Artigos assinados por

Redação

(+18) Assista ao trailer de Onda Nova, longa censurado pela ditadura
Divulgação
Estreias, Filmes

(+18) Assista ao trailer de Onda Nova, longa censurado pela ditadura

Enquanto passa por uma bem-sucedida trajetória em festivais, incluindo o prestigiado Festival de Locarno e a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, ONDA NOVA – filme de 1983 dirigido por Ícaro Martins e José Antonio Garcia – chegará ao circuito comercial brasileiro no dia 27 de março. Restaurado e remasterizado em 4K, o longa será relançado numa codistribuição entre Vitrine Filmes e Tanto Filmes, oferecendo ao público a chance de redescobrir uma obra que desafiou a censura da ditadura militar e, quatro décadas depois, segue pulsante e provocadora.

+ Censurado pela ditadura, clássico Onda Nova será exibido em Locarno em cópia restaurada

Produzido no fértil cenário da Boca do Lixo, ONDA NOVA é o segundo título da chamada “trilogia do desejo”, assinada por Martins e Garcia. A trama acompanha as jogadoras do fictício Gayvotas Futebol Clube, um time de futebol feminino fundado no ano em que o esporte foi finalmente regulamentado no Brasil, após quatro décadas de proibição. Em plena ditadura, as personagens enfrentam preconceitos de gênero e sexualidade dentro e fora de campo, enquanto se preparam para um simbólico confronto internacional contra a seleção italiana.

Entre as protagonistas, estão Carla Camurati e Cristina Mutarelli, acompanhadas por participações especiais de ícones que marcaram a época, como Regina Casé, Caetano Veloso e o locutor Osmar Santos. No gramado, as jogadoras também recebem o apoio de nomes históricos do futebol brasileiro, como Casagrande, Wladimir e Pitta – expoentes da Democracia Corintiana.

Considerado “amoral” pela censura militar, o longa teve seu lançamento comercial original prejudicado, sendo interditado integralmente logo após a exibição na 7ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 1983. Embora tenha sido frequentemente associado à pornochanchada por ter sido realizado na Boca do Lixo, ONDA NOVA subverte esse gênero popular, ao recusar o moralismo sexista e celebrar o desejo como potência de liberdade e identidade. É o que comenta o diretor, Ícaro Martins:

É um filme onde o desejo assume o protagonismo, define e conduz as personagens e a narrativa”. Ele continua: “Mesmo não tratando diretamente de política, ao colocar o desejo como afirmação de identidade e de vida, ONDA NOVA é a própria negação da ditadura vigente na época. Por isso a censura não foi apenas a uma cena ou outra, mas ao filme inteiro. Foi considerado ‘amoral’ e interditado integralmente”, reforça o diretor.

O relançamento do filme se tornou possível graças a um cuidadoso processo de restauro conduzido por Julia Duarte, Aclara Produções Artísticas e pela família de José Antonio Garcia, com apoio da Cinemateca Brasileira, Zumbi Post e JLS Facilidades Sonoras. Além da nova cópia em 4K, o cartaz e o trailer também foram recriados – o pôster, em especial, é assinado por Helena Garcia, filha do cineasta falecido em 2005.

ONDA NOVA volta às telas brasileiras como testemunho do vigor do cinema da Boca do Lixo e da ousadia artística de Martins e Garcia. Um filme de irreverência, desejo e, acima de tudo, resistência. “Em 1984, numa entrevista a Leon Cakoff, fundador e então diretor da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Zé Antonio, declarou: ‘Nosso filme é de vanguarda, só será entendido daqui a dez anos’… Talvez tenha demorado um pouco mais, mas ele tinha razão”, conclui Martins.

ONDA NOVA é um lançamento Vitrine Filmes e Tanto Filmes e chega aos cinemas em 27 de março. Veja o trailer clicando aqui.

Novo livro do autor best-seller Iandê Albuquerque aborda aceitação e acolhe o leitor que se culpa demais
Divulgação
Livros, Novidades

Novo livro de Iandê Albuquerque aborda aceitação e acolhe o leitor que se culpa demais

Com mais de duzentos mil exemplares vendidos, o autor best-seller Iandê Albuquerque está de volta para lançar seu mais novo livro com a Editora Planeta: em quero me pedir desculpas por todas as vezes que me culpei quando não era minha culpa, ele vai dar um abraço quentinho no leitor e dizer que está tudo bem fazer escolhas difíceis, mas, principalmente, se perdoar por tudo aquilo que estava fora de seu controle ou não saiu como o esperado.

+ Iandê Albuquerque explora a efemeridade da vida e a coragem de vive-la enquanto é tempo em novo livro

Nesse livro, como nos anteriores talvez a sua jornada agora seja só sobre você e a vida é curta demais para viver o mínimo das coisas, Iandê apresenta um personagem como o eu lírico do livro: dessa vez, o leitor conhece uma tartaruga falando sobre os processos de amadurecimento da vida, superação dos traumas e términos, e sobre não assumir a culpa de situações que não foram causadas por si. Os temas abordados na obra conversam muito com os conflitos pessoais e românticos de jovens adultos atualmente, que podem encontrar um pouco de conforto nas palavras pensadas com carinho pelo autor.

Além disso, o livro apresenta um projeto gráfico diferenciado com ilustrações exclusivas que complementam os textos de acordo com a progressão dos temas. Já os textos são curtos e dinâmicos, embora emocionalmente envolventes, como os seus leitores já estão habituados. Cura, decisões erradas, autoestima, mudanças, preocupações, amor, superação e muitos outros temas relacionados com as vivências individuais, mas compartilhadas coletivamente são os componentes desse livro que promete encantar os fãs da escrita de Iandê, assim como agradar a qualquer um que queira uma reflexão sensível sobre sentimentos e um carinhoso olhar para dentro de si mesmo.

a tartaruguinha deste livro nos representa

diante das inúmeras fases da vida.

a tartaruguinha deste livro é você,

sou eu,

todos nós.

este livro é sobre não desistir.

sobre continuar independentemente dos erros,

das decepções e das escolhas equivocadas,

e, principalmente, sobre se desculpar.

por isso, quero pedir desculpas por todas as vezes que não me desculpei.

e por todas as vezes que não assumi a culpa e acabei perdendo pessoas. inclusive eu mesmo.

desculpa, tá?

Centerminas Expo é a nova casa da Bienal Mineira do Livro 2025
Divulgação
Cultura, Lugares

Centerminas Expo é a nova casa da Bienal Mineira do Livro 2025

Com um novo espaço e um compromisso ainda maior com a acessibilidade, a Bienal Mineira do Livro 2025 já tem data e local para acontecer. Entre os dias 3 e 10 de maio, Belo Horizonte recebe mais uma edição da maior feira literária de Minas Gerais, que está de casa nova: o Centerminas Expo, na Avenida Pastor Anselmo Silvestre, 1495, 4º andar, no Bairro União. No local, leitores, escritores e profissionais do mercado editorial poderão se conectar em uma programação diversa e inspiradora.

Além de oferecer uma infraestrutura moderna e completa, o Centerminas Expo garante mais conforto e acessibilidade ao público, em um espaço amplo e confortável. Sua localização privilegiada, próxima à Avenida Cristiano Machado, facilita o acesso por metrô e transporte público, além de contar com um estacionamento com mais de 2 mil vagas.

Segundo os organizadores, a mudança de endereço representa um passo significativo para tornar a Bienal Mineira do Livro ainda mais inclusiva e preparada para receber um público cada vez maior, ampliando as experiências e o impacto do evento.

Uma Bienal mais inclusiva

A acessibilidade é um dos pilares desta edição. O Centerminas Expo foi pensado para proporcionar autonomia e bem-estar a todos, oferecendo rampas de acesso, elevadores, banheiros adaptados e uma estrutura moderna. Além disso, a Bienal contará com monitores treinados para auxiliar pessoas com deficiência e intérpretes de Libras, garantindo que palestras, debates e demais atividades sejam plenamente acessíveis ao público surdo ou com deficiência auditiva.

Segundo Felipe Mayrink, presidente da Câmara Mineira do Livro (CML), essa mudança reforça o compromisso com a democratização do acesso à cultura. “Nosso objetivo é promover um espaço onde todas as pessoas, independentemente de suas condições de mobilidade, possam circular com autonomia e aproveitar plenamente a experiência da Bienal. A escolha do Centerminas Expo reforça nosso compromisso com a inclusão e com o crescimento do evento”, enfatiza.

Felipe reforça que, mais do que um evento literário, a Bienal Mineira do Livro 2025 será uma verdadeira celebração da literatura e da cultura, reunindo leitores e escritores em uma semana repleta de experiências inesquecíveis. “Com uma programação envolvente, que inclui lançamentos, debates e palestras, o evento cria um ambiente inspirador para a troca de ideias, a descoberta de novas histórias e a conexão entre apaixonados pelo universo dos livros”, pontua.

A programação completa da Bienal Mineira do Livro será divulgada em breve.

Ela está de volta: conheça o novo livro de Chimamanda Ngozi Adichie
Divulgação
Atualizações, Livros, Novidades

Ela está de volta: conheça o novo livro de Chimamanda Ngozi Adichie

Mais de dez anos depois da publicação de Americanah, romance best-seller mundial, Chimamanda Ngozi Adichie volta com outra obra-prima: A contagem dos sonhos. A autora volta seu olhar arguto para quatro mulheres: uma escritora de livros de viagem relembrando seu passado; uma advogada que foi bem-sucedida em tudo, até ter o coração partido; uma gênia das finanças na Nigéria que começa a questionar o quanto se conhece de verdade; e uma empregada, criando com orgulho a filha nos Estados Unidos. Quatro personagens de classes, vozes, origens e personalidades distintas, mas cujos desejos, traumas e anseios estão profundamente interligados.

+ Resenha: Sejamos todos feministas, Chimamanda Ngozi Adichie

Depois de Notas sobre o luto, escrito para o falecido pai, Chimamanda se debruça sobre a história dessas personagens — sendo uma delas inspirada numa história real — para tratar da perda da mãe. Assim, cria um romance atual e envolvente, que aborda as paixões e agruras da mulher, ao passo que pincela o poder da amizade e da maternidade.

A contagem dos sonhos é uma reflexão incisiva sobre as escolhas que fazemos e aquelas feitas por nós, sobre filhas e mães, sobre nosso mundo interconectado. Um romance que pulsa com urgência emocional e observações pungentes e inflexíveis sobre o coração humano, em uma linguagem que se eleva com beleza e poder.

Para onde vão todos os anos se não aproveitarmos a vida ao máximo? Como a fusão de duas almas pode ser moldada pelo tempo? O que acontece quando alguém se parte? Quão honestas devemos ser com nós mesmas para amar e ser amadas? Ao tentar responder essas perguntas, Chimamanda Ngozi Adichie discute a própria natureza do amor.

“Sempre desejei que outro ser humano me conhecesse de verdade. Às vezes, passamos anos convivendo com anseios que não conseguimos nomear. Até que uma fenda surge no céu, se alarga e nos revela para nós mesmos.” 
Chimamanda Ngozi Adichie, em A contagem dos sonhos
Liniker lança versão arrocha de "FEBRE"
Divulgação
Cultura, Música

Liniker lança versão arrocha de “FEBRE”

“FEBRE” foi a primeira composição de Liniker da era CAJU que o público conheceu, antes mesmo do lançamento do disco. A faixa estreou em junho do ano passado, como um single de Thiaguinho com participação da artista no EP 02 de Sorte. Dois meses depois, uma nova versão, somente na voz da cantora, integrou CAJU. A música ganhou as ruas no Carnaval, com diversas interpretações em blocos espalhados pelo país e, agora, surge mais uma versão. Nesta terça-feira, 11 de março, chegou às plataformas digitais de áudio “FEBRE (JnrBeats Remix)”, em arrocha (ouça aqui).

Criado pelo produtor musical alagoano JnrBeats, o remix é lançado após a repercussão de “ROCK DOIDO DE CAJU (Baby Plus Size & Felino Remix)”, versão tecnomelody da faixa que nomeia o disco. As duas canções fazem parte do movimento da artista em agregar novas narrativas para sua obra, explorando uma maior diversidade rítmica. “Acredito que essa versão pode potencializar a faixa e levar o trabalho da Liniker para novos lugares, já que o arrocha é um gênero urbano em evidência no Nordeste, além de conversar com muitas pessoas. Tem tudo para ser um sucesso”, afirma o produtor.

JnrBeats já conhecia a versão com Thiaguinho e, com o lançamento de CAJU, adotou “FEBRE” como sua faixa favorita. Foi a partir do “refrão viciante” que ele teve a ideia, em setembro do ano passado, de publicar um vídeo da canção ao som do arrocha. Ele foi notado pela artista, que o convidou, através das redes sociais, para lançar oficialmente o remix. “É uma realização tanto pessoal quanto profissional. Estou muito feliz e torcendo para essa música chegar ao máximo de pessoas e lugares possíveis. Torço para que seja o primeiro de muitos trabalhos juntos”, comemora ele.

A nova versão de “FEBRE” ganhará um visualizer protagonizado pelos bailarinos Ycko Marcelu’s e Raiana Moraes e vai estrear no YouTube da cantora no dia 14 de março, às 12h (acesse aqui). Com direção assinada por Gustavo Vieira e Gabe Lima, o visualizer mostra a continuação da narrativa vivida pela coreógrafa no primeiro vídeo, que se encerra com o easter egg de uma chamada a cobrar. A produção mostra a personagem de Raiana sonhando com seu parceiro, interpretado por Yck. “O visual busca um apelo nostálgico para transmitir a intensidade emocional da música. Criamos uma atmosfera que une o lugar mais abstrato da paixão: o delírio. Somado aos movimentos de dança, temos uma linguagem moderna e sensorial”, explica Gustavo.

“A música é muito sexy e traz aquela sensação de querer dançar até quando não estiver aguentando mais, morrendo de suor. Isso tudo comunica muito com meu jeito de interpretar a dança”, afirma Raiana. Com a colaboração do piauiense Ycko, a bailarina fez uso das bases de brega e arrocha para criar uma sintonia sozinha e a dois. “Foi o refinamento de tudo que deixou os movimentos com mais embasamento”, diz. “Nossa conexão foi ótima e tudo fluiu muito bem até chegarmos a esse trabalho lindo. É uma das músicas do disco que eu mais gosto, e essa nova versão ficou ainda melhor”, complementa Ycko.

Bienal do Livro Rio 2023
Divulgação
Cultura, Livros

Bienal do Livro Rio anuncia programação com primeiros autores nacionais e internacionais

A pluralidade do maior festival de Literatura, Cultura e Entretenimento do país é uma das características que mais encanta os apaixonados pelo universo dos livros, que circulam pelos grandes pavilhões do Riocentro, na Barra Olímpica, Zona Oeste do Rio. A Bienal do Livro Rio 2025 trará novas ativações imersivas e uma programação diversa, reunindo autores consagrados e novos talentos internacionais e nacionais, que acumulam prêmios e milhares de livros vendidos.

Realizado pela GL events Exhibitions em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), o evento – entre os dias 13 e 22 de junho – confirma dois nomes internacionais para a alegria dos fãs de mistério e de thrillers psicológicos. O norte-americano G.T. Karber estará no Palco Apoteose, no dia 21 de junho, às 19h. O escritor lançou “Murdle”, obra de enigmas em que o leitor precisa desvendar o responsável por uma série de crimes. O título teve mais de 1 milhão de exemplares vendidos mundialmente e foi premiado como o Livro do Ano pelo British Book Awards 2024.

A britânica Cara Hunter, famosa pelos romances policiais best-sellers do Sunday Times, também sobe ao Palco Apoteose, no dia 19 de junho, às 13h. A escritora, que já vendeu mais de 1 milhão de exemplares em todo o mundo, é conhecida no Brasil pelos sucessos “Onde Está Daisy Mason?” e “Em Um Porão Escuro” – já o livro “Sem Saída” chegou recentemente por aqui.

Da América Latina, o argentino Pedro Mairal, conhecido por sua prosa sensível e envolvente, também marca presença para festejar os 25 anos de Café Literário, no dia 19 de junho, às 18h, reforçando a conexão entre as literaturas latino-americanas. Com o livro “A Uruguaia”, cujos direitos foram negociados para quase uma dezena de idiomas, Mairal recebeu o prêmio Tigre Juan de melhor romance em 2017.

Best-sellers e autores renomados no cenário nacional

Os convidados que representam a literatura nacional promovem o acesso à cultura e o diálogo com públicos de diferentes faixas etárias ao longo dos 10 dias de festival, que é patrocinado pela Shell Brasil na cota ‘Apresenta’. Um dos autores confirmados é o professor e escritor carioca Jeferson Tenório, que aborda temas sociais, políticos e identitários, com foco especial nas questões raciais e nas vivências da população negra no Brasil. Tenório participa do Café Literário, no dia 21 de junho, às 16h.

Outro nome confirmado para o Café Literário é o da escritora, médica e ativista do cuidado Ana Claudia Quintana Arantes, que estará no evento no dia 15 de junho, às 18h. Ana Claudia é conhecida por escrever sobre a finitude, o luto, os cuidados paliativos e a qualidade de vida, especialmente na velhice e no fim da vida.

Já o professor, escritor e filósofo Mario Sergio Cortella estará presente no Palco Apoteose, no dia 21 de junho, às 17h, trazendo reflexões sobre sociedade, educação e ética, temas que permeiam suas obras e palestras. Outro best-seller é o autor do livro fenômeno “Café com Deus Pai”, Junior Rostirola, que também estará no palco Apoteose, no dia 15 de junho, às 13h. Ao todo, Rostirola vendeu quase seis milhões de cópias do livro, com versões em cinco línguas (inglês, espanhol, francês, italiano e alemão).

Para os fãs de literatura jovem, a Bienal recebe no dia 21 de junho, às 13h, Paula Pimenta, autora consagrada no universo da ficção juvenil com mais de 20 títulos publicados; e Iberê Thenório nos dias 14 e 15, conhecido por seu trabalho de popularização da ciência e da tecnologia com o canal “Manual do Mundo”, prometendo trazer uma abordagem leve e divertida para temas complexos, atraindo tanto jovens quanto adultos.

“A Bienal do Livro Rio se orgulha de ser um espaço que, a cada edição, amplia sua diversidade. Desde o processo de escolha de nossos curadores, buscamos representatividade e pluralidade, garantindo que múltiplas vozes e perspectivas variadas estejam presentes. Essa riqueza de olhares se reflete na programação, que traz diálogos para todos os públicos, das crianças aos adultos, dos amantes de thrillers aos entusiastas da filosofia. Queremos que cada visitante se sinta representado e inspirado, encontrando na Bienal um lugar de aprendizado e celebração da literatura em todas as suas formas”,afirma Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions e responsável pela Bienal do Livro Rio.

Capital Mundial do Livro, curadoria diversa e atrações imperdíveis

Há mais de 40 anos com o propósito de incentivar o hábito da leitura para transformar o Brasil, a Bienal do Livro Rio foi decisiva para que o Rio se tornasse a primeira cidade de Língua Portuguesa a conquistar o título de “Capital Mundial do Livro”. A partir de 23 de abril de 2025, quando se comemora o Dia Mundial do Livro, o Rio assume a posição por um ano.

O evento em 2025 se destaca pela sua curadoria diversa, com discussões contemporâneas. Para o “Palco Apoteose”, que vai reunir autores consagrados e personalidades, por exemplo, estão no comando de Thalita Rebouças, Clara Alves, Rosane Svartman e Clélia Bessa. Já o tradicional Café Literário, que completa 25 anos, terá conteúdos sugeridos por Lázaro Ramos, Flávia Oliveira, Luiz Antônio Simas, Pedro Pacífico (Bookster) e Bianca Ramoneda.

O maior festival de Literatura, Cultura e Entretenimento do país vai extrapolar o diálogo entre as diferentes narrativas, trazendo as histórias embaladas por um novo conceito de Book Park, em que o livro, é claro, permanece como protagonista desse parque de diversões literário.

O Book Park promove o encantamento e torna a celebração às histórias ainda mais envolvente e divertida. Entre as novidades imperdíveis estão a “Leitura nas Alturas”, uma roda-gigante que traz personagens e trechos de livros contados em áudio, e o “Labirinto de Histórias”, espaço interativo onde as obras ganham vida de forma lúdica.

O festival também terá um escape room que reproduzirá cenários literários com testes de conhecimento, enigmas e desafios promovidos pelas editoras. E o Apoteose ainda receberá a programação do pulsante palco“Páginas na Tela”, que conecta as narrativas do entretenimento de filmes, séries, novelas e streaming.

Já a nova “Praça Além da Página”, com curadoria de Holoiza Daou, será um ponto de encontro para leitores dividirem histórias, viverem desafios literários e explorarem a literatura de forma imersiva e interativa na área externa central do Riocentro. Saraus, jogos e atrações musicais serão algumas das novidades desse novo espaço de conteúdo.

O tradicional Café Literário vai permitir aos visitantes navegar por histórias e discussões mais aprofundadas. O Café vai abrigar também o “Páginas no Palco”, que reúne performances, leituras e monólogos de grandes personalidades do teatro, com peças adaptadas dos livros.

O Espaço Infantil continuará sendo o maior do evento, com cerca de 600 mil m2, e promete proporcionar vivências lúdicas e imersivas aos pequenos. E, pela segunda edição consecutiva, a Bienal do Livro Rio traz um espaço totalmente dedicado aos fãs de quadrinhos e da cultura pop em geral. Sucesso na edição de 2023, o Artists Alley, que une literatura e arte, retorna com um reforço de peso: a curadoria do jornalista Sidney Gusman, referência do segmento no Brasil.

Ficção científica Máquina do Tempo estreia nesta quinta-feira (13)
Divulgação
Estreias, Filmes

Ficção científica Máquina do Tempo estreia nesta quinta-feira (13) nos cinemas

Em Máquina do Tempo, as irmãs Thomasina e Martha desenvolvem uma criação inovadora: um aparelho capaz de captar transmissões de rádio e televisão vindas do futuro. A invenção abre caminho para descobertas culturais – como a antecipação do movimento punk – mas logo se revela útil em outro contexto. Durante a Segunda Guerra Mundial, o equipamento é usado para fins táticos, alterando o curso dos acontecimentos. Máquina do Tempo chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 13 de março, com distribuição da Pandora Filmes.

+ Sete produções cinematográficas para visibilidade do Norte brasileiro

Produzido com câmeras e lentes originais dos anos 1930 e revelado em um tanque soviético de 16mm, o filme adota o estilo found-footage – termo que designa obras que simulam imagens gravadas pelos próprios personagens – conferindo ao público a sensação de estar diante de registros reais da época. A trilha sonora assinada por Neil Hannon (líder da banda The Divine Comedy) traz faixas de David Bowie, The Kinks e composições clássicas do britânico Edward Elgar.

A ficção científica é uma coprodução entre Irlanda e Reino Unido, estrelada por Stefanie Martini e Emma Appleton (conhecida pela série “Tudo o que Sei sobre o Amor”, de 2022). O longa marca a estreia de Andrew Legge na direção e foi indicado ao prêmio Swatch de Melhor Primeiro Filme no Festival de Locarno, em 2022.

Máquina do Tempo é distribuído pela Pandora Filmes.

Sinopse
Inglaterra, 1941. As irmãs Thomasina e Martha criaram uma máquina que pode interceptar transmissões do futuro. Esse aparelho encantador permite que elas explorem seu punk interior uma geração antes de o movimento começar a existir. Mas, com a escalada da Segunda Guerra Mundial, as irmãs decidem usar a máquina como uma arma de inteligência, com consequências que alteram o mundo.

Sete produções cinematográficas para visibilidade do Norte brasileiro
Divulgação
Filmes

Sete produções cinematográficas para visibilidade do Norte brasileiro

O cinema brasileiro está cada vez mais em foco. Com as indicações de “Ainda estou aqui” no Oscar e as grandes chances de vitória, as produções nacionais tem se destacado e chamado cada vez mais atenção e atraído mais público para as salas de cinema no país. Entretanto, ainda existe uma lacuna na representatividade do Brasil como um todo, e uma busca por visibilidade a ser evidenciada para todos os cantos do país.

+ 5 curtas-metragens brasileiros disponíveis no Vimeo

Pensando nisso, o diretor paraense San Marcelo, que atualmente produz um documentário sobre o músico multi-instrumentista Manoel Cordeiro e a criação de seu manifesto sobre a música popular feita na Amazônia, selecionou sete filmes do Norte do Brasil.

“Eu acho importante você consumir esse tipo de filme pelo simples fato de conhecer outras narrativas e formas de apresentar o Brasil. Uma boa parcela dos brasileiros não conhece a outra metade do país, e ainda são cheios de estereótipos e preconceitos, mas o Brasil não é apenas a metade para baixo. Esses filmes acabam preenchendo essa lacuna na formação, educação e compreensão do país como um todo. Por muito tempo, essas histórias foram contadas por um olhar estrangeiro de como acham que seja a realidade do Norte, então o diferencial é que somos nós mesmos contando nossas histórias”, comenta o diretor.

“O Barco e o Rio”

Com direção de Bernardo Ale Abinader, encontramos Vera, uma mulher religiosa que cuida de um barco no porto de Manaus, precisando lidar com sua irmã Josi, com quem diverge tanto sobre como cuidar do barco quanto como viver a vida. O curta-metragem foi gravado no Amazonas e estrela Isabela Catão e Caroline Nunes.

Assista em https://cardume.tv.br/catalogo/?year_filter=2020

“Solitude”

Sol, na Amazônia, encara a solidão e carência depois de um relacionamento, enquanto uma Sombra busca independência, mas começa a desaparecer lentamente. A animação tem direção da amapaense Tami Martins.

Assista em https://portacurtas.org.br/filme/?name=solitude

“Aqui en la Frontera”’

O documentário, dirigido por Marcela Ulhoa e Daniel Tancrendi, retrata a crise migratória na América Latina partindo da história de três venezuelanos. O filme foi filmado na fronteira entre o Brasil e a Venezuela.

Assista em https://play.ecofalante.org.br/

“Ela mora logo ali”

Com direção de Rafael Rogante e Fábio Barroso, o filme traz uma humilde ambulante de uma cidade da região da Floresta Amazônica que tem sua rotina alterada ao conhecer uma jovem leitora no ônibus no caminho de volta para casa. A partir desse momento, a vendedora inicia uma nova jornada de descobertas, sonhos e o desafio de encontrar o livro preferido de seu filho.

Assista em https://www.itauculturalplay.com.br/

“Noites Alienígenas”

Três amigos de infância e da periferia se reencontram na cidade de Rio Branco, Acre (Norte), em um contexto trágico de chegada de facções criminosas do sudeste do Brasil para a Amazônia. O drama policial tem direção de Sérgio de Carvalho. O filme está disponível no Globoplay.

“O Barulho da Noite”

Maria Luíza é uma criança de sete anos que leva uma vida feliz com sua família, mas sua ingenuidade é golpeada quando ela descobre que sua mãe é apaixonada pelo sobrinho, que é ajudante da roça do pai. O possível desmonte de sua família a coloca em um estado de melancolia e medo, conforme o intruso vai se aproximando do núcleo e as estruturas familiares vão se dissolvendo.

“Terruá Pará”

Com direção de Jorane de Castro, somos conduzidos a um profundo mergulho na diversidade da música amazônica, com momentos de encantamento e emoção a partir de depoimentos de Dona Onete, Manoel Cordeiro, Pio Lobato e outros.

Projeto leva jovens da periferia para a produção cinematográfica e tem filme selecionado para festival
Divulgação
Cultura, Filmes

Projeto leva jovens da periferia para a produção cinematográfica e tem filme selecionado para festival

O projeto “Estudos, Câmera e Ação”, parceria da Asbrinc (Associação Brincar e Crescer) com a Sociedade Brasileira das Religiosas do Sagrado Coração de Jesus, surge com o propósito de continuar o legado pedagógico e social da instituição no Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Com foco na justiça social, igualdade e no bem comum, a iniciativa atua com um olhar integral sobre as necessidades dos adolescentes da região, superando barreiras educacionais e sociais, e oferecendo apoio essencial para a formação cidadã e o fortalecimento dos direitos humanos.

A proposta abrange o reforço escolar, a formação sociocultural e o apoio em aspectos psicológicos, físicos e nutricionais, sempre com a missão de melhorar a qualidade de vida e as condições de aprendizagem de jovens da comunidade. As atividades do projeto não apenas buscam reverter a defasagem escolar, mas também oferecer uma formação de base que capacite os participantes a transformar sua realidade e atuar como agentes de mudança.

As dinâmicas incluem aulas de reforço escolar em Matemática e Português de maneira prática e interativa para estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II, integradas a Oficinas de Audiovisual e Novas Tecnologias, realizadas com foco no desenvolvimento da comunicação, compreensão crítica e na criação de narrativas sociais.

A Oficina de Audiovisual e Novas Tecnologias tem como objetivo capacitar os jovens a criar suas próprias narrativas audiovisuais, utilizando ferramentas simples como celulares e softwares de edição. Os alunos abordam temas sociais como desigualdade, homofobia e violência infantil, e desenvolvem campanhas de conscientização sobre o aquecimento global e o combate à exploração sexual infantil. Além da produção de vídeos e campanhas, as oficinas promovem debates sobre o uso responsável das redes sociais, a saúde mental e a importância da comunicação na sociedade contemporânea.

Já as Oficinas Culturais oferecem módulos de fotografia e cinema, permitindo aos alunos explorarem a história da fotografia e sua relação com o mundo moderno, e entenderem o audiovisual como uma ferramenta para a expressão cultural e a reflexão crítica. O trabalho prático inclui atividades no território local e tem como base a metodologia freiriana, promovendo o pensamento crítico e a construção coletiva de saberes.

Desafios

O Alto da Boa Vista enfrenta carências históricas em áreas essenciais, como educação, lazer, cultura e segurança pública, com instituições de ensino em condições precárias. Além disso, o aumento da violência social, o agravamento da fome e a ascensão do crime organizado são desafios que afetam diretamente as crianças e adolescentes da região.

No entanto, o “Estudos, Câmera e Ação” atua para transformar esse cenário, utilizando a educação e a cultura como ferramentas de empoderamento e inclusão social. O projeto oferece suporte a adolescentes das escolas municipais para que eles possam superar as dificuldades de aprendizagem e adquirir novas habilidades.

– O objetivo central do “Estudos, Câmera e Ação” é a formação integral de jovens cidadãos, capacitados não apenas academicamente, mas também em aspectos sociais e culturais, estimulando a reflexão crítica e a compreensão do seu papel na sociedade – explica Daniel Paes, presidente da Asbrinc e um dos responsáveis pelo projeto.

Reconhecimento

 “Pátria Amada”, filme desenvolvido pela turma do projeto, foi selecionado para a 18ª edição do Festival Visões Periféricas, que acontecerá de forma online entre os dias 12 e 18 de março no Rio de Janeiro. O curta-metragem aborda a fome e a desigualdade social no Brasil e foi realizada na oficina de Audiovisual e Novas Tecnologias, ministrada pela professora Paula Marques, que dirige o filme com João Gabriel Prado. A produção contou com suporte e parceria da Asbrinc com o Ponto de Cultura Cine Floresta Nossa.

O filme será exibido na “Mostra Visorama” do festival, entre os dias 14 e 16 de março.

– O projeto se revela como um agente de transformação social, proporcionando ferramentas para a construção de um futuro mais justo e igualitário. Por meio de uma abordagem integral que combina reforço escolar, cultura, tecnologia e direitos humanos, seguimos empenhados em proporcionar uma educação transformadora, comprometida com a cidadania e com o desenvolvimento integral dos jovens, como protagonistas do futuro que desejam construir para si mesmos e para sua comunidade – destaca Paula Marques, que também é coordenadora de projetos e educadora da Asbrinc.

Bienal do Livro Rio 2025: conceito de Book Park reforça presença de marcas não endêmicas
Divulgação
Atualizações, Cultura, Livros

Bienal do Livro Rio 2025: conceito de Book Park reforça presença de marcas não endêmicas

Potente plataforma de conexão com a memória afetiva das pessoas, a Bienal do Livro Rio vem despertando a atenção de muitas marcas que querem se apropriar desse espaço de interação genuína e enxergam uma oportunidade única de troca com o público. O maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país arrasta multidões e mobiliza gerações a partir de sentimentos muito particulares, além da imaginação, do sonho e da criatividade. Nesta edição, no ano em que a cidade do Rio de Janeiro é consagrada como ‘Capital Mundial do Livro’ pela Unesco, a Bienal vai extrapolar o diálogo entre as diferentes narrativas, trazendo as histórias embaladas por um novo conceito de Book Park, que amplia ainda mais as possibilidades de ativação para marcas não endêmicas ao mercado editorial. E o livro, claro, permanece como protagonista deste parque de diversões literário.

Assim como a Shell Brasil – que abraça a cota ‘Apresenta’ –, grandes marcas de diferentes segmentos renovam sua presença no festival, como Itaú, Suzano e BIC, comprovando a relevância da Bienal do Livro Rio e retorno sobre a participação. Além disso, empresas como Faber-Castell, Grupo Cataratas, Paper Excellence, o app de livros Skeelo e o operador portuário MultiRio se juntam ao time de apoiadores, conquistando visibilidade e conhecimento de marca para os fãs da Bienal de todas as idades – um público amplo e diverso. Muitos dos patrocinadores também participarão deste evento tão efervescente oferecendo experiências aos visitantes.

Espaços como o “Palco Apoteose”, que terá uma curadoria conjunta formada por Thalita Rebouças, Clara Alves, Rosane Svartman e Clélia Bessa, e a “Praça Além da Página” – um ponto de encontro para leitores compartilharem histórias, viverem desafios literários e explorarem a literatura de forma imersiva e interativa –terão os naming rights da Shell Brasil, que também assina a Cota ‘Sustentabilidade’, cuja missão é a neutralização de carbono e descarte responsável de resíduos.

A Suzano, por exemplo, volta à Bienal, desta vez festejando os 25 anos do Café Literário, que tradicionalmente concentra as discussões mais profundas, com curadoria composta por nomes de peso como Lázaro Ramos, Flávia Oliveira, Luiz Antônio Simas, Pedro Pacífico (Bookster) e Bianca Ramoneda.

Já a Paper Excellence está patrocinando a Praça de Autógrafos e uma das grandes novidades desta edição: o Labirinto de Histórias, espaço interativo onde os livros ganham vida de forma lúdica. Além disso, ainda haverá um “Escape Room” temático patrocinado pelas editoras, oferecendo uma experiência imersiva inédita. Há ainda finalização de contratos com uma concessionária de energia e uma empresa de telefonia.

“A Bienal do Livro Rio é um grande momento de celebração da experiência leitora e traz um impacto muito significativo para o mercado literário, mas também já o transcende. Assim como outros grandes festivais relacionados à música, geek e games, estamos cada vez mais nos posicionando como plataforma valiosa de associação e valorização de marcas. A diferença muito especial aqui é que nossos produtos são o livro, as histórias e narrativas, a cultura e a relação das pessoas com esse universo literário”, destaca Bruno Henrique, diretor de Marketing e BI da GL events Exhibitions, organizadora da Bienal em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).

Apresentada pelo Ministério da Cultura e Shell Brasil, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Bienal do Livro Rio 2025 vai acontecer de 13 a 22 de junho de 2025, no Riocentro, Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Além das marcas já confirmadas, outras negociações estão em andamento e prometem trazer ainda mais novidades para o evento, ampliando o impacto e a diversidade de ativações no Book Park. A expectativa é de que novos patrocinadores e apoiadores sejam anunciados nos próximos meses.