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Um dia de cada vez: Autocrítica

“Um dia de cada vez” é uma editoria escrita por pessoas que contam histórias em sua jornada de autoconhecimento, convivência ou recuperação de transtornos mentais. Os relatos são anônimos e enviados por leitores do Beco. Hoje, leremos um relato de autocrítica, advindas de uma cobrança extrema consigo mesmo.

Crescemos acreditando que precisamos ter certezas sobre uma vida que nunca nos deu nenhuma certeza, além claro, da certeira morte, partida física ou descanso.

Somos pressionados e, dolorosamente, nos autocriticamos por algo que ainda não vivenciamos ou alcançamos. Sempre nos comparando com o próximo.

A nossa maior força e fraqueza, com certeza, é a nossa autocrítica. Podemos usar dessa autoanálise para nos fortalecermos ou nos afundarmos ainda mais.

Junto com a autocrítica, temos um aliado importantíssimo que são pessoas especiais (outras não, fuck) que nos conhecem bem e conseguem enxergar uma luz em nós que não somos capazes de sentir por focarmos sempre no pior, na ausência.

Até hoje me julgo muito (maldita, excessiva autocrítica) por não conseguir me encaixar e ter a vida dos sonhos aos meus (extensos) 24 anos. No decorrer dessas decisões, mantive pessoas ao meu lado que me criticaram e reforçaram em mim esse sentimento de insuficiência e inutilidade que já pré-existiam.

A gente pode escolher quais lutas enfrentar e por quem devemos lutar. Mas o que a gente aprende, com as porradas da vida e algumas infelizes pessoas, é que você precisa se manter orgulhoso de si mesmo e buscar constantemente a consciência de você mesmo.

Há pessoas pobres de espíritos que possuem valores muito distorcidos e que não são compatíveis com os seus. Você precisa ter a paciência e disciplina de dar tempo ao tempo (o famoso um dia de cada vez) e batalhar por você!

Tem um relato da sua jornada e quer compartilhar com outras pessoas aqui no “Um dia de cada vez”? Envie para [email protected]. *Os relatos são publicados de forma anônima.

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