O astro mirim Jacob Tremblay, do indicado ao Oscar “O Quarto de Jack”, mal começou e já tem uma carreira que aparenta ser bastante promissora, de deixar vários atores com inveja! O garoto de apenas 9 anos de idade já gravou alguns filmes a serem lançados futuramente como Shut In e The Book of Henry, que até o momento não possuem trailer, mas já se sabe que Tremblay contracena com a atriz Naomi Watts em ambos.
E agora, segundo a Entertainment Weekly, Jacob acaba de fechar um acordo com a Lionsgate para interpretar o personagem Auggie Pullman na adaptação da obra “Extraordinário”, escrita por R.J. Palacio, que conta a história do garoto de 10 anos que possui uma deformidade facial e começa a vida escolar após anos sendo ensinado em casa. Outra informação é que a atriz Julia Roberts (Uma Linda Mulher e Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento) foi escolhida para ser a mãe de Auggie no filme. A direção do filme será feita por Stephen Chbosky, autor e diretor de “As Vantagens de Ser Invisível”.
A comédia de Woody Allen ambientada nos anos 30 será exibida durante o Festival de Cannes, no dia 11 de maio. Além de Kristen Stewart e Jesse Eisenberg, Café Society conta com a participação de Steve Carell, Jeannie Berlin, Blake Lively, Parker Posey, Corey Stoll e Ken Stott.
Assista ao trailer liberado pela Mars Films logo abaixo:
O músico norte-americano Prince morreu na sua residência em Paisley Park, Minnesota, e teve sua morte confirmada pelo Departamento do Xerife do Condado de Carver. A causa ainda está sendo investigada pela polícia.
“É com profunda tristeza que eu estou confirmando que o lendário e icônico performer, Prince Rogers Nelson, morreu nessa manhã na sua residência em Paisley Park aos 57 anos”, declarou a assessora Yvette Noel-Schure para a CBS. “Não há mais detalhes sobre a causa da morte neste momento.”
No dia 15 de abril, Prince foi hospitalizado após um pouso de emergência do avião que o levava de volta para casa de Atlanta, onde o cantor realizou um show mesmo não se sentindo bem por causa de uma gripe. Ele acabou deixando o hospital após 3 horas da internação. Especula-se que a causa da morte esteja relacionada ao agravamento desta gripe.
Conhecido por ser pioneiro do “the Minneapolis sound” – um híbrido de pop, rock e funk – e por seus álbuns Sign O’ the Times, 1999 e Purple Rain, Prince vendeu mais de 100 milhões de cópias mundialmente e conquistou 7 estatuetas do Grammy, 1 Oscar e 1 Globo de Ouro. O artista lançou HITnRUN Phase Two, seu 39ª álbum de estúdio, em dezembro de 2015.
Parece que o ator mirim Jacob Tremblay, de apenas 9 anos de idade, gostou mesmo da ideia de mostrar o seu talento dentro de um quarto! Após o show de atuação em “O Quarto de Jack”, drama que recebeu indicação na categoria de Melhor Filme no Oscar 2016, o garotinho voltará às telonas, dessa vez encarnando um personagem do terror “O Sono da Morte” (Before I Wake).
No filme, Jacob Tremblay será Cody, um menino adotado por um casal que perdeu seu filho Sean. Pensando que reencontrariam a felicidade, a família não sabe que as coisas podem acabar piorando, isso porque tanto os sonhos quanto os pesadelos de Cody acabam se tornando reais.
“O Sono da Morte” é dirigido por Mike Flanagan (O Espelho) e tem Thomas Jane (O Justiceiro) e Kate Bosworth (Superman – O Retorno) no elenco. O filme tem estreia prevista para 14 de Julho no Brasil.
É incrível a capacidade de um filme mexer com a gente fisica, psicologica e sentimentalmente – isso é fato. Penso que não é requisito para uma obra ser considerada bem elaborada ter duração de 3 horas (ou mais), recortes no roteiro e um proposital rebuscamento no enredo visando dificultar a compreensão por parte do público. Pelo contrário, um filme é bem melhor aproveitado quando preenche os aspectos pensados pelo diretor/roteirista com as impressões de cada ser humano. E é assim que Alê Abreu, ilustrador e diretor paulista, nos apresenta a animação “O Menino e o Mundo”: uma tela, inicialmente branca, sendo preenchida por formas geométricas, desenhos e repetições que assemelham-se às imagens coloridas produzidas por um caleidoscópio.
O pensamento de que animações só servem para entretenimento infantil é descartado logo no início. Conhecemos um menino, que faz sua primeira aparição de forma bem caricata, correndo por paisagens, pulando sobre árvores e brincando em cima de uma nuvem. Ele chega até a simples casa onde mora e avista seu pai segurando uma mala, preparado para ir embora. A mãe e o pai do menino conversam, embora não consigamos compreender o que eles estão dizendo porque as falas das personagens foram gravadas no idioma português e depois invertidas – aspecto que comentarei posteriormente. O menino abraça o pai num terno momento, sendo a despedida marcada por uma canção que o pai toca numa flauta, transformando a melodia num dos pontos mais criativos da animação, pois até as notas musicais ganham visibilidade na tela, apresentando-se como bolhas coloridas que flutuam em direção ao céu. O trem chega e, prestes a partir o homem, parte toda a criação do cenário formado por traços que trazem à memória os rabiscos e desenhos que fazíamos quando crianças, sem muita perfeição mas com a estética própria de quem começa a dar os primeiros passos (de forma mais literal possível) para a expressão e compreensão de seus sentimentos.
Após a partida do pai, o menino começa a ter vislumbres da presença dele. A figura paterna mostra-se trabalhando com uma enxada – evidenciando a origem humilde da família e que o sustento deles vem da agricultura – e logo depois desaparece à vista do menino. Outros momentos de devaneio acontecem e esses são os ponta-pés iniciais para a evolução da personagem do menino que agora apresenta-se em estado triste e depressivo. O garoto, então, arruma uma mala e a única coisa que ele coloca dentro é uma foto de família, partindo logo em seguida. Nessa cena é importante destacar o efeito de transição que Alê Abreu usou para demonstrar a saída da inércia do menino, mudando todo o preenchimento colorido e nostálgico por imagens negativas do cenário em questão (o ponto do trem onde o menino viu o pai pela última vez) acrescidas de flashs dos últimos acontecimentos vividos pelo protagonista. Ao acordar, em outro cenário, o menino encontra-se na casa de um homem velho, de aparência cansada, que se veste para trabalhar. Ele junta-se a um pequeno cachorro enquanto o homem os carrega dentro de um carro de boi, dando início à jornada de trabalho árdua num algodoeiro onde muitos lavradores trabalham sincronizadamente.
A semente pra toda a crítica social presente na animação é a troca dos trabalhadores rurais por máquinas, resgatando o tema da industrialização tão conhecido por nós – dessa vez pela visão de uma criança – fazendo com que todos os homens perdessem seus empregos. Antes disso ser mostrado no filme, o menino presencia um patrão carrasco realizando uma vistoria nos empregados da lavoura e é interessante o fato de que o patrão é caracterizado como um personagem de filme de faroeste, tanto no figurino quanto em toda a sua violência ensaiada e artificial. O homem que o menino passa a acompanhar acaba por ser demitido de sua função e numa espetacular degradação do cenário de uma coloração amarelada à escuridão de uma tempestade tornamos-nos visualmente participantes da situação que o homem e o menino estão vivendo. Tendo passado pelo algodoeiro, o menino agora encontra-se numa fábrica de tecidos, onde vários operários trabalham sincronizadamente, destacando, assim como no algodoeiro, a rotina de trabalho extenuante de movimentos repetitivos a que todos aqueles homens estavam submetidos.
O menino passeia pelas ruas de ônibus, assiste a uma marcha policial acompanhada por tanques e máquinas de guerra e conhece a realidade da vida urbana. O aspecto visual da animação agora mistura os traços iniciais com colagens de revistas e anúncios, presentes até na favela que o menino adentra ao lado de um jovem que trabalha na fábrica, numa crítica à presença da publicidade em massa nas cidades, vendendo produtos e estilos de vida quando existem milhares de pessoas alheias à toda essa superficialidade, vivendo em pobreza e miséria.
Como antes mencionado, as falas das personagens são incompreensíveis pelo espectador, mas nem isso consegue dificultar o entendimento do filme. Os responsáveis pela trilha sonora da animação, Ruben Feffer e Gustavo Kurlat, tiveram a preocupação de fazer com que todos os elementos do cenário tivessem voz, logo nos acostumamos com os sons dos animais, do vento e até dos passos do menino. O grupo de percussão corporal Barbatuques levam os créditos pelos sons criados exclusivamente para preencher a obra de Alê Abreu, que ainda conta com a composição “Aos olhos de uma criança”, do rapper Emicida, como música tema.
Aproximando-se do final temos uma das cenas mais impactantes, que delimita o clímax. Depois de ver e conhecer mais da realidade da cidade, é como se a mente do menino entrasse num estado de combustão. Nesse momento, a animação é destruída e em troca surgem imagens reais de queimadas, desmatamentos e poluição (lembrando cenas de documentários) acompanhadas por uma mistura de vozes que transmitem um aspecto agourento e desesperador. Voltando ao menino, sujo e ofegante, entendemos que toda a inocência inerente à criança de certa forma foi afetada, senão perdida, por todos os acontecimentos que se precederam, conectando a realidade do menino com a do jovem operário e a do homem velho do início. As duas personagens que acompanham o menino nas suas andanças têm bastante importância na história e guardam surpresas para os espectadores, como veremos na conclusão do filme.
O filme, à medida que mostra uma criança avançando em rumo ao conhecimento externo, nos faz regressar à mente infantil que tínhamos antes, de questionar, de ter curiosidades, de se machucar e só depois sentir dor, de correr e não se cansar. Com um desfecho emocionante, “O Menino e o Mundo” é uma prova de que assuntos sérios podem ser tratados em um filme através das fantasias de uma criança mas, acima de tudo, prova que as produções brasileiras estão ganhando destaque internacionalmente, dando oportunidade a artistas como Alê Abreu de mostrarem a realidade sem estereótipos e preconceitos, o que, na minha opinião, já seria totalmente merecedor de um prêmio. Uma crítica social em forma de animação envolta por personagens e cenários de lápis de cor, giz de cera e colagens, é assim que eu o resumiria.
É isso mesmo que você leu! A série “Gilmore Girls”, exibida de 2000 a 2007, teve seu retorno confirmado pelo serviço de streaming Netflix.
Em postagem na página oficial do Facebook e no Twitter, a Netflix anunciou que a série voltará para a sua oitava temporada e que as temporadas clássicas serão adicionadas ao catálogo da empresa. A maior parte do elenco original já teve a participação confirmada. Entre os nomes que já assinaram o contrato para o revival figuram Lauren Graham, Alexis Bledel, Scott Patterson, Kelly Bishop, Sean Gunn e Keiko Agena.
A nova fase de “Gilmore Girls” será escrita e dirigida pela criadora Amy Sherman-Palladino e seu marido, o produtor executivo Daniel Palladino. Sem título e quantidade de episódios definidos, resta aos fãs torcerem para que o retorno a Stars Hollow aconteça logo logo!
Você sabia que, segundo uma pesquisa do Fecomércio-RJ, no ano de 2014, 70% dos brasileiros não leram um livro sequer? Sim, pois é, e foi exatamente isso que incentivou os empreendedores brasilienses Julian Vilela e Paulo Santos a criarem o projeto Leitura de Bolso, que envia aos usuários do WhatsApp – de uma forma bem dinâmica – trechos de livros que podem ser lidos em até 5 minutos.
Oferecendo a comodidade de não precisar sair de casa até uma livraria, biblioteca ou qualquer outro canto, o Leitura de Bolso envia diariamente aos usuários cadastrados, entre 8 e 11h, mensagens com textos e conteúdo multimídia – as “pílulas literárias” como são conhecidas. A proposta é que o usuário possa sempre ter um momento de leitura e reflexão, seja na fila do banco, esperando o ônibus ou até mesmo no congestionamento.
O projeto iniciou suas atividades, em 25 de novembro de 2015, enviando crônicas do livro “Quase pisei!”, do autor brasiliense Roberto Klotz que já publicou os títulos “Pepino e farofa” e “Cara de crachá”, sucessos de público e crítica. Atualmente, o Leitura de Bolso já conta com 20 mil inscritos.
Para ter acesso aos textos é necessário realizar o cadastro no site oficial, enviando nome, número do celular e email. Não precisa se preocupar, o projeto garante que os números serão mantidos em segredo e que ninguém será incomodado com propagandas no celular! O cadastro é totalmente gratuito e não é necessário fazer o download de nenhum aplicativo (além do WhatsApp).
Agora você não tem somente emojis pra se divertir e passar o tempo no WhastApp! Assista ao vídeo bastante ilustrado do projeto:
A adaptação cinematográfica do mash-up classic escrito pelo norte-americano Seth Grahame-Smith, que mistura o enredo de “Orgulho e Preconceito” de Jane Austen com mortos-vivos, está prestes a ser lançada no Brasil, em 25 de fevereiro, e acaba de ganhar um trailer bastante sangrento, cheio de cenas de jovens mulheres na Inglaterra do século 19 lutando contra zumbis. Assista ao vídeo logo abaixo:
Escrito e dirigido por Burr Steers (“A Morte e Vida de Charlie”), o filme tem Lily James, Sam Riley, Lena Headey, Douglas Booth, Matt Smith, Bella Heathcote, Jack Huston e Charles Dance no elenco.
Com certeza “Por Lugares Incríveis” foi uma das melhores leituras que fiz em 2015. O livro me conquistou (não só) pela capa, um trabalho do Estúdio Anêmona. E depois que várias pessoas postaram fotos e recomendações da obra nas redes sociais, decidi que era o meu tempo de ler o romance entre Violet Markey e Theodore Finch, escrito pela norte-americana Jennifer Niven, que já tem resenha aqui no Beco.
Engana-se quem pensa que “Por Lugares Incríveis” é apenas um romance clichê (como muitos que existem no mercado editorial). Nada disso. Jennifer Niven escreveu sobre temas como o luto, transtornos psicológicos, depressão, relacionamentos familiares, etc. Com personagens imprevisíveis – assim como o desfecho do livro – é difícil não terminar a leitura impactado com a forma com que o sofrimento e a solidão podem afetar alguém.
Decidi escrever para a autora agradecendo por ter escrito um livro tão bonito e impactante. Enviei um e-mail pra ela e acrescentei algumas perguntas, como se fosse uma pequena entrevista, pois estava muito curioso pra saber mais informações sobre a adaptação cinematográfica. (SIM, VAI TER FILME!) A Jennifer é sempre atenciosa com os leitores nas redes sociais, então ela foi super simpática ao responder as 5 perguntinhas que eu fiz, que vocês conferem agora!
1 – Conte um pouco sobre como foi escrever “Por Lugares Incríveis”. O que inspirou você? (Filmes, canções, livros, lugares, pessoas…)
Eu escrevi “Por Lugares Incríveis” porque uma vez eu conheci e amei um garoto como Finch. Vi de perto os extremos altos e baixos que ele passava, o Despertar e o Adormecer, e sua luta para estar neste mundo. Ele também era tão incrivelmente vivo, e ele podia fazer esse mundo se sentir mágico. Outra coisa que me inspirou foi que eu experimentei em primeira mão o estigma associado com a perda de alguém para o suicídio, e depois eu não sentia que podia falar sobre a perda porque isso fazia os outros se sentirem desconfortáveis. Precisamos deixar as pessoas saberem que não é apenas certo falar sobre perda e suicídio e problemas de saúde mental, é necessário. Enquanto estava escrevendo, eu escutei canções que me lembravam do garoto que eu amei, e visitei alguns dos lugares em que nós passeávamos.
2 – Como está a produção do filme? Você continua escrevendo o roteiro?
Na verdade, eu acabei de escrever o primeiro rascunho do roteiro! Esperamos poder começar as filmagens na primavera de 2016, mas primeiro precisamos encontrar o Finch perfeito…
3 – Você disse que o Finch foi inspirado por um garoto que você amou. A Violet tem algumas semelhanças com você?
Eu sou parecida com a Violet de várias maneiras – ela é uma escritora, cresceu em Indiana e não podia esperar pra sair de lá, e ela sorri mesmo quando está sofrendo. Mas acima de tudo, nós amamos e perdemos um garoto como o Finch.
4 – Três palavras que você escreveria em post-its agora e o porquê.
Adorável (porque é uma das minhas palavras preferidas, e pode ser usada de muitas maneiras diferentes, todas positivas). Alegria (porque eu estou no espírito do feriado, e alegria é importante em qualquer época do ano). Gratidão (porque eu sou grata todos os dias por todas as coisas lindas da minha vida, particularmente meus leitores maravilhosos).
5 – Para ter um dia perfeito, o que você precisa fazer?
Gastá-lo com os que eu mais amo e também tirar algum tempo para fazer a coisa que eu mais amo – escrever. Esses são os melhores dias de todos.
ENTREVISTA FEITA EM 28/11/2015
QUE ESCRITORA MARAVILHOSA, GENTE! Ela ainda perguntou se eu precisava de mais alguma coisa e disse que um dia espera me encontrar no Brasil <3
Status atual: Torcendo pra que a Editora Seguinte publique os outros livros da Jennifer. (Por favor, nunca te pedi nada!)