Parece que o atual vencedor do Oscar de Melhor Ator por A Teoria de Tudo vai entrar para o universo mágico criado por J.K. Rowling. Segundo o Variety, Eddie Redmayne está nas negociações finais para ser o protagonista de Animais Fantásticos e Onde Habitam, o spin-off da saga Harry Potter. Antes de aceitar o papel, Redmayne quis dar uma lida no roteiro final, assinado por J. K. Rowling em sua estreia como escritora de cinema.
A trama do filme acompanhará as aventuras e estudos de Newt Scamander, autor fictício de um dos livros didáticos utilizados em Hogwarts. A história se passa 70 anos antes do nascimento do Menino Que Sobreviveu e tem como cenário a cidade de Nova York.
A aventura ainda terá outros quatro personagens – dois meninos e duas meninas norte-americanos – cujos intérpretes ainda serão escalados.
A direção será de David Yates, o mesmo cineasta que esteve à frente dos últimos filmes de Harry Potter.
Os filmes da trilogia Animais Fantásticos e Onde Habitam serão lançados em 2016, 2018 e 2020, com o lançamento da primeira parte agendado para 18 de novembro do próximo ano.
Depois de duas semanas polêmicas, Grey’s Anatomy começa a voltar à normalidade. Sim, a morte de Derek continua repercutindo, mas “Time Stops” veio com um ar de recomeço. De mudanças. Justamente o que todos nós estávamos precisando depois de tanto desagrado.
E não havia simbolismo melhor para um reinício do que a chegada de internos. Aquela ideia de novidade, a ansiedade, a inocência, o brilho nos olhos daqueles que passaram longos anos estudando e finalmente abraçam a oportunidade de colocar tudo que aprendeu em prática esteve presente. Mas melhor que isso é ver quem já passou por essa fase recordando e sentindo-se realizado. O tradicional discurso de Richard já é icônico e dá o pontapé inicial nesse jogo que não é feito para qualquer um. O passado de Meredith, Izzie, George, Cristina e Alex está aí e não me deixa mentir.
O 11×23 foi intenso do começo ao fim. Quando acaba, nem parece que se passaram 42 minutos. Toda a dinâmica do episódio funcionou bem e ainda nos agraciou com um ar de nostalgia. Quer dizer, como não lembrar do acidente da barca depois daquelas cenas que mostraram a tragédia em plano geral? Ou do acidente de trem que deixou dois pacientes empalados na segunda temporada? “Time Stops” foi Grey’s em sua originalidade, com a qualidade dos velhos tempos.
Os pacientes da tragédia não apenas distribuíram os personagens em núcleos como criaram diversos atritos entre eles. Richard e Catherine, por exemplo, além de adiar (ou seria cancelar?) o casamento, ficam no meio de uma discussão ética sobre o tratamento que deve ou não ser dado a um paciente. E essa é apenas a ponta do iceberg. Catherine, com seu ar de superioridade, começa a se meter nos assuntos do hospital. Ela simplesmente não consegue aceitar que as coisas não sejam como ela quer, mostrando bastante imaturidade e falta de tato como gestora. Se o hospital tem um conselho, tudo deve ser discutido e votado entre ele.
Claro que a cirurgiã tinha todo o direito de repudiar a atitude de Owen, assim como seu filho. Se o cirurgião de trauma fez ou não uma escolha correta, não cabe discutirmos aqui. Essa é uma daquelas questões médicas que nunca terminariam em unanimidade. Afinal, até onde um profissional da saúde pode ir para salvar uma vida? Quais riscos são considerados aceitáveis? O fato é que ele assumiu uma grande responsabilidade com sua escolha e teve muita sorte por ter funcionado. Caso contrário, ele poderia enfrentar sérios problemas por praticar algo que nunca foi testado em humanos. Aliás, isso ainda pode se voltar contra ele caso seja denunciado e uma investigação se inicie.
April e Jackson também estão passando por uma fase conturbada. Depois da morte do filho, o casal agora precisa enfrentar as mudanças de April após sua ida à zona de guerra. Definitivamente um lugar assim tem um impacto enorme para quem vivencia na prática esse horror. Jackson vai ter que tentar entender esse novo lado da esposa. Nada que um diálogo bem aberto não resolva. Acredito que eles possuam cumplicidade suficiente para que, mesmo estando em pontos distintos na relação, consigam passar por isso.
Drama parecido recai agora sobre Jo e Alex. Como já falei em uma das reviews anteriores, a relação dos dois está intocada há bastante tempo. E isso nunca é bom na série. Essa diferença de opiniões mostra um ponto de rachadura que pode ou não desencadear algo pior. A questão pode ser conversada e resolvida, sim. Mas não enxergo um futuro muito bom para o casal imediatamente, principalmente com a proximidade de uma season finale. É algo que deve ser olhado com cuidado.
Sobre o novo ciclo que se iniciou com a chegada dos estudantes, tivemos o exemplo perfeito de que internos são bebês e não podem sair de vista nunca. Infelizmente, muitas vezes, é com uma imprudência assim que eles acabam aprendendo. Falando nisso, o interno que diz ser um cirurgião já mostrou que é confusão na certa e de início parece ser um forte candidato como par romântico de Edwards.
Enquanto isso, fora do hospital, Maggie, Meredith, Amelia e April lutam para salvar uma vítima em péssimas condições. A decisão que elas tomam sobre o tratamento desse paciente em particular repercute diretamente entre as ex-cunhadas. E, sim, concordo com a neurocirurgiã que a decisão de Meredith foi muito rápida. Não no sentido de uma possível recuperação de Derek, mas no sentido de permitir à irmã uma despedida apropriada. Acho que ela tinha esse direito e isso lhe foi negado. Até entendo as condições de Grey e o quanto as coisas foram repentinas, mas Amelia era muito próxima e merecia esse último ato com o irmão (o que não se aplica, por exemplo, ao restante da família de Derek).
O episódio termina com um ótimo cliffhanger e indica que o último da temporada será tão intenso como esse, com grandes repercussões e muito mais problemas para os médicos.
P.S.: É horrível ver Meredith sofrendo com as lembranças em sua casa, mas não queria que ela vendesse a moradia dos sonhos que foi planejada por seu marido. A não ser, talvez, para a irmã dele.
P.S. 2: Fiquei curioso com o mistério envolvendo a família de Pierce.
P.S. 3: Com o cargo de chefia em jogo, façam suas apostas. Não acredito que Bailey irá conseguí-lo com facilidade.
OBS: Ainda na noite de ontem (07), Grey’s Anatomy foi renovada para sua 12º temporada. O sofrimento (ou não, tudo depende do humor de Shonda) está garantido por mais um ano.
Extra: Confira a promo da season finale que irá ao ar na semana que vem.
Com a season finale se aproximando, Mother veio trazer alguns desfechos para o que vínhamos acompanhando até então e preparar o terreno para o especial de 2 horas da semana que vem que promete mudar completamente os rumos da história.
Os acontecimentos do 4×20 ataram Zelena e Robin de maneira definitiva e garantiram a Lily seu passe livre até Storybrooke. Com todos de volta, o que não faltaram foram novos problemas para a população da cidade.
Como já desconfiava, a filha de Malévola nunca desistiu de sua vingança contra Branca e Encantado. Ao levá-la até a cidade, Emma nem imagina o perigo ao qual expôs os pais. É um erro ver Lily como inofensiva. Ela tem toda a predisposição à maldade da Salvadora e ainda é filha de uma vilã. Não existe nada em seu favor.
Seus planos, entretanto, não saem como ela esperava. Malévola está tão feliz por reencontrá-la que sua vingança deixou de fazer sentido. O que mais importa agora é aproveitar esse tempo com a filha enquanto pode. Mas Lily tem medo de criar laços com outras pessoas. Todos os aspectos de sua vida nunca deram certo, por isso é compreensível que tenha se apegado tanto em dar o troco à família de Emma e se decepcionado com a mãe ao saber que ela não concordava com isso.
Felizmente, após sair do controle se transformando em dragão, ela consegue voltar ao normal e se acertar com a mãe. Mas nada garante que sua vingança tenha ido para um segundo plano. Seu ódio é tão poderoso que pôde ser usado por Regina para ativar a tinta do Autor.
Enquanto isso, Gold continua sofrendo as consequências de seus atos. Com a última centelha de seu coração começando a apagar, fica mais próxima a chance de o Senhor das Trevas assumir todo o controle. Regina se aproveita dessa situação e resolve não ajudá-lo em prol de seu final feliz. Com tudo planejado, ela leva o Autor e a tinta para tirar de vez Zelena da história. Mas aquela Rainha Má do passado não existe mais. Mudar a narrativa sobre a irmã não afetaria apenas ela. Existe um bebê envolvido dessa vez. Robin nunca a perdoaria se chegasse a descobrir que seu filho foi vítima dessa guerra entre as duas.
Mostrando mais uma vez quem está no comando, Regina não só toma as rédeas de seu futuro e de sua felicidade como garante que Zelena seja apenas uma peça descartável daqui para frente. Mesmo assim, foi bom ver a Bruxa Má do Oeste com medo do que lhe poderia acontecer.
Foi o passado de Regina, entretanto, que teve um grande peso nessa decisão tomada por ela. Os flashbacks mostraram que a Rainha Má ainda reserva algumas surpresas de sua vida anterior. Graças a Cora, que armou toda uma situação para que ela tivesse um filho, a vilã optou por se tornar estéril. Isso explica não somente a decisão de manter o bebê de Zelena, já que ela nunca será capaz de dar um filho a Robin, como também pode explicar a adoção de Henry.
Emma, por sua vez, faz as pazes com os pais no momento mais oportuno. Com o Autor do lado de Rumple, um novo livro começa a ser escrito. Os vilões terão sua felicidade garantida e, muito provavelmente, isso custará o final feliz dos heróis.
É impressionante como o Senhor das Trevas sempre consegue o que quer.
Capitão América: Guerra Civil acrescentou mais um nome em seu extenso elenco: Martin Freeman. O ator de 43 anos já é conhecido por seus trabalhos em Sherlock, Fargo e na trilogia O Hobbit.
“Desde de seus papeis como Bilbo Bolseiro e Dr. Watson até Tim em The Office, o alcance de Martin entre o drama e a comédia sempre nos impressionou”, afirmou Kevin Feige, produtor do longa. “Nós não poderíamos estar mais honrados ou animados em ver um ator tão talentoso aderir ao Universo Cinematográfico da Marvel”.
Após os acontecimentos de Vingadores: Era de Ultron, governos de todo o mundo aprovam um ato destinado a regular todas as atividades sobre-humanas. O ato divide as opiniões entre os Vingadores e acaba originando duas facções, que se aliam com Steve Rogers/Capitão América ou Tony Stark/Homem de Ferro. A divergência de ideias provoca uma batalha épica entre os ex-aliados.
Nomes como o de Chris Evans (Capitão América), Robert Downey, Jr. (Homem de Ferro), Chadwick Boseman (Pantera Negra), Scarlett Johansson (Viúva Negra), Sebastian Stan (Soldado Invernal) e Elizabeth Olsen (Feiticeira Escarlate) estão confirmados.
Captão America: Guerra Civil chega aos cinemas em 28 de abril de 2016.
O diretor da New Line e de True Detective, Cary Fukunaga, pode ter encontrado sua Coisa (It).
Fontes disseram ao Variety que Will Poulter (Uma Família do Bagulho, Maze Runner) está em negociações para interpretar Pennywise, o monstro que atrai crianças disfarçado como um palhaço, no remake do clássico de horror de Stephen King. Ainda segundo as fontes, Fukunaga não podia dizer não depois de ser deslumbrado com a audição de Poulter, pois sentia que ele era a escolha certa para o papel.
It será dividido em dois longas-metragens. A história original segue um grupo de crianças marginalizadas que se reúnem durante as férias de verão para enfrentar o monstro que assombra sua cidade, lutando contra seus próprios monstros pessoais no processo.
O livro popular de King foi adaptado para a TV em 1991, e estrelado por John Ritter e Tim Curry, que interpretou o palhaço de forma aterradora. A adaptação para o cinema nunca teve êxito dado o tamanho do romance, mas Fukunaga já afirmou recentemente que o último script irá permanecer fiel à história original e ao mesmo tempo dará ao filme um novo visual.
O plano da New Line é fazer um filme que foque nos protagonistas ainda crianças e outro com eles já adultos. Ele já possui os roteiros de ambos prontos, e Poulter apareceria nos dois longas, fazendo-o a estrela do projeto.
A produção começará neste verão nos Estados Unidos.
Semana passada, Grey’s Anatomy chocou o mundo e mostrou que ainda tem força para se tornar um dos assuntos mais comentados da internet, mesmo que de maneira negativa. She’s Leaving Home veio, portanto, como uma chance de apaziguar os ânimos do público. De repente, surgiram as notícias das filmagens no cemitério e da maior duração do episódio. Parecia que, dadas as circunstâncias, Derek Shepherd ainda poderia ter uma despedida à sua altura. A raiva ainda não havia passado, mas a trama tentaria começar a se recuperar do estrago causado anteriormente. Desse modo, poderíamos esperar um pouco de grandeza, certo? Errado!
O 11×22 conseguiu decepcionar ainda mais que o 11×21. Honestamente, ainda procuro entender o motivo de o episódio ter sido estendido. Acho que a produção só queria que o desagrado do público viesse em dobro. Pouca coisa pôde ser aproveitada desse episódio que, por falta de definição melhor, foi ridículo. Até a surpresa que ele reservava pareceu artificial em meio à falta de tato observada quando o assunto foi a morte de Derek. O velório de um dos médicos mais importantes da série durou o quê? Uns 3 segundos? Na primeira metade do especial parecia simplesmente que ele não havia morrido. Os saltos temporais foram basicamente uma estupidez. Em nenhum momento conseguimos sentir o verdadeiro impacto da perda do colega entre os médicos. Sei que a droga do carrossel nunca para de girar, mas nesse caso ele girou rápido demais.
Com a fuga de Meredith, houve uma quebra naquilo que todos nós estávamos esperando. A vida no Grey Sloan Memorial Hospital continuou normalmente. Bailey passou meses tendo a mesma discussão com o marido, Callie se aproximou mais do cara com quem teve um encontro, Webber teve seu pedido de casamento recusado para depois ser pego de surpresa e April foi para uma zona de combate aprender novas técnicas cirúrgicas, ainda buscando se recuperar da perda do filho. Enfim, se ignorarmos o fato de que Derek estava morto, o episódio foi típico de Grey’s Anatomy. Mas o que queríamos não era esse tipo de normalidade, e sim, aquilo que ao longo dos anos a série sempre nos proporcionou com maestria: drama, sofrimento, emoção… Tudo que nos fez gostar de GA e acompanhá-la até aqui ficou em falta.
Até o paralelo entre as vidas da mãe e da filha pareceu errado. Sim, Grey pode ter começado a entender todo o sofrimento que sua mãe passou com a perda de Richard. Mas foram situações totalmente distintas. Ellis se arriscou por amor e não deu certo. Ela foi fraca ao lidar com a decepção amorosa. Meredith, por outro lado, se arriscou e foi bem-sucedida. Constituiu uma família e fez de tudo para mantê-la unida. Seu marido não a abandonou, ele foi arrancado de sua vida no momento mais feliz de sua existência. E mesmo assim ela tenta enfrentar a situação da melhor maneira possível.
A descoberta da gravidez de Mer, uma notícia maravilhosa em outras circunstâncias, só veio causar mais revolta. Foi como se os escritores esfregassem na nossa cara que a protagonista ainda não havia sofrido o suficiente. A pequena Ellis não terá a chance de conhecer o pai. Esse fato poderia ter funcionado muito bem como uma homenagem a Derek, do tipo “a vida superando a morte”. Porém, a forma como aconteceu, mais pareceu uma provocação do que algo especial.
Somente na segunda parte do episódio os roteiristas pareceram lembrar que alguém havia morrido e isso deveria impactar de alguma forma nos outros personagens. Pena que isso tenha acontecido tarde demais. Destaque apenas para a lembrança de Callie ao ver o trabalho do amigo em ação.
Amelia, por sua vez, foi a responsável pelo momento mais dramático da noite. Sua reação inicial à morte do irmão foi bem inapropriada e seguiu assim por meses a fio. Só que, mesmo tardiamente, todo o peso da realidade a atingiu. Perder todos que ama não é algo de que alguém consiga se recuperar sem danos. Ainda mais uma ex-viciada que a qualquer momento pode ter uma recaída e destruir sua vida.
Enfim, o que tinha tudo para ser um baita tributo não foi devidamente aproveitado. A impressão que fica é que essa morte foi apenas uma jogada de marketing, e sem planejamento. Pode até ter aumentado a audiência nessas duas semanas, mas pode também ter dado lugar à série na triste lista dos cancelamentos ou dos encerramentos repentinos.
Melhor seria substituir Shonda Rhimes por George R. R. Martin. O massacre continuaria, mas pelo menos teríamos dragões.
P.S. 1: A melhor cena do episódio foi a de Meredith colocando o gorro cirúrgico do marido. Eram coisas assim que deveriam ter acontecido durante She’s Leaving Home.
P.S. 2: A presença de Cristina no velório também foi um acerto. Não conseguiria imaginá-la sem pegar o primeiro avião para Seattle ao descobrir tudo.
O destino volta a falar mais alto em Once Upon a Time. Lily mostrou que, não importa o mundo onde os personagens da Floresta Encantada estejam, eles sempre estarão interligados de maneira misteriosa.
Sabendo que sua filha sobreviveu ao mal infligido por Branca de Neve e Príncipe Encantado, Malévola abandona o plano de Gold para procurar sua herdeira. Sua única alternativa nesse caso é recorrer a Emma. Além de ter experiência rastreando pessoas, a Salvadora se sente culpada pelo que aconteceu à criança. Tudo que ela conquistou até hoje foi graças ao sacrifício de seus pais e já está mais do que óbvio que ela não concorda com o que foi feito para seu bem.
A coincidência, ou melhor, o que aparenta ser coincidência, é que a vítima que tornou possível o título de Salvadora é uma velha conhecida de Emma. Lily só trouxe decepção e problemas para sua vida. O potencial para o mal presente na moça chega a ser comparado a uma maldição. Não importa o quanto queira fazer algo de forma correta, tudo sempre acaba desmoronando. Não foi à toa que sua relação com Swan não tenha dado certo.
Agora, anos mais tarde, a Salvadora deve ir em busca de sua amiga do passado a fim de se redimir pelos erros que sua família cometeu. O destino mais uma vez intervém e ela segue direto ao encontro da antiga parceira. Se o pneu de seu carro não tivesse furado ao desviar daquele animal na pista, ela nunca teria entrado na cafeteria e continuaria achando que Lily estava morta. Mais um mistério envolvendo a conexão entre os dois mundos e que é bem comum entre os personagens.
Só que nem tudo é tão fácil assim em OUAT. A filha de Malévola sabia toda sua história anterior e passou grande parte de sua vida planejando se vingar dos pais de Emma em Storybrooke. Claro que Swan não poderia deixar que isso acontecesse. Ainda mais agora depois da morte de Cruella, que a deixou bastante instável e propensa para o lado sombrio.
Destaque, portanto, deve ser dado a Regina nesse contexto. Se não fosse por ela, a Salvadora teria puxado o gatilho. A Rainha Má sabe por experiência própria a dificuldade que é sair desse caminho que Emma pode estar seguindo. Ninguém melhor que ela para tentar impedir que o pior aconteça. Aliás, Regina já se tornou uma personagem indispensável e evoluiu de maneira sem igual ao longo da série. E é muito bom ver sua relação com Emma evoluindo ao ponto de uma tentar proteger a outra.
Enquanto isso, Gold se aproveita da ausência de sua rival para recuperar o coração de Bela e tirar a vantagem de Regina sobre ele. E outra vez demonstra o quanto gosta de seu antigo par ao deixá-la livre com seu novo relacionamento. O grande problema com o Senhor das Trevas, entretanto, é justamente saber quando ele está sendo sincero. Pode ser que depois de concretizar seu plano, ele volte para recuperar sua amada.
Uma vez que o coração de Bela foi recuperado, Regina deve agir o mais rápido possível para conseguir salvar Robin das garras de Zelena. Ela até chega a tempo, mas sua irmã já está um passo a frente com sua vingança. Um homem honrado como Robin nunca abandonaria um filho. Essa gravidez não poderia ter acontecido em momento pior. Mas nunca se sabe. A vilã pode estar mentindo sobre a gestação. Regina não tem mesmo nenhuma sorte quando o assunto é o seu final feliz. É impressionante o fato de que ela ainda não tenha surtado após todas essas dificuldades.
A história de Emma com Lily ainda pode ter grandes consequências. O passado das duas talvez tenha influenciado Swan a ver as coisas de maneira diferente, mas ela não deve esquecer toda a maldade que existe em sua antiga amiga. Confiar nela talvez seja um de seus maiores erros nessa temporada. Ainda mais agora que sua condição favorece a concretização do plano de Rumple, que sempre consegue o que quer.
Com o início da pré-produção da 6ª temporada de The Walking Dead, os diretores de elenco já começam as buscas pelos atores que darão vida aos novos personagens. As gravações devem iniciar em maio.
Segundo o TVLine, a produção de The Walking Dead está procurando um ator para interpretar um personagem com o nome provisório de Delvin, com a seguinte descrição: um afro-americano na faixa de 20 anos de idade. Ele é cínico e fica tão perplexo com demonstrações de estupidez de outras pessoas que é quase impossível para ele admitir que no fundo as pessoas são, ou ao menos podem ser, decentes. Ainda que sejam idiotas.
Um informante do E! News falou um pouco sobre Delvin, e mencionou um outro personagem, cujo nome é Tucker: Se preparem para conhecer Delvin, um novo personagem recorrente que é bem cínico e sarcástico. Ele não é irritado, ele só acha que as pessoas podem ser bem burras. Outro personagem que veremos em breve é Tucker, um cara durão e trabalhador e que dá valor à justiça.
Já se especula que Delvin possa ser na verdade Heath, integrante das equipes de busca de Alexandria e um dos membros mais ativos da comunidade. Muitos esperavam que ele aparecesse ainda na 5º temporada. Também se acredita que Tucker é Paul ‘Jesus’ Monroe, mas é provável que ele seja um personagem menor, como Bruce, que trabalhava ao lado de Abraham na equipe de construção.
Niall Leonard, marido de E. L. James (autora dos livros da série Cinquenta tons de cinza), será o roteirista do segundo filme da franquia.
Essa é a primeira vez que Leonard trabalhará em um grande estúdio – em sua carreira, ele já possui roteiros escritos para a televisão britânica em seriados como “Wild at Heart” e “Wire in the Blood.” Em Cinquenta tons mais escuros, ele substituirá Kelly Marcel, que assinou a primeira adaptação dos best sellers.
Enquanto Leonard trabalha no roteiro, o estúdio agora busca encontrar um substituto para a diretora Sam Taylor-Johnson, que não voltará para a sequência.
Nenhuma data de lançamento ou de início da produção foi definida, embora fontes próximas ao projeto acreditem que seja mais provável que os trabalhos comecem no primeiro trimestre de 2016. A franquia Cinquenta tons de cinza é uma prioridade para o estúdio, e já possui mais de 567 milhões de dólares arrecadados em todo o mundo.
É com essa frase emblemática que inicio a review de um dos episódios mais marcantes de Grey’s Anatomy. Os acontecimentos de How to Save a Life foram simplesmente cruéis. Sarcásticos. Um tapa na cara de quem acompanha uma história que já dura 10 anos. Nunca esteve tão claro como agora que ninguém está imune à mente sádica de Shonda Rhymes. Absolutamente ninguém.
A morte de Derek não foi somente inesperada, foi também crua. A revolta da maioria dos fãs não está somente no fato de um dos personagens mais queridos da trama ter sido eliminado, mas na maneira como isso aconteceu. Foi uma coisa fútil e mal feita.
O salvamento das vítimas do acidente só mostra o que já sabíamos sobre o caráter, o talento e o tato de Derek em uma situação de emergência. Nada de novo. Não sei quanto a você, mas em nenhum momento consegui sentir algo realmente “heroico” e único na atitude dele. Nada daquilo fez jus à pessoa e ao profissional que ele é. Enquanto O’Malley perdeu a vida se atirando na frente de um ônibus para salvar uma garota, Derek resgata as vítimas e fornece atendimentos primários até a chegada do socorro. Atitude que qualquer médico com um pouco de juízo teria feito. Depois disso, por uma falta de atenção, Derek se acidenta. Simples assim. Em um piscar de olhos, toda a história que vimos crescer desde o início começa a chegar ao fim.
Mas o pior ainda não havia acontecido. O cara que escolheu dedicar seus dias salvando a vida de desconhecidos sucumbe nas mãos de profissionais despreparados e irresponsáveis. Foi angustiante ouvir os pensamentos de Derek e perceber que os outros médicos estavam indo por um caminho sem volta. Seria trágico se não fosse cômico saber que se um caso daqueles chegasse à mesa de cirurgia de Derek, o paciente teria uma chance real de sobrevivência. Shonda brinca com o espectador sem pena. E tira aos poucos qualquer resquício de esperança que ainda poderia existir.
A pausa que Meredith pede antes que o tubo seja retirado do marido representa o último momento onde milhões de fãs apreensivos puderam achar que um milagre era possível. Ou que talvez tudo não passasse de um sonho. Afinal, qual o propósito disso? O cara conhece uma garota no bar, se apaixona por ela e, em meio a idas e vindas, toma-a como esposa, constitui uma família e, bem próximo do fim, se dá conta do quão especial sua vida é. E tem tudo isso arrancado e destruído repentinamente por uma sucessão de atos inconsequentes. A impressão que fica é de que aquilo que acompanhamos ao longo de 11 temporadas foi anulado. Tornou-se dispensável. É como se Grey’s Anatomy tivesse perdido sua essência.
Quem irá agora se inspirar tanto com um tumor a ponto de desenhá-lo na parede de casa? Ou fazer valer as regras tão especiais do post-it? Quem sairá em um passeio de barca ao entardecer? Quem arrumará o cabelo de Zola de maneira engraçada na ausência da mãe? Quem trará esperança para aqueles que encontram na palavra “inoperável” uma sentença de morte? Derek Shepherd não deixa apenas a família maravilhosa que construiu. Ele deixa amigos especiais e leva com ele um talento único para um dos trabalhos mais bonitos que existe: o de salvar vidas.
Temo que esse trágico acontecimento não tenha apenas tirado a vida de Derek, mas também de Grey’s Anatomy. Para muitos fãs, a série acabou aqui. A saída do neurocirurgião foi uma jogada arriscada para uma série que está no ar por tanto tempo e que, por isso, perde público de maneira natural. Shonda pode ter acabado de cavar a cova de seu projeto mais bem-sucedido. É uma pena que estejamos à mercê de uma pessoa tão impulsiva e inconsequente.
Semana que vem, o Grey Sloan Memorial Hospital estará de luto.
O querido McDreamy se foi.
“A vida dos homens é feita de escolhas. Viver ou morrer. Essa é a escolha importante. E não está sempre nas nossas mãos.”