Nessa Sexta-Feira 13 a Foxdivulgou o trailer de Os Novos Mutantes, novo filme da franquia X-Men. Até aí nenhuma novidade, até vermos o trailer e nos depararmos com um filme de terror com mutantes! Confiram:
Pouco se sabe sobre a trama do filme, apenas que a Fox está tentando renovar a franquia dos mutantes no cinema, tentativa que deu certo com Deadpool e Logan. Os Novos Mutantes vai ser sobre um grupo de mutantes presos em uma instalação secreta. Os jovens descobrirão seus poderes enquanto estão presos, e terão que usá-los para salvar o local de uma ameaça sinistra. Toda a trama terá uma vibe de horror.
Imagem :Anya Taylor-Joy, CinePop
O filme será estrelado por Anya Taylor- Joy (A Bruxa, Fragmentado), que será Magia; Maisie Williams (Game of Thrones), que viverá Lupina; Charlie Heaton (Stranger Things) será o Míssil. E também contará com dois brasileiros no elenco: Alice Braga, já famosa em Hollywood por estrelar filmes como Eu Sou a Lenda e O Ritual, além de ser a protagonista da série Queen of the South; será a Dra. Cecilia Reyes. E o ator Henry Zaga, conhecido por seus papéis nas séries Teen Wolf e 13 Reasons Why, será o Mancha Solar.
Imagem: Maisie Williams, CinePop
Imagem: Alice Braga, CinePop
Mas a personagem de destaque do filme será Miragem, interpretada pela atriz Blu Hunt, que participou de alguns episódio de The Originals. Ela é uma mutante nativa americana que é capaz de criar ilusões a partir dos sonhos de outras pessoas.
Imagem: Blu Hunt, CinePop
Imagem: Henry Zaga, CinePop
Os Novos Mutantes terá direção e roteiro por Josh Boone (A Culpa é das Estrelas) que já havia adiantado que o longa teria uma pegada diferente de todos os outros filmes dos X-Men:
Estamos fazendo um verdadeiro filme de terror no Universo X-Men. Não há uniformes. Não há super vilões. Estamos tentando fazer algo muito, muito diferente. É como se Stephen King estivesse conhecendo John Hughes.
Imagem: Charlie Heaton, CinePop
Os Novos Mutantes tem estreia prevista para 12 de Abril de 2018.
Outubro é o mês do Halloween, e com ele vem festas de Dias das Bruxas e maratonas de filmes de terror. E para ajudar nessa difícil missão de escolher os filmes de terror ou que tenham como temática o Halloween, que me proponho até o fim desse mês, fazer críticas de alguns filmes de terror (ou similares) que assisti e assistirei esse mês.
Imagem: Divulgação
O primeiro deles é Raw (Grave), filme de horror francês da diretora e roteirista Julia Ducournau que tem como tema o processo de tornar-se mulher, que todas nós, mulheres, passamos na puberdade. Tudo sob uma perspectiva feminina, mostrando o processo de autodescoberta de uma jovem de 16 anos, em uma sociedade com altas expectativas sociais e culturais, e que impõe regras e padrões difíceis de se alcançar, principalmente para as mulheres. Ah, e canibalismo!
Imagem: Divulgação
A história segue Justine — genialmente interpretada pela jovem atriz, Garance Marillier — uma jovem educada no vegetarianismo que acabou de passar para o curso de veterinária na faculdade, curso que seus pais prestaram, e que sua irmã mais velha já está cursando. Adiantada para sua idade, Justine se vê agora diante da perspectiva de enfrentar a faculdade: morando longe dos pais, com colegas hostis e competitivos e professores que não dão a mínima para ela. E os famosos trotes. Em um deles, a menina é obrigada a comer carne pela primeira vez, e partir de então começa a ter uma fome descontrolada por qualquer tipo de carne. Incluindo a humana.
ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS ABAIXO
Imagem: Divulgação
Raw causou polêmica no Festival de Cannes 2016 (onde foi premiado na Semana da Crítica como Melhor Filme pela FIPRESCI) e posteriormente no Festival do Rio 2016, pois não era para pessoas de estômago fraco. “Membros do público desmaiaram”, era uma das manchetes sobre o filme, e por isso o filme logo me chamou a atenção e fiquei com altas expectativas, que foram supridas satisfatoriamente.
E isso, Julia Ducournau fez com maestria, utilizando de situações normais, como por exemplo, uma cena de depilação, e tornando-a uma das cenas mais agonizantes de todo o filme. Utilizando uma paleta de cores frias para constatar com as cenas mais sangrentas, uma abordagem parecida com os filmes da cineasta Claire Denis, também francesa (inclusive, acho que o cinema de horror francês sabe trabalhar melhor o gore do que o americano).
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A câmera é focada em closes na protagonista, para passar a sensação necessária de agonia e claustrofobia, para sentirmos todas as transformações que Justine passa junto com ela. Justine se sente deslocada e apreensiva o tempo todo: ela é considerada um gênio, por isso passou no vestibular mais cedo do que os outros, e agora terá que viver longe dos pais nos alojamentos da faculdade. Na faculdade, todos estão preocupados consigo mesmos, e sendo uma caloura é obrigada a passar por todos os tipos de trotes que os veteranos inventarem. Ao mesmo tempo, ela está tendo o seu despertar sexual— e em meio as festas regadas a bebidas e sexo — Justine, virgem e tímida, e com um mega crush em seu colega de quarto que é gay; ela não sabe lidar com o que está acontecendo consigo mesma.
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Sua família é de vegetarianos, então ela nunca comeu carne. Mas, em um dos trotes, é obrigada pela própria irmã, Alexia, a comer carne de ovelha. Alexia também foi criada como vegetariana, mas longe dos pais, seus hábitos mudaram. Após ingerir a carne de ovelha, Justine tem uma reação alérgica, em uma cena que pode ser trigger/gatilho para pessoas que com alergias, por isso recomendo que pulem. A cena é longa, com super closes na protagonista, causando uma agonia no telespectador, a mesma agonia que a protagonista está sentindo.
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Justine, então, passa a sentir uma fome incontrolável por carne, desde hambúrguer e até mesmo carne crua. Até que, após um acidente, onde o dedo de sua irmã Alexia (Ella Rumpf, outro grande destaque do filme) é decepado, e Justine sente um desejo incontrolável de comê-lo. Justine passa então a desejar carne humana, que vai muito de encontro aos seus próprios desejos sexuais, fazendo-a desejar comer, literalmente, Adrien (Rabah Nait Oufella), seu colega de quarto.
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O roteiro de Julia Ducournau usa muito bem a metáfora do canibalismo como o despertar sexual de Justine como mulher, ambos considerados, em níveis diferentes, tabus da sociedade. Outro ponto é a boa utilização dos personagens, a história em si gira em torno de Justine, mas todos os personagens e tramas são importantes, e todos são desenvolvidos. Destaque para a relação de Justine e Alexia: a irmã mais velha é o perfeito contraponto de Justine. Também canibal, Alexia se entregou de corpo e alma a esse estilo de vida primitivo e animalesco, e incentiva Justine a fazer o mesmo.
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A relação das duas é complexa e real, como relacionamentos fraternos geralmente são: ao mesmo tempo que querem matar uma a outra, são as primeiras a se ajudarem. Ella e Garance ficam muito bem juntas em cena, com Alexia sempre sendo mais explosiva e animalesca, enquanto Justine é mais retraída, tentando reprimir a todo custo a si mesma.
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Devo destacar também a trilha sonora: a comercial possui músicas maravilhosas e que casam perfeitamente com a cena e a construção da personagem- destaque para Plus Putes que toutes les Putes de Orties. Mas é a trilha instrumental, maravilhosamente composta por Jim Williams, que é o grande destaque da trama, aparecendo em pontos chaves do longa, como quando Justine come carne humana pela primeira vez, ou a impactante cena final (tornando-a ainda mais impactante, deixando o espectador de boca aberta).
Raw é um filme agonizante e realmente não é para quem tem estômago fraco. Julia Ducournau utilizou muito bem o gore para contar a puberdade e o despertar da sexualidade de uma jovem mulher. Também não é um filme que te dá respostas, se é isso que você busca, não o assista achando que o roteiro explicará do porquê Justine tem instintos canibais, pois esse não é o ponto. É um filme maravilhoso, mas não recomendo para quem tem triggers/gatilhos com sangue ou alergias.
Raw (Grave) já está disponível no catálogo da Netflix.
ATENÇÃO: O TRAILER POSSUI CENAS QUE PODEM SER GATILHOS COM SANGUE OU ALERGIAS!
Foi divulgado durante a Comic Con Nova York e lançado na internet pela Universal Pictures o primeiro trailer de Círculo de Fogo: A Revolução (Pacific Rim: Uprising), sequência de Círculo de Fogo (Pacific Rim) lançado em 2013. Confiram:
Círculo de Fogo: A Revolução terá como protagonista o ator John Boyega (Star Wars: O Despertar da Força, Os Últimos Jedi) que será Jake Pentecost filho de Stacker Pentecost (interpretado por Idris Elba em Círculo de Fogo),e que deu a vida para garantir a vitória da humanidade contra o monstruoso Kaiju; e é um piloto promissor de Jaeger, porém rebelde. Jake resolve abandonar a sua formação apenas para se tornar preso no submundo do crime. Quando uma ameaça ainda mais imbatível desencadeia pelas cidades, ele tem uma última oportunidade de honrar o legado de seu pai através de sua irmã distante, Mako Mori (Rinko Kikuchi).
Imagem: John Boyega, Divulgação
Além de John Boyega, o filme é estrelado por Scott Eastwood, Jing Tian, Cailee Spaeny, Rinko Kikuchi, Burn Gorman, Adria Arjona e Charlie Day. A produção é de Guillermo del Toro que dirigiu e roteirizou o primeiro filme, e a direção e roteiro de Steven S. DeKnight.
Círculo de Fogo: A Revolução tem estreia prevista para 22 de março de 2018.
Saiu o trailer de Aniquilação (Annihilation), filme de ficção científica que reunirá as atrizes Natalie Portman (Jackie), Gina Rodriguez (Jane The Virgin), Tessa Thompson (Thor: Ragnarok) e Jennifer Jason Leigh (Os Oito Odiados) como uma equipe de cientistas militares para estudar a área de uma floresta que foi tomada por uma força misteriosa. Confiram:
Imagem: Natalie Portman, IMDB
Imagem: Tessa Thompson, IMDB
Aniquilação é adaptação do primeiro livro da trilogia Comando Sul do autor Jeff VanderMeer, e acompanhará a jornada do grupo de cientistas na expedição à Área X, uma região que foi isolada do mundo pelo governo durante décadas, pois há algo que contaminou humanos que estiveram na floresta, inclusive o marido da personagem de Natalie Portman, que será interpretado por Oscar Isaac (Star Wars: Os Últimos Jedi).
Imagem: Gina Rodriguez, IMDB
Imagem: Oscar Isaac, IMDB
Aniquilação (Annihilation) será dirigido e roteirizado por Alex Garland, que também roteirizou e dirigiu Ex-Machina (2014) e estreia nos cinemas dia 22 de fevereiro de 2018.
O filme Turma da Mônica – Laços teve o seu elenco anunciado nessa sexta-feira (29/09): Giulia Barreto será a Mônica; Kevin Vechiatto será o Cebolinha; Laura Rauseo será a Magalie Gabriel Moreira será o Cascão.
Imagem: Laura (Magali), Gabriel (Cascão), Kevin (Cebolinha) e Giulia (Mônica); foto: Marina Bonini
Confiram o vídeo, em que os atores mirins são surpreendidos pelo próprio Maurício de Sousa, na última quarta (27/09), dizendo que eles foram os escolhidos para serem a Turma da Mônica, “Bem- vindos ao bairro do Limoeiro”:
Sete mil crianças participaram dos testes, até sobrarem os quatro escolhidos, todos com 9 anos, menos Kevin que tem 11. Todos são de São Paulo, menos Gabriel, o único carioca do grupo. As gravações começam entre dezembro e janeiro, e o filme tem estreia prevista para junho de 2018. A direção de Turma da Mônica -Laços ficará a cargo de Daniel Rezende, de Bingo: O Rei das Manhãs, que representará o Brasil no Oscar 2018, concorrendo na lista dos indicados a Melhor Filme Estrangeiro.
Turma da Mônica- Laços, será o primeiro longa de uma trilogia em live action da Turma da Mônica, e conta a história da turminha, indo ao resgate de Floquinho, o cachorro de Cebolinha, que sumiu na floresta. O filme é baseado na HQ homônima de Lu e Vitor Cafaggi, e será o primeiro de outras adaptações em live action da Turma da Mônica, que incluirá a versão adolescente da turminha, com uma adaptação de Turma da Mônica Jovem.
The Bad Batch, ou como foi traduzido aqui no Brasil pela Netflix, Amores Canibais (sim, essa foi a tradução…), é o segundo longa da cineasta Ana Lily Amirpour, que dirigiu e roteirizou o maravilhoso Garota Sombria Caminha Pela Noite (A Girl Walks Home Alone at Night, 2014) — filme de horror que utilizou a temática dos vampiros de forma inovadora e inteligente. Em The Bad Batch, Amirpour utiliza o gênero da distopia com um subgênero do horror, os cannibal movies, para contar uma história de amor entre uma garota e um canibal.
Imagem: Suki Waterhouse e Jason Momoa, Divulgação
Em um futuro distópico/pós-apocalíptico, o governo dos EUA passou a catalogar indivíduos considerados “membros não funcionais” da sociedade, os denominando como Lotes Estragados (bad batch em inglês) e os banindo para o deserto do Texas, onde são obrigados a lutar para sobreviver. Arlen (Suki Waterhouse, Orgulho e Preconceito e Zumbis) é a indivíduo de número 5040 do Lote Estragado, e foi devidamente banida para o deserto, onde uma vez lá, é capturada por um grupo de canibais e desmembrada, perdendo uma parte do braço e da perna.
Imagem: Suki Waterhouse, Divulgação
Arlen consegue fugir, e é salva por um Andarilho (Jim Carrey, irreconhecível!), que a leva para uma cidade chamada Confort (Conforto), onde outros Lotes Estragados se refugiam para se salvar dos grupos canibais. A garota se recupera, consegue uma prótese para sua perna, e começa a planejar sua vingança ao grupo de canibais. Arlen segue na sua empreitada de vingança, até que inesperadamente se apaixona por Miami Man (Jason Momoa), um dos canibais do grupo que a mutilou.
O novo filme de Ana Lily Amirpour tem uma premissa interessante, que logo me chamou a atenção pela mistura de gêneros e de já gostar do trabalho anterior da cineasta. No entanto, The Bad Batch, apesar de ter várias qualidades técnicas — principalmente na direção de Amirpour, que possui uma estética visual maravilhosa (e a diretora sabe aproveitar isso como ninguém, mesmo a história se passando em paisagens áridas) e boas sequências e ritmo (principalmente nos 20 primeiros minutos) — é no roteiro, que Amirpour erra a mão, e se perde, não aproveitando e nem desenvolvendo todos os seus personagens e o seu enredo de maneira satisfatória.
ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS ABAIXO
Imagem: Divulgação
O filme começa com guardas despachando Arlen para o deserto do Texas. Ela é o indivíduo de número 5040 do Lote Estragado e está banida da sociedade americana pelo governo dos EUA. Em nenhum momento do filme fica claro do porquê Arlen foi banida, já que até então ela parece ser uma garota branca padrão. São considerados parte do Lote Estragado todos aqueles que não se “encaixam” na sociedade de alguma forma, ou seja: negros, imigrantes, deficientes, criminosos, drogados, e até mesmo aqueles que não se encaixam de alguma forma no padrão de beleza. Não sabemos se Arlen era uma usuária de drogas ou se cometeu algum crime, e em nenhum momento do filme ela conta a sua história. As únicas informações que temos durante o filme é que Arlen namorava um músico e tem algumas tatuagens.
Imagem: Divulgação
Mal Arlen começa a explorar a sua nova forma de vida, ela é capturada por um grupo de canibais. Como foram banidos para um deserto, onde é difícil arranjar água ou comida, alguns dos banidos tiveram que fazer de tudo para sobreviver, resolveram, então, que a única opção seria comer carne humana, e começaram a se organizar em grupos e a caçar recém-chegados ou os considerados mais fracos e descartáveis. Em uma cena violenta e de forte impacto emocional, que remete à um estupro, Arlen tem sua perna e braço direitos mutilados e comidos por um casal canibal.
Ela consegue escapar, e é encontrada no meio do deserto por um Andarilho que a salva e a leva para Confort, uma cidade de Lotes Estragados, que se refugiaram para escapar dos grupos canibais e é controlada por um traficante/ditador que é denominado como The Dream (Keanu Reeves), “O Sonho”; que organiza raves regadas a drogas e mantém várias concubinas grávidas, vivendo em um luxo no meio à pobreza e miséria do resto da cidade. Arlen se recupera, e depois de cinco meses começa a planejar e sua vingança contra o grupo canibal que a mutilou. Aqui a diretora faz uma clara referência ao subgênero do horror,rape and revenge, usando o canibalismo e o trauma da mutilação no lugar do estupro. Vemos que a intenção de Amirpour é não fazer de seu enredo apenas mais uma história de vingança, e sim mostrar a personagem lidando com o seu trauma em uma jornada de amadurecimento. Porém, ao longo do filme o desenvolvimento da personagem é comprometido pelo roteiro bagunçado de Amirpour, fazendo Arlen tomar atitudes incoerentes e confusas.
Imagem: Divulgação
Ela se vinga, matando uma canibal chamada Maria (Yolonda Ross), mulher de Miami Man, e “sequestra” a sua filha (Jayda Fink), levando-a para Confort. Em nenhum momento fica claro o que Arlen pretendia após levar a filha dos canibais para a cidade; mantê-la consigo ou matá-la? Nada fica claro, assim como as atitudes em geral da protagonista. Em seu filme anterior, Garota Sombria Caminha Pela Noite, a personagem principal não possui nome ou origem conhecidos. A Garota (Sheila Vand) é uma vampira que anda pelas ruas da Bad City caçando homens que tratam mal às mulheres, que são misóginos e violentos. A personagem e o enredo da trama têm ares de fábula, sendo até mesmo atemporal. Mas, os personagens são todos bem aproveitados e desenvolvidos, principalmente A Garota, que em meio a sua empreitada justiceira se apaixona por um garoto, que mesmo estando no meio da maldade que engloba a Bad City, não se deixa corromper. Tanto o relacionamento deles quanto a própria Garota são desenvolvidos ao longo do filme, mesmo que você não saiba muito sobre eles, o roteiro é escrito de forma que você se importe com a história deles. Caso que não ocorre em The Bad Batch.
Imagem: Jason Momoa, Divulgação
Até mesmo o relacionamento de Arlen e Miami Man é mal desenvolvido. Miami Man encontra Arlen por acaso no deserto, enquanto ela está sob uma “viagem” após ter tomado drogas na rave de The Dream. Ele a ameaça dizendo que vai matá-la caso não encontre a sua filha. Após Arlen ser quase sequestrada por um outro canibal, Miami Man à salva e eles tem uma conversa na fogueira, onde Arlen pega uma faca e o ameaça matá-lo. Mas não o faz, pois aparentemente ela já estava nutrindo sentimentos por Miami Man. O momento entre os dois é interrompido quando Arlen é “salva” por soldados de The Dream e levada de volta para Confort. Na cidade, ela descobre que a menina foi pega por The Dream e está estabelecida em seus domínios. Arlen consegue entrar, faz uma das concubinas grávidas de refém, e salva a menina, levando-a até seu pai e decidindo ficar com eles.
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Apesar de Suki Waterhouse e Jason Momoa terem uma boa química juntos, o casal não tem momentos em cena juntos o suficiente que justifique as atitudes posteriores de Arlen: salvar a filha de Miami Man e escolher ficar com ele no deserto. Nem mesmo as dele, já que ele escolhe poupar a vida de Arlen, não a matando para se alimentar.
Imagem: Divulgação
São tantas irregularidades, que os personagens se tornam vazios. Em alguns momentos o roteiro faz Arlen se sentir deslocada em Confort, não deixando claro o porquê. Apesar de não serem as melhores condições, Confort é um lugar mais seguro que o deserto. Claro que a cidade é regida por um ditador, mas em nenhum momento o roteiro mostra que The Dream é uma ameaça para Arlen, ou que ela não concorda com a sua política de mantê-los todos miseráveis e drogados. Ela simplesmente não quer ficar em Confort e sim com Miami Man no deserto. Ao terminar o filme me senti vazia, pois não consegui me conectar com nenhum personagem. E mesmo a cena final, em que Miami Man, sua filha e Arlen comem o coelho de estimação da menina, em vez de Miami Man matar Arlen, enquanto ocorre o crepúsculo no deserto; uma cena que era para ser emocional, ao mesmo tempo triste e esperançosa ,e eu não consegui sentir absolutamente nada. Só fiquei apreciando a escolha da trilha sonora, e mais nada.
Imagem: Keanu Reeves, Divulgação
Os outros personagens e atores são completamente desperdiçados. The Dream seria um ótimo antagonista, e Keanu Reeves está bem confortável no papel, mas em nenhum momento o personagem se torna um antagonista de fato. Não há ameaça por parte dele, mesmo que saibamos que ele tem armamentos e soldados. E na sequência final, Arlen facilmente escapa dos domínios de The Dream, fazendo uma de suas concubinas de refém, sem ter problema algum. Não há um sentimento de urgência, de perigo. Outro ator desperdiçado é Diego Luna que faz Jimmy, o DJ das raves de The Dream que entra mudo e sai calado, um mero figurante de luxo. Jim Carrey está irreconhecível como o Andarilho, e apesar de uma forte presença e de seu personagem ter um papel pontual no enredo, o seu papel poderia ter sido facilmente exercido por outros personagens.
Imagem: Jim Carrey, Divulgação
Mas nem tudo é ruim no roteiro de Amirpour. A diretora utilizou bem as analogias com a situação política e econômica dos EUA. Começando pelo nome da cidade, Confort (Conforto), onde os habitantes são bombardeados com expressões como “Find Confort” (Ache o Conforto) e “I Want The Dream” (Eu quero o Sonho), remetendo as frustrações da sociedade americana e dos millennials como um todo, onde o tempo inteiro nos é posto expectativas de ter uma vida confortável e de perseguir a qualquer preço uma vida estável, mas nunca conseguir. Vivendo perdido e frustrado, sofrendo cobranças de todos os lados, afinal se você não conseguiu é porque não se “esforçou o suficiente”. A própria concepção dos Lotes Estragados é uma crítica a visão racista e xenofóbica do governo Trump e semelhantes, onde todos aqueles que são de alguma forma diferentes, devem ser postos de fora e não “merecem” viver em sociedade. Principalmente na questão dos imigrantes é que a crítica fica mais clara: Miami Man é um imigrante ilegal cubano, e a maioria dos considerados Lotes Estragados são imigrantes.
Imagem: Diego Luna, Divulgação
Os diálogos também não são o forte do filme, na verdade são quase inexistentes, porém na sequência da viagem por LSD de Arlen, além de ser visualmente bonita, há uma frase que a personagem diz, que resume bem o mote do filme e da nossa sociedade como um todo:
Aqui estamos, no canto mais escuro da Terra, e estamos com medo da nossa própria espécie.
Foi o medo que fez o governo dos EUA banir pessoas que eles consideravam “perigosas” para a sociedade. Foi o medo de morrer, que transformou pessoas em canibais. E é com o medo dos refugiados que The Dream mantém o seu império em meio ao caos. E foi o medo e o trauma que impulsionou Arlen a se vingar. O Homem é o Lobo do Homem, como bem disse Thomas Hobbes e é reiterado por Amirpour.
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A parte técnica como um todo é ótima, desde a direção — com sequências belíssimas (a viagem de LSD de Arlen e a cena final são de um show visual de qualidade) e cenas de violência que se utilizam do gore, não de uma forma gratuita, mas que dão a agonia necessária (a sequência inicial da captura e mutilação de Arlen, é o grande destaque) — até a trilha sonora, muito bem utilizada por Amirpour durante toda trama. Destaque para a cena final em que toca Fifty On Our Foreheads da banda White Lies.
The Bad Batch/Amores Canibais tinha tudo para ser um ótimo filme, dada a qualidade já demonstrada de Ana Lily Amirpour, porém infelizmente a cineasta não soube aproveitar a totalidade de seu enredo, nos entregando um filme com primorosa parte técnica e boas alegorias, mas nenhum desenvolvimento de personagens e aproveitamento mal bons atores; tornando-o um filme vazio, o que é uma pena, pois estava muito ansiosa por ele.
Amores Canibais (The Bad Batch) já está disponível na Netflix.
A nova adaptação do jogo Tomb Raider ganhou o seu primeiro trailer (20/09)!
Tomb Raider: A Origem vai contar a primeira aventura da icônica Lara Croft, que nesse reboot será interpretada pela ganhadora do Oscar, Alicia Vikander. Nos anos 2000, Lara Croft foi interpretada por Angelina Jolie. Confiram:
Imagem: Divulgação
Tomb Raider: A Origem adaptará os jogos mais recentes de Lara Croft, que reiniciou a história da personagem. No filme, Lara Croft (Alicia Vikander) é uma herdeira de uma grande fortuna, porém não possui interesse em administrá-la. Após o desaparecimento de seu pai, Richard Croft (Dominic West), Lara parte em busca de respostas, e encontra um vídeo de seu pai, que lhe deixa uma missão: salvar o mundo. Ela então, parte para uma aventura em busca de respostas e cheia de desafios perigosos.
O filme será dirigido por Roar Uthaug (A Onda, Presos no Gelo) e contará também com Daniel Wu (Into The Badlands) como Lu Ren, principal aliado de Lara Croft; e Walton Goggins (Os Oito Odiados) como o vilão Mathias Vogel. O roteiro é de Geneva Robertson-Dworet (Transformers: O Último Cavaleiro), que será a roteirista de Capitã Marvel, o primeiro filme de uma super-heroína da Marvel Studios.
Tomb Raider: A Origem tem estreia marcada para 16 de março de 2018, e a Warner Bros fará a distribuição do filme da MGM.
Apesar de não serem tão conhecidos no Brasil, o 5SOS já possui 6 anos de estrada, 2 álbuns lançados e já alcançaram a posição #1 da Billboard em 13 países; além de já colecionarem prêmios de primeiro lugar em premiações como o People’s Choice Awards, MTV Europe Music Awards e Teen’s Choice Awards e uma fanbase bem consolidada em terras tupiniquins.
Imagem: Shirlaine Forrest/WireImage
A banda de pop-punk começou quando em 2011, Luke Hemmings, vocalista da banda, postou alguns covers seus na internet junto com seus amigos de escola Michael Clifford e Calum Hood, formando, assim o que seria uma espécie de primeira formação do 5 Seconds of Summer. Depois de conseguirem o seu primeiro “trabalho oficial”, tiveram que achar um baterista, e foi quando Ashton Irwin, entrou oficialmente na banda. Em 2012, lançaram o seu primeiro EP, chamado Unplugged que ficou em terceiro lugar no ITunes Austrália e foi TOP 20 na Nova Zelândia e na Suécia.
Imagem: Divulgação
Em 2013 tiveram a oportunidade de abrir os shows da turnê mundial da boyband One Direction, o que aumentou a sua popularidade, principalmente entre a fanbase do 1D. No entanto, apenas em 2014 o 5SOS lançou o seu primeiro álbum, intitulado 5 Seconds Of Summer, que conta com sucessos como She Looks So Perfect, Don’t Stop e Amnesia. Também começaram a fazer turnês em diversos países, como o Reino Unido, além da turnê 5 Countries 5 Days, que durou, literalmente, 5 dias, e passou em 5 países: Suécia, Alemanha, França,, Itália E Espanha.
Imagem: Divulgação, Rock in Rio 2017
2014 foi um ano cheio para os meninos, que fizeram suas primeiras apresentações no VMA e no Billboard Music Awards, além de lançarem um livro (Hey, lets make a band?) e uma convenção de fãs (Derp Con). Em 2015, o 5SOS deram uma pausa para trabalhar no segundo álbum, e em outubro do mesmo ano, lançaram Sounds Good Feels Good, que conta com singles, como She’s Kinda Hot.
Evanescence voltou com tudo! Nessa sexta (15/09) a banda lançou oficialmente o single Imperfection, que estará no álbum Synthesis.
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O primeiro álbum de Evanescence desde 2011 e com lançamento marcado para o dia 10 de novembro, Synthesis reunirá os grandes hits da banda repaginados e novas músicas, todos com elementos de música eletrônica e música orquestral.
Imperfection é o segundo single do álbum, que já conta com a nova versão do grande clássico Bring Me To Life (Synthesis) . Confiram:
A vocalista do Evanescence, Amy Lee, não esconde sua empolgação com o projeto:
Esse é um projeto de total paixão para mim. Existem tantas camadas em nossa música, por baixo das grandes baterias e guitarras
No dia 14 de outubro começará a turnê para a divulgação de novo álbum, intitulada Synthesis Live, que por enquanto só tem data para os EUA.
Essa semana (13/09), Lana Del Rey lançou o clipe da música White Mustang, terceiro single do álbum Lust For Life.
Imagem: Tumblr,watermx
Em uma pegada retrô-futurista, acompanhamos a história de Lana e seu namorado músico (interpretado pelo ator Eðvarð Egilsson) em uma Los Angeles do futuro. O relacionamento dos dois não é mais o mesmo, com o músico cada vez mais focado em sua carreira e deixando Del Rey de lado.
Imagem: Tumblr, watermx
Lana Del Rey, então pega o seu carro (um Mustang branco) e vai embora. O músico vai atrás dela, eles dançam sensualmente, mas mesmo assim Lana o deixa, tomando o controle de sua própria vida. Confiram:
Muitos fãs especularam que esse clipe era para ser, na verdade, da música Best American Record, que estaria no álbum Lust For Life, mas após um vazamento, foi descartado pela cantora.
Imagem: Tumblr, watermx
White Mustang é o terceiro clipe da Era Lust For Life, fazendo companhia para os clipes de Love e Lust For Life, resta saber se esse será o último clipe da Era, já que desde Ultraviolence a cantora só vem lançando três clipes para cada Era.