porque você pode estar prestes a ouvir sua nova música favorita e nervosismo porque suas expectativas são tão altas que você pode se decepcionar com algo que você adora? Foi exatamente assim, com esse nervosismo e empolgação, que peguei o novo livro da Colleen Hoover em minhas mãos.

Pra quem acompanha minhas resenhas aqui site não é novidade que eu sou apaixonada por essa mulher. Se um dia eu encontrar a Colleen andando pela rua, no mínimo vou pedir a mão dela em casamento. E hoje, depois de terminar mais um livro da autora, posso dizer  que ela não me decepcionou. E embora eu esteja aqui morrendo de ciúmes em compartilhar um dos meus livros favoritos com vocês, acredito que o mundo precisa ler um pouquinho mais sobre amor…

Começamos o livro conhecendo Fallon, uma jovem atriz de 18 anos que vive diariamente as dores de uma tragédia. Há dois anos atrás, dia 9 de Novembro, Fallon foi vítima de um acidente, onde a casa do seu pai pegou fogo. Enquanto esperava para ser socorrida e tentava escapar pela janela, Fallon teve 30% do seu corpo queimado. Ao ganhar as cicatrizes, Fallon perdeu. Perdeu a confiança em seu pai, que esqueceu que ela estava em casa no momento. Perdeu seu emprego, pois ninguém queria uma protagonista com uma parte do rosto queimada. Perdeu a confiança em si mesma, e desde esta data, vive se escondendo em suas roupas, cabelos e entre si mesma.

Hoje, dois anos depois, em 9 de novembro, somos apresentamos a uma protagonista reclusa e ácida. Decidida a se afastar do pai e tentar uma nova careira, Fallon se prepara para se mudar, e hoje é sua despedida. E é se despedindo em um restaurante, enquanto ouve seu pai reclamar sobre sua atitude diante da vida e sua reclusão, que Fallon (e nós, leitores) nos apaixonamos conhecemos Ben, um adolescente de 18 anos que sonha em escrever seu próprio livro. Sentado na mesa do lado e ouvindo toda a discussão absurda de um pai insensível com sua filha, Ben chega na mesa, com a maior naturalidade e se apresenta como namorado da menina, defendendo Fallon de todos os ataques gratuitos do seu pai, até o velho  ir embora.

– Então – diz ela – devemos romper agora?

Eu rio. – Não tem nem uma hora que estamos namorando e você já quer terminar?

– Isso está ficando muito estranho, para ser honesta. Este é o momento em que você quebra a ilusão de bom namorado e me diz que engravidou minha prima enquanto nós tínhamos dado um tempo?

Não posso me segurar e rio de novo. “Eu não a engravidei. Ela já estava grávida de sete meses quando dormi com ela”.

E é de maneira bem leve e divertida que vamos nos apegando a esse casal quando eles saem juntos para aproveitar as últimas horas que Fallon ainda tem na cidade. Embora tenham vivenciado a atração mais forte de suas vidas, ambos decidem que não é a hora de estarem juntos, e os motivos são inúmeros. Ela vai se mudar em poucas horas e ele ainda tem muitas questões enigmáticas pra resolver. E, roubo aqui as palavras de Ben, é muita sacanagem conhecer o amor da sua vida aos 18 anos, certo?

“Se ela não tomar cuidado, eu posso me apaixonar por ela. Essa noite.”

E é ai que o livro começou a ganhar forma. Os dois decidem se encontrar todo ano, dia 9 e novembro, não importa o que tenha acontecido em suas vidas durante esse tempo. Eles vão beber, sair, namorar outras pessoas, aproveitar tudo que a vida oferece, e mais importante ainda: não vão se falar, e manterão total distância, até o próximo 9 de novembro. Enquanto isso, Ben prometeu escrever um livro sobre dois jovens que se encontram uma vez por ano, durante cinco anos.

Sei que isso desanimou muitas pessoas que queriam ver o romance acontecer imediatamente. Mas eu – assim como Fallon – não acredito em amor instantâneo. O mais legal nesse livro é isso: acompanhar a história aos pouquinhos. Ver como dois desconhecidos passam a ser amigos e partes fundamentais na vida um do outro de maneira tão aleatória. Ver o crescimento dos personagens destacado em cada uma de suas atitudes. Perceber que a vida continua, pra todo mundo. Assim, passamos pelo primeiro 9 de novembro, pelo segundo, pelo terceiro… e cada ano que passa, meu coração ficava um pouco mais apertado pelas coisas que iam acontecendo na vida dos dois.

“Não quero ser o seu primeiro, Fallon. Eu quero ser o seu último.”

Em minha opinião, embora o livro seja dividido em seis  “novembros”, ele se divide de verdade em duas partes: inicialmente, ele é leve e muito engraçado. Eu ria alto lendo e ia me apaixonando cada vez mais. A segunda, partiu meu coração, e me faz ficar ainda mais apaixonada. Quem conhece os antigos livros da autora sabe que essa mulher adora um drama, e olha… dessa vez ela está de parabéns.

“Foram precisos quatro anos para me apaixonar por ele. Foi preciso apenas quatro páginas para parar.”

Sei que me alonguei nessa resenha, mas sinto que ainda não existem palavras na língua portuguesa que consigam expressar com precisão meus sentimentos por essa leitura. Tem romance, tem drama, tem crossover (fãs de “O lado feio do amor” vão gostar!), tem mocinho que não é macho alfa, tem muitas risadas, e mais que tudo isso, tem muito amor.

“Ela “me amava” nas cotações

Ela me beijou em negrito

EU TENTEI MANTER SUAS LETRAS em maiúsculas

Ela saiu com reticências…”

PS.Gostaria de deixar registrado aqui meu único ódio em relação a Colleen Hover: depois de Holder, Daniel, Will e agora Ben… ela arruinou pra sempre todos os outros homens do mundo.

 

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Resenha: Sweet, Tammara Webber

Boyce Wynn é um cara ferido e selvagem, mas resiliente. Pearl Frank sempre foi uma garota obediente, mas agora está inquieta. Quando volta para sua cidadezinha, em crise com sua escolha profissional, Pearl tem duas certezas: Boyce é exatamente aquilo que ela deveria evitar — e tudo o que ela mais quer. Ele é rebelde e barulhento. Indiferente ao que as pessoas pensam dele. Intenso. Forte. Perigoso. Mas Boyce tem mais uma característica — algo que ele esconde de todos, exceto de Pearl: ele é doce. Neste volume da série Contornos do Coração, você vai conhecer a história de dois amigos conforme eles descobrem que sempre foram mais que isso — além de rever personagens conhecidos, como Lucas e Jacqueline.

Antes de mais nada gostaria de dizer que foi preciso muita coragem para eu vir aqui recomendar esse livro pra vocês e o motivo é simples: eu queria guardar ele só pra mim. Quem acompanha minhas resenhas (ou nossa conversa no grupo aberto do Viber do Beco Literário) sabe que sou uma fã de young adults e romances em geral. Leio de tudo um pouco, mas com certeza meus 10 livros preferidos são românticos (talvez com exceção de Sherlock) e mais da metade dessa lista de favoritos é preenchida por duas autoras: Colleen Hoover e Tammara Webber. Eu leio qualquer coisa que essas duas criaturas escrevem e casaria com as duas, dava casa, comida e roupa lavada. Meu amor por Colleen é sobrenatural, mas hoje vim falar um pouco da Tammara, e seu mais novo lançamento, Sweet.

Para quem não sabe, Tammara Webber é a autora de Easy (que a resenha você encontra clicando aqui), Breakable e Entrelinhas. E hoje ela nos entrega mais uma história apaixonante: Sweet. Começamos a leitura conhecendo Boyce (quem já leu Easy e Breakable conhece um do pouquinho nosso protagonista, ele é o melhor amigo de Lucas) um jovem arredio, intenso e perigoso, tudo fruto de uma infância sofrida e uma adolescência pior ainda. Enquanto crescia vivenciando o inferno em casa, ele sempre teve uma amiga e paixão platônica, Pearl. Quando ele tinha apenas 7 anos, salvou Pearl de um afogamento, e desde então os dois mantém uma amizade um pouco colorida e estranha. Pearl é a nossa protagonista e, embora ela não tenha me ganhado completamente (como Jacqueline ganhou em Easy) ela faz muito bem seu papel. Após terminar seu relacionamento de 2 anos com um namorado um tanto quanto grosso, Pearl volta para a sua cidade de infância, decidida a mudar sua vida: mesmo após ter sido aceita em várias faculdades de medicina pelo país, ela resolve enfrentar sua mãe, que tem o sonho de ver sua filha médica, e entrar na faculdade de biologia marinha, e fazer o que sempre foi apaixonada durante toda sua vida.

Claro que essa decisão não é aceita de maneira tranquila pela sua família, e ao se deparar com um ultimato da sua mãe, Pearl decide sair de casa e fazer algo que nunca fez em toda sua vida, que é lutar pelo que ela realmente quer e não pelas expectativas que as outras pessoas colocam sobre ela. Para isso ela conta com a ajuda do seu melhor amigo de infância, Boyce, que convida Pearl para morar com ele, o que é muito conveniente uma vez que ele mora muito perto da faculdade.

Os dois começam então a dividir a mesma casa, e todos os sentimentos que foram abafados durante os anos de amizade começam a aparecer aos poucos, e cada aproximação dos amigos, por menor que fosse, já me fazia ficar toda ouriçada lendo, querendo que os dois se pegassem logo de uma vez.

“Meu último pensamento compreensível foi ‘Santa mãe de Deus’. Olhando para o chão e sem perceber meu interesse, ele esfregava o cabelo molhado com uma toalha de rosto. Cada músculo do braço, do ombro e do peito se expandia e contraía com o esforço, formando arcos e linhas definidas que mudavam a paisagem embaixo das conhecidas sardas e das gotas d’agua que ele ainda não havia enxugado. Se eu procurasse “injusto” na internet, provavelmente encontraria um GIF dele naquele momento e um link para uma explicação biológica do caos que se passava no meu corpo e da comoção mental que o acompanhava.”

Enquanto Pearl passa pelos perrengues de ter que se sustentar e se vê pela primeira vez sem o apoio da sua família, Boyce também não está passando por um momento fácil, tendo que lutar pela sua empresa contra sua própria mãe. E é justamente em meio a todas as dificuldades que um ajuda o outro de uma maneira que só melhores amigos se entendem e é isso que torna o livro ainda mais apaixonante.

“Você é a melhor coisa que um dia já foi minha.”

Minha única ressalva (que por sinal, é a mesma que fiz na resenha de Easy) é quanto as capas. Em minha humilde opinião, todas as capas dessa série (Contornos do coração) são de extremo mal gosto. Com a foto de uns rapazes com uns cabelos sebosos e umas mocinhas com a cara da prostituição se pegando etc. Dá uma vergonha de pegar pra ler na frente da sua avó (mas ai sigam a minha dica e coloquem um post-it no meio da ilustração, e parte pra história que tá tudo resolvido).

E aqui eu termino minha resenha e saio diretamente para minha prateleira, porque falar sobre Boyce e Pearl me deu vontade de reler essa história maravilhosa! Resumindo: obrigada Tammara Webber, por criar mais um mundo apaixonante! Leitura recomendada!

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Resenha: A aposta, Vanessa Bosso

Uma viagem de formatura. Uma aposta perigosa. Lex, o galinha do colégio, terá apenas sete dias para derreter o congelado coração de nina, a garota que odeia quem use cuecas. Nina enlouquece quando descobre sobre a grande aposta do ano. E agora ela quer sangue: o sangue de lex. Em meio a chantagens, intrigas, vinganças, diálogos ácidos, aventuras, romance e momentos hilários, as páginas desse livro entrarão em combustão espontânea. Quem sairá vencedor? Façam suas apostas. O jogo de sedução está prestes a começar.

Quando peguei “A aposta” para ler, me espantei por nunca ter ouvido falar dele antes. O livro é um fenômeno de vendas na Amazon. Ele seguiu a mesma linha de “Não pare” da FML Pepper, e foi uma publicação independente. Depois do sucesso, “A aposta” chamou a atenção das editoras e aqui no Brasil foi publicado pela Novo Conceito.

Dessa vez conhecemos a história de Nina, uma adolescente durona e explosiva, que devido a traumas do passado, odeia todos os homens do mundo. Eu sou uma eterna defensora das protagonistas independentes e que vão de encontro as mocinhas inocentes e ingênuas que estamparam tantas histórias de romance por ai. Mas no caso de Nina, achei a atitude da personagem um pouco forçada. Entre seu mal-humor e algumas atitudes exageradas de sua parte, não consegui criar um vínculo muito forte com a perosangem.

No outro lado da história, conhecemos Lex, um jovem despreocupado e divertido, que é a personificação do clichê adolescente: lindo, sedutor, engraçado, simpático… e justamente por ter inúmeras qualidades, Lex é acostumado a ter tudo que sempre quis, e para sair do tédio, aceita todos os tipos de apostas que é desafiado no colégio. A partir daí não fica muito difícil imaginar o que vai acontecer, certo?

A aposta lançada dessa vez terá o cenário em uma ilha, onde os alunos do colégio irão comemorar o fim do ano escolar. Para ganhar o dinheiro que precisa para consertar sua moto, Lex precisa conquistar Nina. Enquanto isso, do outro lado da aposta, Nina tem o objetivo de resistir aos charmes de Lex. É ai que meus problemas com “A aposta” começam. É bastante claro ao leitor os motivos de Lex para entrar na competição, mas e os de Nina? Mas ok, vamos lá, a mocinha aceitou tentar resistir aos encantos do nosso protagonista, e tem inicio então a maior aposta do colégio.

Uma vez na ilha, somos convidados a conhecer um pouquinho mais dos nossos personagens. É muito fácil se encantar por Lex, que se mostra desde o inicio um personagem maravilhoso, mesmo lidando com o mal-humor de Nina na maior parte do tempo. É bastante previsível imaginar o futuro dessa história… Aos poucos, Lex vai começando a entender porque Nina criou tantas barreiras em volta de si mesma, e começa a quebrar uma a uma, se aproximando cada vez mais da nossa mocinha.

“Lex toma o rosto dela entre as mãos. Algo devastador a inunda nesse instante. É uma sensação grandiosa demais para ser desprezada.”

Embora Nina tente resistir, se vê cada vez mais envolvida com a presença de Lex, mas não consegue esquecer da aposta e do fato de que todo o colégio está apenas aguardando o final dessa história. Mais uma vez, não consigo simpatizar com a situação de Nina. Ela entrou em uma aposta que poderia ter ganho facilmente, apenas evitando a presença de Lex, mas não, ela simplesmente deixa acontecer e isso não condiz com a personalidade que a autora nos apresenta de Nina (teoricamente uma garota explosiva e irritada, que faz o que bem entender) e vai contra tudo o que ela alegava querer para si.

A partir dai já podemos imaginar tudo que irá acontecer nas próximas páginas… Para dificultar ainda mais a situação, também temos uma vilã clássica/ex-namorada que faz questão de se envolver em todos os momentos de Nina e Lex, elaborando planos mirabolantes e seduzindo colegas para ajudá-la a concretizar todos eles, o que achei uma vibe bem Malhação, inclusive…

O livro tem o diferencial de possuir um narrador participativo na história. Ainda que seja em terceira pessoa, o narrador não apenas nos conta os fatos, como também sua opinião sobre eles e o que ele acha que vai acontecer. Embora clichê, “A aposta” atinge seu objetivo ao entregar ao leitor uma leitura leve e despretensiosa.

“- Não foi só a gravação, é o todo, você entende?
– Começou tudo errado, eu concordo com você. Mas precisa terminar errado?

 

Atualizações

Maratona Voltando pra Hogwarts 1/7

Atenção! Esse texto contém spoilers:

Pateta, chorão, destabocado e beliscão!

Com essa saudação (que só os fortes entenderão!) dou boas-vindas a vocês ao nosso primeiro texto da maratona Voltando pra Hogwarts! Fiquei um bom tempo pensando em que nome dar a isso aqui… Não é bem uma resenha porque todo mundo sabe exatamente o que acontece em cada livro, os pontos altos e os baixos mais altos ainda. Por fim não cheguei a conclusão nenhuma (rsss) e resolvi não nomear e só vir até aqui e comentar com pessoas loucas por Harry Potter como eu, sobre a delícia que foi reler essa obra prima e falar um pouquinho das coisas que me chamara atenção! Vamos lá?

A nossa história começa com um dia (até então normal) para tio Valter, quando ele começa a perceber coisas estranhas acontecendo no mundo trouxa. Esse capítulo foi completamente cortado do filme, o que achei uma pena, porque dava todo o entendimento ao leitor sobre clima de felicidade e êxtase pós-Voldermort. Depois desse capítulo, o livro dá um salto de anos, onde acompanhamos o dia-a-dia insuportável de Harry.

Uma das coisas que mais gostei nessa releitura (além de, obviamente, me maravilhar com a capacidade de escrita e desenvolvimento de J.K. Rowling) foi observar os detalhes que eu não tinha dado importância antes porque não sabia da sua influência na história. Uma dessas coisas foi a Sra. Figg. Pra quem não lembra, na Pedra Filosofal ela é apenas uma vizinha velha dos Dursley, mas descobrimos no quinto livro que ela é um aborto, sabe tudo que acontece no mundo mágico e foi colocada ali por Dumbledore para ficar de olho em Harry. Já li o trecho em que Harry ficava na casa dela com outros olhos, imaginando todos os significados ocultos de suas falas e foi uma sensação maravilhosa! Mal posso esperar para que isso aconteça de novo com os próximos livros!

Avançando em nossa leitura, não pude deixar de me apaixonar um pouquinho mais por cada personagem que eu amo desde as primeiras palavras. E foi assim com Fred e Jorge. A primeira cena dos gêmeos Weasley na série é na estação King Cross:

– Fred, você agora – mandou a mulher gorda.
– Eu não sou Fred, sou Jorge – retrucou o menino. – Francamente mulher, você diz que é nossa mãe? Não consegue ver que sou o Jorge?
– Desculpe, Jorge, querido.
– É brincadeira, eu sou o Fred.

Outro personagem que também me chamou atenção foi Firenze. Pra quem não se lembra, ele é um centauro que vive na Floresta Proibida e salva Harry de ser atacado por Lord Voldemort enquanto Harry está cumprindo uma detenção na floresta. Eu tinha esquecido completamente da existência dele, o que é uma pena porque ele aparece novamente no quinto livro, substituindo a prof. Trelawney na matéria de Adivinhação. E vale ressaltar que ele, assim como a sra. Figg, foi deixado de fora da adaptação cinematográfica.

Não podemos deixar de destacar a cena clássica cena onde Harry, Rony e Hermine se tornam amigos:

Há coisas que não se pode fazer junto sem acabar gostando um do outro, e derrubar um trasgo montanhês de quase quatro metros de altura é uma dessas coisas.

É engraçado como logo de cara J.K. consegue nos passar a essência dos personagens e como eles continuam constantes em suas características até o último livro. Fico impressionada em ver como tudo se encaixa, e como fatos que só serão explicados no último livro fazem todo o sentido no primeiro. Ainda não sei como consigo ficar chocada com esses detalhes tão perfeitos, porque é obra de J.K. Essa mulher criou 777 personagens, 141 feitiços e um mundo inteiro pra nos fazer feliz!

P.S. Para quem quiser acompanhar a nossa maratona, estamos 24 horas online no Viber Groups e o vídeo da Pri com os comentários dela sobre a #VoltandoPraHogwarts já está no ar:

Eai, já podemos partir pra Câmara Secreta?

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Resenha: Cinco dias, Julie Lawson Timmer

Até que ponto você estaria disposto a se sacrificar por amor? Mara Nichols é uma advogada bem-sucedida, esposa e mãe dedicada. Ela está doente. Uma doença devastadora. Ela precisa colocar um fim ao sofrimento dos últimos tempos. Scott Coffman é um professor do ensino fundamental que precisa cuidar de um garoto de oito anos enquanto a mãe do menino cumpre pena na prisão. Mara e Scott têm apenas cinco dias para dizer adeus àqueles que amam. Essa talvez seja a maior prova de amor que poderiam dar a essas pessoas.

Ao receber “Cinco dias” em casa, não esperava que ele fosse me monopolizar por tanto tempo. É aquele tipo de livro que você acaba de ler mas não coloca um ponto final. Você passa dias refletindo sobre tudo que leu e o quanto aquilo se encaixa, de alguma maneira, em sua própria vida. Toda reflexão ainda não é suficiente para tentar compreender todas as mensagens que Julie Lawson Timmer nos passa em sua obra, e até hoje ainda terminei de assimilar tudo que li.

Neste livro somos convidados a acompanhar 5 dias na vida de Mara e Scott. Embora não se conheçam pessoalmente, ambos interagem e são amigos em um fórum virtual sobre família, e acabam ajudando um ao outro sem nem fazer ideia da importância de suas palavras de apoio para o outro, mesmo que vindas de um desconhecido. Essa é a maior premissa do fórum: quando você se despir de tudo que lhe faz ser reconhecido: seu rosto, sua profissão e suas conquistas, você se torna muito mais aberto para expor e compartilhar partes de sua vida que até então nem você mesmo tinha pensado.

Mara era uma advogada de sucesso, sócia de sua firma e completamente independente. Sempre se orgulhou em resolver seus problemas e ser um ícone entre suas amigas sobre como tomar as rédeas da sua própria vida. No entanto, ela foi diagnosticada com uma doença degenerativa incurável, Huntington, que ao atacar seu sistema nervoso, aos poucos vai tirando tudo que torna Mara uma pessoa: primeiro o controle dos seus movimentos, depois a sua memória e por fim a sua vida. Ao ver sua vida esvair diante dos seus próprios olhos e observar como sua família tem se sacrificado para tornar seus dias mais confortáveis em meio a tanta dor, Mara toma uma decisão: quando o primeiro sintoma do pior declínio da sua doença aparecer, ela vai tirar a própria vida, para poupar seu marido, filha e seus pais de presenciarem a agonia do seu fim e para não viver sendo um estorvo para aqueles que ama. Para isso, ela escolhe a data do seu aniversário, para que sua família não precise se lembrar duas vezes por ano, mas apenas uma, dela e de sua morte. Faltando 5 dias para a ocasião, acompanhamos Mara tomar decisões – tanto as práticas quanto as emocionais – do dia em que irá tirar sua própria vida enquanto sua família pensa em como comemorar o dia do seu nascimento.

Scott é um professor de uma escola pública que dedica sua vida para tornar a vida daqueles alunos que não tiveram oportunidades em algo melhor. Ao encontrar um ex-aluno em uma situação complicada, sem ter como estudar, trabalhar e cuidar do irmãozinho, Scott resolve ajudá-lo e adotar seu irmão menor por um período de um ano, tempo em que a mãe dos meninos irá sair da prisão. O que Scott não esperava era se afeiçoar tanto a Curtis, e se sentir mais pai daquele menino que conheceu há pouco tempo do que do bebê que sua esposa espera na barriga. Quando se dá conta, Scott só tem mais 5 dias ao lado de Curtis antes de ter que se despedir daquele que já considera parte fundamental da sua família.

O livro é narrado em terceira pessoa, mas ainda assim conseguimos nos sentir tão próximos dos personagens quanto se os mesmos estivessem contando suas dores. Intercalando entre as duas histórias, o livro não se passa completamente em cinco dias, ele relembra todos os momentos que foram decisivos para chegar nos dias de hoje, convidando o leitor a mergulhar na vida dos nossos protagonistas.

Confesso que lia esperando a narrativa de Mara. Não me entendam mal, Scott é um personagem maravilhoso e sua trama é emocionante, mas Mara partiu meu coração. A construção dessa personagem ávida e cheia de energia em minha mente ia sendo contrastada com a pessoa que ela se tornou, e mesmo sendo completamente contra a sua decisão, eu conseguia entender o que levou Mara a tomar essa atitude. Ela não queria ser apenas a sombra da mulher que ela já tinha sido um dia.

— Acho que o intelecto e a lógica não sabem merda nenhuma de como é ser diagnosticado com uma doença incurável.”

Acompanhar todo esse drama nos faz ficar completamente envolvidos na narrativa, e em alguns trechos, minha angústia beirava o desespero e não conseguia me imaginar naquelas situações. “Cinco dias” nos faz refletir sobre inúmeros fatores em nossas vidas e sobre como gostaríamos de aproveitá-la. É uma leitura densa, profunda e muito triste. Não recomendo para quem quer ler para se distrair, mas para quem quer ler para ser modificado.

As vezes, amar alguém significa deixá-lo ir embora”

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George R.R. Martin nega planos para filme de “Game of Thrones”

Se você se animou quando ouviu rumores sobre um filme de Game of Thrones, pode tirar o cavalinho da chuva! George Martin negou qualquer tipo de planos para a adaptação de seus livros em um filme.

A história começou quando o site Daily Star publicou que o autor de “As Crônicas de Gelo e Fogo” teria garantido que a HBO estaria trabalhando num filme paralelo à serie, mas que não teria seu envolvimento por ele estar muito ocupado. Os rumores eram de que esse filme deveria ser sobre alguma história antiga de Westeros, possivelmente a rebelião de Robert Baratheon.

Em seu blog, Martin publicou:  “(Isso é) totalmente falso. Ninguém está trabalhando em filme nenhum agora. E se houvesse um filme, não seria sobre a rebelião de Robert”, afirma o autor.

Mas pera… “Ninguém está trabalhando em filme nenhum agora

( ͡° ͜ʖ ͡°) Oi
( ͡ʘ ͜ʖ ͡ʘ) Você disse
( ͡ ʘ ͜ʖ ͡ ʘ) AGORA????

Será que temos o filme como um projeto futuro? Enquanto aguardamos novas notícias, podemos contar com o que temos de concreto: Game of Thrones volta ano que vem em abril, pela HBO!

Fonte: Papelpop

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"Como eu era antes de você" tem fotos divulgadas

Eu sou suspeita pra falar quando o assunto é “Como eu era antes de você”. Já postei uma resenha melosa e caramelizada sobre essa história maravilhosa (que você pode ler completa aqui) e hoje trago updates sobre o filme!

Para quem ainda não sabe, o livro tem data de estreia prevista para dia 18 de março de 2016, com os atores Sam Claflin no papel de Will e a Emilia Clarke no papel da Lou. A MGM, junto a Scott Neustadter & Michael H. Weber, roteiristas de (500) Dias com Ela, adquiriram os direitos do romance best-seller de Jojo Moyes  publicado no Brasil pela Intrínseca. Eles trabalharam em um roteiro já escrito pela autora (Yay!!) e o projeto também possui o apoio da produtora Karen Rosenfelt (momentos de MEDO PAVOR E PÂNICO dessa roteirista de Twilight).

Mas tudo isso todos vocês já sabiam, certo? O que eu trago de novo é isso aqui: em abril as gravações começaram e algumas fotos foram divulgadas (e outras vazadas) e eu trago elas aqui pra gente matar um pouco a saudade desse casal lindo! Nas fotos também temos o  Matthew Lewis (o Neville Longbottom de “Harry Potter”) que foi escalado para viver Patrick, o namorado de Lou.

 

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Até agora to achando tudo muito parecido (desde a escolha dos personagens até o guarda-roupa duvidoso de Lou) E vocês, o que acharam?