“A chegada” (no inglês, Arrival) estreiou nos Estados Unidos dia 11 de setembro deste ano e chegou ao Brasil dia 24 de novembro. Baseado em Story of your life, de Ted Chiang, e com direção de Denis Villeneuve, o filme foi indicado a vários prêmios, levando o Critics Choice Awards de melhor roteiro adaptado e melhor filme sci-fi/terror. “A chegada” ainda conta com atores de peso como protagonistas: Jeremy Renner e Amy Adams, indicada ao Globo de Ouro como melhor atriz em filme dramático.
A história começa quando 12 naves alienígenas chegam a vários pontos da Terra, mas não pousam, nem fazem nada, só ficam ali. Claro que uma dessas naves está sobre os Estados Unidos e é claro que ela é, imediatamente, cercada pelo exército americano que, de alguma forma, consegue entrar na nave e fazer contato com os alienígenas. Eles gravam os ruídos emitidos pelos ET’s e levam para uma renomada tradutora, a Dra. Louise Banks (Amy Adams), na esperança de que ela consiga descobrir de onde eles vêm e o que querem.
A Dra. Banks convence que precisa falar pessoalmente com os alienígenas, então, junto com o Dr. Ian Donnelly (Jeremy Renner), especialista em Física, embarca em uma jornada que envolve não somente traduzir uma língua totalmente desconhecida para o inglês, mas também compreender a cultura de um povo de outro planeta e ensinar a nossa, como uma alfabetização. Ela parte do princípio de que, se eles souberem o que é determinada coisa para a gente, vão dizer o que aquilo é para eles e, assim, ela vai criando padrões de equivalência.
O filme aborda questões como o medo do desconhecido e a complexidade da língua, tanto a falada como a escrita. Aborda também questões técnicas da tradução pouco conhecidas por quem não trabalha na área, como a diferença entre traduzir e só trocar uma palavra por outra. Existe equivalência entre as línguas? E, mesmo quando se consegue achar as palavras certas, como saber se elas significam a mesma coisa na língua para a qual se traduziu? Traduzir, então, não seria mais uma questão de significados do que de vocabulário?
Confesso que, quando fui assistir esse filme, minhas expectativas não eram tão altas, afinal, o tema já é bem batido. Alienígenas na Terra, Estados Unidos salvando o dia, etc, etc. Mas me surpreendi. E muito. O enredo não é tão óbvio como eu esperava e conseguiu, em um filme com alienígenas, não dar foco aos alienígenas. Isso foi brilhante! É dramático, intenso, tem uma história interessante e nos prende do início ao fim, além de nos fazer refletir sobre nossas escolhas, nossas vidas, nosso futuro.
“Nerve”, da estreante americana Jeanne Ryan, conta a história de Vee, uma garota tímida que trabalha em uma loja de roupas e ajuda nos bastidores das peças de teatro da escola. Comum, ela é totalmente diferente de sua melhor amiga Sydney, a loira alta e linda, protagonista de todas as peças e acostumada a ser o centro das atenções.
Cansada de viver nas sombras, Vee decide fazer um dos desafios preliminares do jogo NERVE. O jogo, que é transmitido ao vivo pela Internet 24 horas, consiste em vários desafios em que, ao ponto que os competidores vão realizando, ganham vários prêmios e muitos fãs. Os desafios variam em grau de dificuldade e devem ser cumpridos no mundo real, transmitidos ao vivo no site do NERVE e ninguém pode saber que aquilo era um desafio do jogo. Depois que você é selecionado nas etapas preliminares, pode ir para uma grande rodada ao vivo e ganhar muito dinheiro.
Na cabeça de Vee, ela só irá cumprir um desafio considerado fácil e bobo, provar que não é uma menina sem graça e ir para casa. Só que não. Vee conquista uma legião de fãs que imploram por mais desafios e, tentada pelos prêmios e por passar mais tempo com seu parceiro de jogo, começa a entrar cada vez mais no mundo de NERVE. A cada rodada, os desafios ficam mais difíceis na mesma proporção em que os prêmios ficam mais atraentes, e começam a envolver questões pessoais mal resolvidas e até seus amigos. Observadores (como são chamados os expectadores do jogo que acompanham os desafios ao vivo ou pela Internet) a seguem por todos os lugares e Vee começa a ver que as coisas não eram tão simples assim.
As questões presentes nesse livro são: Quem criou o jogo? Na história, ninguém sabe se é um criador, vários ou até uma empresa. Será que os prêmios são mesmo reais? Se são, de onde eles tiram tanto dinheiro? E por que se escondem? Não vou entrar em detalhes sobre os desafios, mas alguns são bem perturbadores e a falta de privacidade é intensa, parece um Big Brother. Chegou um momento que até eu tive a sensação de estar sendo observada.
Além dessas questões pertinentes à história, somos levados a pensar na ganância humana, já que os desafios são baseados nos maiores medos e relacionamentos dos jogadores em troca de seus maiores desejos materiais. Até que ponto você iria para ter tudo o que sempre quis? Mentiria? Roubaria? Magoaria sua família? Seus melhores amigos? Mataria? Mas é claro que são só perguntas hipotéticas, afinal, é só um jogo. Será?
ATENÇÃO: “A escola do bem e do mal” é uma trilogia e esta resenha refere-se ao segundo volume. Se você ainda não leu o primeiro volume, cuidado ao ler a resenha, pois há spoilers.
Em “A escola do bem e do mal 2: um mundo sem príncipes”, de Soman Chainani, Sophie e Agatha voltam para casa e tentam retomar a sua vida depois de terem passado meses na Escola do bem e do mal, matado o diretor da escola e descoberto suas verdadeiras inclinações: Sophie é do mal e tem uma bruxa escondida dentro de si, enquanto que Agatha é do bem e se apaixonou por um príncipe.
Depois que a fama passou, a cidade parou de adorá-las por terem acabado com a maldição e suas vidas voltaram a ser comuns, Agatha tem um desejo inesperado: voltar para Tedros. Sim, ninguém nunca esperaria por isso, já que ela era a que mais queria voltar para casa junto com sua melhor amiga, mas, ao contrário de tudo que poderia acontecer, Sophie já não é suficiente para ela e seu príncipe ocupa cada vez mais seus pensamentos.
Esse desejo desencadeia uma série de acontecimentos que as mandam de volta para a escola, que não é mais a mesma. Quando Agatha escolheu Sophie ao invés de Tedros, ela provou que uma princesa não precisa de um príncipe para ter seu final feliz e, agora, todas as princesas estão fazendo a mesma coisa, expulsando seus príncipes de seus reinos e se salvando sozinhas. A Escola do Bem virou a Escola de Meninas e a Escola do Mal, Escola de Meninos, e eles se declararam inimigos mortais. Todas as histórias tiveram seus finais mudados, onde as mulheres não precisam de homens e a única forma de mudar tudo é se Agatha desejar sinceramente voltar para casa com Sophie, como era antes.
A história ainda não chegou ao fim, é uma trilogia e eu nem tenho que dizer como estou ansiosa para o último volume. Esse autor, até então, desconhecido para mim, se revelou uma grande surpresa, pois conseguiu explorar um tema tão batido hoje em dia de forma inédita. Esse segundo livro é mais emotivo, intenso e vemos claramente que não se divide as pessoas, simplesmente, em boas e más. Uma frase bem famosa de uma outra saga notável nos diz que todos temos o bem e o mal dentro de nós, o que nos define são nossas escolhas e isso fica bem claro em “Um mundo sem príncipes”. Até onde você iria pelo seu verdadeiro amor? Uma amizade basta para deixar a vida completa? O amor rejeitado vira ódio? Vale a pena ler e conferir.
“Fallen” estreiou ontem (08) nos cinemas e o Beco foi conferir. O filme conta a história de Lucinda Price (Addison Timlin) que, após se envolver no misterioso assassinato de seu namorado, é mandada para um reformatório. Lá, ela conhece o bad boy Cam (Harrison Gilbertson) e o enigmático Daniel (Jeremy Irvine), por quem ela sente uma forte atração imediatamente. O que ela não sabe é que os dois e mais alguns jovens daquele reformatório são anjos caídos que vivem na Terra há milênios, e que sua atração por Daniel Grigori já aconteceu antes, muitas e muitas vezes.
Como toda adaptação de livro, é normal haver algumas diferenças na história, seja pela falta de tempo ou de orçamento, então, tentei ao máximo aproveitar o filme e esquecer um pouco o livro. É difícil fazer isso, eu sei, ainda mais para uma maníaca por apontamentos de diferenças entre filme e livro como eu, mas eu me esforcei, me esforcei muito e, mesmo assim, teve algumas coisas que não deu para ignorar:
Fallen x Crepúsculo
Não me entendam mal, sou muito fã das duas séries, mas achei gritante e inconveniente a semelhança das adaptações cinematográficas das duas. O filme deixou o Cam muito mais romantizado do que o livro, então o triângulo amoroso ficou bem evidente e, praticamente, virou o foco do filme. O Daniel é o Edward no papel de um anjo, com a mesma expressão sofrida, voz gutural e até o mesmo tipo de casaco! Com 10 minutos de filme, alguém comentou na fileira acima da minha: “Essa atriz fez workshop com a Kristen Stewart?” Parece que sim. A mesma expressão vazia de quem não entendeu o fim da piada.
Falta de cor
Tudo é cinza: os cenários, as paisagens, as roupas dos personagens, a cor da pele dos personagens… Todos os tipos de tons de cinza que vocês podem imaginar e nenhuma cor. Acredito que o motivo foi para dar mais dramaticidade à história, mas a impressão que eu tive é que todos usavam as mesmas roupas o tempo todo, além de nunca ter Sol. Isso deixou o filme mais pesado do que dramático e dá uma sensação de tristeza do início ao fim, me senti em um filme do Batman.
Cenários
Ao contrário do livro, a história se passa somente dentro do reformatório, com exceção de pouquíssimas cenas. Os cenários são bem limitados, apesar de bem detalhados, como a biblioteca e a piscina, mas senti muita falta do lago no bosque em que Luce e Daniel nadam juntos pela primeira vez. O filme ficou monótono com tudo acontecendo nos mesmos lugares e as cenas ficaram cansativas. Em uma tentativa, acho, de deixarem as coisas mais dinâmicas, há cortes aleatórios de um lugar para o outro que não faz sentido nenhum. Não dá nem para ter uma noção de tempo. Quantos dias se passaram? Ou seriam semanas? Meses? Com tudo tão cinza, não dá nem para saber se é de dia ou de noite.
As asas dos anjos, no caso, Daniel e Cam, pois são os únicos que se revelam de verdade, ficaram muito estranhas, como se fossem feitas de energia, não físicas. Algumas cenas foram muito superficiais, tanto que, quem não conhece a história, vai ficar meio sem entender um pouco o sentido de tudo aquilo. Nenhuma cena de ação e personagens deprimidos deram ao filme um ritmo muito parado e o final, apesar de sabermos que, como o primeiro filme de uma série, não tem um final definido, ficou indefinido demais. Os créditos sobem e você fica alguns minutos tentando aceitar que, realmente, acabou.
Como fã da série que leu todos os livros (inclusive os extras) e, como todos os outros fãs, esperava o filme ansiosamente, fiquei decepcionada. Para não dizer que tudo foi ruim, o roteiro até que manteve a fidelidade da história, o que já é uma vitória se compararmos com algumas adaptações por aí, mas não consegui sentir de jeito nenhum que aqueles eram os personagens do livro, eu tinha imaginado completamente diferente. É meio difícil imaginar um sucesso de bilheteria e só espero que façam a continuação um pouco melhor e não deixem a série morrer, como aconteceu com “Percy Jackson” e “Divergente”.
“Anna e o homem das andorinhas” se passa na Polônia atacada pelos alemães durante a 2ª Guerra Mundial, em 1939. Anna tem 7 anos quando seu pai, um professor de Linguística e dominante de várias línguas, vai a uma reunião na universidade em que lecionava e não volta mais. O que Anna não sabia é que seu pai havia sido mandado para um campo de concentração e ela nunca mais voltaria a vê-lo.
Ela é deixada sozinha em frente à porta trancada de seu apartamento pelo dono da farmácia que tinha a incumbência de cuidar dela só por algumas horas e não há nenhuma expectativa de que tudo ficará bem. Cansada de esperar e já sem muita esperança de que seu pai voltaria, Anna volta até a porta da farmácia, encontrando um misterioso homem que lembra muito seu pai por falar em várias línguas, mas uma em especial: ele fala com pássaros.
Sem nada mais a fazer, Anna resolve segui-lo, sai dos limites da cidade e, juntos, começam a caminhar pelos vales e florestas da Polônia, evitando ser encontrados. O homem das andorinhas, como Anna começa a chamá-lo, pois, segundo ele, nomes são muito perigosos em dias de guerra, cuida dela, a ensina a sobreviver e, assim, eles passam anos fugindo da crueldade dos homens.
Comparada a “Menina que roubava livros”, a obra é intensa e emocionante ao mesmo tempo, pois trata dos terrores da guerra pelos olhos de uma criança que não entende muito bem o que está acontecendo. Não fica muito claro porque o pai de Anna foi levado, então não sabemos se ela é judia. Também não fica claro porque o Homem das andorinhas foge, ele é um personagem enigmático, cheio de segredos e perguntas proibidas, como o seu nome e a sua verdadeira língua.
O que a gente percebe é um cenário muito bem definido, pois todos já conhecem os terrores que Hitler cometeu na Europa, mas os personagens não são, ou seja, poderia ser qualquer um. A Anna representa todas aquelas crianças órfãs que perderam seus pais em campos de concentração ou mortos na guerra. Imagino o Homem das andorinhas como alguém que não queria estar ali, nem fazer parte de nada disso, mas não tinha forças para lutar contra. Tudo o que eles queriam era sobreviver a tudo aquilo e, durante anos, suas vidas se restringem a isso: sobreviver acima de tudo, mesmo que isso signifique a queda de outros.
Com a estreia de Fallen nos cinemas dia 08/12, Lauren Kate está no Brasil. Além da Comic Con Experience amanhã (04/12), a autora esteve em São Paulo para uma sessão de autógrafos hoje (03/12) e vai estar no Rio de Janeiro dia 06. O Beco esteve na sessão de SP que aconteceu na Livraria Saraiva MegaStore do Shopping Pátio Higienópolis.
(fonte: Fallen O Filme)
Foram liberadas 250 senhas a partir das 16h, mas, às 10h da manhã, já tinha gente na fila. Eu cheguei por volta das 13h e já fiquei com o número 37. A autora chegou pontualmente às 18h (horário marcado para o início do evento) e foi extremamente simpática. Tenho que dizer: a Lauren é uma fofa! Magrinha e pequena, parece uma boneca! Se desfez em sorrisos para os fãs, acenou e o destaque foi seu esforço para falar em português: tudo bem? Obrigado! Eu amo vocês!
Até as 20h, ainda tinham senhas disponíveis e tenho que dizer que a organização da livraria foi exemplar. Às 16h, as pulseiras foram entregues e só tivemos que voltar no horário marcado. As filas foram organizadas pela ordem da senha e não houve tumulto, só os gritos e choros dos fãs, o que já é de praxe. A Lauren autografou 2 livros de cada pessoa, sendo que 1 deles tinha que ser um dos lançamentos comemorativos de Fallen: capa dura ou capa do filme. O único problema foi o equívoco da livraria que, até às 15h, deixou um segurança no fim da fila avisando que só pegaria a senha quem tivesse um dos lançamentos, sendo que havia sido divulgado que, caso a pessoa só quisesse autografar 1 livro, poderia ser qualquer um da autora. O equívoco foi resolvido, mas não antes de várias pessoas comprarem os exemplares desesperadamente.
Mesmo com toda a organização, o espaço era pequeno, o banner só foi colocado depois que o evento começou e toda estrutura se resumia a uma mesinha no canto da livraria. Ah, também não foi dado nenhum brinde, o que é de costume nessas sessões de autógrafos, afinal, foram mais de 1,5 milhões de cópias vendidas no Brasil, esperava-se um pouco mais. Mas, nada disso tirou o brilho da Lauren, nem a alegria dos fãs que, mesmo depois de pegarem seu autógrafo, continuavam pelos arredores, a admirando de longe.
Lauren Kate também estará em duas pré-estreias de Fallen com a atriz Addison Timlin que interpreta a protagonista da série, Lucinda Price:
São Paulo – 05/12 às 21h, Cinemark do Shopping Eldorado
Rio de Janeiro – 07/12 às 20h e 20h15, UCI New York City Center
Quem for na pré-estreia vai receber um poster exclusivo autografado, mas a sessão de São Paulo já está esgotada e as do Rio de Janeiro custam R$50 o ingresso. É, não é fácil ser fã. A estreia oficial continua sendo dia 08/12, mas não sabemos se será em todos os cinemas do Brasil.
Começou dezembro e, com ele, as decorações de Natal e as tão desejadas férias! Infelizmente, a crise econômica também está aí e viajar ficou inviável para muita gente. Mas não se preocupe, o Beco está aqui para ajudar! Se você é como eu e vai passar suas férias em São Paulo, aqui vão 5 dicas de passeios legais e, principalmente, BARATOS:
1 – Parque do Ibirapuera
O Ibirapuera é um dos primeiros grandes parques urbanos do Brasil e é famoso por hospedar inúmeros espaços culturais entre suas áreas verdes. Com entrada gratuita desde 1954, o parque abre diariamente de 5h da manhã até a meia noite.
Atividades: Museus, Obras de Arte, Pista para Caminhada, Aparelhos de Ginástica, Ciclovia, Quadras, Playground, Planetário, Quiosque, etc.
Endereço: Av Pedro Álvares Cabral, s/n (portões 2, 3 e 10), Av IV Centenário – portões 6 e 7A, Av República do Líbano – portão 7 (Pedestres: Portões 2, 3, 4, 6, 7A e 10 e Veículos: Portões 3 e 7ª – necessário uso de cartão Zona Azul).
2 – Museu de Arte de São Paulo – MASP
O Museu de Arte de São Paulo é um museu privado sem fins lucrativos, fundado pelo empresário brasileiro Assis Chateaubriand, em 1947, tornando-se o primeiro museu moderno no país.
Exposições:
JONATHAS DE ANDRADE CONVOCATÓRIA PARA UM MOBILIÁRIO BRASILEIRO
Período: 2.9.2016 a 29.1.2017
LYGIA PAPE A MÃO DO POVO
Período: 2.9.2016 a 22.1.2017
A MÃO DO POVO BRASILEIRO, 1969/2016
Período: 2.9.2016 a 22.1.2017
THIAGO HONÓRIO TRABALHO
Período: 12.8.2016 a 29.1.2017
ACERVO EM TRANSFORMAÇÃO – A COLEÇÃO DO MASP DE VOLTA AOS CAVALETES DE CRISTAL DE LINA BO BARDI
Período: A partir de 11.12.2015
Ingresso: R$30 (inteira), R$15 (meia).
Endereço: Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista – São Paulo – SP
3 – Museu do Futebol
O Museu do Futebol fica dentro do Estádio do Pacaembu e é um espaço voltado para os mais diferentes assuntos envolvendo a prática, a história e as curiosidades sobre o futebol brasileiro e mundial.
Exposições:
PERCURSO DO TORCEDOR é a exposição permanente composta por 16 etapas, onde cada sala mistura os elementos históricos e emotivos do futebol.
O FUTEBOL NAS OLIMPÍADAS
Período: até 30/12/2016
Horários: De terça a sexta – das 9h às 16h (permanência até as 17h) – Sábados, domingos e feriados – das 10h às 17h (permanência até as 18h).
O MUSEU NÃO ABRE ÀS SEGUNDAS-FEIRAS.
*Horário diferenciado em dias de jogos no Estádio do Pacaembu.
Ingresso: R$9 (inteira), R$4,50 (meia).
Endereço: Estádio do Pacaembu – Praça Charles Miler, S/n – Pacaembu, São Paulo – SP
4 – Jardim Botânico
No final do século passado, a área do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga era uma vasta região com mata nativa, ocupada por sitiantes e chacareiros. Por ordem do governo, as desapropriações na área vinham ocorrendo desde 1893, visando à recuperação da floresta, à utilização dos recursos hídricos e à preservação das nascentes do Riacho do Ipiranga.
Em 1917, a região tornou-se propriedade do Governo, passando a denominar-se Parque do Estado. Até 1928, serviu para captação de águas, que abasteciam o bairro do Ipiranga. Neste mesmo ano, o naturalista Frederico Carlos Hoehne foi convidado para implantar um Jardim Botânico na região. Entre as atrações do lugar, estão as estufas de orquídeas e a nascente do Rio Ipiranga.
Horário: de terça a domingo e feriados das 9hs às 17hs.
Fechado: 25 de dezembro e 1º de janeiro.
Ingresso: R$6 (inteira), R$3 (meia)
Endereço: Av. Miguel Estéfano, 3.031 – Água Funda, São Paulo – SP (ao lado do Zoológico)
5 – Casa das rosas
Em 1928 o escritório do arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo já era tido como o mais famoso e reputado da área na América Latina. Projetou e executou a construção de diversos prédios de importância histórica hoje, tais como a Pinacoteca do Estado, o Teatro Municipal, o Prédio da Light e o Mercado Público de São Paulo. Projetou também a Casa das Rosas, uma mansão em estilo clássico francês com trinta cômodos, edícula, jardins, quadras e pomar na Avenida Paulista, local que reunia a maioria dos milionários barões do café.
A mansão foi concluída em 1935. Lá, os herdeiros de Ramos de Azevedo viveram até meados dos anos 1980. Por essa época, a Avenida Paulista já não era mais a mesma. A Casa das Rosas já dividia espaço com prédios comerciais, bancos, edifícios modernos e o característico trânsito de pessoas e veículos. Ameaçado de demolição, o casarão foi preservado em ação inédita no Brasil. Na parte do terreno que dá para a Alameda Santos, foi liberada a construção de um moderno edifício comercial enquanto que a casa foi restaurada e transformada pelo Estado de São Paulo em espaço cultural, inaugurado no ano do centenário da Avenida Paulista, 1991.
Exposições:
AS IDEIAS CONCRETAS – POESIA 60 ANOS ADIANTE
Período: de 2/12/2016 a 28/02/2017
Atividades:
PRIMEIRO ENCONTRO DE ESCRITA CRIATIVA
Dias 3 e 4/12/2016 a partir das 11h.
SARAU “A PLENOS PULMÕES” – MARCOS PEZÃO
Dia 3/12/2016 às 19h (Inscrições começam 1 hora antes do sarau).
VIRADA INCLUSIVA 2016 – O GUARDADOR DE ÁGUAS
Dia 4/12/2016 às 15h (contação de histórias com intérprete de Libras).
PAULISTA POÉTICA – CELEBRAÇÃO DE 12 ANOS DA CASA DAS ROSAS – ESPAÇO HAROLDO DE CAMPOS DE POESIA E LITERATURA
Dia 9/12 às 20h e dia 10/12/2016 a partir das 10h.
PEGUE LIVROS
Dia 10/12/2016 das 10h às 14h.
EX-TÊNCIL: PRÁTICAS URBANAS DE INTER-INVENÇÃO
Dia 11/12/2016 às 15h – Inscrições por ordem de chegada através do e-mail [email protected]ou presencialmente na recepção da Casa a partir de 15 de novembro.
Classificação etária: a partir de 13 anos. 15 vagas.
MÚSICA DE CÂMARA DA USP
Dia 15/12/2016 às 12h30.
VIVA VOZ – CONVERSAS COM POETAS CONTEMPORÂNEOS: AUGUSTO DE CAMPOS
Dia 15/12/2016 às 19h30
ANIVERSÁRIO DO SARAU CHAMA POÉTICA – EXIBIÇÃO DO FILME COMEÇO DA VIDA
Dia 17/12/2016 às 15h
ANIVERSÁRIO DE 12 ANOS DO SARAU CHAMA POÉTICA
Dia 17/12/2016 das 19h às 21h30
MEDO, MEDINHO, MEDÃO – CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Dia 18/12/2016 às 15h
Ingresso: Grátis
Endereço: Av. Paulista, 37 – Bela Vista, São Paulo – SP
Além dessas sugestões, São Paulo é cheia de parques, museus, cinemas, teatros, então, não faltam opções para se divertir mesmo quando a grana está curta. Faça um churrasco no Parque do Carmo ou só ande no meio dos prédios da Av. Paulista (vale uma visitinha na Livraria Cultura enorme do Conjunto Nacional), o importante é curtir as férias!
Um dos eventos mais esperados do ano, a Comic Con Experience 2016 começou nessa quinta-feira (01/12) e vai até domingo (04/12). Sempre em busca de novidades, o evento não para de nos surpreender e, agora, vai ter até livro de graça! A Editora Novo Conceito vai distribuir 10 mil exemplares do spin-off da série Angus, de Orlando Paes Filho, com lançamento previsto para o ano que vem.
“Angus: Origens” revela as origens do clã de Angus MacLachlan. Na obra, o conflito entre duas religiões (a pagã, do deus Cernunnos, e o cristianismo) desencadeia uma terrível batalha entre Bretanha e Irlanda. Em meio à guerra, o rei Oengus MacLachlan e seus ancestrais enfrentarão uma invasão cruel para proteger a cristandade na Bretanha. É uma degustação que prepara o leitor para o lançamento do primeiro volume da trilogia, Angus – O primeiro Guerreiro, em março de 2017.
Para adquirir o exemplar, o visitante deverá comparecer ao estande da Novo Conceito na Comic Con. Mas é bom correr, pois a distribuição é limitada.
Editora Novo Conceito na Comic Con Data: 01 a 04 de Dezembro Local: São Paulo Expo Endereço: Rod. dos Imigrantes, Km 1,5 – Água Funda – São Paulo/SP Horários: 02/12 (Sexta-feira): das 10 às 22 horas
03/12 (Sábado): das 10 às 22 horas
04/12 (Domingo): das 10 às 20 horas
Eventos no Sábado03/12
Horário: 13h às 16h
Autógrafos com Bibi Tatto, autor do livro “Um Mundo Novo”
Horário: 13h às 14h30
Autógrafos com Rolandinho e Bruno Bock, autores do livro “Pipocando”.
Depois de muita espera, a adaptação de ‘Fallen’ chega aos cinemas no dia 8 de dezembro. A divulgação do filme começou sem uma data definida para a estreia, depois passou para 29 de dezembro e, agora, foi adiantada, sendo que a própria Lauren Kate virá ao Brasil para promovê-lo. A autora participará de um painel na Comic-Con Experience no dia 4 de dezembro.
‘Fallen’ conta a história de Lucinda Price (Addison Timlin) que, após se envolver no misterioso assassinato de seu namorado, é mandada para um reformatório. Lá, ela conhece o bad boy Cam (Harrison Gilbertson) e o enigmático Daniel (Jeremy Irvine), por quem ela sente uma forte atração imediatamente. O que ela não sabe é que os dois e mais alguns jovens daquele reformatório são anjos caídos que vivem na Terra há milênios, e que sua atração por Daniel Grigori já aconteceu antes, muitas e muitas vezes.
Os fãs da série esperam uma adaptação cinematográfica há anos e, finalmente, a novela parece que vai acabar no dia 8. O diretor é Robert Scott Hicks, que dirigiu ‘Um homem de sorte’ e ‘Sem Reservas’. O trailer criou bastante expectativa, tanto em história, quanto em efeitos especiais (o que são aquelas asas do Daniel?!!!) e, apesar de algumas divergências entre os fãs, os atores escolhidos para o trio principal parecem dar conta do recado.
A série ‘Fallen’ é composta por 4 livros principais (Fallen, Tormenta, Paixão e Êxtase) e 3 extras (Apaixonados, Anjos na escuridão e O livro de Cam), então, tudo indica que, caso o primeiro filme faça sucesso, teremos aí mais uma franquia pela frente. Agora, só nos resta esperar para ver e o Beco vai ficar de olho! Logo menos, traremos a crítica fresquinha para vocês!
‘Animais Fantásticos e Onde Habitam’ chega aos cinemas nacionais hoje (17). Nós estivemos em uma das pré-estreias exibidas pelo país e contamos tudo para você agora! Ah, mas pode ficar tranquilo, a crítica é livre de spoilers.
O filme de roteiro inédito da nossa querida J.K. Rowling se passa em 1926, 70 anos antes de Harry Potter, e conta a história de Newt Scamander, um magizoologista que, após uma expedição recolhendo espécimes de animais mágicos pelo mundo, faz uma breve parada em Nova Iorque antes de voltar para a Europa. Em uma sociedade bruxa totalmente diferente do que ele está acostumado, Newt vive grandes aventuras quando alguns animais fogem de sua mala e ameaçam expor os bruxos americanos. Alguns pontos desse filme valem muito à pena serem ressaltados:
A Sociedade Bruxa Americana
Não sabíamos quase nada sobre eles até que a J.K. começou a falar sobre as escolas bruxas pelo mundo e conhecemos Ilvermorny, a Escola de Magia e Bruxaria dos Estados Unidos (há uma pequena referência sobre ela no filme). Animais Fantásticos e Onde Habitam aprofunda esse conhecimento, nos mostrando uma sociedade bruxa com leis muito rígidas quanto aos não-majis (é como eles chamam aqueles que não são bruxos), ao ponto de que bruxos não podem ter amizade com eles, muito menos um relacionamento amoroso. Criar animais mágicos também é proibido e a preocupação principal é manter o anonimato.
A Mala de Newt
Newt Scamander carrega dezenas de animais mágicos dentro de uma mala. Claro que é uma mala mágica e nos lembra daquela bolsa que a Hermione carregava em Harry Potter e as Relíquias da Morte, só que MUITO maior. Cada animal tem o seu habitat específico e os efeitos especiais, nessa parte, são surpreendentes.
Referências
Enquanto Newt vive sua aventura nos EUA, Grindelwald aterroriza a Europa e isso é mencionado no filme. Há um clima de preocupação com o futuro, o que deixa as coisas ainda mais tensas, pois o Ministério Bruxo dos Estados Unidos teme que as ações de Grindelwald podem expor a magia. Ah, e para quem está curioso em ver o Johnny Depp no papel, ele está no filme, como já havia sido confirmado antes. Várias coisas que são só mencionadas na saga Harry Potter sobre esse período sombrio da História bruxa são abordadas mais profundamente e isso deixa mais forte a conexão entre uma história e outra, a certeza de continuarmos dentro do mesmo mundo. Além, é claro, de nos fazer supor que isso continua nos próximos filmes com a aparição de Dumbledore que também já foi confirmada, culminando na grande batalha entre ele e Grindelwald.
Eddie Redmayne
Esse ator merece um parágrafo a parte só para dizer que, apesar de não sabermos quase nada sobre o Newt, ele ficou perfeito no papel! Como declarado pela própria J.K. Rowling “meus heróis são sempre pessoas que se sentem excluídas, estigmatizadas ou anormais. Isso é parte da essência do que escrevo”, Newt expressa muito bem isso, pois ele se sente melhor com os animais do que com as pessoas, característica, aliás, que estrela alguns momentos cômicos no filme, e Redmayne conseguiu com maestria nos mostrar isso.
Como fã, sou meio suspeita para falar, mas tudo nesse filme é excelente! A fotografia, a trilha sonora que manteve a música principal presente durante toda a saga Harry Potter (o que nos dá aquela sensação de estar de volta em casa), os efeitos especiais MARAVILHOSOS e os atores excelentes. Com certeza, os fãs não ficarão decepcionados desde o surgimento do logo da Warner (que já dá aquele friozinho no estômago) até os créditos. O único problema, agora, é esperar 2 anos pela continuação.
J.K. Rowling confirmou que a sequência será de 5 filmes (2016, 2018, 2020, 2022 e 2024) e se passará em outros países, lançando a dúvida de que um deles poderá ser no Brasil. A possibilidade de ver como os bruxos são em outras partes do mundo é emocionante, então, só nos resta esperar e manter viva essa história porque “ela nunca morrerá, enquanto tiver alguém para contá-la”.