Artigos assinados por

Ana Rita Monteiro

Atualizações

Anunciada data de estreia de 'Maze Runner: A Cura Mortal'

A 20th Century Fox divulgou que Maze Runner: A Cura Mortal, último filme da série de livros de James Dashner, será lançado em 17 de fevereiro de 2017, nos Estados Unidos, e não será dividido em duas partes, como acreditava-se. Tal decisão vai contra o que já foi feito com outras franquias como Harry Potter, Jogos Vorazes, a Saga Crepúsculo e Divergente.

A sequência de Maze Runner: Correr ou Morrer, intitulada Maze Runner: Prova de Fogo, chegará aos cinemas brasileiros em 17 de setembro deste ano.

No segundo longa, depois de superarem os perigos mortais do Labirinto, Thomas (Dylan O’Brien) e seus amigos acreditam que estão a salvo em uma nova realidade. Com a superfície da Terra queimada pelo sol, eles precisam lidar com criaturas disformes chamadas Cranks, que desejam devorá-los vivos.

Atualizações

Dominic Sherwood será Jace em 'Shadowhunters'

McG, diretor e produtor contratado para Shadowhunters anunciou que Dominic Sherwood interpretará Jace Wayland na série. O ator já é conhecido por sua participação na adaptação de Academia de Vampiros e no clipe Style da cantora Taylor Swift.

Jace, que será vivido por Sherwood, é descrito como misterioso, narcisista, letalmente bonito e um exímio assassino de demônios, cuja missão é encontrar o homem que matou seu pai.

Fico tão feliz por todo esse apoio! Eu amo cada um de vocês!” – Disse o ator, após o anúncio, em seu Twitter.

Baseada na série best-seller de fantasia Os Instrumentos Mortais, a série segue Clary Fray, 18 anos, que descobre em seu aniversário que vem de uma longa linhagem de Caçadores de Sombras – híbridos humanos-anjos que caçam demônios. Quando sua mãe, Jocelyn, é sequestrada, Clary adentra o mundo de caça aos demônios com o misterioso Caçador de Sombras, Jace, e seu melhor amigo, Simon. Agora vivendo entre fadas, feiticeiros, vampiros e lobisomens, Clary começa uma jornada de descobertas enquanto conhece mais sobre seu passado e o que seu futuro pode guardar.

Shadowhunters terá 13 episódios de 1 hora de duração e um enredo direcionado para espectadores mais velhos e famílias. A série ainda não tem data de estreia, mas suas gravações começam em maio.

Reviews de Séries

Review: Once Upon a Time 4×19 – Sympathy for the De Vil

CONTÉM SPOILERS

A entrada de Cruella na série finalmente fez algum sentido. Até então, sua participação tinha sido simplesmente desnecessária, apenas como uma peça no plano de Gold. Mas a vilã de 101 Dálmatas teve sua história revelada em “Sympathy for the De Vil” e um desfecho que promete trazer grandes consequências nos próximos episódios.

No início, temos a ideia de como era a vida de Cruella após a morte do pai: uma prisão. A moça, até então inocente, passou anos trancafiada em casa até a visita de um já conhecido Autor que se compadeceu de sua situação e ajudou em sua fuga. Com isso, ele não a leva apenas para conhecer o mundo em que ela vive, mas também a apresenta um mundo novo, onde a magia é real, e a presenteia com um dom: a partir daquele momento, qualquer animal poderia ser controlado pela jovem injustiçada.

Até aí tudo bem. Não é de hoje que Once Upon a Time (e diversos filmes, inclusive) vem dando uma visão mais humana para seus vilões. Conhecer o passado deles, de certa forma, ajuda a justificar os caminhos que seguiram na vida. Grandes traumas os fizeram ir para esse lado sombrio. The Evil Queen está aí e não me deixa mentir: perdeu o amor de sua vida graças à ingenuidade de Branca de Neve e encontrou na vingança uma maneira de seguir em frente.

Não esperava, portanto, nada de diferente no passado de Cruella. Fiquei no aguardo daquele acontecimento que a tornaria má. E foi aí que algo ao mesmo tempo surpreendente e decepcionante aconteceu: Cruella sempre foi uma vilã. Nenhum acontecimento traumático, nenhum fato perturbador; nada a transformou. Desde jovem ela já demonstrava sua crueldade. Nada de mocinha indefesa que foi “forçada” a mudar os rumos de sua vida. Foi exatamente nisso que a história surpreendeu. Temos nela uma maldade pura, de berço (ou pelo menos foi isso que conseguimos entender). Mas foi também ao descobrirmos isso que uma decepção surgiu. A personagem foi muito mal aproveitada na série. Entrou como algo descartável e saiu sem o destaque que merecia. Seu lado sombrio podia ter trazido muitos problemas à população de Storybrooke, mesmo que ela estivesse impedida de matar.

O sequestro de Henry, por exemplo, foi uma ótima maneira para ela conseguir o que queria: a vingança contra o Autor. Impedida de eliminá-lo, não havia outro jeito senão forçar alguém a fazer o serviço. O único problema do plano é que ela resolveu mexer logo com Regina e Emma que, quando se trata de Henry, se transformam e são capazes de tudo.

Falando em Regina, sua jogada contra Gold também foi bem esperta. Previsível, mas esperta. Ele pode ser o canalha que for, mas ninguém pode duvidar que de seu amor por Bela (mesmo que de uma maneira esquisita). Ameaçar a vida dela o tira de cena quanto a Zelena, e Robin poderá ser salvo.

Quanto a Emma, sua situação com os pais continua tensa e essa falta de confiança e raiva pelo que fizeram só tornam o plano de Rumple mais fácil de se concretizar. Sem saber que Cruella não poderia matar Henry, a Salvadora deu início a um processo que pode ser irreversível. Ao matar a vilã, seu coração ganhará um tom mais escuro. Escuridão essa que pode preenchê-lo por completo. E será difícil evitar.

OBS 1: Resta apenas uma centelha de bondade no coração de Gold. Imaginem como ele ficará se a maldade dominá-lo por completo.

OBS 2: Se até Regina já falou para Emma superar o problema com os pais é porque já está mais do que na hora dela esquecer isso.

OBS 3: Henry anda um pouco apagado faz algum tempo. Espero que receba um pouco mais de atenção nos próximos episódios.

Reviews de Séries

Review: Grey's Anatomy 11×20 – One Flight Down

CONTÉM SPOILERS

Traumas sempre deixam cicatrizes. Mesmo que as marcas no corpo desapareçam, as lembranças de um dia terrível nunca se apagam. Poucas séries colecionam tamanha lista de tragédias como Grey’s Anatomy. E o acidente de avião figura entre os piores nesses 10 anos de história. Por causa dele, Mark e Lexie se foram, Arizona teve a perna amputada, Meredith pensou ter perdido o marido para sempre, Derek quase ficou sem os movimentos da mão e Cristina perdeu o sapato (clássico). Um evento como esse, obviamente, não afeta somente os envolvidos, mas também aqueles que são próximos a eles.

Portanto, já era de se esperar que o acidente dessa semana despertasse de alguma forma sentimentos entre os médicos, tanto novos como antigos. Meredith e Arizona, por exemplo, têm um momento juntas, pois o que passaram as une de maneira singular. Por mais que outras pessoas se solidarizem, pois foram atingidas direta ou indiretamente, e busquem ajudar, somente elas carregam na memória o fardo do que aconteceu naquele dia.

Arizona também conta com a ajuda de Alex tanto no trabalho como no enfrentamento da situação. Isso incluiu a revelação de que foi ele o cirurgião responsável pela amputação. Talvez por medo ele nunca tivesse contado, ainda mais depois da reação que ela teve por ter substituído Alex na viagem. Naquela época ela já tinha muita coisa com que lidar. Mas hoje o momento é de compreensão. A honestidade do colega levou-a a falar com Callie, que havia assumido toda a responsabilidade pela cirurgia. Tudo isso porque se importava com Arizona e queria que ela tivesse alguém para enfrentar o que vinha pela frente. Tomara que com essa nova descoberta elas voltem a se aproximar como amigas novamente.

Meredith, além de ser afetada pelo desastre também precisa lidar com o desaparecimento de Derek, que a está consumindo e atrapalhando seu trabalho. Bailey a ajuda a se acalmar e delimita um prazo para que ela comece a surtar caso o marido não dê notícias. Tudo corre bem depois daí, apesar de algumas complicações na cirurgia. Aliás, foi um pouco forçado quando Maggie usou cola para fechar aquele ferimento do paciente.

As lembranças da última conversa entre Derek e Meredith continuaram mostrando esse novo momento do casal e o desejo de se ter outro filho acabou aparecendo. Será que outro McBaby está a caminho? Sinceramente, acho que é demais. Eles são ótimos pais, mas sabemos o quanto a falta de tempo pode atrapalhar suas vidas. Um casal de filhos já é ideal com o ritmo que suas profissões exige. Porém, ao menos eles estão em grande sintonia no momento. Pode ser que funcione.

Amelia e Hunt estão na mesma e o trabalho dos dois continua a ser prejudicado por causa das discussões. Está aí o problema que existe no relacionamento entre pessoas que trabalham juntas e não processam isso com maturidade: a vida pessoal sempre afeta a profissional. Com as lembranças e a culpa pelo primeiro acidente, Owen percebeu que a relação não daria mesmo certo e deu um basta por enquanto. Apesar de ser compreensível e tentar apoiar Amelia, o medo da neurocirurgiã a afeta acima de tudo. Nem mesmo Hunt pode esperar para sempre.

Enquanto isso, a onda de crescimento pessoal chegou ao hospital. Depois do casal principal, Webber e Edwards refletem sobre a vida e o que realmente importa. A experiência do acidente fez Richard olhar de maneira diferente para o passado e para o que possui agora, coisas pelas quais ele é grato por existir. Edwards, por sua vez, depositou todas as suas esperanças na história das vítimas e viu um desfecho favorável. Ambos perceberam que tudo o que temos pode desaparecer em um instante, e um olhar diferenciado sobre as coisas pode ser espetacular.

Atualizações

Famoso produtor é contratado para comandar “Shadowhunters”

Após a divulgação feita pela ABC Family sobre sua nova série, Shadowhunters, baseada nos livros de Cassandra Clare, a emissora anunciou agora a contratação de McG, que assinou contrato para dirigir o episódio piloto e servir como produtor executivo da série ao lado de Ed Decter.

McG começou sua carreira na indústria musical, produzindo alguns álbuns e alcançou a fama ao dirigir o filme As Panteras, em 2000. Recentemente também produziu e dirigiu Exterminador do Futuro: A Salvação e Guerra é Guerra. No mundo televisivo, produziu séries como The O.C., Supernatural, Nikita, Human Target e Chuck.

Baseado na série best-seller de fantasia Os Instrumentos Mortais, Shadowhunters segue Clary Fray, 18 anos, que descobre em seu aniversário que vem de uma longa linhagem de Caçadores de Sombras – híbridos humanos-anjos que caçam demônios. Quando sua mãe, Jocelyn, é sequestrada, Clary adentra o mundo de caça aos demónios com o misterioso Caçador de Sombras, Jace, e seu melhor amigo, Simon. Agora vivendo entre fadas, feiticeiros, vampiros e lobisomens, Clary começa uma jornada de descobertas enquanto conhece mais sobre seu passado e o que seu futuro pode guardar.

Shadowhunters terá 13 episódios de 1 hora de duração e um enredo direcionado para espectadores mais velhos e famílias. A série ainda não tem data de estreia, mas suas gravações começam em maio.

Reviews de Séries

Review: Daredevil – 1ª Temporada

Quando duas queridinhas do público como a Marvel e a Netflix, notoriamente conhecidas pela qualidade de suas produções, se juntam no desafio de adaptar uma HQ, não é possível esperar algo menor do que grandeza. Sabe aquele filme de 2003, com Ben Affleck? Já podemos esquecê-lo. A série conta a história do Demolidor como deveria ter sido desde o início e cria um novo patamar para séries de super-heróis que será difícil superar.

O primeiro destaque a ser dado à produção refere-se ao seu clima bem mais sombrio do que vemos em outras adaptações da Marvel para a TV e, inclusive, para as telonas. A fotografia, praticamente cinematográfica, não nos deixa esquecer disso em nenhum momento. Hell’s Kitchen é uma cidade doente, suja, e logo descobrimos que isso não se limita apenas ao visual. Em suas entranhas, o crime e a corrupção crescem desenfreadamente. Polícia, juízes, jornalistas, todos estão à mercê dessa infecção.

Em meio ao caos, Matt Murdock mantém a esperança de que tudo pode mudar. Vivendo em dois mundos, durante o dia Matt recorre à justiça para ajudar aqueles que necessitam de auxílio. A justiça, entretanto, é cega (sem trocadilhos) e muitas vezes somente ela não basta.  É à noite, então, que o advogado recorre a meios pouco convencionais para combater aquilo que considera errado. Assim nasce o mascarado que trará dor de cabeça para os criminosos que espalham seus domínios.

A construção dos personagens é extraordinária. O próprio formato, diferente de filmes, já permite explorar melhor a humanização e a complexidade dos mesmos. O destaque reside justamente no protagonista e no antagonista da história. O desenvolvimento de ambos, seus medos, suas angústias, seus desejos, suas dúvidas e, até mesmo, o que possuem em comum (o amor pela cidade e a visão individual de como transformar o lugar onde moram em algo melhor) é sem igual. O passado dos dois é carregado de acontecimentos traumáticos, que nos auxiliam a entender quem são. Aliás, flashbacks são cirurgicamente incluídos, sem excessos, para ajudar na construção e no crescimento da história de cada um.

O trio principal funciona muito bem quando está junto. Enquanto Foggy é impulsivo e traz um alívio cômico à série, Matt é calculista e contido, muitas vezes responsável por frear algumas das atitudes do parceiro. Karen Page, por sua vez, chega de maneira tímida e logo começamos a perceber que existe muito mistério por trás daquele rosto bonito. Os outros integrantes do mundo do crime (como Gao, Leland e Vladimir), são pouco desenvolvidos e ficam eclipsados pela figura de Wilson Fisk (ou Rei do Crime para os mais íntimos), fato totalmente compreensível. Fisk é a perfeita representação do instável e imprevisível em contraste com certa inocência e delicadeza. Sua mente é bem complexa e Vincent D’Onofrio soube incorporar muito bem as nuances do personagem.

Os embates psicológicos de Matt ao lidar com sua atual situação reforçam sua humanização e o tornam mais crível, simples, por assim dizer, em um mundo onde Os Vingadores cuidam do plano geral. O advogado está sempre se questionando sobre seus limites e possui uma forte vertente religiosa como pano de fundo.

Falando em Os Vingadores, referências não faltam ao universo cinematográfico da Marvel, principalmente em relação à batalha de Nova York, que trouxe destruição também para Hell’s Kitchen. Portanto, já ficou bem claro que Daredevil agradará aos exigentes fãs das HQ e dos filmes.

Entretanto, se você não conhece ou não gosta do formato, não se preocupe. A série vai além de apenas uma adaptação e pode ser apreciada por todo tipo de público. Nela encontramos drama policial, elementos de advocacia e muita ação. Pode ser pesada algumas vezes, com violência e muito sangue. As cenas de luta possuem uma coreografia magistral, em grandes planos-sequência que são capazes de deixar qualquer um com o queixo caído.

Mas não pense que Daredevil escapa de clichês já comuns quando se trata de justiceiros mascarados. Temos a questão do sigilo da identidade, da vida dupla, da polícia como inimiga, o afastamento de conhecidos, enfim, coisas que parecem inevitáveis em uma temática como essa.

A narrativa é quase sempre tensa, e se arrasta em alguns poucos momentos. Tudo flui para um clímax incrível. Mesmo assim, a temporada deixa diversas pontas soltas sem um devido encerramento, que nos deixam ansiosos para a segunda temporada.

A espera definitivamente será longa.  Mais uma vez a Marvel e a Netflix mostraram que quando se trata de qualidade, elas entendem.

Reviews de Séries

Review: Once Upon a Time 4×18 – Heart of Gold

CONTÉM SPOILERS

Pelo menos metade do plano dos vilões em busca de seus respectivos finais felizes já foi concretizado. O Autor, agora livre, já foi subjugado por Gold e é apenas uma questão de tempo até que chegue a vez de Emma. A Salvadora, por sinal, já começa a questionar quem ela se tornou e o custo proveniente disso, agora que descobriu as mentiras dos pais. Sua confiança começa a ficar abalada e não havia momento menos oportuno para isso acontecer. Essa nova crise pode facilitar ainda mais sua ida para o lado sombrio.

O episódio, entretanto, não foi sobre Emma e seus pais. Muito menos sobre o Autor. Foi sobre Robin, que não aparecia na história desde que havia deixado Storybrooke. Agora estabelecido na cidade de Nova York, seu encontro com Gold pôde revelar um pouco mais do seu passado. Como muitos, o herói também já teve um contrato com Rumple em seus dias na Floresta Encantada. Em busca de salvar seus negócios, ele aceita roubar uma poção de Zelena, em Oz. Tudo ocorre bem, mas ele não consegue retornar com o frasco para casa. Depois disso, o resto da história nós já conhecemos: ele se torna oficialmente o cara que rouba dos ricos para dar aos pobres e passa a ser conhecido como Robin Hood.

Agora, o passado se repete e Rumple precisa que ele vá em busca da mesma cura, que está escondida na cidade. Chega a ser estranho ver o Senhor das Trevas vulnerável e à beira da morte. Sempre tão orgulhoso, ele tem que recorrer a Robin e depende da honra do herói para salvar sua vida. Uma ironia e tanto.

A volta de Zelena (como assim?!?) foi a grande surpresa do episódio. E uma grande jogada. Sempre fico com o pé atrás quando uma série começa a matar e reviver personagens. É preciso saber fazer algo assim, pois pode tornar as mortes sem impacto ou sem sentido, já que sempre pensamos: “não importa, ele/ela vai voltar”. The Vampire Diaries e Supernatural estão aí para reforçar o que digo. Felizmente, dessa vez, a maneira como aconteceu funcionou bem. Já havíamos até esquecido a personagem e, tecnicamente, ela não havia morrido de verdade. Por isso foi algo tão interessante e inesperado.

Com a Bruxa Má do Oeste de volta ao jogo, o plot dos vilões voltará a ficar bem interessante. Cruella e Malévola ainda não conseguiram me convencer depois que chegaram à cidade, provando que o excesso de vilões pode não ser uma boa ideia. É melhor que se tenha apenas um bad ass do que vários que não causem um grande impacto. Zelena já chega mostrando quem manda com seu brilhante plano de vingança contra a irmã. Com uma tacada só tem em seu domínio o amor de Regina, obriga Rumple a lhe ajudar e ainda entra no plano em busca de seu final feliz. Exatamente o que faltava para melhorar a história.

Para encerrar, como sabemos, Once Upon a Time é feita de tratos e escolhas. E agora é Regina quem tem que lidar com uma difícil decisão: o amor de sua vida (junto com sua possibilidade de final feliz) ou a transformação da Salvadora (que afetaria todos na cidade). O que ela irá escolher? Façam suas apostas.

Reviews de Séries

Review: Grey's Anatomy 11×19 – Crazy Love

 CONTÉM SPOILERS

Grey’s Anatomy apresenta essa semana um episódio sobre as variedades e consequências do amor. Com um pano de fundo desses, não faltaram complicações no Grey Sloan Memorial Hospital.

Comecemos por Maggie, que não foi muito bem-sucedida em seu encontro com o radiologista. Seus temores sobre relacionamentos deixaram-na muito nervosa, fazendo com que falasse o encontro inteiro sem parar. Sua inocência é tanta que ela não percebeu o que fez de errado nem o porquê de não receber a tão aguardada ligação pós-encontro. Alex foi quem a ajudou a desencanar e se abrir com o radiologista para conseguir uma nova chance. Chegou até a ser um pouco estranha a maneira como ele falou e olhou para Pierce, como se estivesse começando a gostar dela. Tomara que seja apenas uma impressão errada minha, possivelmente motivada pela calmaria em que se encontra hoje o relacionamento de Alex e Jo. Em Grey’s, isso quase sempre significa uma tempestade a caminho.

Amelia e Torres entram em um conflito quanto ao tratamento para uma paciente jogadora de golfe. Graças a Owen, Dra. Shepherd consegue fazer tudo à sua maneira, mas a cirurgia não transcorre bem e, no final, a abordagem de Callie é feita. O que foi pensado para garantir uma chance à paciente para continuar fazendo aquilo que ama acabou impossibilitando-a de continuar jogando.

Esse resultado repercute diretamente na relação entre Amelia e Owen. A neurocirurgiã culpa o fato de estarem juntos pelo erro de conduta que foi cometido. O que pareceu foi que seu medo a está fazendo procurar causas para acabar tudo o mais rápido possível. Motivos não faltam para a irmã de Derek temer esse novo relacionamento. Ela já passou pela experiência de perder o amor de sua vida e foi para Seattle em busca de reconstruir tudo outra vez. Owen vai precisar ser muito compreensivo e apoiá-la bastante se quiser que essa relação continue.

Com a volta de Catherine Avery, Webber também precisa lidar com as questões do coração. Eles formam um ótimo casal e que bom que finalmente, depois de tanto desentendimento, os dois tenham conseguido se acertar. Gosto das participações da mãe de Jackson na série. Os casos em que participa sempre são no mínimo engraçados ou polêmicos e ela sempre traz uma boa agitação para algum personagem. A vítima dessa vez foi Edwards.

Qual especialidade seguir? Essa é a pergunta decisiva para quem quiser um dia se tornar cirurgião. Isso não revela apenas as preferências de uma pessoa, mas mostra quem ela é. Lidando com essa questão, Edwards descobre uma boa aptidão para a urologia e recebe uma proposta da Dra. Avery para se especializar em Boston. Uma daquelas oportunidades únicas da vida. E depois de tudo que havia sido discutido com Webber, ela fez a escolha certa de não aceitar a bolsa. Urologia não se mostrou tão atraente para ela e a especialização só a tornaria uma profissional frustrada. Foi diferente do que aconteceu com Shane, por exemplo. Ele encontrou na cardiologia o que realmente tinha significado para ele e não deixou passar a oportunidade de ir embora com Cristina.

“Crazy Love” foi um episódio que garantiu momentos bastante cômicos. Grande parte deles podem ser atribuídos ao caso do marido que teve o pênis decepado pela esposa (algo que muitas mulheres já sonharam fazer). Como se não bastasse, ele a perdoa e a chama para ficar com ele no hospital, só para ter seu órgão decepado outra vez, agora pela amante enciumada. Para você que achava que tinha problemas, é melhor começar a reconsiderar.

A vida de Merdith e Derek, por sua vez, anda tão maravilhosa que está começando a assustar. Não que eu queira mais brigas entre eles, mas, com tudo exageradamente bem, fica parecendo bastante artificial e forçado. O que é perfeito demais beira ao entediante. Claro que isso deve ser apenas uma fase pós-epifania e deve começar a mudar em pouco tempo. Sinceramente espero que não continue assim.

E agora depois da quase traição, mais um mistério envolvendo Derek aparece. Hipóteses não faltam sobre o que pode ter acontecido (das mais simples até as mais trágicas), e é isso que me faz gostar tanto de Grey’s: já foi provado ao longo dos anos que no eterno “Seattle Grace Mercy Death” todas as possibilidades estão em aberto.

Reviews de Séries

Review: Better Call Saul 1×10 – Marco (Season Finale)

CONTÉM SPOILERS

O rompimento com o irmão foi apenas o início do processo de transformação de James McGill. A season finale foi toda conduzida para mostrar as mudanças que ocorrerão daqui para frente. O advogado bonzinho começa a dar lugar ao velho Slippin’ Jimmy.

Logo no início, na HHM (Hamlin, Hamlin & McGill), vemos que desistir do caso da Sandpiper não foi de todo mal. O trato está sendo cumprido e o pagamento está sendo feito de maneira correta. Agora que a verdade foi revelada, Hamlim e James começam até a se entender melhor. O grande problema entre os dois era mesmo Chuck.

A situação com o irmão só veio colocar em perspectiva tudo que Jimmy fez após sair da prisão. Todos os seus sacrifícios e tentativas de se tornar alguém melhor foram sem sentido. A cena do bingo ilustrou muito bem o quanto os acontecimentos recentes estavam corroendo-o por dentro. E as revelações feitas por ele mostraram ainda mais sua complexidade. Primeiro, o motivo de sua prisão. Depois, a descoberta de que era casado e foi traído. Isso é mais do que muitas pessoas poderiam aguentar.

Tais acontecimentos culminaram com James revisitando o passado. Era disso que ele precisava. Depois de tanto tempo se contendo, aplicar aqueles golpes com seu amigo foi como poder respirar novamente. Uma das frases ditas por Marco no início ficou na minha cabeça durante todo o episódio. Ele afirmou que seria um desperdício James ir trabalhar com o irmão na HHM. E quer saber? Talvez ele estivesse certo. Querendo ou não, o advogado tem talento pra coisa.

Apesar de aproveitar muito bem sua nova condição de liberdade, a carreira como advogado de idosos está dando certo e James decide voltar para Albuquerque. Como se estivesse prevendo que algo aconteceria, Marco convence o amigo a aplicar um último golpe juntos. E é aí que outro acontecimento transformador recai sobre James: a morte do companheiro.

Como se não bastasse, uma oferta de emprego tentadora aparece. O caso da Sandpiper se tornou tão grande que outra firma de advocacia deve ser incluída. E é justamente essa firma que quer fazer a contratação do advogado. Chega a parecer brincadeira que o azarão que conhecemos agora teria seu escritório próprio e voltaria a trabalhar no caso que ele tinha dado de bandeja para quem sempre o recusou.

E tudo parecia estar bem com essa nova perspectiva no horizonte. Mas foi indo para a entrevista que James escolheu o caminho que irá trilhar a partir de agora e que trará mudanças significativas em sua vida. Foi como se de repente ele acordasse de um sono profundo, onde percebeu que aquela grana dos Kettleman poderia ter sido dele. E de maneira fácil. “Fazer a coisa certa” pode ter funcionado naquela época, mas agora tudo mudou. Não existe mais nada que o impeça de ser quem realmente é.

A única coisa que me deixou desconfortável foi justamente a decisão de James de não aceitar o novo emprego. Foi como se Chuck estivesse certo em tudo que falou no episódio passado, ou seja, que Jimmy seria incapaz de mudar. Após ver como era a vida de James antes de ser preso, nada pareceu atraente. E agora que ele tem uma vaga garantida como advogado, ele a recusa. Foi como se sua atitude estivesse indo contra o que a série vinha mostrando até então, a sua mudança (mesmo que torta). Já sabemos que ele irá se tornar Saul Goodman, mas o que pareceu errado para mim foi o momento em que essa decisão aconteceu, em meio a essa oportunidade e de tudo que foi dito por Chuck. Ok, talvez ele tenha feito isso como uma forma de retaliação ao irmão. Nesse caso, só nos resta esperar.

O final não deixou nenhuma pista concreta do que James irá fazer. Apenas sabemos que nada mais o prende. O problema é que suas possibilidades são inúmeras. Isso não é algo que prejudique grandemente, mas diminuiu um pouco a expectativa de espera até o retorno da série.

De maneira geral, Better Call Saul apresentou uma temporada com grande qualidade e possibilidades, sabendo aproveitar rostos já conhecidos e enfrentando o desafio de contar uma história no mesmo universo de Breaking Bad. O que foi visto até agora superou expectativas e garantiu uma identidade própria. E não restam dúvidas de que mais surpresas nos aguardam pela frente.

Até a segunda temporada!

Reviews de Séries

Review: Grey's Anatomy 11×18 – When I Grow Up

CONTÉM SPOILERS

Como o próprio nome já diz, o episódio dessa semana falou sobre crescimento. Daquele momento onde você percebe que sua vida se tornou aquilo que sempre foi almejado. E, contra todas as expectativas, foi Meredith quem conseguiu isso. Aquela interna que se complicou dormindo com o chefe percorreu um caminho bem árduo até aqui. E finalmente se deu conta da vida maravilhosa que tem. A casa dos sonhos, o marido, os filhos e a carreira bem sucedida, tudo mostra que o que passou valeu a pena. E por mais que sua situação atual não dure para sempre, agora ela possui a percepção de que é preciso lutar para que se mantenha realizada.

E Derek passou pela mesma transformação. Com sua volta ao Grey Sloan Memorial Hospital, ele deve se acostumar com Amelia sendo sua chefe. Claro, conhecendo ele, todos veem isso como um problema. Mas suas prioridades mudaram e parece que a convivência com a irmã não será mais como antigamente.

Bastante atenção foi dada aos casos essa semana. Dessa vez, um assalto que resultou em vários policiais feridos junto com um garoto envolvido no crime. Em contraponto com toda a felicidade de Meredith, vemos uma mãe perder dois filhos e ainda enfrentar a decisão de salvar a vida do garoto com uma doação de órgãos. Nisso Grey’s é sempre bom: em mostrar os dois lados da balança. Enquanto as vidas de Meredith e Derek chegam ao auge, a de uma mãe é praticamente destruída.

Ao mostrar esses dois lados, entretanto, o ponto fraco do episódio foi a previsibilidade. Depois de tantos anos, muitas vezes, é bem fácil saber o que vai acontecer na série. Desde o momento da morte cerebral e que descobrimos da necessidade de um transplante para o garoto, já era inevitável não saber que uma doação direta seria cogitada. O mesmo aconteceu após a recusa da mãe: era evidente que no final ela concordaria com o transplante. Esse é um problema comum depois que se acompanha por tanto tempo um programa. Para mim, isso torna os casos menos emocionantes e um pouco repetitivos. Mas nada que prejudique grandemente quando se olha para o plano geral e as grandes histórias que a série possui hoje.

No meio da difícil escolha de uma mãe, Bailey foi nada mais nada menos que… Bailey! Ela está sempre metida em questões difíceis que envolvem a ética médica e sempre sai em defesa da vida de seu paciente, não importando quem seja. Quem não lembra de quando ela prejudicou seu casamento para salvar o paramédico com a suástica tatuada? Ou quando tentou sabotar a cirurgia de um serial killer para conseguir o órgão que seu paciente precisava? São sempre questões que dividem opiniões e podem não ser compreendidas quando assistimos de fora. E Bailey sempre demonstra grande habilidade ao lidar com situações assim, mesmo que às vezes exagere.

Em meio a tantas demonstrações de crescimento pessoal, Amelia começa a entrar em conflito sobre seus sentimentos por Owen. Nada mais compreensivo depois do que ela passou na vida no quesito relacionamento (falo de sua história ainda no spin-off Private Practice). Ela tem toda razão em ficar com medo de que aquilo a destrua. Isso para ela pode significar a recaída em seu vício, o que nem de longe eu espero que aconteça. Ao menos sua conversa com Derek a tranquilizou e era poderá se mostrar mais aberta daqui para frente. Ou será que não? O medo é algo bem poderoso.

OBS 1: Edwards pode não ser minha personagem preferida, mas depois do que Jackson a fez passar no casamento de April, já está mais do que na hora dela encontrar alguém.

OBS 2: Ainda não consegui processar o que aconteceu com Callie. Será que teremos uma recaída com homens? Dela podemos esperar tudo.