Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali. Os quadrinhos da Turma da Mônica fizeram parte e ainda fazem, da infância de muitas crianças — provavelmente foi a primeira experiência de leitura que muitas tiveram. Não só crianças, mas também adolescentes e, porque não, adultos. E as aventuras do pessoal do Limoeiro que fazem parte do nosso imaginário popular, só existem graças à Mauricio de Sousa.
Nascido em Santa Isabel (São Paulo) em 1935, passou a maior parte da infância e da juventude em Mogi das Cruzes, onde desenhava e rabiscava nos cadernos escolares, e posteriormente ilustrava pôsteres e cartazes para os comerciantes da região. Foi criado cercado por arte, já que seu pai, Antônio Maurício de Sousa, era poeta, além de compositor e pintor; sua mãe, Petronilha Araújo de Sousa, poetisa. Seu pai também tinha uma barbearia com uma gráfica subversiva nos fundos, porém foi destruída pelas autoridades do Estado Novo, em 1940.
Se mudou para São Paulo, com 19 anos, e trabalhou durante cinco anos no jornal Folha da Manhã. Queria a vaga de Ilustrador, porém não conseguiu, e ficou com a vaga de redator e posteriormente, repórter policial. Enquanto ainda trabalhava como repórter policial, criou em 1959 sua primeira tira, com os personagens Bidu e Franjinha, publicada semanalmente no jornal Folha da Tarde. Nos anos seguintes foi criando vários personagens, como Cebolinha, Penadinho, Horácio e Chico Bento; mas foi em 1970 que lançou a primeira revista da Mônica, pela Editora Abril, com uma tiragem de 200 mil exemplares. Os personagens são, a maioria, inspirada em crianças reais. Mônica e Magali são inspiradas em duas de suas filhas, homônimas das personagens. Maria Cebolinha é inspirada em sua outra filha, Mariângela, e Cebolinha e Cascão são inspirados em dois garotos de sua infância, apelidados com os nomes dos personagens por seu pai.
Passou pela Editora Globo, até se estabelecer na Editora Panini, em 2006. Em 2007, Mônica foi homenageada e recebeu o título de “Embaixadora da UNICEF”, se tornando a primeira personagem de histórias infantis a receber esse título. Nessa mesma cerimônia, Mauricio foi homenageado como “Escritor para Crianças da UNICEF”. Além disso, Mônica se tornou, em 2008 a “Embaixadora do Turismo Brasileiro”.
Com a publicação da Turma da Mônica Jovem, Mauricio resolveu alcançar uma nova parcela de seu público, os adolescentes; trazendo nossos personagens tão queridos mais crescidos e cheios de referências da cultura pop. Em seu lançamento, em 2008, vendeu mais de um milhão e meio de exemplares, sendo sucesso garantido até hoje.
Mauricio de Sousa — que é membro da Academia Paulista de Letras — ´tem suas publicações conhecidas em cerca de 50 países, chegando a ter 1 bilhão de revistas publicadas. Além dos famosos quadrinhos, possui livros ilustrados, álbum de figurinhas, CDs, desenhos para TV e livros em braile. Além, é claro, de produtos licenciados, como jogos, brinquedos e roupas.
E os lançamentos relacionados à Mauricio de Sousa e sua Turma da Mônica não irão parar tão cedo! Além dos filmes em Live Action anunciados na Comic-Com Experience 2016, Maurício de Sousa estará na Bienal do Livro 2017, no Rio de Janeiro, onde além dos novos lançamentos também apresentará três palestras e realizará uma sessão de autógrafos.
Na Bienal do Livro 2017 terá o lançamento da sua autobiografia Mauricio- A História que Não está no Gibi, pela Editora Sextante; do livro Vamos Pensar um Pouco? Lições Ilustradas com a Turma da Mônica, livro em parceria com Mario Sergio Cortella, lançado pela Editora Cortez; além do livro de contos Turma da Mônica Jovem: Uma Viagem Inesperada que conta com as autoras Babi Dewet, Melina Souza, Carol Christo e Pam Golçalves, e vai ser lançado pela Editora Nemo.
Confiram abaixo a programação dos lançamentos de Mauricio de Sousa e a Turma da Mônica:
PROGRAMAÇÃO
SÁBADO, 2/9, 17h30
Bate-papo com Mauricio de Sousa e Mario Sergio Cortella sobre o livro “Vamos Pensar um Pouco? Lições Ilustradas com a Turma da Mônica ” – Editora Cortez. Autógrafos para 50 senhas.
Imagem: Editora Cortez
DOMINGO, 3/9, 17h
Bate-papo sobre a Biografia ” A História que Não está no Gibi ” – Editora Sextante. Autógrafos para 50 senhas.
Imagem: Editora Sextante
DOMINGO, 10/9, 18h
Bate-papo sobre o livro ” Uma Viagem Inesperada ” entre Mauricio de Sousa, Marina Sousa e as quatro autoras (Babi Dewet, Melina Souza, Carol Christo e Pam Gonçalves) – Editora Nemo. Autógrafos para 50 senhas.
Imagem: Editora Nemo
Confiram aqui todos os autores confirmados na Bienal do Livro 2017 até o momento. E vocês, vão nos painéis do Mauricio de Sousa?
The Defenders, Mike Colter as Luke Cage, Charlie Cox as Daredevil, Krysten Ritter as Jessica Jones, and Finn Jones as Iron Fist, photographed for Entertainment Weekly on December 10th, 2016, by Finlay Mackay in Brooklyn, New York.
Costume Designer: Stephanie Maslansky, Wardrobe Supervisor: Pahelle Latino, Makeup Head: Sarit Klein, Key Makeup Artist: Kaela Dobson, Hair Department Head: Pamela May, FX Makeup: Brian Spears, Prop Stylist: Charlot Malmlof
E a tão esperada nova série de super-heróis Marvel/Netflix finalmente estreou! Os Defensores, série que reúne os heróis Demolidor (Charlie Cox),Jéssica Jones (Krysten Ritter), Luke Cage (Mike Colter) e Punho de Ferro (Finn Jones) — estreou na sexta-feira (18/08), terminando assim com a espera cheia de expectativas de ver esses quatro heróis reunidos. Essa expectativa também vinha acompanhada com um certo medo, afinal será que o roteiro da série seria capaz de fazer esses quatro personagens, já pré-estabelecidos em suas próprias séries (alguns melhores que outros…), funcionarem juntos?
ATENÇÃO: ALGUNS SPOILERS ABAIXO
Esse com certeza era o meu maior medo, o de o roteiro da série não conseguir fazer os quatro heróis funcionarem como uma equipe e conseguir ainda, dá o devido destaque para cada um. Porém, ao longo dos oito episódios da série, esse medo se torna infundado, pois se tem algo que realmente funciona em Os Defensores é a química dos quatro heróis, sejam todos juntos ou as duplas formadas por Matthew Murdock e Jessica Jones/Luke Cage e Danny Rand. Além deles, os outros personagens de suas respectivas séries — Claire Temple (Rosario Dawson), Colleen Wing (Jessica Henwick), Misty Knight (Simone Missick), Trish Walker (Rachael Taylor), Karen Page (Deborah Ann Woll), Foggy Nelson (Elden Henson), Malcolm Ducasse (Eka Darville) e Jeri Hogarth (Carrie-Anne Moss) — também possuem uma química impecável, sejam com os heróis ou entre eles; há destaque para todos, mesmo que alguns apareçam mais que outros.
A trama da série segue após os eventos vistos em Punho de Ferro e a segunda temporada de Demolidor, onde fica bem claro que o Tentáculo não é apenas uma organização criminosa comum e que eles são um perigo para Nova York e para o mundo e querem usar o poder do Punho de Ferro. Para que fins, ficamos sabendo no decorrer dos oitos episódios. Nos é apresentado, então, Alexandra Reid (Sigourney Weaver), a cabeça da organização, e a responsável pela ressureição de Elektra Natchios (Elodie Yung), que agora é assassina do Tentáculo, e responde pela alcunha de Black Sky.
A junção dos heróis é algo gradual, e não acontece logo no primeiro episódio (algo que realmente não deveria acontecer, pois não seria condizente com os personagens) cada um com o seu motivo: Danny acabou de voltar de sua jornada no Oriente com Colleen, ainda em busca de respostas sobre o Tentáculo e de como derrota-los; Luke saiu da prisão e quer voltar a ajudar o pessoal do Harlem, culminando em sua ajuda à um jovem que parece que está envolvido com o Tentáculo; Jessica está investigando ( à contragosto) um caso de um arquiteto desaparecido que a levam até o Tentáculo; e Matt, havia deixado de ser o Demolidor, acaba retornando — muito por não conseguir deixar de querer salvar a sua Nova York; muito, como não poderia deixar de ser, pela aparição de uma Elektra ressuscitada. Tudo para culminar na típica “luta de corredor” com todos juntos (que está sensacional, se tornando uma das minha preferidas das cenas do gênero, junto com a da primeira temporada de Demolidor), até a reunião do grupo em volta de uma mesa em um restaurante chinês, como vimos nos trailers.
Como bem pontuei, a química dos quatro heróis é o grande destaque da série, com a personalidade de cada um se complementando. Mas tenho que destacar a química perfeita que surgiu entre Luke Cage e Danny Rand. A amizade dos dois personagens já é conhecida pelos fãs de quadrinhos, já que os dois formaram a dupla Heróis de Aluguel; e na série a amizade deles é construída gradualmente, com um estranhamento no início, para um companheirismo muito bom de se ver em tela. É inclusive, entre os dois personagens que há um dos melhores diálogos da série, com Luke jogando na cara de Danny seus privilégios como um homem branco e bilionário. Privilégios que o personagem deve reconhecer que tem, antes de sair por aí se auto intitulando a “Arma Imortal, o Punho de Ferro”, o grande salvador.
É nesse ponto, que quero destacar o desenvolvimento de Danny Rand como personagem em Os Defensores. Quem assistiu Punho de Ferro, sabe que a série sofre de problemas seríssimos no roteiro, e principalmente no desenvolvimento de seus personagens, culminando em um Danny Rand raso e visto apenas como um “garoto mimado que fica gritando aos quatro cantos que é o Punho de Ferro”. Já os roteiristas de Os Defensores, conseguiram desenvolver o personagem tão bem, em seus oito episódios, que é como se essa fosse a verdadeira primeira temporada de Punho de Ferro. Danny vai deixando, aos poucos de ser um garoto mimado com poderes. Ainda não é o Punho de Ferro, mas está caminhando para ser. E só espero que o seu desenvolvimento continue na segunda temporada de sua série solo (apesar das minhas poucas esperanças, devido ao novo showrunner)
Outro destaque são as interações entre as personagens femininas. Pode parecer algo banal, mas ainda é difícil ver qualquer conteúdo midiático com tantas personagens femininas no destaque, sejam como heroínas, sejam como vilãs. Todas as personagens femininas em Os Defensores, tem seu devido destaque e desenvolvimento, e o melhor: todas interagem entre si. Com destaque para Misty Knight, Colleen Wing e Claire Temple, que formaram um trio sensacional, e já quero que a Marvel/Netflix faça a série das Filhas do Dragão com elas. Claro que a representação feminina na série ainda não é algo perfeito, afinal na equipe só temos a Jessica Jones junto com três marmanjos; no entanto, eles conseguiram contrabalancear colocando outras personagens femininas na série e na ação do enredo, não ocorrendo assim o fenômeno Princípio de Smurfette.
Como não poderia deixar de ser, Jessica Jones rouba as cenas, muitas vezes, e suas interações com Matt são ótimas. O desenvolvimento da personagem está ótimo, até porque dentre os quatro, ela era a que precisava se convencer a ser um super-herói. Ela ainda não está inteiramente convencida de que é uma heroína, e nem quer ser; apesar de suas atitudes mostrarem o contrário. Também gostei que retomaram a interação dela com o Luke, ainda que não como casal (até porque, ainda tem a Claire, que tem muita química com o Power Man).
Outra personagem feminina de destaque é a Elektra. Muitos fãs da personagem reclamaram que em Demolidor ela não era AElektra, assassina letal, fria e calculista, a vilã e anti-heroína criada por Frank Miller. E ela realmente não era, e apesar de ter gostado da personagem e da interpretação da Elodie, tenho que admitir que o desenvolvimento da personagem na segunda temporada do Demônio de Hell’s Kitchen ficou aquém do que eu esperava. O arco da personagem e do Tentáculo, foi o que mais sofreu com furos de roteiro e pouco desenvolvimento; muito pelo destaque dado ao Justiceiro. Se analisarmos os dois arcos em separado, parecem até séries diferentes.
No entanto, em Os Defensores podemos ver o surgimento da Elektra Assassina de Frank Miller. Ainda não é ela em seu cem por cento, mas quem sabe a sua origem. Elektra está mais letal, e para mim, dentre os vilões, a que realmente parece uma ameaça a se temer (as melhores coreografias nas lutas são dela). No início, ainda controlada por Alexandra e desmemoriada, vemos uma assassina silenciosa, uma máquina de matar sem sentimentos; mas ainda assim confusa. Nos dois episódios finais, Elektra recobra suas memórias, e ao pegar suas espadas sai, deixa de ser a arma Black Sky e se torna a ninja assassina Elektra Natchios, se libertando do controle de Alexandra. Foi uma cena que vibrei, apesar de algumas ressalvas.
Dito isso, o meu único problema com Os Defensores foi o Tentáculo. Nos primeiros episódios, a personagem interpretada brilhantemente por Sigourney Weaver, realmente parece uma ameaça a se temer, ao mesmo tempo que demonstra uma certa vulnerabilidade. Uma vulnerabilidade que vemos também nos outros membros do Tentáculo, e é aí que reside o problema. Apesar da trama esbravejar o tempo todo que o Tentáculo é uma grande ameaça, aos poucos acaba parecendo ser um discurso vazio; e tirando Elektra, a organização em si não parece ser o grande perigo que nas duas temporadas do Demolidor pareciam ser. E esse é um problema que vejo desde o Punho de Ferro. Se na série de Danny Rand, o Tentáculo se tornou uma caricatura, em Os Defensores, a organização de imortais parecia bagunçada e facilmente derrotável.
Sei que essa foi a intenção da série, em mostrar que o Tentáculo estava frágil, e não vejo nada de errado, inclusive é muito bom narrativamente, em mostrar que até os vilões tem suas fraquezas. Porém eles ainda precisavam ser uma ameaça, aquela ameaça que fez os heróis esconderem todos os seus entes queridos na delegacia (eu jurei que eles atacariam a delegacia, e isso não aconteceu). Tirando a Elektra, parecia que o Tentáculo poderia ser facilmente derrotado, o que acabou sendo.
No geral, Os Defensores tem um saldo muito positivo. O roteiro está bem amarrado e desenvolvido, mesmo com o problema com o Tentáculo. Devo destacar também a paleta de cores da série, que faz uma homenagem belíssima as cores dos quatro heróis. Os oito episódios de Os Defensores estão disponíveis na Netflix, e espero que uma segunda temporada seja anunciada em breve.
A cantora, Lana Del Rey, anunciou ontem (18/08), em um vídeo no Instagram, que fará uma turnê mundial!
Segundo a cantora, as datas e os locais da turnê serão revelados em breve. Lana também aproveitou para anunciar o clipe da música White Mustang, de seu mais novo álbum, Lust For Life. O clipe foi gravado na Espanha, antes dos atentados em Barcelona, e ela deixou claro que está bem e que todos os seus pensamentos estão com as vítimas dos atentados. Confiram o vídeo:
Uma publicação compartilhada por Lana Del Rey (@lanadelrey) em
Lana Del Rey também foi confirmada no Lollapalooza Brasil 2018! O jornalista José Norberto Flesch, do Destak, confirmou, em seu Twitter, Lana e outras atrações, como a cantora Zara Larsson, e as bandas Pearl Jam, The Killers e Imagine Dragons.
Vale lembrar, que Lana já esteve no Brasil em 2013 para o festival Planeta Terra, e fez shows em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte; encantando o público com a sua simpatia e o apreço pelos fãs.
Parece que um filme solo do amado mestre Jedi, Obi-Wan Kenobi, pode finalmente acontecer!
De acordo com o Hollywood Reporter e a Variety, a Disney já está desenvolvendo mais um spin-off da franquia Star Wars, baseado no sábio mestre Jedi de Anakin e Luke Skywalker. O projeto ainda não possui roteirista, porém de acordo com ambos os sites, o diretor Stephen Daldry já estaria conversando com a Disney e LucasFilm para dirigir o filme.
O diretor britânico é conhecido por dirigir o clássico de balé, Billy Elliott (2000); o drama As Horas (2002), que rendeu o Oscar de melhor atriz em 2003 para Nicole Kidman; e recentemente, dirigiu alguns episódios da série The Crown (2016).
Os sites não citaram as fontes, e a Disney ainda não confirmou nada. Também não há confirmação de que o ator Ewan Mcgregor retorne para o papel. Obi-Wan Kenobi foi interpretado pelo ator escocês durantes os Episódios 1-3, e interpretado por Alec Guiness, durante os Episódios 4-6.
Se realmente acontecer, o filme solo de Obi-Wan se junta aos outros spin-offs do universo expandido de Star Wars: Rogue One (2016) e a trilogia, ainda em produção de Han Solo. Outros spin-offs, como o filme de Jabba the Hutt e do Boba Fett, também estão sendo desenvolvidos.
A segunda parte da nova trilogia, Star Wars: Os Últimos Jedi, tem estreia marcada para dezembro deste ano.