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Atualizações, Críticas de Cinema, Filmes

Crítica de Cinema: Millennium: A Garota na Teia de Aranha

Há sete anos, chegava aos cinemas a versão de David Fincher (diretor de Se7en e Clube da Luta) para a saga Millennium, concebida por Stieg Larsson (1954-2004). Com Rooney Mara (Carol) e Daniel Craig (007 contra Spectre) no elenco e roteiro de Steven Zaillian (A Lista de Schindler), Millennium: Os Homens Que Não Amavam as Mulheres foi aclamado pela crítica e, naturalmente, se esperava uma sequência pelas mãos de Fincher. Porém ela não veio.

Após a morte de Stieg Larsson, David Lagercrantz foi escolhido para dar continuidade à série, escrevendo até o momento mais dois volumes. Pois bem, após três filmes suecos que lançaram a atriz Noomi Rapace (Prometheus) ao estrelato e a versão americana de Fincher, chega aos cinemas Millennium: A Garota na Teia de Aranha, inspirado no livro homônimo de Lagercrantz

Na direção, sai David Fincher e entra Fede Alvarez (diretor de O Homem nas Trevas e da nova versão de A Morte do Demônio). Claire Foy (The Crown) assume o papel da hacker justiceira Lisbeth Salander no lugar de Rooney Mara, e Sverrir Gudnason (Borg vs. McEnroe) substitui Daniel Craig como o jornalista Mikael Blomkvist. Diante de tamanha responsabilidade, a nova equipe não faz feio.

Sem deixar claro se é um reboot ou uma sequência, Millennium: A Garota na Teia de Aranha funciona bem como ambos. Na trama, Salander é contratada por um analista da NSA, Frans Balder (Stephen Merchant, de Logan), para recuperar um programa capaz de controlar todo o arsenal nuclear do mundo. Poderia ser uma missão simples, se um perigoso grupo criminoso, denominado “Os Aranhas”, não estivesse em busca do mesmo software.

(Divulgação/Sony Pictures)

(Divulgação/Sony Pictures)

É evidente a mudança no tom entre os filmes de Fincher e Alvarez. Se no primeiro Millennium a história se desenrolava lentamente, com mais profundidade, o novo filme abraça uma trama mais ágil, enxuta e menos subversiva. A estratégia funciona, e tem tudo pra agradar uma parcela do público mais acostumada com filmes de ação, mas tem seu preço. Os personagens secundários não passam de meros coadjuvantes. E o principal prejudicado é Mikael Blomkvist. Se antes o jornalista dividia o posto de protagonista ao lado de Salander, agora o personagem é apenas um assistente da hacker.

Em contrapartida, Claire Foy não decepciona com sua versão de Lisbeth Salander. É um risco enorme assumir uma figura tão emblemática, ainda mais depois de Rooney Mara ter sido indicada ao Oscar pelo mesmo papel. Porém, com seu olhar expressivo e encarnando o sotaque e os trejeitos da personagem, Claire Foy surpreende e entrega uma Salander com nuances diferentes das exploradas por Mara e Rapace, sem deixar de ser fiel aos livros.

O uruguaio Fede Alvarez entrega uma direção segura, que reverencia na medida o trabalho de David Fincher, como no contraste de luz e sombra e na fotografia de cores mais frias, por exemplo. Mas também dá seu toque autoral, com movimentos de câmera mais subjetivos, cortes rápidos nas cenas de ação e uma atmosfera de suspense e tensão muito bem construída.

Como filme de ação e investigação, Millennium: A Garota na Teia de Aranha cumpre o seu papel. Mesmo deixando pra trás parte do seu viés erudito e abraçando o cinema de entretenimento, o saldo é positivo. Mais acessível, o filme promete conquistar novos fãs. E se o desempenho nas bilheterias for satisfatório, é provável que Lisbeth Salander retorne para uma nova missão em breve.

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica de Cinema: Me Chame Pelo Seu Nome (2017)

Estrelado por Timothée Chalamet e Armie Hammer, Me Chame Pelo Seu Nome (Call Me By Your Name, 2017) é um filme que versa sobra a autodescoberta durante a adolescência. Uma fase da vida que não tem como escapar. E durante esses anos de experimentação, descobrimos nosso corpo, descobrimos o que é desejo e descobrimos o que é amor.

Elio (Timothée Chalamet) é um garoto que vive numa casa de verão, em algum lugar ao norte da Itália. Durante a estação, seu pai costuma receber um acadêmico novo a cada ano para ajudá-lo em pesquisas. O ano é 1983 e o visitante é o americano Oliver (Armie Hammer). Aos poucos, a convivência vai aproximando os dois rapazes, e uma paixão vai surgindo.

Divulgação/Sony Pictures

Resumir Me Chame Pelo Seu Nome apenas como um filme de temática LGBT seria injusto. O longa de Luca Guadagnino (A Bigger Splash, 2015), inspirado no livro de André Aciman, retrata com sensibilidade e leveza o despertar do amor e do desejo, sob a perspectiva de um adolescente.

Nada é gratuito no desenrolar dessa relação. Conforme vão se conhecendo, Elio demonstra a vontade de experimentar, de viver aquele sentimento que desabrocha dentro dele, mesmo com a incerteza de estar sendo correspondido. Enquanto isso, Oliver, que apesar de ser um sujeito cativante, demonstra uma certa arrogância, um ar de superioridade, vai se desarmando conforme a confiança entre os dois vai sendo construída.

Divulgação/Sony Pictures

O roteiro escrito por James Ivory desenvolve a história com sensibilidade, num crescendo que, à primeira vista pode parecer um pouco enfadonho, mas que evidencia de forma apurada a hesitação de Elio entre a incerteza e o desejo. A paixão fugaz e intensa dos dois rapazes é retratada da melhor maneira “sexy sem ser vulgar”. E toda essa sutileza do roteiro é associada à belíssima cinematografia e cenários deslumbrantes. É poesia pura.

Me Chame Pelo Seu Nome é o perfeito retrato da primeira paixão, do amor de verão. Intenso, efêmero, mas que, de uma forma ou de outra, acaba sendo marcante. Seja pelo aprendizado, seja pela descoberta. O importante é viver intensamente e aproveitar cada segundo, mesmo que a felicidade seja finita.

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CRÍTICA: Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas (2017)

Que o personagem de quadrinhos Mulher Maravilha é considerado um ícone feminista é de conhecimento de todos, mas o que poucos imaginam é a história por trás da origem da super heroína e de como a força do amor de um homem e duas mulheres fez quebrar as barreiras internas do preconceito.

Com a estreia marcada para hoje (14) o filme “Professor Marston e as Mulheres Maravilhas“, escrito e dirigido por Angela Robinson foi muito bem recebido pela crítica especializada – 86% de aprovação no Rotten Tomatoes – e pelo público – 81%. O Beco Literário acompanhou a pré-estreia do longa e assim como todos os presentes, se surpreendeu com um filme que consegue ser didático sem deixar de ser envolvente.

O psicólogo formado em Havard, Dr. Willian Moulton Marston, interpretado por Luke Evans, é um homem visionário que com o auxílio de sua esposa, Elizabeth Marston (Rebecca Hall) e a amante de ambos, Olive Byrne (Bella Heathcote), inventa o detector de mentiras e com base em seu relacionamento e tendo como inspiração essas duas fortes figuras femininas, começa a moldar criativamente a heroína amada por muitos há oito décadas.

Podemos observar que a relação de bigamia vivenciada no filme ultrapassa a vontade da figura masculina em ter duas mulheres ao seu dispor, e sim, onde há três pessoas igualmente apaixonadas um pelo outro ao ponto de se doar de forma única e avassaladora, fazendo-os enfrentar temores internos e críticas externas de uma sociedade totalmente conservadora.

Marcado por uma bela cenografia o filme nos transporta e nos faz vibrar com cada passo de sua história, sendo ele a força e determinação do Professor Marston em lançar sua história em quadrinhos retratando a junção de duas fortes mulheres em uma só, uma fala irônica e engraçada de Elizabeth, ou um olhar de admiração lançado por Olive, para o casal Marston.

“Professor Marston e as Mulheres Maravilhas” é mais que a história de criação de um personagem de quadrinhos, é a paixão de um homem pela força e o poder que as mulheres possuem e exercem pelo mundo, força essa que as fazem ser totalmente não dependentes de uma figura masculina para alcançar seus objetivos. Com essa força em casa, Marston com maestria cria e presenteia o mundo com o ícone Mulher Maravilha.

 

*Texto por: Bruno de Bonis

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Mais um trailer incrível de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”

Tá chegando a hora de conferir a parceria inédita entre a Sony Pictures e a Marvel Studios que coloca o Homem-Aranha definitivamente dentro do Universo Cinematográfico Marvel. E para aumentar a expectativa, mais um trailer eletrizante de Homem-Aranha: De Volta ao Lar foi divulgado. Assista a seguir:

Após os eventos de Capitão América: Guerra Civil, o jovem Peter Parker (Tom Holland) volta pra casa tentando conciliar a sua rotina na escola com a sua nova identidade. Mas surge uma ameaça que irá colocar em risco a vida de todos ao seu redor. E para salvar aqueles que ama, o Homem-Aranha terá provar para todos e para si mesmo que é um verdadeiro herói.

Marisa Tomei e Robert Downey Jr. reprisam seus papeis como Tia May e Tony Stark, respectivamente. Michael Keaton interpreta o vilão Abutre e Zendaya assume o papel de Michelle, o interesse amoroso de Peter Parker. Com direção de Jon Watts, Homem-Aranha: De Volta Ao Lar deve chegar aos cinemas brasileiros em 6 de julho.

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Veja o trailer completo de Homem-Aranha: De Volta ao Lar

Agora sim! Depois do teaser exibido na Comic Con Experience, a Sony Pictures finalmente divulgou o trailer completo de Homem-Aranha: De Volta ao Lar. Veja a seguir:

O filme é o primeiro do herói dentro do Universo Cinematográfico Marvel. Apesar disso é o segundo reboot do personagem no cinema, agora interpretado por Tom Holland.

Após os eventos de Capitão América: Guerra Civil, o jovem Peter Parker começa a lidar com a sua recém-descoberta identidade como o super-herói Cabeça de Teia.

Sob o olhar de Tia May e de seu novo mentor Tony Stark, Peter tenta se readaptar à rotina diária na escola. Porém surge uma nova ameaça: o vilão Abutre. Agora o Homem-Aranha precisa entrar novamente em ação para provar o seu valor e proteger tudo o que considera importante para si.

Homem-Aranha: De Volta ao Lar é fruto de uma parceria inédita entre a Sony Pictures, detentora dos direitos do personagem nos cinemas, com a Marvel Studios.

Além do protagonista vivido por Tom Holland, Marisa Tomei também retorna ao seu papel como Tia May. Robert Downey Jr. encarna mais uma vez o bilionário empresário Tony Stark. A principal novidade no elenco fica por conta do Abutre, interpretado por Michael Keaton.

Dirigido por Jon Watts (A Viatura), Homem-Aranha: De Volta ao Lar tem estreia programada para 6 de julho de 2017 nos cinemas.

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CCXP 2016 confirma presença de Milla Jovovich

A Sony Pictures vai trazer a atriz Milla Jovovich e o diretor Paul W.S. Anderson para a Comic Con Experience 2016, em São Paulo. O casal participará de um painel que marca o pontapé inicial da divulgação mundial do filme Resident Evil 6: O Capítulo Final.

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Inspirado no popular jogo eletrônico, o novo filme da franquia Resident Evil começa logo após os acontecimentos de Retribuição (2012). Alice precisa retornar a Racoon City para um último e decisivo combate contra a Umbrella Corporation, antes que a humanidade seja totalmente destruída.

A CCXP 2016 acontece no Centro de Exposições São Paulo Expo, na capital paulista, entre os dias 1 e 4 de dezembro. Além de Milla Jovovich e Paul W.S. Anderson, estão confirmadas as presenças internacionais das atrizes Evanna Lynch (Harry Potter) e Natalie Dormer (Game of Thrones), do diretor James Gunn (Guardiões da Galáxia), entre outros.

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Novidade no elenco de Homem-Aranha

Com as gravações à todo vapor, o elenco de Homem-Aranha: De Volta ao Lar não para de crescer. Novidades a todo momento, fotos do set de filmagens, novos atores sendo revelados … É muita emoção minha gente!

A mais nova integrante é a atriz Tyne Daly, ganhadora de 6 Emmys e famosa pelas participações em séries como Grey’s Anatomy, Modern Family, Cagney & Lacey, Christy Judging Amy, entre outros.

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Seu papel ainda não foi revelado, mas como as noticias não param de aparecer, acreditamos que logo ficaremos sabendo. A Marvel e a Sony Pictures estão empenhadas em fazer desse, mais um de seus mega sucessos.

E se você está perdido com tantas novidades, listamos os atores que até o momento irão fazer parte do filme: Marisa Tomei, Robert Downey Jr., Zendaya, Michael Barbieri, Laura Harrier, Tony Revolori, Kenneth Choi, Martin Starr, Donald Glover, Logan Marshall-Green, Michael Keaton, Hannibal Buress e Selenis Leyva. 

Homem Aranha: De Volta ao Lar, que marca o começo de uma nova franquia de filmes do herói, tem sua estreia prevista nos cinemas 7 de Julho de 2017.

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Confira os primeiros cartazes de Inferno

A Sony Pictures divulgou os primeiros cartazes de Inferno, adaptação do livro de Dan Brown (O Código Da Vinci, Anjos e Demônios), sobre o criptologista Robert Langdon, dirigido por Ron Howard e estrelado por Tom Hanks.

Na trama, Robert Langdon, o professor de Simbologia de Harvard, encontra-se coração da Itália, sendo arrastado para um mundo angustiante de uma das obras literárias mais duradouras e misteriosas da história: O Inferno, de Dante Alighieri.

Felicity Jones (A Teoria de Tudo) será a Dra. Sienna Brooks, Irrfan Khan (As Aventuras de Pi) será Harry Sims, Omar Sy (X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido) será Christoph Bruder e Sidse Babett Knudsen vai interpretar a Dra. Elizabeth Sinskey. Ben Foster será o vilão do longa.

Inferno tem estreia marcada para o dia 13 de outubro no Brasil.

Confira abaixo os cartazes:

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