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Patrik Melero

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Festival Filmes Incríveis do Belas Artes Grupo começa em 1° de agosto em São Paulo

Entre 1° e 14 de Agosto o REAG Belas Artes, em São Paulo, será o centro de uma volta ao mundo em produções cinematográficas de 20 países que formam a seleção da primeira edição do FESTIVAL FILMES INCRÍVEIS, realizado pelo Belas Artes Grupo. Todos são inéditos no circuito brasileiro, e apresentam as novas obras de cineastas renomados, como o brasileiro Karim Aïnouz e o cambojano Rithy Pan, além de um longa do célebre cineasta polonês Krzysztof Kieslowski. O festival é patrocinado pelo Desenvolve São Paulo, Secretaria do Estado de São Paulo e o Ministério da Cultura.

Dezessete longas já estão confirmados para o festival – quinze filmes de quinze países diferentes, mais dois longas convidados como exibições especiais, sendo eles Motel Destino, de Aïnouz, e Spokój/The Calm, de Kieslowski, originalmente lançado em 1976, mas ainda inédito no Brasil. Os filmes do festival foram escolhidos por uma curadoria que valorizou a qualidade artística das obras e filmes que valem a pena serem vistos no cinema. Além disso, esses 20 longas trazem histórias bem contadas com um apuro estético e formal. São filmes que nem sempre chegam ao circuito nacional, por isso ressalta-se a importância de assistir no FESTIVAL FILMES INCRÍVEIS. Outra novidade é o prêmio do público, que irá escolher seu filme favorito por meio de uma votação.

Imagem do filme Norah

O festival será uma oportunidade para ver longas premiados, como o canadense Universal Language, de Matthew Rankin, ganhador do principal prêmio da Quinzena dos Realizadores em Cannes, e a coprodução entre Espanha e Costa Rica, em Memorias de un Cuerpo que Arde, de Antonella Sudasassi, vencedor do Prêmio do Público na mostra Panorama do Festival de Berlim 2024; além de filmes de diretores veteranos e renomados, como Meeting Pol Pot, de Rithy Panh; e novos e promissores cineastas, como Animale, da franco-argelina Emma Benestan, ambos exibidos no último Festival de Cannes.

Krzysztof Kieslowski marca presença dupla no festival. Além da exibição da cópia restaurada de Spokój/The Calm, de 1976, no qual um jovem ex-detento é alvo de perseguição por seus colegas de trabalho quando desconfiam que ele seja um traidor numa greve, o cineasta polonês está ligado ao filme iraniano Café, de Navid Mihandoust, no qual um cineasta sonha com um filme de Kieslowski, porém, proibido pelo governo de fazer filmes, ele passa os dias em um café. O diretor Mihandoust foi condenado a três anos de reclusão com acusações injustas resultantes de um documentário que ele realizou em 2009, centrado na vida profissional de Masih Alinejad, uma jornalista iraniana e ativista dos direitos das mulheres.

Imagem do filme The Cloud And The Man

A volta ao mundo do FESTIVAL FILMES INCRÍVEIS continua, passando por países como Geórgia, com Gondola, de Veit Helmer; Irlanda, com Lola, de Andrew Legge, exibido em Locarno; o indiano The Cloud and the Man, de Abhinandan Banerjee, premiado em Calcutá e Caracas; Nepal, com Shambhala, de Min Bahadur Bham, que foi exibido em competição no Festival de Berlim deste ano; e Bélgica, com Soundtrak to Coup d’Etat, de Johan Grimonprez, vencedor do Prêmio Especial do Júri por Inovação Cinematográfica no Festival de Sundance 2024, vencedor do Grande Prêmio de Melhor Documentário Internacional no Festival Internacional de Cinema de Sófia 2024, e vencedor do Persistence of Vision Award no Festival Internacional de San Francisco 2024.

O Peru é representado por Reinas, de Klaudia Reynicke-Candeloro, que foi ganhador do Grand Prix Generation Kplus International no Festival de Berlim 2024; a Arábia Saudita por Norah, de Tawfik Alzaidi, exibido no Un Certain Regard, em Cannes, onde levou o prêmio de Melhor Atriz; Tunísia por Mé el Aïn/Who do I belong to, de Meryam Joobeur, que parte do curta da diretora chamado Brotherhood, indicado ao Oscar; os EUA por All Dirt Roads Taste of Salt, da estreante Raven Jackson, produzido e distribuído em seu país pela A24; e o Japão por O Homem Com a Caixa de Papelão, de Gakuryu Ishii, que teve uma sessão especial no Festival de Berlim de 2024, e é inspirado num romance clássico de Kobo Abe.

O único filme brasileiro na competição oficial do Festival de Cannes, Motel Destino, de Karim Ainouz, será o filme de encerramento do festival em 14 de agosto. O longa é protagonizado por Fábio Assunção, Iago Xavier e Nataly Rocha, e se passa no estabelecimento que dá nome ao filme, na beira de uma estrada, no litoral do Ceará, onde moram o dono e sua jovem esposa, mas a chegada de um rapaz transformará a vida de ambos.

Em breve lista completa com 20 longas serão divulgados.


SERVIÇO: FESTIVAL FILMES INCRÍVEIS 

Abertura: 31 de julho às 19h30

Quando: 1 a 14 de Agosto

Onde: REAG Belas Artes

Endereço: R. da Consolação, 2423 – Consolação

Ingresso: R$ 5 e R$ 10 – na bilheteria e no site

Passaporte: R$ 75 – válido para cinco sessões

 

Censurado pela ditadura, clássico "Onda Nova" será exibido em Locarno em cópia restaurada
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Censurado pela ditadura, clássico “Onda Nova” será exibido em Locarno em cópia restaurada

Segundo longa de uma trilogia dos diretores Ícaro (Francisco) Martins e José Antonio Garcia, em que constam os premiados O Olho Mágico do Amor (1981) e Estrela Nua (1985), ONDA NOVA será exibido, em cópia restaurada e remasterizada, no Festival de Locarno, que acontece entre 7 e 17 de agosto, na Suíça. A obra faz parte da seção “Histoire(s) du Cinéma”, espaço do festival dedicado ao resgate de clássicos raros e filmes que lançam uma nova luz sobre a história do cinema. Este ano, a seção conta também com obras de grandes cineastas como Quentin Tarantino, Jane Campion e Alberto Cavalcanti.

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ONDA NOVA teve sua primeira exibição no Brasil na 7ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 1983. Logo em seguida, foi proibido pela Censura do regime militar e só pôde ser lançado quase um ano depois, o que prejudicou muito sua carreira comercial.

Protagonizado por Carla Camurati e Cristina Mutarelli, o filme, que tem roteiro assinado pelos diretores, traz a história das jogadoras do Gayvotas Futebol Clube, no ano em que o futebol feminino foi regulamentado no Brasil, após ter sido banido por 40 anos, até 1979. Esse time de jovens paulistanas desafia a moral vigente sobre gênero e sexualidade, ao mesmo tempo em que as jogadoras lidam com seus problemas pessoais. No campo, contam com o apoio de jogadores renomados, como Casagrande e Wladimir, fundadores da famosa “Democracia Corintiana”, e Pitta. Também participam do filme artistas como Caetano Veloso, Regina Casé e o locutor Osmar Santos.

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Apesar de não ser uma “pornochanchada” tradicional, ONDA NOVA foi produzido de forma semelhante, na Boca do Lixo. Seu lançamento comercial tardio, quando esse ciclo já havia acabado, de certa forma o coloca como o último do gênero. Entretanto, como nas outras obras dos diretores, o filme rechaça o moralismo sexista dessas produções comerciais.

É um filme onde o desejo assume o protagonismo, define e conduz as personagens e a narrativa. Mesmo não tratando diretamente de política, ao colocar o desejo como afirmação de identidade e de vida, ONDA NOVA é a própria negação da ditadura vigente na época. Por isso a censura não foi apenas a uma cena ou outra, mas ao filme inteiro. Foi considerado ‘amoral’ e interditado integralmente”, conta Martins.

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A seleção do filme para a seção “Histoire(s) du Cinéma” do 77º Festival de Cinema de Locarno, deu à produtora Julia Duarte – sobrinha de José Antonio Garcia, que infelizmente faleceu em 2005 – a oportunidade de iniciar um projeto de restauro das obras de um cinema brasileiro que era pouco acessível, mas muito representativo.

Trazer ONDA NOVA novamente para as as telas com a merecida qualidade, envolveu também refazer trailer e cartaz, que tinham desaparecido. A nova identidade visual ficou a cargo de Helena Garcia, artista gráfica e uma das filhas de José Antonio, e o trailer, ficou a cargo de Marina Kosa (Tanto Produções). O apoio da Cinemateca Brasileira para a digitalização dos negativos originais e da parceria com a JLS, a Zumbi Post, a família do diretor falecido, e os esforços de Francisco Martins, uniram-se no intuito de preservar uma obra leve – e livre, que trata de questões muito presentes no Brasil atual.

Em 1984, numa entrevista a Leon Cakoff, fundador e então diretor da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Zé Antonio declarou: ‘Nosso filme é de vanguarda, só será entendido daqui a dez anos’…Talvez tenha demorado um pouco mais, mas ele tinha razão”, conclui Martins.

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Novo livro de Jeremy Rifkin, renomado economista e consultor político, chega ao Brasil

Em seu novo livro, Jeremy Rifkin, economista, teórico social, ativista e futurólogo nos traz uma nova visão sobre os problemas que estamos enfrentando em meio à crise da globalização. Especialista de renome mundial e conselheiro governamental global de mudanças tecnológicas, seu novo livro A Era da Resiliência” (lançamento da editora Cultrix) nos alerta que, há muito tempo, nós, humanos, acreditamos que somos capazes de forçar o mundo natural a se adaptar a nós, mas só agora começamos a encarar o fato de que nós é que devemos nos adaptar a ele se quisermos sobreviver e prosperar em um mundo natural imprevisível.

Rifkin, o principal arquiteto dos planos econômicos da União Europeia e da China, autor de 23 livros e traduzidos para 35 idiomas, apresenta uma visão arrebatadora do futuro da humanidade, onde não somos os mestres do mundo, mas sim seus alunos mais humildes. Nessas páginas, o economista compartilha com seus leitores todo um programa para não entrarmos em extinção. Segundo o autor, estamos passando da Era do Progresso para a Era da Resiliência.

A primeira foi motivada pela tentativa de aperfeiçoar a expropriação do que o planeta Terra generosamente nos oferece, no consumo e no descarte e abuso da extração de recursos naturais em prol da opulência material da sociedade. Para o autor, “se a Era do Progresso caminhou de mãos dadas com a eficiência, mas às custas da própria natureza, a “coreografia” da Era da Resiliência nos dará os passos rumo a um caminho de adaptabilidade. Em vez de tentarmos forçar a natureza inteira a se adaptar aos nossos desejos egoístas de acúmulo e consumo desenfreado em prol de uma economia predatória e excludente, devemos reaprender a adaptar nossa espécie às poderosas forças naturais, se quisermos de fato assegurar o futuro da humanidade”.

Ao longo de A Era da Resiliência”, o renomado economista explora essa nova abordagem da ciência acerca da natureza humana e da evolução da vida na Terra e nos mostra que “a mudança da geopolítica para a ‘política da biosfera’da globalização para a ‘glocalização’, do corporativismo para o ‘compartilhamento de bens’ e a ascensão da ‘governança biorregional’, além da extensão da ‘democracia representativa’, são alguns dos novos movimentos e forças políticas de compartilhamento de poder que ajudarão a definir e moldar os próximos anos e garantir a nossa sobrevivência”.

Assim, Jeremy Rifkin nos traz um estudo de extrema importância para os tempos atuais, desbravador e esclarecedor, que compõe o contexto para uma real mudança de paradigma e altamente recomendado a todos que se interessam pelo futuro do planeta. Em suas palavras: “a Era do Progresso, antes considerada sacrossanta, começa a desmoronar, enquanto uma nova e poderosa narrativa, a Era da Resiliência, toma o seu lugar, trazendo essa grandiosa transformação e seu efeito profundo na maneira de compreender o significado da existência, a economia e o modo de governar a nós mesmos enquanto a Terra procura se restaurar ao nosso redor”.

“Há mais de quarenta anos, Jeremy Rifkin tem elaborado projetos eficazes para questões econômicas e tecnológicas a pedido de governos e organizações empresariais pelo mundo afora. Neste livro, ele usa sua vasta experiência para abordar a crise de percepção que ameaça a futura sobrevivência de nossa espécie na Terra. Trata-se de uma obra desafiadora, provocante e profundamente esperançosa.” – Fritjof Capra, físico teórico e pensador sistêmico, autor de ‘A Teia da Vida’, ‘Alfabetização Ecológica’ e ‘A Visão Sistêmica da Vida’

Jeremy Rifkin

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Sobre o autor:

JEREMY RIFKIN é presidente da Fundação para Orientações Econômicas e autor best-seller de 23 livros, traduzidos em 35 idiomas. O National Journal indicou Rifkin como uma das 150 pessoas nos Estados Unidos que mais influenciaram a formação de políticas no governo federal. Já discursou em diversos comitês do Congresso Americano e, desde 1994, é o principal palestrante do Programa de Educação Executiva da Wharton School, na Universidade da Pensilvânia. É também o principal arquiteto dos planos econômicos da União Europeia e da China em uma transição para a Terceira Revolução Industrial que aborda a mudança climática. Desde 2000, Rifkin está na lista dos dez pensadores econômicos mais influentes no levantamento global do Huffington Post das “Vozes Mais Influentes do Mundo”.

Serviço:

Livro: A Era da Resiliência

Autor: Jeremy Rifkin (https://www.foet.org/about/jeremy-rifkin/)

Editora: Cultrix

Páginas: 410

Onde encontrar? Amazon ou Grupo Editorial Pensamento

Biblioteca Nacional
Fernando Frazão
Cultura

Biblioteca Nacional comemora os 150 anos da imigração italiana no Brasil

A Fundação Biblioteca Nacional (FBN), entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), celebra os 150 da imigração italiana no Brasil, iniciada na grande leva de 1874. As ações da instituição incluem o lançamento de dossiê digital sobre a imprensa italiana escrita e publicada no Brasil e a iluminação da fachada da Biblioteca Nacional, no Centro do Rio, com as cores da bandeira da Itália.

A iluminação especial foi inaugurada na quinta-feira (4) e acionada de modo remoto da Itália pela princesa Elettra Marconi – filha de Guglielmo Marconi, físico e inventor italiano, tido como o criador da telegrafia sem fio, e que acendeu as luzes do Cristo Redentor diretamente de Roma, em 1931, por meio de um impulso elétrico que atravessou o Oceano Atlântico. Elettra Marconi acionou as luzes na fachada da Biblioteca Nacional diretamente de sua residência em Roma – na mesma sala em que Marconi acionou a iluminação do Cristo – onde estava acompanhada pelo embaixador brasileiro, Renato Mosca de Souza.

“Eu adoro o Brasil, as belezas naturais e as pessoas. Falo sempre da humanidade dos brasileiros, me sinto com eles como se estivesse em família. Tenho sempre a esperança de retornar ao Brasil. Falo para que todos conheçam o Brasil, o país mais belo da América do Sul”, afirmou a princesa Elettra Marconi.

“Estamos emocionados, porque a princesa Elettra é uma referência dessa amizade entre o Brasil e a Itália, tanto cultivada e tão importante para as nossas culturas. Uma família para qual a humanidade deve prestar reverência e reconhecimento pelas grandes contribuições que nos legaram”, afirmou o embaixador Renato Mosca de Souza.

Dossiê

A FBN lançou nesta sexta-feira (5) o dossiê digital 150 da imigração italiana nos periódicos, disponível na BNDigital. O dossiê inclui artigos de pesquisadores da instituição sobre a imigração italiana no Brasil, a origem da imprensa italiana no país e uma listagem completa dos jornais em italiano produzidos aqui – ao todo 90 títulos, dos quais 42 estão disponíveis para consulta em formato digital – entre outros conteúdos.

Expansão do Rhuasverso: Conheça o Novo Livro Colaborativo de Pedro Rhuas e Luca Guadagnini
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Expansão do Rhuasverso: conheça o novo livro colaborativo de Pedro Rhuas e Luca Guadagnini

Pedro Rhuas ,  escritor best-seller,  dá mais um passo na expansão do seu universo literário intitulado “Rhuasverso”. Após lançar a novela “O Universo Sabe o Que Faz” pela editora Seguinte em 2023, Rhuas anunciou a primeira história escrita por um autor convidado. “As Máscaras Que Deixamos Para Trás” será lançado em e-book no dia 19 de julho e é assinado por Luca Guadagnin. A pré-venda está disponível na plataforma Amazon, e o título também ficará disponível gratuitamente para os assinantes do Kindle Unlimited.

“As Máscaras Que Deixamos Para Trás” é um spin-off do celebrado “Enquanto Eu Não Te Encontro” e marca a estreia de Luca Guadagnini como autor. “Fazer esse projeto foi muito divertido porque meu primeiro contato com Pedro, há dois anos, foi como fã e pedindo dicas de escrita para um outro projeto”, compartilha Luca, que é também cantor, ator e influenciador. “Quando o convite chegou, fiquei mega empolgado: ‘Enquanto Eu Não Te Encontro’ é uma das obras nacionais pela qual mais tenho carinho, e poder criar uma história inédita para João foi a minha maior experiência como autor até então.”

João Carlos, o protagonista do novo livro, é um personagem enigmático que aparece brevemente em “Enquanto Eu Não Te Encontro”. Agora, ele ganha uma narrativa completa, repleta de orgulho, amor, inseguranças e desafios. “Com apoio e orientação do Pedro, tive bastante liberdade criativa, e agora sinto que João é tão meu quanto do Pedro. Mal posso esperar para que todos revisitem a icônica boate Titanic com ele”, diz Luca.

Inovação na Literatura Brasileira

Inspirado por experiências internacionais de colaboração literária, Pedro Rhuas aposta na polifonia de vozes para engajar leitores e proporcionar imersão literária ainda maior. “Eu queria experimentar a criação de um universo compartilhado com novos escritores, algo que é mais comum na literatura fantástica. Acredito que esta é uma maneira poderosa de enriquecer a literatura queer no Brasil. Assim que terminam de ler os livros, os leitores têm a opção de permanecer no mesmo universo lendo outros títulos ambientados nele”, explica Pedro. No projeto, ele atua como diretor literário, garantindo que cada novo título mantenha a essência do Rhuasverso, mas com a voz única de cada autor convidado.

A criação do sentimento de universo compartilhado não passa apenas pela utilização de personagens e locais conhecidos dos leitores do Rhuasverso, como a ambientação na boate Titanic, que se tornou icônica em “Enquanto eu não te encontro”, mas pela identidade visual dos projetos. A capa de “As máscaras que deixamos para trás” é de Ren Nolasco, artista potiguar que assinou o lettering de todos os livros de Pedro Rhuas até aqui.

Pedro lançou suas primeiras histórias de forma independente entre 2020 e 2021 e já vendeu mais de 100 mil exemplares. Hoje, é um defensor da colaboração e inovação multimídia na literatura. Tanto “Enquanto Eu Não Te Encontro” quanto “O Mar Me Levou a Você” contam com músicas originais para divulgação das obras. “Nosso objetivo é fazer do Rhuasverso um espaço de experimentação e inclusão para novas vozes. Luca é nossa primeira aposta, e já temos outros projetos bem legais a caminho”, revela.


Sobre “As máscaras que deixamos para trás”

Sinopse: A boate Titanic está de volta neste divertido spin-off do best-seller “Enquanto eu não te encontro”!

Expansão do Rhuasverso: Conheça o Novo Livro Colaborativo de Pedro Rhuas e Luca Guadagnini

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João nunca beijou. Quando conhece Lucas por acaso na biblioteca da faculdade, ele acredita que sua sorte finalmente vai mudar. Porém, no primeiro encontro, seu príncipe encantado o abandona ao reencontrar um antigo amor francês.

Meses após o fiasco, João está determinado a seguir em frente sem o tão sonhado beijo de cinema. Mas tudo muda quando ele é encarregado de entrevistar Luna Safira, a enigmática fundadora de um centro de acolhimento queer em Natal, para um projeto da faculdade. De repente, ele se vê nos bastidores do Baile de Máscaras da famosa boate Titanic, um lugar que jamais imaginou visitar.

Entre drag queens e fantasias de Halloween em uma noite em que nem tudo é o que parece, João precisará desconstruir as certezas que têm de si mesmo. Afinal, mais cedo ou mais tarde, todos precisamos deixar nossas máscaras para trás ― especialmente aquelas que nós mesmos criamos…

Poesia em Presença - Entre Cenas, Slam, Spoken Word e Rap ocupa o Instituto Tomie Ohtake
Sérgio Silva
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Poesia em Presença – Entre Cenas, Slam, Spoken Word e Rap ocupa o Instituto Tomie Ohtake

Ministério da Cultura, Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, Nubank e Instituto Tomie Ohtake apresentam o festival Poesia em presença – Entre cenas, slam, spoken word e rap e a exposição Gira da Poesia  15 anos de slam no Brasil, que juntos inauguram o programa palavra palavra palavra, que contará ainda, no segundo semestre de 2024, com a mostra Mira Schendel – Esperar que a letra se forme e o lançamento da publicação Caderno-ensaio 2: Palavra.

Créditos: Sérgio Silva

O festival Poesia em presença ocupa os espaços do Instituto com uma série de atividades, enquanto a exposição Gira da Poesia, que é parte integrante do projeto, celebra o movimento ao apresentar um olhar sobre a trajetória do slam de poesia no país, desde sua chegada até a atualidade. O festival conta com o patrocínio do Nubank, através da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, via Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais e do Ministério da Cultura, via Lei de Incentivo à Cultura.

Com curadoria da atriz, MC, compositora e ativista Dani Nega, o festival Poesia em presença – Entre cenas, slam, spoken word e rap, oferece ao público uma oportunidade única de acompanhar diversas oficinas, debates e performances, além de alguns dos mais representativos slams do país, como Slam Coalkan, ZAP! SlamMenor Slam do MundoSlam da GuilherminaSlam das Mulé e o Slam do Corpo, numa programação que abraça não só a cena do slam na cidade, mas a quem interessar vivenciar a potência da poesia falada.

Nomes como a artista, roteirista e slammer Renata Tupinambá, a atriz e diretora de teatro Aysha Nascimento, a escritora, professora e ativista Amara Moira, o escritor Marcelino Freire, o slammer e rapper do lendário grupo de rap Záfrica Brasil, Gaspar e poetas como Pi Eta Poeta e Poliana Hérica (APÊAGÁ) são algumas das presenças confirmadas.

Dani Nega lembra que “o teatro, o slam, o spoken word e o rap, como a grande maioria das artes da cena, têm em comum a presença, essa mandinga ancestral. É na presença que as poéticas ressoam, é na presença que a gira se move e acontece.” “É urgente que essas vozes ecoem para além de seus territórios de origem; é urgente que esse ato de registrar, documentar e apresentar nossa linda e árdua história reverbere em todas as encruzilhadas possíveis.”, completa. Confira a programação completa no site do Instituto Tomie Ohtake.

Créditos: Sérgio Silva

Gira da Poesia  15 anos de slam no Brasil foi originalmente realizada no Museu de Arte do Rio – MAR, pela Festa Literária das Periferias – Flup, em 2023. Com curadoria de Julio Ludemir, Luiza Romão e Roberta Estrela D’Alva, a mostra ganha novos contornos na versão paulistana, expandindo-se por estruturas de andaime ao redor da arena/palco que abrigará as batalhas e outros encontros do festival Poesia em presença.

Com mais de 400 itens, a exposição é dividida em 10 eixos condutores, trazendo ao público um olhar sobre a trajetória do poetry slam desde sua chegada no Brasil em 2008, até a atualidade, destacando a produção, a circulação e a recepção do movimento no país. Do início do movimento em Chicago, nos EUA, passando pelos primeiros saraus em São Paulo, a disseminação pelas ruas do país, a criação de slams com recorte de gênero e outros novos formatos, a chegada nas escolas e nas universidades, os campeonatos estaduais, o nacional e os internacionais realizados no país são alguns dos eixos construídos por meio de recortes de memórias, depoimentos, flyers, folders, peças de vestuário, troféus e medalhas de campeonatos, fotos, vídeos, livros, zines, discos e recortes de jornal. Entre as obras apresentadas, destaca-se o grande tecido bordado pelo Coletivo Nós ReAle, com os nomes dos mais de 450 slams existentes no país.

Segundo Roberta Estrela D’Alva, “não se trata apenas de uma retrospectiva cronológica. A mostra destaca as relações das comunidades de slam e seus agentes, considerando os aspectos estéticos, políticos, sociais e culturais em meio a rapidez com que esse movimento se alastrou por todo o país com enorme impacto principalmente no público jovem e periférico”, comenta. Entre as imagens, ganha ênfase especial  os registros poéticos do fotógrafo Sérgio Silva que perpassam toda a exposição e colaboram de maneira decisiva na construção da narrativa da mostra.


Serviço:

Poesia em presença – Entre cenas, slam, spoken word e rap

Curadoria: Dani Nega

Gira da Poesia: 15 Anos de Slam no Brasil

Curadoria: Roberta Estrela D’Alva, Luiza Romão e Julio Ludemir

Abertura: 18 de julho, às 19h (convidados) 19 de julho, às 11h (público)

Em cartaz até 08 de setembro de 2024

De terça a domingo, das 11h às 19h – entrada franca


Instituto Tomie Ohtake

Av. Faria Lima 201 (Entrada pela Rua Coropé, 88) – Pinheiros SP

Metrô mais próximo – Estação Faria Lima/Linha 4 – amarela

Fone: 11 2245 1900

Como enfrentar o ódio - Felipe Neto
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Novo livro de Felipe Neto, Como enfrentar o ódio, já está em pré-venda

Começou a pré-venda do novo livro de Felipe Neto, Como enfrentar o ódio, que será lançado no dia 07 de setembro, na Bienal do Livro de São Paulo. Este é o primeiro livro do influenciador e empresário lançado pela Companhia das Letras e mostra um Felipe como o público nunca leu. Quem adquirir o livro na pré-venda garante um mês de acesso gratuito ao Clube do Livro Felipe Neto e participa de um encontro on-line com o influenciador. Aqueles que comprarem na Amazon garantem um brinde exclusivo, com tiragem limitada, composto por bandeira decorativa com os dizeres “Questione. Pesquise. Enfrente.” e um marcador de página.

O lançamento de Como enfrentar o ódio será na Bienal do Livro de São Paulo, no feriado da Independência, com evento e duas sessões de autógrafos. Em um relato franco e pessoal, Felipe Neto retrata seu processo de tomada de consciência política — tão semelhante ao de milhões de brasileiros — e o papel do ódio em sua vida, primeiro como força propulsora de sua carreira e depois como ferramenta de que ele próprio se tornou vítima, em especial durante o governo de Jair Bolsonaro.

Com uma perspectiva única sobre as redes sociais e seu papel na manipulação dos usuários, Felipe apresenta as engrenagens do Gabinete do Ódio e revela como combateu os inúmeros ataques e perseguições que sofreu de grupos bolsonaristas. Como pano de fundo dessa narrativa está um Brasil dividido, que vivenciou as eleições mais turbulentas desde a redemocratização, uma pandemia e um governo que fez da internet seu principal campo de batalha.

Felipe Neto se tornou um fenômeno da internet ainda no final dos anos 2000. Seus vídeos, marcados por um tom agressivo, mas bem-humorado, eram movidos por puro ódio e não poupavam ninguém: as bandas adolescentes, a saga Crepúsculo, a corrupção, o Partido dos Trabalhadores (PT), Lula e Dilma Rousseff — nada escapava às suas críticas. A fórmula deu certo, e ele se tornou o primeiro YouTuber brasileiro a conquistar 1 milhão de inscritos em seu canal, mudando a forma de produzir conteúdo digital no país.

No entanto, com o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, a crescente aproximação da extrema direita ao poder e o agravamento de discursos de ódio contra minorias, Felipe passou a questionar suas convicções. Onde exatamente ele se encaixaria no espectro político, já que terminologias como “esquerda” e “direita” pareciam não ser suficientes?

A capacidade ímpar de se comunicar com um público tão amplo, o impacto de seu posicionamento político, além de sua determinação e envolvimento no combate ao autoritarismo e o populismo, demonstram o papel fundamental de Felipe no debate público.

Ao entrelaçar os acontecimentos recentes que marcaram o país à sua trajetória pessoal de resistência, Felipe Neto convida os leitores a usar a boa comunicação para combater o obscurantismo, o retrocesso e o ódio que assola a sociedade.


Sobre o evento de lançamento: 

No sábado, dia 07 de setembro, acontece o lançamento do livro na Bienal do Livro de São Paulo. Felipe Neto fará uma mesa na Arena Cultural e duas sessões de autógrafos. As senhas estarão disponíveis para retirada no site da Bienal do Livro SP, a partir do dia 09 de agosto (sexta-feira).


Sobre o autor: 

FELIPE NETO nasceu em 1988, no Rio de Janeiro. Começou sua carreira na internet em 2010, produzindo vídeos para o YouTube, e passada uma década seu canal acumula quase 50 milhões de inscritos. É também empresário e fundador do Instituto Vero, entidade sem fins lucrativos que trabalha na educação digital, do Instituto Felipe Neto, que auxilia escolas no desenvolvimento da saúde mental dos jovens, e do Cala Boca Já Morreu, que oferece apoio jurídico gratuito a pessoas investigadas criminal ou administrativamente por ter expressado uma ideia ou criticado uma autoridade pública. Em 2020, foi incluído na lista das cem pessoas mais influentes do mundo da revista Time.

10 leituras enriquecedoras para o Dia do Combate à Discriminação Racial
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10 leituras enriquecedoras para o Dia do Combate à Discriminação Racial

A primeira lei contra o racismo no Brasil foi aprovada há 73 anos e, apesar dos avanços na sociedade, a discriminação racial ainda é uma realidade. Inclusive, a falta de reconhecimento de autores negros e suas histórias é, infelizmente, comum no mercado literário.

Pensando nisso, trouxemos livros que trazem visibilidade à luta antirracista e contam narrativas protagonizadas por personagens negros.

10 leituras enriquecedoras para o Dia do Combate à Discriminação Racial

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Ás de Espadas: o livro traz à tona temas sobre o racismo estrutural, preconceito de classe e homofobia. É uma história de suspense com protagonismo negro e LGBTQIAPN+.

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Onde Repousam as Mentiras: é uma crítica incisiva aos sistemas opressores que falham em proteger os mais vulneráveis. Traz uma profunda reflexão sobre racismo estrutural, agressão sexual, preconceito de gênero e homofobia.

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Sobrevivendo ao racismo: além de escancarar as complexidades e os impactos do racismo no cotidiano, a autora compartilha as próprias experiências e destaca questões como o papel da escola na perpetuação do preconceito e a necessidade de uma educação antirracista.

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Crônicas de Ruamu – O destino de Eneim: o autor vai além do entretenimento para lançar luz sobre questões como a luta contra o dogmatismo religioso, combate à violência feminina e ao racismo, o resgate da sabedoria ancestral e a importância de conhecer a própria história e não repetir erros do passado.

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Negros Gigantes: um mergulho na vida do autor e na de personalidades que o inspiraram e o empoderaram. São histórias marcadas pelo colonialismo enraizado, insistente em querer determinar onde ele devia ou não estar e o que cabia ou não realizar.

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10 leituras enriquecedoras para o Dia do Combate à Discriminação Racial

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A (des) educação do negro: Publicado em 1933, o épico manual antirracista, que prepara o negro para cumprir sua pária social, segue relevante e atual. A obra de Carter demonstra que o sistema não prepara o estudante negro para o sucesso e o impede de ter uma identidade própria, doutrinando para que assuma uma posição de submissão social.

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Vamos falar de racismo: 100 cartas com perguntas estimulam diálogos sobre o preconceito e incentivam a conscientização. “Como você reage a piadas racistas?” e “O que vem à sua mente quando você ouve a palavra racismo?” são alguns dos questionamentos que fazem refletir sobre a importância de combater a intolerância racial.

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O Abrigo de Kulê: ambientada na década de 40, a obra retrata a realidade de pessoas em situação de trabalho escravo nas fazendas brasileiras. Os protagonistas Gabriel, um caixeiro viajante, e a jovem sonhadora Maria tentam se desvencilhar de suas correntes para conquistar os mais básicos dos direitos: viver e serem livres. O livro ganhou recente adaptação para webcomic, pela editora Infinitoon.

(Onde encontrarAmazon e webcomic no app da Infinitoon para Android e iOS)

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Abayomi, a menina de trança: A arte-educadora e artesã Aniete Abreu presta sua contribuição ao movimento de empoderamento infantil e de busca pela ancestralidade africana e narra a jornada de uma menina negra que recebe a missão de proteger a natureza.

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Cachorro Preto! Cachorro Branco!: A obra acompanha a trajetória de descobrimento e amizade entre dois cachorros que inicialmente estranham as diferenças entre si: um é branco e o outro, preto. O livro incentiva diálogos importantes sobre diversidade de forma lúdica.

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MIS homenageia Frida Kahlo com programação especial em julho
Isadora Tricerri
Cultura, Teatro & Exposições

MIS homenageia Frida Kahlo com programação especial em julho, mês do nascimento e morte da artista

Entre os dias 11 e 13 de julho, o MIS, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, realiza a Especial Frida Kahlo. Em homenagem aos 70 anos desde o falecimento da icônica artista mexicana, o Museu traz uma programação especial com exibição de filmes que exploram a vida e obra de Frida, culminando no sábado, 13, com o espetáculo teatral “Frida Kahlo – Viva La Vida”.

Mostra de filmes – especial Frida Kahlo

Local: Auditório MIS 

Ingresso: gratuito, uma hora antes na bilheteria do museu 

11 de julho | quinta-feira

19h | “Frida – Viva la vida” – (dir. Giovanni Troli, Itália, 2019, 90 min, 12 anos) – O documentário conta as paixões e tormentos da icônica artista mexicana Frida Kahlo. Veja uma reconstituição da vida e da produção artística da pintora surrealista por meio de filmes e documentos de época.

12 de julho | sexta-feira

17h | “Frida” (dir. Julie Taymor, EUA/Canadá/México, 2002, 123 min, 18 anos) – Frida Kahlo (Salma Hayek) foi um dos principais nomes da história artística do México. Conceituada e aclamada como pintora, ela teve também um casamento aberto com Diego Rivera (Alfred Molina), seu companheiro também nas artes, e ainda um controverso caso com o político Leon Trostky (Geoffrey Rush) e com várias outras mulheres.

19h30 | “Frida, natureza viva” (dir. Paul Leduc, México, 1986, 108 min, 16 anos) – Em seu leito de morte, a pintora Frida Kahlo (Ofelia Medina) relembra sua vida. Em sua mente ela repassa situações importantes que vivenciou, como sua infância, a doença que teve, seu comprometimento político, sua agitada vida sentimental, a amizade que teve com Leon Trotsky (Max Kerlow) e com o pintor David Alfaro Siqueiros (Salvador Sánchez) e seu casamento com Diego Rivera (Juan José Gurrola).

Espetáculo teatral – 13 de julho, sábado, às 20h

Local: Auditório MIS 

Ingresso: R$ 20 (inteira) R$ 10,00 (meia-entrada) 

Classificação: 14 anos 

Duração: 55′ 

“Frida Kahlo – Viva la Vida” é um texto de Humberto Robles, considerado o maior dramaturgo mexicano vivo e mais montado no mundo, com um novo olhar sobre a vida da artista mexicana. Robles entrevistou vários amigos de Frida Kahlo para a construção do texto. A ação se passa no Dia dos Mortos, e Frida (interpretada por Christiane Tricerri) prepara um jantar para seus convidados: vivos e mortos. Diego Rivera, Trotsky e artistas contemporâneos da artista passam pela história. Poesia, paixão, comicidade em um espetáculo de extrema teatralidade.


Serviço | Especial Frida Kahlo

Local: Auditório MIS (172 lugares) – Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo

Data: 11 a 13 de julho

Ingresso: Mostra de filmes – gratuito | Espetáculo teatral – R$ 20 inteira e R$ 10 meia-entrada

Mais informações: MIS (mis-sp.org.br)

 

Faro Editorial lança ficção inspirada na história de Felícitas Sánchez, a primeira serial killer do México
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Livros, Novidades

Faro Editorial lança ficção inspirada na história de Felícitas Sánchez, a primeira serial killer do México

Felícitas Sánchez poderia ser tida como uma vítima da sociedade: uma mulher pobre, que sofreu diversos abusos e se tornou dura e cruel como o mundo que a cercava. Mas Felícitas não pode ocupar esse papel já que ela mesma se tornou um algoz… e foi responsável pela morte de inúmeros bebês no México em 1940. Sua história estaria enterrada, mas o escritor Ignácio Suárez traz de volta os crimes da Ogra do Bairro de Roma de volta ao imaginário, e mortes parecidas com os de suas histórias vão começar a assolar novamente a cidade. Seria um criminoso tentando imitar os feitos da Ogra ou existiria alguma ligação direta com esse passado sangrento?

A Faro Editorial lança este mês um thriller com toques de terror da autora mexicana Verónica Llaca, que nos apresenta uma ficção baseada na história de uma das maiores assassinas do México, envolta em crimes brutais contra bebês e crianças e um novo criminoso nos dias atuais, que pode ter se inspirado nessa história sinistra para cometer novos crimes contra mulheres.

Na fúnebre atmosfera do México dos anos 1940, as ruas de uma cidade tornaram-se palco dos atos macabros de Felícitas Sánchez Aguillón. Apelidada de “A Ogra do bairro Roma”, a parteira corrompeu sua nobre profissão assassinando dezenas de crianças sem deixar rastro de humanidade. O que havia começado como uma profissão nobre, rapidamente fez Felícitas entender que poderia ganhar muito mais dinheiro com crianças mortas do que vivas. E até hoje, sua história é lembrada – e temida – pelos mexicanos.

Décadas mais tarde, o escritor Ignacio Suárez tropeça em um legado de brutalidade que se recusa a permanecer enterrado. Fotografias enigmáticas de mulheres mortas chegam às suas mãos, trazendo o passado cruel de volta à tona. As imagens carregam uma sinistra coincidência com cenas presentes em suas obras, obrigando-o a confrontar o fato de que o horror que imaginava escrever agora é apresentado em forma real com novas vítimas cruzando o seu caminho.

Com o ressurgimento de pistas que remetem à falecida Felícitas, enigmas começam a tecer uma ponte entre eras e segredos ocultos na trama histórica. O enredo torna-se ainda mais intrincado quando a inesperada morte de uma figura central na investigação sugere que o perigo é uma entidade onipresente, um perseguidor incansável – e ainda mais cruel.

Ao navegar entre a história de Felícitas Sánchez e os temores atuais que consomem Ignacio, Verónica Llaca nos conduz ao precipício de uma escuridão reveladora, onde as facetas mais sombrias da natureza humana emergem despidas de camadas de pretensão.

O leitor é convidado a mergulhar neste labirinto onde eventos de épocas distantes se entrelaçam numa valsa macabra, levantando a questão: Por que será que certos eventos sombrios emergem, de tempos em tempos, assombrando-nos persistentemente como se fossem inevitáveis?

“Com uma prosa rica e baseada em uma história verídica, Verónica Llaca constrói uma narrativa em torno de duas linhas do tempo sobre laços de sangue e decisões difíceis, com consequências que podem destruir mais de uma vida” – DIARIO DO MÉXICO

“Verónica Llaca é a irmã literária de James Ellroy. Este romance policial surpreende pelo manejo e uso da linguagem, do tempo e da voz” – GUILLERMO ARRIAGA, ROTEIRISTA VENCEDOR DO OSCAR PELO FILME BABEL

“Um thriller cru e emocionante que abraça a liberdade das mulheres, mas ao mesmo tempo desmistifica a maternidade e a feminilidade através da personagem Ogra do bairro Roma” – ALLY TORRES, JORNALISTA


Ficha Técnica

Título: Herança Macabra

Nº de Páginas: 288

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