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Gustavo Machado

Netflix e a previsão nuclear
Netflix e a previsão nuclear
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Netflix e a previsão nuclear

Que a série Simpsons vem prevendo o futuro desde a sua criação, nós já sabemos. Estima-se que a sitcom, cujo objetivo é retratar a vida de uma família típica norte-americana e seus desafios de forma bem irônica e satírica, já conseguiu prever [dados publicados na internet] vinte e um acontecimentos a nível mundial, encenando assim, um oráculo cinematográfico. Entretanto, que essa prática de profecias esteja influenciando até mesmo a Netflix, já é novidade!

Nos últimos dois anos, a Netflix tem produzido programações incríveis, super produções marcadas por um grande número de visualizações, sendo assim, um sucesso que gera ansiedade em todos a cada episódio assistido.

Stranger Things [2016] e Dark [2017] são séries que retomam a atmosfera dos anos 80 e a influencias de usinas químicas em suas histórias. Direta ou indiretamente, o tema “nuclear” aparece em questão e demonstra ser um dos pilares da construção das sitcoms.

Já no início do ano de 2018, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos da América e Kim Joung-un, líder ditador da Coréia do Norte, tem trocado farpas na política internacional por meio de redes sociais. O presidente dos EUA e os parlamentos da ONU, não concordam com o investimento pesa que o líder ditador da Coreia do Norte tem feito em bombas nucleares.

Kim Joung-um chegou a dizer para Trump tomar cuidado, pois tem um botão vermelho bem perto de sua mesa, em resposta, Trump disse que também tem um só que com uma diferença, o dele funciona.

Será que, ao “estourar” a Terceira Guerra Mundial usando todos esses armamentos nucleares investidos pelas grandes potencias, descobriremos que a 11 [Eleven} tem fugido do governo ao descobrir do conflito e encontrado Jonas passando pelas brechas do tempo na tentativa de encontrar as respostas de seus questionamentos?

Brincadeiras a parte, que 2018 tem se revelado como um ano repleto de mistérios, crises e promessas de guerra, é inegável. Pelo menos em ambas as séries, todos os personagens possuem alguém ou uma brecha no tempo para recorrer durante o surto nuclear ou invasão do mundo invertido… E nós, o que faremos se a terceira guerra explodir com química nuclear para todos os lados?

Autoria: tempo, por Gustavo Machado
Autoria: tempo, por Gustavo Machado
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Autoria: tempo


Leia Ouvindo: Young Blood, Noah Kahan

Alice: Quanto tempo dura o eterno?
Coelho: As vezes apenas um segundo.

Lewis Carroll –  Alice no País das Maravilhas, 1865

mestiço criado a solta e arredio que não padece em ser contido, preso. o eterno vir-a-ser arisco que, ás vezes passa despercebido, mas sempre está presente.

seu grande coração flamejante ilumina parte, bombeia impulsos, clareia caminhos, dá oportunidades para serem colocados em prática todos os planos, sonhos, desejos; sua alva consciência, selênica, cobre outra, aconselha mentes mal dormidas, acompanha amores não correspondidos, silencia pensamentos barulhentos, organiza listas de desejos, cria planos, abraça ismálias assoladas. sempre o tempo, sempre há tempo, sempre foi o tempo que se passou… e não tratou de voltar mais.

tudo tão azul.

tem-se vários caminhos a frente durante a caminhada da vida, alguns largos e outros bem estreitos, mas nenhum desses caminhos nos leva ao trajeto do tempo que foi perdido ou não vivido. o não vivido parece ser mais dolorido.

negar a vontade de te encontrar é uma angustia marcante, acontece que sempre temos o tempo para nos dizer que ainda não é o tempo certo. estamos um olhando ao outro, agora, neste exato momento. marcados pelo desejo do encontro. tempo.

o tempo que me diz, o tempo que gastei longe, o tempo que fiquei sem falar. o tempo que decidi me afastar, o tempo que decidi me silenciar, o tempo que decidi me encontrar. o tempo que ajudei a construir, o tempo que ajudei a destruir, o tempo que olhei a todos passar.

tempo sempre companheiro, quem me dera deixar marcas nesse aguaceiro…

de lágrimas lacrimejadas com sabor de amargura, de lágrimas pranteadas pela abertura de uma bela gargalhada. lágrimas de felicidade, um dos paradoxos mais desprecavidos de reparo, reparo não meu caro, atenção mesmo. tempo.

tique, taque. tique, taque. tique, taque. minutos, horas, dias, semanas, meses, anos. tique, taque. tique, taque. tique, taque.

sete dias por semana, trinta dias por mês, trezentos e sessenta e cinco dias por ano. o tempo não para, o tempo não brinca, o tempo apenas se dissipa em sua própria existência.

esvair, escorrer por entre os dedos, voar para longe, bem longe.

o tempo vive, assim como nós, o tempo nasce, o tempo cresce e o tempo morre. sim, ele acaba.

estou usando meu tempo para me reconstruir e te esperar. como você está usando o seu tempo?

ROMANCES ERÓTICOS e a leve voz de Octávio Paz
ROMANCES ERÓTICOS e a leve voz de Octávio Paz
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Romances eróticos e a leve voz de Octávio Paz

A Pornografia é pura e simplesmente uma descrição dos prazeres carnais; o erotismo é a mesma descrição revalorizada, com base em um ideal de amor ou da vida social. Tudo o que é erótico é também necessariamente pornográfico. É mais importante fazer a distinção entre o erótico e o obsceno. Neste caso, considera-se que o erotismo é algo que torna a carne desejável, a mostra em seu esplendor e florescimento, inspira uma sensação de saúde, beleza e prazer, enquanto que a obscenidade desvaloriza a carne, que é associada com sujeira, imperfeições e palavras sujas.

Autor desconhecido

Contemporaneidade é desconstrução, este é o casamento da vez. O “hoje” se apresenta como um completo sistema de desconstrução, construção e reconstrução de sentidos, e a literatura está aí como corpus de pesquisa e análise palpável para estudo e, principalmente, observação de que as mudanças estão no código genético da atualidade.

A sociedade contemporânea está conseguindo [aos poucos, mas está sendo um processo de “luta” contínua] quebrar todos os tabus sociais [pelo menos está caminhando para este objetivo, a generalização continua não sendo a intenção, mas o reconhecimento das conquistas de liberdade sim], inclusive, derrubando um preconceito do tamanho da muralha da china que é em relação aos romances eróticos.

A sua propagação está tão influente que hoje, tanto na literatura quanto no cinema, a temática “libidinosa” e “sensual” ultrapassa qualquer limite de vendas e quebra qualquer índice de bilheterias e entra em várias listas de best sellers, como o caso da trilogia dos 50 Tons de Cinza. Fenômeno em livro e em filme, também.

Autores como Gustave Flaubert e Oscar Wild sentiram na pele e na carreira literária a repercussão negativa dessa temática. Quantas Madames Bovary não se esconderam atrás de suas imagens sociais para ler um bom romance onde a mulher explora seus desejos carnais e se tona uma mulher realizada.

Cabe uma crítica a este posicionamento filosófico-social: a sociedade vem se tornando cada vez mais sexual e sensual? Por isso, uma abertura gigantesca a este tema? A sociedade está se corrompendo a cada dia ou se libertando? A sociedade está deixando de ser conservadora e está se reconstruindo numa ideologia libertina e autor reflexiva?

De qualquer jeito, daqui alguns bons anos, o cânone literário ainda terá uma produção artística totalmente antropocêntrica e voltada aos desejos carnais e sexuais, Freud teria inúmeros objetos de análise para fundamentar sua pesquisa, isso certamente.

Para te ajudar teoricamente neste tipo de leitura, aconselho a escrita de Octavio Paz a respeito da erotização. Paz disserta que, a principal ênfase numa escrita erótica é o desejo profundo da conquista do corpo do amado. É preciso inferir que, toda crítica e posicionamento do romance erótico não será o mesmo que a intenção de escrita de um romance clássico. Portanto, a linguagem, a temática, o enredo e o espaço será voltado para o “acasalamento”, para a concretização do ato sexual do casal. Não leia um livro da Sylvia Day com os mesmos olhos críticos que você lê Jane Austen ou Rosamunde Pilcher.

Outra ajuda importante, ainda dentro da teoria discutida e escrita por Paz, por ora explicado com uma linguagem bem simples, a leve diferença entre erótico e pornográfico:

– erótico: linguagem implícita que não entrega ao leitor a cena do ato sexual ás claras. Comumente, o nível erótico é usada na poesia, pois instiga o leitor a imaginar, pensar e concretizar na imaginação o vulto embaçado que está sendo narrado.

– ponográfico: linguagem explítica que entrega ao leitor tudo que se passa na cena durante o ato sexual. Comumente é usado palavras de baixo calão para enfatizar o teor do conteúdo do capítulo, presente tanto na prosa quanto na poesia. O leitor não precisa interpretar ou inferir, a imagem é entregue a mente do leitor detalhadamente.

Leituras eróticas conhecidas:

Trilogia 50 tons de Cinza, E. L. James

Voraz, Barbara Shenia

Leitura em desenvolvimento:

– O Lado Feio do Amor, Colleen Hoover [resenha em breve no Beco]

E você? Qual romance erótico está lendo?

Autoria: segue o baile
Autoria: segue o baile
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Autoria: segue o baile

Leia ouvindo: These memories – Hollow Coves

por que eu ficaria?

o violão apoiado no colo, dedilhei a única música que conhecia, apenas quatro notas. pensei muito antes de enviar aquela mensagem, dizer adeus nunca é fácil. corra o quanto puder, o destino sempre estará dois passos a sua frente, que ironia! olho para a parede, meu olhar percorre toda a sala. esqueci de tirar a poeira dos meus livros.  a sabedoria chinesa diz que encontramos nosso destino no caminho que tomamos para evitá-lo. estamos fadados, pre-destinados, arruinados em nossas histórias pré-fabricadas. não te culpo, já estava programada para me culpar, não te anulo, já estava destinada para me ensinar, não te afasto, já estava prometida para construir as barreiras entre qualquer pessoa e meus sentimentos, você me levou cativo. você arrastou em terra firme, cascalhos e ossos ralados o pingo de dignidade que me restava . afugentou todo meu eu dentro do esverdeado do teu olhar. você era demais para mim, só eu que não enxerguei. eu já estava prometido para me entregar, eu já estava marcado para me reconstruir, eu já estava anunciado para me tornar o que sou hoje. era o esperado para nós, sem estardalhaço, sem cara de surpresa. cumprimos bem nosso papel. por isso, carrego em meu coração a certeza de que tomei a decisão certa. sua voz ainda ecoa minha mente ao falar que estava infeliz, não quero passar por isso novamente. apesar das várias desculpas, inúmeras intrigas, um montante de mal-entendidos, ainda pensava que podíamos sobreviver. na verdade, não podíamos, você não podia. você não queria. todos temos nossas lutas, somos guerreiros de nossas próprias histórias. não suportei a ideia de te prender a mim, não sou calabouço, não sou cárcere, não sou gaiola, não sou trancas de ferro; sou  brecha de calmaria em um mundo acabado em dores e desilusão, sou paz em guerra e luz numa madrugada solitária, aconchego. sou pena e asas, sou aroma de casa após uma longa viagem, sou eu, eu sou eu, com erros, defeitos, mas amor, mesmo que na calada e talvez sem muita expressão, mas em essência, pura fragrância de ternura e afeição.  sou um mistério que eu pensava que era capaz de decifrar [pelo menos, me garantiu em suas palavras um amor eterno, juras! apenas um assoalho de mentiras]. mas tudo bem, sério. como diz aquele ditado, cada um oferece aquilo que tem, e o que eu tenho para lhe oferecer é felicidades! felicidades sempre! vejo como eu era antes de você e vejo também, como você era antes de mim, e olha, estou contente com o seu crescimento, afeito com o que me tornei.  não sei para onde a vida irá nos levar, entre encontros e desencontros, mudanças e permanências, seu lar sempre será o que eu fiz para você e de você, tem detalhes meus espalhados em sua existência, sem pormenores, tem um grande reflexo meu no seu amadurecimento. não vai ser eu aquele que ira aproveitar dos frutos da bela árvore que plantei em seu coração, mas seu coração sempre lembrará daquele que preparou a terra e aguou a pequena semente. viva, frutifique, aproveite o que você tem de melhor. Só isso, espera, um grande abraço e, não se esqueça: FELICIDADES SEMPRE!

Livros que você precisa ler em 2018
Livros que você precisa ler em 2018
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Livros que você precisa ler em 2018

Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
Clarice Lispector

O que é viver? Qual o real significado da vida?

De acordo com Clarice Lispector, viver ultrapassa qualquer entendimento, qualquer conhecimento. Necessariamente, tentar transmitir toda bagagem que existência tem para carregar em apenas alguns parágrafos, isso pode ser até um pouco impossível!

Por isso construímos uma lista recheada para complementar as suas leituras para o ano que está por vir, quem sabe se interesse por algum exemplar e este, te explore enquanto ser humano e lhe mostre pontos de vistas e vistas de cada ponto.

Para se começar um novo ano, é preciso reavaliar como foi o anterior e se posicionar para a melhoria, se tornar um profissional melhor, uma pessoa melhor, uma sociedade melhor. Aqui vai um choque de realidade e o impulso verdadeiro da existência do ser humano.

Se construa e reconstrua. Boa Leitura!

Recomendação nº 01
– Ensaio sobre a Cegueira
Autor‎: ‎José Saramago
Editora: Companhia das Letras
Idioma‎: ‎Português
Lançamento‎: ‎1995
País‎: ‎Portugal
Gênero: Romance documental apocalíptico

Recomendação nº 02
– A Metamorfose
Data da primeira publicação: 1915
Autor: Franz Kafka
Editora: Companhia das Letras
Idioma original: Língua alemã
Ilustrador: Manuel Marsol
Gêneros: Conto, Ficção Absurdista, Slipstream

Recomendação nº03
– Crime e Castigo
Data da primeira publicação: 1866
Autor: Fiódor Dostoiévski
Editora: O mensageiro russo
Personagens: Rodion Românovitch Raskólnikov, Sônia Marmeladova, Syidrigailov, Razumíkhin, Sra. Raskolnikov, Dúnia
Adaptações: Crime e Castigo (1970), Crime e Castigo (2002), MAIS
Gêneros: Romance filosófico, Romance psicológico

Recomendação nº 04
– A Natureza Humana
Data da primeira publicação: 1958
Autora: Hannah Arendt
Editora: FORENSE UNIVERSITARI
Idioma original: Língua inglesa
Gênero: Não ficção
Indicações: National Book Award: Não-ficção

Ensaio: Quem quer ser um escritor?
Ensaio: Quem quer ser um escritor?
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Ensaio: Quem quer ser um escritor?

A Teledramaturgia vem conquistando um espaço e tanto em nossos planos para aproveitar o tempo. Biografias que viraram filmes, romances que saíram das páginas em papeis e invadiram as cenas das telonas, uma variedade e tanto de assuntos e categorias de filmes, séries, programas televisivos para abranger a nossa discussão e facilitar o nosso raciocínio. Filmes de ação, biográficos, românticos, comédias ou dramáticos.

Continuamos sendo uma sociedade construída pelo método empírico de conhecimento, especificamente através da visão, mas estamos pluralizando os objetos de análise, antes era somente a leitura e a elaboração de uma boa crítica sobre o livro lido, hoje temos livros e filmes, longas e curta metragens para agigantar ainda mais a imaginação de quem assiste/lê.

O objetivo deste ensaio é te indicar alguns filmes mega interessantes para te inspirar a ser um bom escritor. Sim, filmes que te ajudarão (certamente) a refletir sobre o eu-escritor que existe dentro de você.

Os filmes são construídos através de várias histórias que perpassam vários ensinamentos, não só a respeito da arte da escrita, mas também de questões sociais e filosóficas. Questões que atravessam a existência humana e centraliza todo o esforço de seu comportamento em valores, cultura, estereótipos sociais e a convicção do que é certo e errado.

Estes filmes servirão de base para refletir tanto o conteúdo de tudo aquilo que quer escrever, quanto a forma em que você como escritor quer se expressar e mostrar para os teus futuros leitores.

01 – Histórias Cruzadas
Ambientado no estado do Mississipi, Estados Unidos, em meados a década de 60. Uma cidade interiorana e também puramente racista, com ideários e imaginários construídos na ideologia de que a cor branca é supervalorizada. Dentro deste paradigma, uma moça branca contrapõe todos os tabus sociais ao escrever um livro dando voz as escravas, mulheres negras e sofridas.

02 – Escritor Fantasma
Um filme de suspense e intrigante. Conspiração política e difamação social. Um escritor fantasma, um escritor de biografias, se encontra em uma situação de vida e morte ao escrever as memorias de um ex primeiro ministro do governo britânico.

03 – Meia noite em Paris
Uma comédia romântica fabulosa em que o escritor se encontra na cidade de Paris com alguns dos escritores renomados da Literatura Universal, Gertrudes Stein e Ernest Hemingway são alguns dos artistas/escritores citados.

04- Escritores da Liberdade
A típica sala de aula da contemporaneidade, o estereótipo de professor e alunos desinteressados. A luta diária dos profissionais docentes em fazer com que seus alunos se encontrem no conhecimento.

Tag Literária: Matérias Escolares
Tag Literária: Matérias Escolares
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Tag Literária: Matérias Escolares

Hey Becudos! Espero que esteja tudo bem com vocês. No nosso espaço de hoje, reservei para responder uma tag super legal que o Nate, do blog Skull Geek me desafiou. A tag se chama #TagMateriasEscolares:

MATEMÁTICA
(Um livro que a maioria critica.)
R: Dom Casmurro, Machado de Assis (sempre encontro alguns “haters” quando falo sobre ou cito em algum texto, talvez por não gostarem da linguagem ou da temática).

PORTUGUÊS
(Um livro com uma escrita difícil de ser lida.)
R: Ulisses, James Joyce.

BIOLOGIA
(Um livro que tenha animais.)
R: As Crônicas de Nárnia (animais falantes na terra mágica narniana, creio que é o sonho de muitos também).

GEOGRAFIA
(Um livro que se passe em um lugar que você gostaria de conhecer, pode ser fictício).
R: O Senhor dos Anéis (Terra Media, alguém quer ir comigo?)

HISTÓRIA
(Um livro que conte a história real de alguém.)
R: Contos do Esconderijo, Anne Frank.

FÍSICA/QUÍMICA
(Um livro que você leu e não lembra quase nada.)
R: A Herdeira, Sidney Sheldon (socorro!)

ARTE
(A capa mais linda da sua estante.)
R: Pride and Prejudice, Jane Austen (Edição capa dura de luxo da Barnes and Noble).

LITERATURA
(Um livro clássico.)
R: O Morro dos Ventos Uivantes, Emily Brontë.

FILOSOFIA
(Um livro que você ficou refletindo por muito tempo/ um livro com trechos bonitos.)
R: Ensaio sobre a Cegueira, José Saramago.

SOCIOLOGIA
(Um livro que aborda problemas sociais/ crítica de alguma forma a sociedade.)
R: Os Pilares da Terra, Ken Follett.

Fique à vontade para responder e se lembre, nos marque em sua tag! Queremos muito participar e ler quais foram as suas respostas. Um grande abraço!

Ensaio: Citação e paráfrase - escrever ou não escrever, eis a questão!
Ensaio: Citação e paráfrase – escrever ou não escrever, eis a questão!
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Ensaio: Citação e paráfrase – escrever ou não escrever, eis a questão!

“Pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se caráter, e nosso caráter torna-se nosso DESTINO.” Autor Desconhecido

Certamente, você leitor que já esteve em alguma sala de aula (seja de colégio, cursinho), já ouviu a expressão do professor em que não se pode escrever dissertação argumentativa em primeira pessoa, pois não somos ninguém tão importante para expressar nossos pensamentos e ideias tão aparente, pausa para ironia.

Sim, os professores de redação possuem essa liberdade metodológica para fazer com que seus alunos entendam que, ainda não possuem reconhecimento teórico para afirmar algo, isto é, a ciência requer pesquisa, comprovação sistemática e não só empírica. A fundamentação teórica do seu texto também funciona da mesma forma! Não se pode afirmar com “eu acho”, “eu vi na rua da minha casa isso acontecer”, ou “ já aconteceu na minha família”. É preciso fundamentar a sua ideia/tese numa base forte e comprovada pela ciência.

Fazer citação em seus textos, sejam científicas ou jornalísticos, comprova que: você possui leitura sobre o assunto, há o reconhecimento de toda a discussão, portanto a ideia central será exposta com relevância e firmeza e também, um texto bem fundamentado terá frutos com discussão ricas e possivelmente, uma mudança de opinião do leitor.

As citações são feitas no espaço do desenvolvimento do texto. Cuidado: ao fazer a citação, é preciso deixar explícito a referência do autor, de quem de fato escreveu o que está sendo citado. Em artigos científicos, monografias, dissertações e teses existe uma série de normas descritas pela Associação Brasileira de Normas Técninas (ABNT). Para textos redigidos por alunos em vestibulares e concursos a regra é esta:

a) Se for frase de algum escritor, é preciso expor o nome do escritor que a redigiu/criou;
b) Se for trecho de algum livro, título de algum capítulo ou parágrafo, é preciso expor o nome do livro e do autor;
c) Se for uma frase de autor desconhecido, é preciso expor “Autor desconhecido” como o exemplo da epígrafe deste ensaio;
d) Se a for a ideia central do trabalho de algum teórico, algum filósofo ou sociólogo, por exemplo, é preciso expor o título da tese e o nome do autor, por exemplo: O Mundo das Ideias, Platão; A Luta de classes é o motor da História, Karl Marx; Pensamento Multifocal, Augusto Cury;

Portanto, leia muito e faça anotações diariamente daquilo que você enxerga como um assunto importante e válido para ser lembrado.

Como escrever um diário? Aquela velha e boa escrita...
Como escrever um diário? Aquela velha e boa escrita…
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Como escrever um diário? Aquela velha e boa escrita…

A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer “escrever claro” não é certo mas é claro, certo?
Luis Fernando Verissimo

Escrever bem, coesão, coerência, universo linguístico, palavras cultas, expressões idiomáticas, acentos e “m” antes de p e b. Somo seres envolvidos e submersos num sistema de regras gramaticais e conhece-las bem nos diferencia de um sujeito cujo posicionamento é creditado ou marginalizado. Se tentarmos expressar qualquer tipo de posicionamento fora da norma, corre o risco de não ser ouvido e se for, será ridicularizado.

Em linhas gerais, todas as pessoas que estão inseridas em uma rotina de estudos (seja escola, faculdade ou cursinho) almeja alcançar a habilidade de produzir textos incríveis e alcançar a tão sonhada nota “1000”.

Acontece que, a redação nota mil, não cai do céu em um dia ensolarado ou é encontrada no final do arco íris guardada dentro de uma caixinha pomposa de veludo. É preciso esforço e uma prática de escrita diária. Sim, diária!

Possuímos a capacidade de explicar tão bem oralmente, pois estamos falando a todo momento e descobrindo novas palavras e novas pronúncias a todo instante. A escrita também é trabalhada e moldada nesse mesmo caminho. Ao escrever diariamente, desenvolvemos nossa escrita, reconhecemos se uma palavra está equivocadamente construída, reconhecemos sinônimo e inferimos o que está subtendido.

E é exatamente neste momento de “escrita diária” que o DIÁRIO entra no jogo. O Diário é um caderno de cabeceira e um registro de nossas emoções. Podemos separar um dia da semana para escrever uma dissertação argumentativa ou um artigo de opinião, mas é com o diário que sentimos inteiramente à vontade para falarmos de todos os assuntos e passar alguns bons minutos escrevendo.

Não seja tão superficial ao ponto de achar que o Diário é “coisa de menina”. É preciso amadurecer para entender que cada um pode escrever qualquer tipo de assunto em seu diário. Portanto, a escrita se torna puramente subjetiva. O uso do diário é para todos, não restringe a gênero, mas diz respeito as pessoas que querem escrever bem e se conhecer melhor.

Passar uma hora escrevendo pode parecer enjoativo, mas o diário nos ajuda a moldar esse gosto e cultivar essa apreciação tão respeitadas pelos clérigos e os membros da mais alta sociedade inglesa, por exemplo. Escrever cartas e diário, um requinte para cultos.

– Algumas vantagens que a escrita diária nos proporciona:

  1. a) autoconhecimento;
  2. b) conhecimento aprofundado do universo linguístico da língua usada;
  3. c) fluidez na escrita;

E então, vai ter um diário agora?

Ensaio: Árvore de Ideias
Ensaio: Árvore de Ideias
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Ensaio: Árvore de Ideias

“A verdade é sempre o argumento mais forte”
Sófocles (496 a 405 aC)

Quem não pode atacar o argumento ataca o argumentador.
Paul Valéry

Estamos desenvolvendo uma série de ensaios críticos e bem argumentativos para te ajudar na elaboração de uma boa redação. Já passamos pela introdução, você pode ler aqui mesmo no site do Beco todas as explicações e exemplos ilustrando como iniciar seu texto e, neste texto que vos escrevo, reservei um assunto bem interessante: árvore de ideias!

A árvore de ideias é um mecanismo de organização de seus pensamentos no segundo e terceiro passo/ parágrafo da sua redação.

Lembrete:
1º Passo/parágrafo – Introdução
2º Passo/parágrafo – Desenvolvimento I
3º Passo/parágrafo – Desenvolvimento II
4º Passo/parágrafo – Conclusão

Ou seja, os dois parágrafos de seu texto destinado a argumentação e exemplificação de sua tese/posicionamento ideológico – também chamado de DESENVOLVIMENTO, deve conter dados, pesquisas, frases de pensadores reconhecidos para dar sustento ao seu posicionamento expresso na Conclusão.

Portanto, o que é então a árvore de ideias propriamente dita? A árvore de ideias é uma sequência de tópicos que pode ser realizada após a leitura dos textos coletânea ou após a leitura da proposta temática. A leitura dos textos exemplificadores oferecidos pela banca avaliativa não é obrigatória, você como escritor da redação deve escolher se consegue organizar seu tempo de prova em leitura e processo de escrita.

Os tópicos listados diz respeito ao assuntos que você poderá levar em consideração na sua argumentação, isto é:

Exemplo I
Proposta temática: O livre porte de armas no Brasil, deve ser permitido?

– Segurança
-Integridade da Família
– Defesa pessoal
– Massacre de Realengo, abril de 2011
– Massacre de Las Vegas, outubro de 2017
– Citação filosófica: “Um império fundado pelas armas tem de se manter pelas armas.” (Barão de Montesquieu)
– Citação filosófica 2: “As armas não conhecem limites. ” (Sêneca)

Exemplo II
Proposta Temática: A importância do Movimento Feminista na Luta pelos Direitos das mulheres

– Ser mulher
– Ideologia do Sexo frágil
– Independência tardia da Mulher
– Direito ao voto
– Cultura da imagem: a mulher como aperitivo sexual
– Cultura da imagem: mulher não nasceu para assuntos políticos, somente “donas de casa”
– Citação Filosófica: É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta. (Simone de Beauvoir)

A partir do momento em que você lista os assuntos relevantes a proposta temática, é possível avaliar e reavaliar os argumentos necessários para estruturação da sua conclusão. É necessário usar ideias, dados de pesquisa, citações filosóficas que afirmam e condizem com a sua conclusão.

Treine bem em casa a seleção de ideias e o mais indicado: LEIA MUITO! Não conseguirá ter bons argumentos na sua redação se não tiver em mente uma bagagem de conhecimentos para selecionar no ato da escrita.