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Redação

Como o cérebro lida com o luto
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Como o cérebro lida com o luto?

O luto é um momento difícil em que muitas emoções diferentes afloram, mas a neurociência tem uma explicação para isso. Em “O cérebro de luto”, novo livro da Principium (Globo Livros), a pesquisadora e professora de psicologia Mary-Frances O’Connor explica como o nosso cérebro lida com a dor da morte e também com outros tipos de luto, como uma demissão, o fim de um relacionamento, uma limitação provocada por alguma doença, etc.

+ Minhas considerações sobre você, luto

A autora explora as diferentes fases do processo e discute como a idade, o gênero e a personalidade podem afetar a forma como lidamos com a perda. Com uma linguagem clara e descomplicada, o livro combina um texto leve e afetuoso com explicações científicas acessíveis, baseadas nas mais recentes pesquisas e na própria experiência da autora para ajudar os leitores a entender melhor o que acontece — neurológica, física e emocionalmente — quando estamos em luto e a lidar com a perda com mais facilidade.

A psicóloga também fornece ferramentas práticas e exercícios para ajudar os leitores a lidarem com o próprio luto ou o de terceiros, para que todos possam encontrar a cura emocional.

Sobre a autora

Mary-Frances O’Connor é psicóloga clínica e pesquisadora na área de perda. É professora de psicologia clínica na Universidade de Arizona, nos Estados Unidos, e diretora do Laboratório de Neurociência na mesma universidade. O’Connor é uma pesquisadora ativa na área de luto há mais de 20 anos e já publicou inúmeros artigos em revistas científicas sobre o tema. Seu trabalho é reconhecido internacionalmente e ela é frequentemente convidada a dar palestras e entrevistas sobre suas pesquisas.

Canal Brasil faz homenagem ao ator Marco Nanini pelo seu aniversário de 75 anos
Ana Paula Amorim
Filmes, Séries

Canal Brasil faz homenagem ao ator Marco Nanini pelo seu aniversário de 75 anos

Marco Nanini completa 75 anos no dia 31 de maio e para comemorar a data, o Canal Brasil vai fazer uma homenagem especial com a exibição de uma entrevista inédita do ator para o Cinejornal na quarta-feira, às 13h30, e dos longas-metragens “A Grande Família – O Filme”, às 21h30, e “O Auto da Compadecida”, na madrugada de quarta para quinta-feira, à 1h30. Nanini tem uma carreira extensa, com diversos trabalhos na televisão, no cinema e no teatro e ficou conhecido, principalmente, pelo protagonismo na série brasileira “A Grande Família”, que ficou em cartaz por 13 anos da TV Globo, na qual interpretou Lineu, junto com Marieta Severo, Guta Stresser, Lúcio Mauro Filho e Pedro Cardoso.

O papo de Marco Nanini com a jornalista Simone Zuccolotto traz as lembranças de sua vasta carreira, como por exemplo no mais recente “As Cadeiras”, peça que filmou para o cinema com a atriz Camila Amado; sua biografia, lançada em janeiro; e outros trabalhos marcantes, como “Irma Vap”, “A Grande Família” e “O Auto da Compadecida”. No Canal Brasil, Nanini vai protagonizar a série “João Sem Deus – Os Últimos Dias de Abadiânia“, dirigida por Marina Person e com estreia prevista para o segundo semestre.

É um caso muito pesado, mas a Marina Person, que é uma diretora muito boa e gente fina também, foi muito arguta para fazer o filme e eu fiquei também à vontade, embora eu falasse com ela ‘Olha, eu não vou imitar o João de Deus, eu vou fazer uma imagem, mas não vou imitá-lo’“, contou o ator em entrevista ao Cinejornal.

O longa “A Grande Família – O Filme”, dirigido por Maurício Farias, foi lançado em 2007 e levou mais de 2 milhões de pessoas aos cinemas. O roteiro é baseado na série da TV, mas os fatos que acontecem no longa são tratados em uma cronologia para além da série, tornando assim o filme facilmente compreensível até para o espectador que não acompanhava a saga constantemente. Em “O Auto da Compadecida”, de Guel Arraes, que tem o roteiro baseado na peça teatral homônima da Ariano Suassuna, Nanini interpreta o Capitão Severino de Aracaju.

Cinejornal

Horário: Quarta, 31/05, às 13h30

Classificação: Livre

A Grande Família – O Filme (2007) (104’)

Horário: Quarta, 31/05, às 21h30

Classificação: 10 anos

Direção: Maurício Farias

Sinopse: Lineu (Marco Nanini) sente-se mal após acompanhar o enterro de um colega de trabalho. Atordoado com a morte repentina do amigo, ele decide ir ao médico para fazer exames de rotina e, depois de uma tomografia, os especialistas acusam a existência de uma mancha escura em seu peito. Com medo de abrir o laudo do diagnóstico final, ele prefere não tomar conhecimento do resultado do teste clínico e sai do consultório certo de estar vivendo seus últimos dias. O fiscal sanitário decide esconder seu suposto fim iminente de sua esposa, Nenê (Marieta Severo), e desiste de ir ao baile que frequentam há 40 anos, quando começaram a namorar. Sua atitude, no entanto, gera grande insatisfação em seu cônjuge, e ela provoca o marido convidando Carlinhos (Paulo Betti), seu ex-namorado, para ocupar seu lugar na tradicional noite.

O Auto da Compadecida (2000) (95’)

Horário: Madrugada de quarta (31/05) para quinta (1/06), à 01h30

Direção: Guel Arraes

Sinopse: As aventuras dos nordestinos João Grilo (Matheus Natchergaele), um sertanejo pobre e mentiroso, e Chicó (Selton Mello), o mais covarde dos homens. Ambos lutam pelo pão de cada dia e atravessam por vários episódios enganando a todos do pequeno vilarejo de Taperoá, no sertão da Paraíba. A salvação da dupla acontece com a aparição da Nossa Senhora (Fernanda Montenegro). Adaptação da obra de Ariano Suassuna.

Diário da Dona Lurdes: os sentimentos que uma mãe carrega no peito
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Diário da Dona Lurdes: os sentimentos que uma mãe carrega no peito

A busca incansável de Dona Lurdes por Domênico, seu filho desaparecido, emocionou o Brasil nas telas. Um ano após o fim da novela, ela tem que lidar com um novo cenário doloroso e muitas descobertas. Quando seu último filho sai de casa, a mãe passa a sofrer com a síndrome do ninho vazio, e, para escapar da solidão, começa a escrever um diário.

Como voltar a ocupar o centro da sua vida, depois de tantos anos de dedicação à maternidade? Com humor e irreverência, Lurdes compartilha nestas páginas suas experiências ao atravessar esse momento tão difícil, vivido por todas as mães. São estas reflexões que dão vida à Diário da Dona Lurdes, nova obra de Manuela Dias, um spin-off da novela Amor de Mãe.

Existem muitas donas Lurdes pelo Brasil. Mulheres que enfrentam batalhas pessoais diariamente, que vão à luta pelas suas conquistas, sua sobrevivência e, principalmente, pelos seus filhos. É fácil reconhecer uma mulher forte e chamá-la de guerreira, mas pode ser difícil de ouvir e compreender. Foi esse o motivo que levou Manuela Dias a criar o roteiro da novela, que conquistou milhares de pessoas e prêmios internacionais.

Tomada pelos sentimentos intensos que só a maternidade é capaz de proporcionar, a dramaturga desenvolveu uma trama que deu voz a muitas mães brasileiras. Agora, ela traz os relatos da personagem no futuro, depois do desfecho do folhetim. Um presente para fãs e curiosos que querem acompanhar mais um pouco da vida dessa mãe inesquecível, por meio das páginas de um livro sensível, realista e intimista.

“As mães dão o que não têm e tiram força da fé e do amor, todos os dias, para criarem seus filhos”, afirma a autora na apresentação da obra.

O Diário da Dona Lurdes, lançado pela Editora Melhoramentos, não é só para quem assistiu à novela, mas para todas as mães que já se sentiram desamparadas em algum momento. Além de promover uma identificação ainda maior entre as mulheres que compartilham das mesmas sensações e situações, pode ser um incentivo para que leitores passem a colocar os sentimentos no papel e criem seus próprios diários.

“Que jeitinho, suave, amoroso e reflexivo que a Manuela encontrou de a gente saber como [a Dona Lurdes] tá passando, que rumo tomaram os seus filhos e por onde anda essa mulher que o Brasil inteiro se apaixonou!”, escreve no prefácio Regina Casé – que deu vida à personagem na novela.

Diário da Dona Lurdes é o segundo livro publicado de Manuela Dias, após seu inquietante romance de estreia na literatura, Tilikum. A autora já foi indicada a dois Emmys por “Amor de Mãe” e a série “Justiça”, ambas pela TV Globo.

Fábricas de Cultura homenageiam Rita Lee com programação gratuita em todo o mês de junho
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Fábricas de Cultura homenageiam Rita Lee com programação gratuita em todo o mês de junho

Muitas Fábricas de Cultura, durante o mês de junho, homenageiam a musicista Rita Lee, ícone da música brasileira que faleceu em maio de 2023, através de diversas ações gratuitas presenciais e on-line. Na programação especial, terá: “Trilha de curta duração: Cante e toque Rita Lee”; atividades literárias cujas referências serão as seguintes obras: “Amiga ursa, uma história triste, mas com final feliz” e “Dr. Alex e vovó Ritinha: Uma aventura no espaço” e “Rita Lee: uma autobiografia”; Tributo à Rita Lee com as bandas “Mesa do Rock”, “João e Giselle” e “Sayuri e Bruno Furquim”; Show musical “Rita Lee Cover”; Teatro musical “A moça das flores”; Seminário cultural com “Sérgio Carlini”, guitarrista da Banda Tutti Frutti; Exibição do documentário: “Um Broto Legal”; Grafites em telas inspiradas nas canções de grandes sucessos da artista e a ação “Pintando ilustrações de Rita Lee” para as crianças. E ainda, terá oficina de moda, o Podcast Podtudo! Podtudo? e o vídeo “Bordando Rita Lee”.

“Temos a missão de formação e difusão e também de memória e pertencimento, apesar de não ser um ambiente de museu. É importante levar para os nossos jovens a importância e memória de Rita Lee. A princípio era para ser um dia, mas as ideias começam a aflorar. E, nas conversas, decidiu-se fazer um mês inteiro de ações, nas Fábricas”, explica Marilia Marton, Secretária da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Na Fábrica de Cultura Cidade Tiradentes terá a “Trilha de curta duração: Cante e Toque Rita Lee”, de 05 de Junho a 07 de junho, das 14h às 17h. As matrículas serão feitas pelo Link. Os participantes conhecerão a história de Rita Lee na música e o percurso artístico, e a partir da imersão na história musical estimulará o desenvolvimento da percepção auditiva, além de técnicas em variados instrumentos, com o acompanhamento do canto e o estudo de solos.

Na Fábrica de Cultura Sapopemba terá leitura mediada do livro “Dr. Alex e a vovó Ritinha”, em 10 de junho, às 11h. Na obra, a rainha do rock se transforma em fada e trata de um tema delicado para as crianças: a morte. De uma maneira leve, lúdica, colorida e criativa a autora traz reflexões profundas para pensar nessa experiência inevitável para qualquer ser vivo. A equipe da Bibliotech convida o público para a leitura do livro que foi escrito no início da pandemia da Covid-19, e é derivado da série “Dr. Alex”, escrito por Rita, entre os anos 1980 e 1990 e relançada, recentemente, com texto atualizado, com novas ilustrações, de Guilherme Francini e novo projeto gráfico.

Em 15 de junho, na Fábrica de Cultura Sapopemba, às 15h, acontecerá a atividade de criação inspirada no livro “Amiga ursa, uma história triste, mas com final feliz”, de Rita Lee, o qual traz a história da ursa Rowena que veio parar no Brasil vítima de tráfico de animais. Durante anos, ela foi maltratada em circos e zoológicos até ser resgatada e ir para o Rancho dos Gnomos, onde vive o tão aguardado final feliz. De maneira leve e divertida, aborda-se temas como geografia, biologia, a importância da preservação do meio ambiente e, é claro, o respeito aos animais. Durante a leitura, o público será convidado a criar desenhos, textos e a responder às perguntas que o próprio livro traz sobre meio ambiente, flora e fauna.

Na Fábrica de Cultura São Bernardo do Campo, terá um tributo à Rita Lee com uma apresentação musical presencial do trio “Mesa do Rock”, que já existe há mais de 10 anos, em 16 de junho, das 14h às 15h, e com transmissão on-line nos Instagrans @fabricasdecultura e @fabricadeculturasbc4.0.

Na Fábrica de Cultura Vila Curuçá, acontecerá um tributo à Rita Lee através da apresentação musical dos artistas da comunidade e região, “João e Giselle”, em 10 de junho, às 14h, será presencial com transmissão on-line no instagram principal @fabricasdecultura.

Outro tributo à Rita Lee será com “Sayuri e Bruno Furquim”, em 23 de junho, às 14h, na Fábrica de Cultura Sapopemba, com transmissão on-line pelos Instagrans @fabricasdecultura e @fabricadeculturasapopemba.

Já pela Fábrica de Cultura Santos, no Teatro Guarany, o público apreciará o show musical “Rita Lee Cover”, em 20 de junho, das 10h às 12h. Será presencial na Praça dos Andradas, 100 – Centro, Santos, com transmissão on-line pelos Instagrans @fabricasdecultura e @fabricasdecultura4.0santos. “Rita Lee 75 anos de rock” é um super show com a banda ao vivo e com sete integrantes, onde executam clássicos de Rita Lee & Roberto de Carvalho.

A Fábrica de Cultura Parque Belém preparou o teatro musical “Moça das Flores”, em 30 de junho, às 14h, presencial com transmissão on-line nos Instagrans @fabricasdecultura e @fabricadeculturabelem. A peça teatral traz canções de sucessos de Rita Lee. Manoela é uma florista solitária, ao longo do espetáculo, ela conhece pessoas que mudam o seu destino e Manoela também muda a vida de cada um. Um certo dia ela desaparece e a cidade fica à procura da “Moça das flores”. 

A comunidade da Fábrica de Cultura Parque Belém farão uma ação em conjunto nomeada de Alô Alô Ritasentre os ateliês de percussão, sopros metais, teclado, violão, balé e teatro, mesclando um pot-pourri de algumas músicas com performances corporais, em 21 de junho, às 15h, presencial, e depois, será publicado o vídeo no YouTube, TV Fábricas de Cultura. E, ainda, terá o jogo Rita Lee e esse tal de Roque Enrow, 30 de junho, às 15h, presencial. Será promovida uma sessão de karaokê temática sobre a vida e obra da cantora e compositora brasileira Rita Lee inspirada pelo livro: “Rita Lee: uma autobiografia”. A equipe de Bibliotech estará presente para mediar a atividade, fornecendo informações sobre a história por trás das canções.

Na lista de programação gratuita, ainda, terá o “Seminário Cultural ‘Guitarrista Luiz Sérgio Carlini’”, em 22 de junho, às 14h, presencial com transmissão on-line nos Instagrans @fabricasdecultura e @fabricadeculturacuruca, na Fábrica de Cultura Vila Curuçá. Luiz Carlini é guitarrista da Banda Tutti Frutti, gravou seis discos com Rita Lee, além de acompanhar grandes nomes do rock, como: Erasmo Carlos, Rita Lee, Guilherme Arantes, entre outros. No seminário, Carlini falará sobre o rock que viu nascer no bairro da Pompeia na casa dos Mutantes, a consolidação nacional com Rita Lee e seus 70 anos de rock and roll.

E para quem gosta de filme, a Fábrica de Cultura Cidade Tiradentes, terá a exibição do documentário: “Um Broto Legal”, da Distribuidora Pandora, com o Diretor Luiz Alberto Pereira, em 14 de junho, às 10h e às 14h, cuja história é sobre Celly Campello, a primeira cantora de rock nacional.

Outra manifestação artística nesta celebração, são os grafites em tela. 15 grafiteiras tiveram como inspiração os sucessos musicais de Rita Lee. As grafiteiras, responsáveis por transpor as técnicas do grafite, suas experiências e repertório cultural do muro para as telas, são: A Folego, Zerlô, Ana Kia, Nuvem, Bruxa, Nany Dias, Ray, Fixxa, Jae Alves, Negana, Faty, Tia Bob, Anjinha, Rizka e Laís da Lama. Na Fábrica de Cultura Itaim Paulista é possível conferir de 06 a 10 de junho, das 09h às 17h e, também, no Instagram @fabricadeculturaitaim.

Para as crianças da Fábrica de Cultura Vila Curuçá terá “A hora do desenho – Pintando ilustrações de Rita Lee”. De terça a sexta, ao longo do mês de junho, das 09h às 17h. A equipe de difusão disponibilizará para a criançada materiais para que criem desenhos e pinturas das artes de Rita Lee. 

E para quem gosta da parte de vestuário, na Fábrica de Cultura Jardim São Luís, acontecerá a oficina aberta de criação “A moda de Rita Lee”, em 30 de junho, das 18h30 às 21h30, presencial. Os participantes entenderão a moda muito mais que uma roupa, mas sim como um movimento de identidade e expressão. Através de roupas de brechó, será recriado figurinos icônicos da artista.

Para quem deseja ouvir podcast, tem o Podcast Podtudo! Podtudo?, com o tema “Primeiro dia do resto da sua vida – Especial Rita Lee, na Fábrica de Cultura Diadema, em 23 de junho, com a equipe da Biblioteca. O episódio revisitará a vida e obra da artista, pode ser ouvido no SoundCloud.

E para quem curte técnica artesanal terá a atividade on-line “Bruxa Amarela” – vídeo bordando Rita Lee, na Fábrica de Cultura Osasco, em 22 de junho, o horário está sendo definido. Em um vídeo, uma funcionária da biblioteca ensinará um ponto do bordado livre utilizando como risco uma foto da Rita Lee. Será transmitido no YouTube Fábricas de Cultura Link

Na Fábrica de Cultura Capão Redondo acontecerá uma “femenagem” a Rita Lee presencial, chamada “Agora só falta você, onde as mulheres da equipe da biblioteca farão uma roda de conversa e cantoria sobre esta ícone da música brasileira, em 22 de junho, das 14h às 15h.

E por fim, a Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha está organizando outra apresentação on-line, desta vez, com Laura Finocchiaro – Ideias e sons especial Rita Lee no estúdios, em 16 de junho, às 16h, no Youtube: @fabricadeculturasp – Link. Laura é cantora, compositora, guitarrista e produtora musical Laura Finocchiaro e estará acompanhada por Ricardo Pinoti na bateria e Gilberto Oliveira, na guitarra synth e solo.

A programação completa pode ser conferida neste Link 

Para saber mais informações, acesse os sites:

Acesse o Link Fábricas de Cultura das zonas Norte (Vila Nova Cachoeirinha) e Sul (Jardim São Luís e Capão Redondo), Diadema e Osasco.

Acesse o Link – Fábricas de Cultura Zona Leste (Vila Curuçá, Sapopemba, Itaim Paulista, Parque Belém e Cidade Tiradentes), São Bernardo do Campo e Santos.

Aaron Salles Torres lança "Inferno e Danação"
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Aaron Salles Torres lança “Inferno e Danação”

As 904 páginas do primeiro volume de “Inferno e Danação”, de Aaron Salles Torres, são um mergulho vertiginoso na vivência do próprio autor, que envolve ameaças de morte, tentativa de execução, exposição ilegal, desaparecimento/ prisão, tortura, violência policial e psicológica, fraude processual, Transtorno do Estresse Pós-Traumático e equívocos narrativos do judiciário e da imprensa nacional.

O autor, no entanto, deixa claro que não se trata de uma autobiografia. “O livro está registrado como ficção científica e a provocação ao leitor é ele discernir fato de ficção. Muitos perderam essa habilidade em nossa era ‘pós-moderna’. Digamos que seja um livro ficcional a partir de fatos”, diz.

Para “Inferno e Danação”, o autor, portanto, criou personagens fictícios baseados em personalidades reais. No caso, ele se centra no relacionamento abusivo de Francisco e João Bosco, entre 2019 e 2021, tendo como entorno a história recente do Brasil, a caminhada para o fascismo da recém-terminada gestão de Jair Bolsonaro na Presidência da República, a chegada e os efeitos da pandemia de covid-19 e, ainda, questionamentos filosóficos sobre o momento atual da arte e da cultura da globalização, o chamado “pós-modernismo”.

Ativismo

Francisco, assim como o autor, é um ativista LGBTQIAPN+, diretor de cinema e TV, e escritor de linhagem política esquerdista. A narrativa passa da terceira para a primeira pessoa ainda no início da obra e o nome de Aaron é, eventualmente, mencionado em diálogos, e-mails, conversas de WhatsApp e de outros aplicativos. O texto ziguezagueia entre a biografia do autor e a do protagonista.

A história se inicia com uma tentativa de sequestro/ execução sofrida por Francisco, seguida por uma sessão de tortura por autoridades policiais do Rio de Janeiro, entre os dias 4 e 5 de janeiro de 2020, supostamente devido a seu ativismo político LGBTQIAPN+ e a atuação do personagem como democrata antifascista. Esses crimes são hoje investigados na realidade, em segredo de Justiça, por decisão do Ministério Público do Rio de Janeiro.

Um flashback leva o leitor a entender como o protagonista chegou à situação citada acima, desde a primeira ameaça de morte, recebida no Leblon em 2017, precisamente no dia do pré-lançamento de seu primeiro longa-metragem: “Quando o Galo Cantar Pela Terceira Vez Renegarás Tua Mãe”. Seguem a fuga para o exterior em 2019 e a posterior mudança do Rio de Janeiro para São Paulo, onde, por sinal, conheceu o coprotagonista João Bosco.

Luto

“Esse primeiro volume trata da elaboração de um luto. Começa com o questionamento de fatos irreais [‘eu estou doido?’], depara-se com uma dura realidade que machuca demais e termina com uma reflexão a respeito destas dores: de enxergar o abismo em que se encontra uma sociedade inteira, que nunca é tão desumana quanto durante convulsões fascistas”, afirma o autor.

Sobre sua vivência, ele diz que entrou em choque quando a polícia carioca o levou ilegalmente de um hotel em Santa Teresa no dia 9 de dezembro de 2020, onde se encontrava para a gravação de um clipe para a MTV EUA. “Eu me dei conta de que poderia não aparecer nunca mais. Só quem teve arma apontada para a cabeça ou foi vítima de tortura sabe do que se trata. Naquele momento, os milicianos podiam fazer qualquer coisa com meu corpo. Minha única preocupação era proteger meu namorado. Que fizessem qualquer coisa comigo, mas que não tocassem um dedo nele. Meu cérebro meio que desligou. Minha alma foi para outro lugar”, narra.

Ele prossegue. “Depois que a Polícia Civil desapareceu conosco por três dias, só me recuperei do estado de choque no final de janeiro de 2021. E comecei imediatamente a escrever o livro, porque a polícia carioca também apreendeu ilegalmente meu laptop de trabalho, onde se encontravam todos os meus roteiros ― que eu precisava, por contrato, entregar às produtoras parceiras de meus longas-metragens. Também estava sem meu telefone, sem minhas redes sociais, sem meus contatos e pesavam sobre mim incontáveis acusações falsas e absurdas. Escrever foi um ato de resgate de minha sanidade e de minha alma”, diz.

Choque

A obra literária faz parte de um projeto tripartite, que contará também com uma exibição de artes visuais em que o diretor se insere nas pinturas de Caravaggio, acompanhadas de imagens que seu ex-namorado fez dele neste período de choque. A terceira parte do projeto são letras de músicas que o artista escreveu nos difíceis meses de 2021 em que sofreu com o isolamento causado pelas falsas acusações, e para as quais atualmente busca melodias no estilo Lana del Rey. As três partes do projeto, segundo ele, compartilham muitos elementos: algo que é narrado no livro se verá na exibição e se ouvirá em uma canção.

No volume 1 do livro, que será lançado no dia 23 de abril de 2023, a narrativa se desnovela de 2017 até o reencontro de Francisco e João Bosco em fevereiro de 2020, pouco depois da tentativa de execução ocorrida em janeiro ― que levou o protagonista a uma crise de pânico ainda naquele mês. “Nas 24 vezes que revisei esse volume de quase mil páginas, inclui, ainda, trechos do diário iniciado em 2021. Iniciei o volume 2 imediatamente após o término do primeiro, em setembro, e fui escrevendo simultaneamente ao desenrolar dos fatos do final daquele ano e de 2022 e 2023.”

Para o lançamento de “Inferno e Danação – 1.A Queda Irreal do Funil de Nietzsche”, o autor esclarece que teve de aguardar desenvolvimentos internos do MPRJ, cuja procuradora de Direitos Humanos e Minorias, Eliane de Lima Pereira, junto à Coordenadoria de Vítimas, em setembro de 2022 abriu inquérito sobre as violações que o Estado e o crime organizado cometeram contra ele.

Inquérito

Até o entendimento inédito da procuradora, criminalistas acreditavam que os acontecimentos não eram interligados e que, assim, seus respectivos prazos de investigação e responsabilização teriam expirado. A procuradora, no entanto, compreendeu que o crime foi continuado desde a primeira ameaça de morte, recebida em 22 de novembro de 2017, até o ressurgimento do diretor, em 11 de dezembro de 2020 (após seu desaparecimento de três dias), e as acusações falsas de que foi vítima ― incluindo fraudes processuais que ocorreram ao longo de 2021 e que se encerraram definitivamente apenas em abril de 2022. Toda a investigação acerca do mal que o cineasta de 39 anos, nascido em Três Lagoas (MS), sofreu, corre em sigilo. No início deste mês de abril, o artista pode finalmente prestar seu primeiro testemunho, o que o colocou em segurança.

Criminalmente, o caso Aaron Salles Torres possui conexões com a execução de Marielle Franco. Jornalisticamente, o caso tem muito em comum com a Escola Base. Por esses motivos, a ONG Justiça Global entende que pode levá-lo à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. “Quando saí do choque, o processo de elaboração do que vivi foi através da arte. Sempre escrevi. Este é meu terceiro livro publicado e sou roteirista. Mas, os acontecimentos mudaram meus planos para 2021: planejava dirigir meus roteiros em fase de finalização, porém meus longas também foram cancelados pelo regime Bolsonaro por seu conteúdo LGBTQIAPN+. Aluguei um outro laptop, já que a polícia carioca tinha confiscado o meu, e recomecei do zero: iniciei este livro para destrinchar o que tinha se passado. Questionava toda aquela irrealidade esquizofrênica do fascismo”, diz.

Nietzsche

A insanidade não pertencia a ele, chegou a essa conclusão. Para isso, resgatou conceitos teórico-filosóficos, a história do pensamento e a genealogia comum do pós-modernismo e do fascismo, que descendem de Nietzsche. “Fui engolido por uma lama podre, sofri gigantesco mal exercido pela autocracia e pelo crime organizado. Essa porção ensaística do livro é importante para a fundamentação artística da obra e explica o contexto em que os personagens estão inseridos”, afirma.

“A lama podre do pós-modernismo é o ambiente que as larvas do fascismo precisam para se procriar, recorrentemente”, complementa. Para o autor, o pós-modernismo (que chama de nietzscheanismo) acabou como movimento artístico em 2021. E Aaron propõe uma retomada. “O ponto de retomada proposto seria o Modernismo, […] em que havia anseio por liberdade, razão, igualdade e democracia e em que se buscava satisfação no moderno, como proposto por Marx”, escreve.

Obstáculos

A publicação de “Inferno e Danação” teve seus próprios obstáculos. “Uma editora havia assinado contrato comigo para publicar o livro, ainda em outubro de 2021. Porém, por volta de maio de 2022, simplesmente romperam contrato, por medo de retaliações devido às graves denúncias que ‘ficcionalmente’ traz a obra. Foi então que resolvi expandir minha produtora Georgois Filmes para transformá-la em editora também”, diz.

Ele decidiu lançar também o livro de sua mãe, Elza Fernandes Torres, “O Brilho da Baliza”, no qual ela vinha trabalhando desde 2013. “’O Brilho da Baliza’ traz muita graça, tem muitas semelhanças com ‘Minha Vida de Menina’, e trata de uma época similarmente obscura na história do Brasil, do ponto de vista de uma criança (a segunda presidência de Getúlio Vargas e o período Jânio-Jango, na década de 1950 e início dos anos 1960, justamente um período que não cubro em ‘Inferno e Danação’)”, afirma.

O autor esclarece que “preparar o trabalho feminista em meninice de minha mãe simultaneamente à edição do meu foi o que me trouxe a leveza necessária para concluir, ainda no inferno bolsonarista de 2022, uma obra tão dura e densa quanto o primeiro volume (de provavelmente três) de ‘Inferno e Danação’. Considero os dois livros complementares. Por isso, inauguram, juntos, a Georgois Livros”.

BEM-VINDOS DE NOVO, documentário de Marcos Yoshi, chega aos cinemas em 15/6
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BEM-VINDOS DE NOVO, documentário de Marcos Yoshi, chega aos cinemas em 15/6

Relações humanas e familiares, imigração, laços de afeto e a passagem do tempo são alguns dos elementos que marcam o documentário BEM-VINDOS DE NOVO, longa de estreia de Marcos Yoshi que teve sua première mundial no Tokyo Documentary Film Festival, no Japão, e sua primeira exibição no Brasil na Mostra Aurora, em Tiradentes. Produzido pela Meus Russos, o filme chega aos cinemas brasileiros no dia 15 de junho, com lançamento da Embaúba Filmes.

Ao mesmo tempo, extremamente pessoal, mas também universal, o documentário acompanha a família do próprio Yoshi, que se reencontra 13 anos após separados, quando os pais, Roberto Shinhti Yoshisaki e Yayoko Yoshisaki, retornam do Japão, onde foram trabalhar. Nesse momento, de sentimentos novos e redescobertas, o filme começa a sua narrativa.

“Eu intuía que se eu conseguisse ser o mais justo possível com as relações humanas dentro da família, e o mais honesto possível com os sentimentos e as emoções – o que não é nada fácil –, tudo isso ressoaria nas pessoas. Além disso, tem a questão da imigração, que é um tema central do mundo de hoje. Especificamente, identificava que a separação familiar causada pelo deslocamento, seja forçado ou por questões econômicas, é muito presente na migração de nordestinos para o sudeste”, conta o Marcos Yoshi, que começou o longa em 2015.

Ao longo desses anos, Marcos Yoshi filmou sua família, mas também resgatou vídeos da sua infância e adolescência que faziam parte do acervo doméstico, assim, BEM-VINDOS DE NOVO consegue contrapor passado e presente, mostrando as mudanças e permanências.

Yoshi conta que, durante os dois primeiros anos que passou filmando os pais, eles estranharam um pouco o que estava acontecendo, e diziam que ninguém iria querer ver o filme, chegando até a sugerir contratarem atores para fazer o papel deles.

“No entanto, apesar dessa espécie de falta de crença no resultado do trabalho, eles jamais se negaram aos pedidos relacionados à realização do filme. Meus pais, principalmente, sempre foram extremamente generosos. Era um misto de confiança absoluta com o desejo de ajudar. Uma combinação de culpa pelos anos de ausência, que se traduzia por vezes em uma disponibilidade irrestrita, com o desejo de ver o filho realizado. Afinal, se eles se sacrificaram tanto para oferecer educação para os filhos, não seria a nossa realização profissional uma espécie de recompensa final para eles?”

Colocar a própria família, em cena, no entanto, foi também um processo de descoberta e aceitação para o próprio cineasta, que, em alguns momentos, se perguntava se o filme não acabava explorando o sofrimento familiar.

“Até que percebi que o longa poderia ser um espaço de acolhimento para essas dores. Um filme em que o fracasso pudesse ser aceito, e talvez até mesmo ressignificado. Porque o fracasso é parte constituinte da história da minha família (e quem sabe até mesmo do nosso país?), mas jamais foi tema de reflexões para além das cobranças que ele motiva. Queria pensar no fracasso como a possibilidade não só de aceitar a vulnerabilidade das pessoas, mas fazer disso uma ética e uma política.”

Yoshi também aponta que este é um filme sobre acolhimento e compreensão mútua, sem ignorar, no entanto, dores e traumas do passado. E, nesse sentido, ele pensa no filme em relação ao Brasil polarizado atual – algumas vezes, isso se reflete numa família.

“É como se a gente voltasse a ser desconhecidos uns para os outros, assim como era a relação entre meus pais e nós, os filhos. Enquanto país, sinto que somos desconhecidos e precisamos nos conhecer de novo”, conclui.

Biografia de Vladimir Putin é lançada em HQ pela CONRAD
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Biografia de Vladimir Putin é lançada em HQ pela CONRAD

O livro em HQ O Czar Acidental: a vida e as mentiras de Vladimir Putin é uma biografia em quadrinhos escrita por Jean-Michel Thiriet e ilustrada por Gaël Henry. A obra conta a história de Vladimir Putin, desde sua infância na União Soviética até se tornar presidente da Rússia.

Através de uma narrativa visual, o livro explora a vida pessoal e política de Putin, incluindo sua passagem pela KGB, sua ascensão ao poder na Rússia e seu governo autoritário. A obra também examina as mentiras e as manipulações que Putin usou para consolidar seu comando e manter-se no poder ao longo dos anos.

O livro aborda questões importantes sobre a história e a política da Rússia, como a queda da União Soviética, a ascensão do capitalismo e a influência do governo russo nas eleições de outros países. O Czar Acidental é uma leitura fascinante e informativa, que oferece uma visão única sobre a vida e a carreira de um dos líderes mais controversos do mundo. Também explora a personalidade complexa de Putin e como sua infância difícil e sua carreira na KGB moldaram sua visão de mundo. O livro também examina como Putin usou a propaganda e a manipulação da mídia para perpetuar sua imagem de líder forte e carismático na Rússia.

Outro aspecto interessante da obra é que ela discute a tensão entre a Rússia e o Ocidente, especialmente as relações com os Estados Unidos e a União Europeia. O livro aborda como Putin usou o ressentimento e o sentimento de perda dos russos após o colapso da União Soviética para fortalecer seu governo e justificar sua política externa agressiva.

No geral, “O Czar Acidental: a vida e as mentiras de Vladimir Putin” é uma obra rica em detalhes e informações históricas e políticas, que oferece uma análise crítica do governo de Putin e do contexto em que ele surgiu. A obra é uma leitura importante para qualquer pessoa interessada em entender as complexidades da política russa e suas estratégias globais.

SPFW impulsiona setor da moda e promete movimentar centro da capital paulista
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SPFW impulsiona setor da moda e promete movimentar centro da capital paulista

Referência como plataforma impulsionadora para o lançamento de coleções, além de servir como vitrine para novos talentos da moda brasileira, a 55ª edição do SPFW (São Paulo Fashion Week) acontece de 25 a 28 de maio e terá 41 desfiles, sendo 31 presenciais e 10 fashion films. Entre as etiquetas que o público já espera ansiosamente, como João Pimenta, Isaac Silva, Apartamento 03, o evento contará ainda com mais 7 marcas estreantes nesta edição.

Também responsável por movimentar a economia em diferentes setores, principalmente do setor têxtil e de confecção, o festival vem gerando novos negócios e oportunidades de trabalho, além de impulsionar o debate sobre temas importantes como sustentabilidade, diversidade e inclusão na moda.

Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa feita pelo Melhor Envio, plataforma de intermediação logística entre vendedores virtuais e transportadoras, “Moda” é a categoria que mais vende na internet. Em 2022, a empresa intermediou mais de 5.8 milhões de produtos do segmento, o equivalente a 24% de share de participação em relação ao total de itens, que foi de mais de 24.8 milhões. Esse número representa mais que o dobro do 2º lugar, que foi para a categoria de Jóias & Relógios, com mais de 2,4 milhões de produtos enviados e 10% do total.

De acordo com especialistas do setor, o SPFW é mais que uma oportunidade de trazer assuntos como sustentabilidade e pautas sociais, mas também uma forma de movimentar a cidade e a economia local.

A ocupação da cidade de São Paulo para as datas também apresenta uma agitação relevante por conta do festival. Segundo um levantamento interno da proptech Tabas, especialista em oferecer moradias por assinatura flexíveis em localizações estratégicas, que é responsável pelo gerenciamento de  diversos empreendimentos na capital paulista, a expectativa é atingir 88% de ocupação em edifícios próximos aos locais do evento até o final do evento.

Já segundo o Observatório do Turismo e Eventos da Prefeitura de São Paulo, o número de pessoas na capital paulista vem crescendo exponencialmente desde o início do ano, com uma média  de 61,47%, oito pontos percentuais a mais se comparado ao mesmo período de 2022 e promete manter o ritmo a partir das atividades oferecidas na cidade.

Em suas últimas edições, o SPFW tem ampliado sua visibilidade ao trazer à tona pautas importantes para a moda, como a valorização das identidades de gênero, o respeito à diversidade étnico-racial e o combate ao trabalho escravo na cadeia produtiva da moda. Essas iniciativas têm sido bem recebidas pelo público que têm participado cada vez mais das atividades e colocado o evento como protagonista na vanguarda da discussão sobre moda e cultura no Brasil.

Saúde mental para estudantes de medicina é assunto urgente, segundo psiquiatra
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Saúde mental para estudantes de medicina é assunto urgente, segundo psiquiatra

A saúde mental dos estudantes de medicina tem sido uma preocupação crescente nos últimos anos, com índices alarmantes de pressão e suicídios entre essa população. O Dr. Nelio Tombini, renomado psiquiatra, escritor e palestrante, enfatiza a necessidade urgente de abordar esse problema e fornecer o apoio necessário aos estudantes de medicina em todo o país. “Os estudantes de medicina estão sujeitos a uma enorme carga emocional e psicológica durante sua jornada acadêmica. É fundamental que prestemos atenção a esses desafios e ofereçamos o suporte necessário para ajudá-los a enfrentar essas dificuldades”, afirma o Dr. Tombini.

Segundo dados divulgados pela pesquisadora Fernanda Mayer, da Faculdade de Medicina de São Paulo,  41% dos estudantes de medicina do Brasil têm depressão e 81,7% apresentam ansiedade em algum momento da graduação. O ambiente competitivo, a carga de estudos extenuante e a responsabilidade emocional de lidar com a vida e a morte contribuem para a deterioração da saúde mental desses estudantes. Infelizmente, isso resulta em taxas preocupantes de depressão, ansiedade e, em casos extremos, suicídio. Segundo dados divulgados

Tombini enfatiza que a conscientização sobre a saúde mental e a criação de um ambiente de apoio são cruciais para prevenir crises e garantir o bem-estar dos estudantes de medicina. Ele recomenda a implementação de programas abrangentes de saúde mental nas instituições de ensino médico, que incluam acesso a serviços de aconselhamento, suporte psicológico e educação sobre autocuidado.

Além disso, o psiquiatra destaca a importância de uma abordagem colaborativa, envolvendo professores, supervisores clínicos e colegas de classe para identificar sinais precoces de estresse excessivo ou transtornos mentais entre os estudantes. Ele enfatiza a necessidade de reduzir o estigma em relação à saúde mental, encorajando um ambiente de apoio e compreensão. Outros aspectos que podem pesar no adoecimento dos alunos. Escolher medicina como uma forma de ganhar dinheiro e ascender socialmente. Neste caso, a medicina e os pacientes serão um fardo e motivo para piorar a saúde mental. Também é relevante o número exagerado de novas faculdades, sem corpo docente preparado e sem condições logísticas para se aprender medicina. Estes alunos ficam sobrecarregados emocionalmente e sem o pai/professor para dar um suporte nas horas difíceis.

“A saúde mental é um componente essencial do bem-estar geral dos estudantes de medicina. Precisamos agir agora para garantir que eles recebam o apoio necessário para enfrentar esses desafios e se tornarem profissionais de saúde resilientes e compassivos”, acrescenta o Dr. Tombini.

Conheça 7 hábitos para incluir na rotina e manter a pele livre de manchas
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Conheça 7 hábitos para incluir na rotina e manter a pele livre de manchas

Um dos problemas de pele que mais incomodam no rosto, tanto para mulheres, quanto homens e adolescentes, são as manchas, já que elas podem surgir mesmo quando ainda somos jovens, principalmente, em decorrência da acne ou exposição solar sem proteção e, principalmente, após a fase adulta, quando a correria do dia a dia nem sempre é amiga da rotina de skincare e, com isso, nossa pele acaba ficando mais vulnerável a fatores que podem causar manchas.

Segundo Dr. Maurizio Pupo, farmacêutico especialista em cosmetologia e CEO da ADA TINA, uma das manchas mais comuns é o melasma, que é uma hiperpigmentação da pele resultante da exposição solar e, também, de outros fatores, como mudanças hormonais, tipo de pele, predisposição genética, quantidade de melanina, dieta e níveis de vitaminas.

“E muitas pessoas acham que, depois que as manchas surgem, não há mais volta. Mas isso não é verdade. Além de ser possível tratar o melasma com dermocosméticos, alguns hábitos bem simples também podem ser inseridos na rotina diária para manter a pele saudável e livre de manchas”, ressalta o especialista.

Confira a seguir as dicas do farmacêutico:

  1. Aplique protetor solar todos os dias

Uma das principais etapas da rotina de skincare é o uso diário de protetores solares, pois, além de nos proteger de queimaduras e vermelhidão, também atuam na proteção contra outros malefícios que a radiação solar pode oferecer para nosso corpo, como o melasma, manchas escuras e lentigo senil, envelhecimento precoce, danos ao DNA, diminuição da imunidade cutânea, degradação do colágeno, elastina e ácido hialurônico, surgimento de rugas, linhas de expressão, flacidez e o temido câncer de pele.

  1. Invista em tratamentos clareadores

Existem diversos produtos clareadores hoje no mercado de dermocosméticos, capazes de retardar a formação de melanina na pele, como os famosos antioxidantes. Um dos mais queridos entre os amantes do skincare é a vitamina C, que, além de clarear a pele, também possui ação antienvelhecimento, que garante firmeza e elasticidade da pele.

  1. Tenha uma dieta rica em antioxidantes de fonte vegetal

Uma dieta rica em antioxidantes de fonte vegetal é importante para a saúde da pele e bem-estar geral. Os antioxidantes ajudam a combater os radicais livres no corpo, prevenindo o dano celular e o envelhecimento precoce, como o surgimento de manchas escuras. Alimentos como frutas, verduras, grãos integrais e nozes são fontes abundantes de antioxidantes, além de fornecem vitaminas, minerais e fibras importantes para a pele. Adicionar mais alimentos vegetais à dieta também pode ajudar a reduzir o risco de doenças crônicas, como doenças cardíacas, diabetes e câncer. Para ter uma dieta equilibrada e saudável, é importante incluir uma ampla variedade de alimentos vegetais em sua dieta diária.

  1. Tome cuidado com o sol mesmo na sombra

As radiações solares atingem nossa pele, mesmo sob a sombra, ultrapassando tecidos, folhagem ou outras precauções, refletindo até mesmo superfícies naturais. Ou seja, mesmo sob sombras, recebemos até 50% de toda radiação ultravioleta (UVA, UVB e UVC) emitida pela luz solar.

  1. Lembre-se de proteger a pele mesmo em ambientes fechados, por conta da luz azul e visível

A luz azul e visível emitida por dispositivos eletrônicos, como smartphones e computadores, pode piorar o melasma. Isso ocorre porque essas luzes podem penetrar mais profundamente na pele e estimular a produção de melanina. Para prevenir o agravamento do melasma, é recomendado o uso de protetor solar com ação anti-luz azul e visível.

  1. Mantenha a pele hidratada e protegida

As peles com fototipos mais altos tendem a manchar sempre que são agredidas, feridas ou machucadas. Então, por menor que seja a irritação causada por qualquer motivo na sua pele, hidrate-a abundantemente com dermocosméticos hidratantes e a proteja intensamente contra a ação do sol, pois isso evita um tipo de mancha muito comum, conhecida como hiperpigmentação por inflamatória.

  1. Tenha uma rota de fuga para momentos de estresse

O excesso de estresse pode desencadear uma série de problemas de saúde, inclusive, uma piora no quadro de melasma. Por isso, por mais corrida e estressante que seja a sua rotina, tente sempre incluir no dia alguma atividade relaxante, como ioga, meditação, ou algum hobby que te agrade, como ler, ver séries, ouvir música ou sair com amigos.

“Para incluir esses hábitos na rotina são necessários apenas alguns ajustes diários, mas que irão fazer toda a diferença na saúde da sua pele. Além disso, são hábitos que também contribuem para a saúde do corpo e da mente como um todo, ou seja, mais um motivo para ficar atento a eles”, ressalta Dr. Maurizio.

E para quem está em busca de quais produtos podem ser utilizados na prevenção e tratamento de manchas, o especialista indica o Biosole Oxy FPS 50, da ADA TINA, um protetor solar clareador de manchas com vitamina C, niacinamida e difendiox, desenvolvido especialmente para proteger e tratar as peles com melasma, atuando no combate de 15 tipos de manchas, com eficácia antissinais e antirrugas, deixando a pele mais clara e rejuvenescida, além de conter 12 horas de proteção solar e 12 horas de fotoestabilidade.

Outra sugestão é o Pure C FPS 50, da ADA TINA, um protetor solar com vitamina C para o rosto e niacinamida clareadora em alta concentração, capaz de combater os sinais do envelhecimento da pele como as manchas no rosto, melasma, rugas profundas, flacidez e perda de elasticidade da pele, combatendo também as linhas finas e marcas de expressão, deixando a pele mais clara, iluminada e uniformizada com 12 horas de alta proteção solar.

E para quem não abre mão de um protetor solar com cor, a indicação é o Biosole BB FPS 60, da ADA TINA. Com toque seco, oil free e de fácil espalhabilidade, além de uma textura aveludada e confortável sem deixar a pele oleosa, o Biosole BB FPS 60 assegura uma aparência perfeitamente uniforme e homogênea da pele, disfarçando as manchas escuras do rosto e imperfeições instantaneamente, capaz de proteger 155% mais contra a luz azul e luz visível, além de contar com 12 horas de proteção solar e 12 horas de fotoestabilidade, protegendo o dia todo sem reaplicação. O Biosole BB Cream possui 4 cores adaptáveis, sendo elas o Bianco, o Vaniglia, o Miele e o Noce.