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Young Royals: Resumo da segunda temporada
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Young Royals: Resumão da segunda temporada

Para você que precisa de um resumo de Young Royals, que volta para sua terceira e última temporada em 2024, na Netflix, chegou a sua hora! A despedida da série começa no dia 11 março, quando cinco episódios entram no catálogo do streaming e o episódio final será exibido uma semana depois, no dia 18.

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Resumo de Young Royals: Segunda temporada

A segunda temporada de “Young Royals” da Netflix trouxe muitas reviravoltas e drama, aprofundando a trama e o desenvolvimento dos personagens. A temporada começa com o Príncipe Wilhelm (interpretado por Edvin Ryding) retornando a Hillerska após as férias de inverno, e a dinâmica entre ele e seus colegas é imediatamente estabelecida. A temporada explora as consequências do término de seu relacionamento com Simon (interpretado por Omar Rudberg), que deixou Wilhelm em um estado de remorso e tristeza.

Wilhelm se vê diante de novas responsabilidades como membro da realeza, incluindo a necessidade de se preparar para assumir o trono, após a morte do seu irmão que era o primeiro na linha de sucessão. Ele também luta com sua saúde mental, sofrendo de ansiedade e ataques de pânico. A temporada aborda questões importantes relacionadas à saúde mental, incluindo a importância de buscar ajuda e apoio quando necessário.

A relação conturbada de Wilhelm com a mãe, a Rainha Kristina (interpretada por Pernilla August), é trazida à tona nesta temporada. A rainha é retratada como uma figura fria e distante, que coloca a reputação da família real acima do bem-estar de seu filho. A dinâmica entre Wilhelm e a rainha é tensa e muitas vezes dolorosa de assistir, mas adiciona uma camada de complexidade à trama, porque, para ela, o trono sempre fala mais alto que a maternidade – mesmo quando ela própria quer o contrário, ela sabe que não pode.

A relação entre Wilhelm e Simon continua a ser um ponto central da temporada, com o príncipe enfrentando as consequências de suas ações e a necessidade de confrontar a verdade. A temporada aborda questões como honestidade, reputação e a pressão de estar sob os holofotes como membro da realeza. Embora alguns fãs tenham expressado desapontamento com a falta de romance, a temporada é elogiada por permitir que os personagens evoluam e cometam erros, mantendo a relatabilidade. Particularmente, eu gostei porque ela mostra que, toda escolha e toda ação, traz uma consequência que precisa ser suportada.

A temporada também traz destaque para outros personagens, como August (interpretado por Malte Gårdinger), que continua implicando com Wilhelm e ambicioso para que ele caia e assim, possa assumir o trono, Felice (interpretada por Nikita Uggla), Sara (interpretada por Frida Argento) e um novo personagem, Marcus (interpretado por Tommy Wättring) que inicia um romance rápido com Simon, deixando Wilhelm morto de ciúmes.

O desfecho de Young Royals traz um momento climático envolvendo Wilhelm e um discurso público, demonstrando seu crescimento e amadurecimento ao longo da trama. A segunda temporada de “Young Royals” é vista como uma continuação que adiciona dimensão à série, explorando temas relevantes e atuais, deixando o público ainda mais ansioso para a terceira e última temporada.

Resumo da temporada em tópicos

A Temporada 2 de Young Royals retoma seis meses após o escândalo do vídeo que expôs a sexualidade do Príncipe Wilhelm (Edvin Ryding). Wilhelm tenta retomar sua vida normal no internato Hillerska, mas as consequências do vídeo o perseguem.

Relacionamentos:

  • Wilhelm e Simon: O relacionamento é marcado por inseguranças e falta de comunicação. Wilhelm se sente pressionado por seus deveres reais e se distancia de Simon. Simon, por sua vez, se frustra com a falta de reciprocidade e com a posição de “segredo” que ocupa na vida de Wilhelm.
  • Wilhelm e August: A relação entre os primos é tensa e marcada por ressentimentos. August tenta se redimir por ter vazado o vídeo, mas Wilhelm não o perdoa facilmente. A rivalidade entre os dois aumenta quando August se interessa por Felice, amiga de Wilhelm.
  • Simon e Sara: A relação se aprofunda enquanto ambos navegam por seus próprios problemas. Sara se torna uma confidente importante para Simon, oferecendo apoio e compreensão.
  • Novos Personagens:
    • Marcus: Um novo aluno que se junta ao internato e rapidamente se torna amigo de Simon. Marcus é gay e abertamente assumido, o que o coloca em um romance rápido com Simon.

Desafios de Young Royals:

  • Deveres reais: Wilhelm se sente sufocado pelas responsabilidades que acompanham seu título. Ele questiona seu futuro como monarca e se rebela contra as expectativas da família real.
  • Preconceito: Simon enfrenta homofobia e bullying por parte de alguns alunos do internato. Ele se sente isolado e questiona se pertence ao mesmo mundo que Wilhelm.
  • Momentos Marcantes:
    • O discurso de Wilhelm sobre sua orientação sexual para a imprensa. O discurso é um marco importante para Wilhelm, mas também o coloca em uma posição vulnerável.
    • A revelação de um segredo chocante sobre o passado de August e sua vida financeira. O segredo coloca em risco a relação de August com Wilhelm e com a família real.

Resumo do final de Young Royals e ganchos para a próxima temporada:

A temporada termina com um ponto alto, deixando o futuro de vários personagens em aberto. Wilhelm precisa tomar uma decisão importante sobre seu futuro: ele deve abdicar do trono para ficar com Simon ou cumprir seus deveres reais e sacrificar seu relacionamento? Simon, por sua vez, precisa decidir se pode confiar em Wilhelm e se está disposto a continuar em um relacionamento que o coloca em segundo lugar. August, por fim, precisa lidar com as consequências de suas ações e com a rejeição de Wilhelm.

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Young Royals: Resumão da primeira temporada

Young Royals volta para sua terceira e última temporada em 2024, na Netflix. A despedida da série começa no dia 11 março, quando cinco episódios entram no catálogo do streaming e o episódio final será exibido uma semana depois, no dia 18.

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Se você não quer rever toda a série para esperar pelos novos episódios, nós do Beco Literário separamos esse resumão da primeira temporada para que você consiga voltar para o universo de Hillerska sem deixar nenhuma ponta solta. Vamos lá?

Pode conter spoilers da primeira temporada a partir deste ponto!

Young Royals: Resumão da primeira temporada

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Resumo de Young Royals

A primeira temporada de “Young Royals” gira em torno da vida do príncipe Wilhelm (Wilhelm Magnusson), herdeiro do trono sueco, que é enviado para o internato Hillerska após se envolver em um escândalo que ameaça a imagem da família real. O enredo acontece com uma exploração dos desafios enfrentados por Wilhelm ao equilibrar suas responsabilidades como príncipe com a busca por sua própria identidade.

Ao chegar a Hillerska, Wilhelm se depara com um ambiente completamente diferente do palácio real. Ele se esforça para se adaptar à vida normal de um estudante e busca aceitação entre seus colegas. É nesse contexto que ele conhece e fica obcecado por Simon (Felix Sandman), um jovem carismático e abertamente gay. A amizade entre Wilhelm e Simon se desenvolve rapidamente em um romance secreto. Sim, o príncipe (que ainda não é herdeiro) se descobre apaixonado pelo colega de classe.

O relacionamento de Wilhelm e Simon enfrenta obstáculos significativos, não apenas devido à pressão social, mas também à resistência da família real. O rei e a rainha desaprovam abertamente o romance, temendo o impacto negativo na imagem da monarquia. Essa dinâmica familiar adiciona ainda mais complexidade emocional à narrativa, enquanto Wilhelm luta para conciliar suas emoções com as expectativas impostas pela coroa.

Ao longo da temporada, são explorados temas como identidade, aceitação, pressões da realeza e a necessidade de se conformar com as tradições. Intrigas palacianas e segredos familiares vêm à tona, acrescentando uma dose de suspense à trama. A relação de Wilhelm com Simon torna-se um ponto focal, enquanto ambos tentam encontrar maneiras de preservar seu amor em meio às adversidades.

Young Royals: Resumão da primeira temporada

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A temporada também traz alguns eventos dramáticos que alteram o curso da vida de Wilhelm e Simon, deixando os espectadores ansiosos por respostas. Com um equilíbrio entre romance, drama familiar e questões sociais, “Young Royals” cativa o público com sua narrativa envolvente e personagens complexos, prometendo explorar ainda mais a vida real e as consequências das escolhas feitas por jovens, membros da realeza oficialmente ou não, já que Hillerska é o colégio dos mais ricos da suécia.

No episódio final da primeira temporada de “Young Royals”, as tensões atingem seu ápice quando Wilhelm, após enfrentar a resistência de sua família real e a pressão da sociedade, decide tomar uma posição firme em relação ao seu relacionamento com Simon – ele vai se assumir para o mundo. A revelação de seu amor proibido ganha as manchetes, gerando controvérsia e desafiando as expectativas da monarquia sueca. A atitude corajosa de Wilhelm cria um divisor de águas, forçando-o a confrontar as implicações de suas escolhas diante da coroa e do público.

Enquanto isso, Simon lida com as consequências do escândalo de maneira pessoal. Sua jornada é marcada por confrontos emocionais com amigos e familiares, especialmente sua mãe, que luta para aceitar a orientação sexual de seu filho. A série aborda de maneira sensível as complexidades da aceitação familiar e a jornada de autodescoberta de Simon.

A tensão também se intensifica no palácio real, onde segredos de família há muito enterrados começam a emergir. Intrigas e conspirações dentro da realeza ameaçam a estabilidade do trono e lançam dúvidas sobre o futuro de Wilhelm como herdeiro, principalmente após a morte do seu irmão, que era o primeiro na linha de sucessão ao trono. O destino de Wilhelm e Simon, assim como o equilíbrio precário da monarquia sueca, permanece incerto, criando uma expectativa crescente para os próximos capítulos da trama.

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Review: Young Royals (1ª temporada, 2021)

Young Royals apareceu despretensiosamente nas minhas redes sociais um pouco antes do seu lançamento. Diziam que era uma adaptação de um dos meus livros preferidos, Vermelho, Branco e Sangue Azul. Ou uma inspiração. Qualquer que fosse o caso, eu já estava interessado porque se tem algo que envolve gays ou realeza, esse algo é feito pra mim. Resolvi dar uma chance.

ATENÇÃO! PODE CONTER SPOILERS LEVES A PARTIR DESTE PONTO.

Assisti à primeira temporada em dois dias. Os três primeiros episódios em uma tacada só e os outros três alguns dias depois. Gostei dos personagens nos primeiros, até me identifiquei mas ainda me faltava alguma coisa. Sei que foi por pouco que não desisti e graças aos deuses continuei, porque, meu filho, se tem algo que essa série é, é boa e faz a gente sofrer. Sim, daquele jeitinho masoquista que a gente ama odiar.

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Young Royals é uma série sueca que gira em torno do príncipe Wilhelm, segundo na linha de sucessão ao trono. Por ter um irmão mais velho que nasceu sabendo que seria o príncipe herdeiro um dia, Willie teve uma vida de regalias e sem responsabilidades. Mas, estamos na era da internet e não demora até que um escândalo do príncipe caçula caia na rede e na boca do povo. Como resultado, a assessoria de imprensa da coroa elabora um plano de gestão de crise que consiste em um pronunciamento oficial e na ida do pequeno príncipe para o prestigioso internato Hillerska, onde seu irmão se formou anos atrás.

Obviamente, por ser um príncipe, tem uma grande festa de recepção para ele na escola e lá, descobrimos que os alunos são divididos entre residentes e não residentes. Os residentes moram na escola e são de famílias nobres, ricas, donos de terra e os não residentes são aqueles que não podem pagar por tanta hospitalidade e bolsistas. E ao chegar, algo desperta a atenção de Wilhelm. Ou melhor, alguém: Simon.

“A gente não pode comprar sucesso na vida.”

Simon é um aluno não-residente com sua irmã e canta no coral do colégio. Ele não é de família rica, vemos que sua mãe, que é solo, dá um duro danado para mantê-los na escola e com uma boa educação. Mas, logo Simon percebe que não é só de esforço que vive o homem. No mundo real, só tira boas notas quem paga por elas. Quem paga por merecer.

A atenção do príncipe Wilhelm a Simon é imediata, como se fosse um ímã. Ele passa a perseguir o garoto com os olhos a todo momento e logo se trata de aproximar-se dele. Mas, temos uma grande rocha no sapato: August, primo de segundo grau da família real que jurou “proteger” Willie na escola. Esse cara é um grande babaca, chato, ignorante, otário, ordinário e todos os outros xingamentos que você quiser inserir aqui. Sua função na série é basicamente atormentar as pessoas e impedir que a gente tenha o amorzinho de Simon e Wilhelm fácil, do jeito que eles mereciam.

E de fato, Young Royals se trata disso: da autodescoberta do amor incondicional, do prazer, do proibido e do que não deveria ser. Não preciso nem dizer que os dois meninos engatam em um romance lindo, até que August filma os dois transando pela janela e vaza na internet. O resultado? Mais um escândalo para a família real, ainda mais agora, que o irmão mais velho de Wilhelm morreu e ele é o novo príncipe herdeiro.

Você pode assistir a Young Royals na Netflix, clicando aqui.

E nisso, na tentativa de limpar a imagem, sob o poder da coroa, Wilhelm suja a imagem de Simon perante o mundo todo, mesmo após prometer que eles estariam juntos nessa. E Simon, por sua vez, não quer ser o segredo de ninguém. Ele não acha justo que precise se esconder para ser quem realmente é. Nesse momento, acho o Willie um otário que deixa o amor da sua vida escapar e sinto muita dó de Simon, mesmo sabendo que ele está certo. E também sei que o Wilhelm tem que se submeter a coisas maiores que ele. E agora, senhor?

E agora que a série acaba na cena mais triste que eu já vi na minha vida inteira. Willie chega na escola, no último dia de aula perto do Natal, mesmo tendo negado que era ele no vídeo vazado por August na internet e abraça Simon em público, com todo mundo vendo, boquiaberto. E ele diz as três palavrinhas mágicas: Eu te amo, Simon.

E Simon responde o quê? Isso mesmo.

Feliz Natal, Wilhelm.

Esses roteiristas mataram cada pedacinho do meu ser e é por isso que eu digo: Young Royals não é uma adaptação de Vermelho, Branco e Sangue Azul mas é incrivelmente bom. O roteiro é bem feito, a trilha sonora é impecável e os personagens parecem ter 16 anos de verdade. Nada de ator com cara de 35 fazendo criança no ensino médio. Eles tem espinhas. Meu eu do passado agradeceu pela representatividade.

E antes do fim, Willie ainda quebra a quarta parede, como quem diz: vocês vão ver o que vou fazer para reconquistar meu homem, aguardem. Se eu estarei vivo para a segunda temporada, já confirmada para esse ano, eu ainda não sei. Mas, se eu estiver, volto a escrever meus surtos por aqui.

Até lá, durmo sonhando com um mundo em que os dois podem ficar juntinhos em paz e com o August morto. Volta, Young Royals, nunca te pedi nada!!