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Resenha: contando estrelas cadentes, Gabu Camacho

A resenha de contando estrelas cadentes é um pouco diferente porque ele foi o livro do mês escolhido para discussão e debate no Beco Club, grupo de leitores VIPs do Beco Literário, e foi produzida por todos que participaram. Dessa forma, ela será apresentada aqui em forma de diálogo, com a devida assinatura de cada um dos Becudos que participaram.

Minhas primeiras impressões:

De início, foi aquele impacto o fato de não encontrar a grafia das letras maiúsculas.
Causou estranhamento, inquietação. Uma total quebra de paradigmas.
A nota do autor… Nossa!
Uma marquinha pessoal e especial para qualquer leitor. Proporcionou uma proximidade que chega a dar aquela sensação de estarmos frente a frente com o autor.
Quanto ao fator da interpretação, ela é realmente uma simbiose com nossos sentimentos.
Nunca temos a mesma percepção ao lermos a mesma obra em momentos diferentes, seja ela ficção ou não.
A leitura é permeada para além do que está escrito. A leitura é reflexo se quem somos e de como estamos.
Em tão poucas páginas já consegui emanar tantas emoções.
Essa leitura promete. – Wilderlane Oliveira

simmm, eu tbm levei um choque pelas letras maiúsculas. a nota foi muito intimista, mas também abrangente. quando fala sobre escrever pra ser lido e sentido. parei no “diga não aos canudos. por mim. pelas tartarugas.” e foi tão bonito, um crescimento e uma auto descoberta talvez. – Jessica

Eu também senti essa questão das letras e isso mostrou para mim que preciso me abrir mais as coisas. Eu achava que estava aberta, mas preciso ir além. A cada parte eu senti em suas palavras os momentos impressos ali.
Eu comecei a leitura mais cedo, em uma situação não muito boa, logo comecei a chorar, mesmo essa situação sendo completamente diferente do livro, suas palavras se encaixaram como uma luva. Agora em casa, li novamente e parece que vi polaróides, vi o hotel, vivenciei tudo como em um curta metragem ( poderia rolar um né😍) e até veio em mente outra playlist além da playlist. É um livro que entendo que posso ler em várias situações e em cada uma ele me dirá algo diferente, talvez como um tarot, mas sem precisar abrir nenhum baralho. – Talita

Comecei a ler e já deu para encontrar alguns poetas famosos no seu estilo de escrita até Clarice Lispector. Até onde li você já encanta na escrita e mostra uma maturidade nós textos. No máximo até amanhã termino estou com muitas leituras, mas está lindo.👋🏻👋🏻 – Sylvia Rainho

Eu amei aquela parte de “a sensibilidade de um livro lgbt dificilmente é captada por um não-lgbt”. Senti na pele mesmo sério. – Deivid Esterferson

Eu amei todas as músicas que você colocou no livro. Cada uma se encaixa perfeitamente na leitura, nos momentos. Um dos que mais me tocaram foi o [seis] desvio. Já passei por coisas parecidas na vida, por ser diferente, me identifiquei com cada palavra dessa parte. A vida realmente não é fácil, e gente percebe que quem mais amamos nos machucam mais. Me identifiquei muito com esse livro e com você também, ele me tocou e me comoveu muito. Não sou lgbt ( eu acho ) mas uma boa parte da minha vida eu fiquei sem saber realmente quem eu era, e às vezes tenho essa duvida até hoje. Estou passando pela fase mais difícil do ser humano, que é as adolescência. E não é fácil vc passar por ela sozinho e sem saber verdadeiramente quem você é, eu sei bem q n é. Eu amei esse livro com cada gotinha de sangue do meu corpo! Não pare de escrever nunca, vc é incrível, quero ler mais livros seus! Vc é uma pessoa linda por dentro e por fora, incrível pelo oq já passou e se tornou hoje. – Julia Lopes

O que dizer desse livro??
Eu amei…vou ler e reler e ler novamente kkk
Amei a mistura de elementos, a música, o horóscopo(escorpiano tem mesmo inimigo mesmo sem intenção), a paixão da Bella e o Edward…
O poema 6 com certeza é o preferido, me identifiquei com a história do nariz(Não com o desvio de septo kkk) Mas acostumei a não respirar direito por causa do nariz entupido, e NÃO devemos nunca nos acostumar com as coisas ruins.
Diga não aos canudos.por mim.pelas tartarugas. Se só tivesse essa frase no livro ele já me conquistaria kkk aí aparece UM BOM CORAÇÃO SEMPRE SERIA SUFICIENTE PARA A PESSOA CERTA é minha frase preferida da vida agora .
E quem nunca teve atritos com os pais?? Até seu pai e sua mãe que são as pessoas que mais te amam no mundo, vão te fazer chorar… vão mesmo…as vezes um tapa dói menos do que certas palavras.
É um livro que mexe muito com as emoções, faz lembrar a infância, a adolescência, a fase adulta, nossos erros, acertos…
Eu amei – Denise

Teve poemas que foi como se você estivesse falando sabe, de tão vivida que a experiência foi, também estranhei o fato de não contar letra maiúscula, achei bem massa a proposta, confesso que no começo deu uma certa aflição😂😂, porém ao decorrer da leitura tudo fluiu de forma fantástica. A playlist casou completamente com os poemas e o poema do desvio do septo foi o que mais mexeu sabe. Pq nós temos essa tendência de nós acostumarmos com o que temos, mesmo sendo algo ruim para nós e eu ia passei por situações assim de me conformar com algo não muito bom. – Cledja Ferreira

Sigo degustando cada poema. Paulatinamente. Indo e vindo.

Como estou me encontrando nessas palavras…

A queda.

E quem não passou por ela?
A questão não é o cair.
É o que fazer com ela.
Se não experimentamos, não vivemos.
E vivendo podemos tropeçar e cai em alguns momentos.

Aguenta coração! – Wilderlane Oliveira

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Resenha: O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry
Livros, Resenhas

Resenha: O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry

Publicado pela primeira vez em 1942 nos Estados Unidos e, três anos mais tarde, na França, O pequeno príncipe tornou-se obra de apelo universal, um clássico moderno traduzido para mais de oitenta idiomas. Suas páginas abrigam valiosas lições sobre a solidão, a amizade, o tempo, a vida e a morte, compartilhadas conosco por meio do pequeno habitante do asteroide B 612. Apesar de escrito e narrado por um adulto, O pequeno príncipe se dirige, desde suas primeiras linhas, às crianças. É, na verdade, uma ode à infância, uma delicada viagem a esse planeta que aos poucos abandonamos, vivendo em prol das nossas vaidades, vícios, obrigações, números e demais coisas “sérias e importantes”. Deixe-se conquistar pela fábula atemporal de Antoine de Saint-Exupéry e acompanhe o pequeno príncipe em sua jornada rumo ao nosso planeta. Lembre-se apenas de fechar um pouco os olhos e abrir bem o coração. Pois o essencial, como nos têm ensinado o pequeno príncipe e sua amiga raposa, por mais de setenta anos, é invisível aos olhos.

A resenha de O Pequeno Príncipe é um pouco diferente porque foi o livro do mês escolhido para discussão e debate no Beco Club, grupo de leitores VIPs do Beco Literário, e foi produzida por todos que participaram. Dessa forma, ela será apresentada aqui em forma de diálogo, com a devida assinatura de cada um dos Becudos que participaram.

O Pequeno Príncipe é um sonho, um livro que te mostra o quanto é importante você aproveitar e levar para sua vida os sonhos, a magia e tudo o que gosta de fazer, isto é sua habilidade ou dom e não deixar morrer por causa da vida toda. Além do amor às pequenas coisas, afinal tu és responsável por tudo aquilo que cativas. Esse livro já é um velho amigo, li na infância, passei para duas turmas que dei aula e até estimulei as minhas filhas a ler. Sonhos assim nunca devem acabar. — Sylvia Rainho

O livro retrata pra mim a valorização das pequenas coisas. Eu já tinha lido esse livro na infância e assisti também ao filme (que me encantou igual o livro). É um livro que vou dar para os meus filhos lêem. E me deu vontade de assistir o filme novamente. — Michelly da Costa

O livro é encantador, li pela primeira vez quando criança, depois disto li ele várias vezes, no entanto, ele nos dá uma lição de vida encantadora, nos ensina a se contentar com o pouco e valorizar as amizades. — Kallinny Almeida

Eu li na época de escola, eu amei tanto… lembro sempre da lição de dedicarmos tempo às coisas que realmente importam na vida. — Gabu Camacho

E também a respeito de lembrarmos sempre de ser em alguns momentos como um criança. A gente passa muito tempo querendo ser o forte ou maduro e esquece que se formos levar tudo a sério a vida perde a graça. Já queria ler há algum tempo, mas nunca tive coragem de comprar e ler. Seguindo o livro do mês, me vi “obrigado” a ler para compartilhar o que achei. Bom, de início o livro parece uma loucura: um príncipe que viaja planetas diferentes, que ama uma rosa e fala com animais. Um personagem infantil que a todo momento incentiva um terráqueo a jamais se esquecer de ser criança (que levou o autor a dedicar o livro ao seu amigo enquanto criança). Além disso, traz outros ensinamentos ao longo do livro, como quando ele se apresenta ao rei e lhe pede para ver o pôr do sol, sob o pretexto de que o rei manda em tudo e a resposta do rei é interessante. Ele diz: “É preciso exigir de cada um o que cada um pode pode dar”. Outro, quando a raposa lhe ensina que podemos ter diversas pessoas ao nosso redor, mas nenhuma será igual àquela que temos laços, pois são eles que diferenciam umas de outras. E, nesse livro também consta uma frase bem conhecida: o essencial é invisível aos olhos. — Pedro Henrique Domingos

O Pequeno Príncipe, é um livro infantil, mas ao meu ver é um livro feito para as crianças que estão dentro de nós, que infelizmente na maioria das vezes a deixamos escondidas e esquecidas dentro do peito, sem esperança. Este livro atemporal, que mesmo tendo sido escrito por volta de 1943, é sempre muito atual em suas questões, que desde cedo falava sobre responsabilidade afetiva, esperança, vaidade, ganância, entre outras coisas que passam desapercebidas aos olhos adultos, seja por falta de tempo ou egoísmo.  O livro nós mostra que por muitas vezes, nós adultos nós fechamos em uma bolha egoísta, exigindo demais dos outros e não se doando com reciprocidade. Este é meu livro favorito desde criança e a cada vez que eu o leio, tenho a leve impressão de que acabou de ser escrito, pois é sempre muito atual. Saint-Exupéry, foi sábio e habilidoso em cada palavra, todas foram colocadas de forma com que tocasse a maioria das pessoas que lêem o livro, nem que fosse por um instante e com isso eu aprendi que sim, o essencial é sempre invisível aos olhos humanos, perdemos tanto tempo preocupados com o material e esquecemos do que está dentro. — May Esteves

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SEJAMOS TODOS FEMINISTAS, CHIMAMANDA NGOZI ADICHIE
Livros, Resenhas

Resenha: Sejamos todos feministas, Chimamanda Ngozi Adichie

Chimamanda Ngozi Adichie ainda se lembra exatamente do dia em que a chamaram de feminista pela primeira vez. Foi durante uma discussão com seu amigo de infância Okoloma. “Não era um elogio. Percebi pelo tom da voz dele; era como se dissesse: ‘Você apoia o terrorismo!’”. Apesar do tom de desaprovação de Okoloma, Adichie abraçou o termo e começou a se intitular uma “feminista feliz e africana que não odeia homens, e que gosta de usar batom e salto alto para si mesma, e não para os homens”. Sejamos todos feministas é uma adaptação do discurso feito pela autora no TEDx Euston, que conta com mais de 1,5 milhão de visualizações e foi musicado por Beyoncé.

A resenha de Sejamos todos feministas é um pouco diferente porque foi o primeiro livro escolhido para discussão e debate no Beco Club, grupo de leitores VIPs do Beco Literário, e foi produzida por todos que participaram. Dessa forma, ela será apresentada aqui em forma de diálogo, com a devida assinatura de cada um dos Becudos que participaram.

O livro fala o quanto é importante que todos conheçam sobre o movimento feminista. Conta sobre suas primeiras impressões e o quanto foram negativas, pois as pessoas que desconhecem deturpam o movimento, pois quem desconhece acha que é sobre o odiar o gênero masculino, mas não é isso, trata-se de igualdade e equidade entre os sexos. A autora fala que podemos sim ter poderes socioeconômico e políticos equivalentes ao do homem. E o quanto incomoda não se considerar subjacente perante a uma sociedade extremamente patriarcal, machista e misógina. É possível e necessário que todos apoiem o movimento, pois é sobre todas as mulheres e seus direitos, é sobre não se acuar quando quisermos conquistar algo. Eu acho que esse livro da Chimamanda deveria ser lido por todos, pois é uma forma didática e rápida de explicar que não é sobre ódio, é sobre acordar, levantar e fazer algo. — Mayara da Silva Esteves

Achei ela super didática na forma de abordar o tema, a linguagem clara que faz com que a gente entenda facilmente. Eu tinha lido Americanah dela e gostei mto da linguagem também, fiquei curiosa pra ler os outros livros. — Danielle Rocha Gonzales

Bem, primeiramente, o livro, como já foi dito, é de uma leitura simples e objetiva. Nas primeiras páginas, a autora conta como foi o primeiro contato com o título de feminista, demonstrando através de fatos por ela vividos. Mas enfim, isso, nesse momento, não é tão relevante quanto o fato dela evidenciar um fato bastante interessante, que ao meu ver foi, de certa forma, inconsciente: feminismo é mais que uma palavra. É simples ver que ela por si só já era feminista antes mesmo de saber definir o que é isso. Um ponto importante que ela destacou é que o machismo às vezes é inerente à sociedade em situações simples, como o fato de o homem sentir-se obrigado a pagar tudo durante o encontro (ato que é visto como romântico) ou no simples fato de a mulher se sentir obrigada a se vestir como um homem, pois passa a visão de que será ouvida (mesmo que inconsciente). Ademais, a autora destaca a importância de salientar que o feminismo não é um movimento de oposição a homens. Pelo contrário, a ideia de tornar um mundo com maior equidade de gênero deveria ser vista como algo bom, inclusive para os homens. Outro ponto importante é a negligência que homens e mulheres têm para com a questão de gênero, ou seja, muitos deixam de lado as discussões que envolvem esse tema, por ser tudo como irrelevante ou delicado. Por fim, não se pode negar a existência do machismo, já que, num exemplo prático, se numa sala houver um homem pobre e uma mulher rica, embora de classe e estrato socioeconômico mais elevado, o homem pobre tem o benefício de ser homem. Para finalizar esse texto enorme, eu preciso falar sobre as duas últimas páginas: homens e mulheres muitas vezes não reivindicam o título de “feministas” mesmo que sejam em pequenas atitudes. O simples fato de se negar a receber menos exercendo a mesma profissão, torna uma mulher feminista. O simples fato de um homem reconhecer o problema e tomar as rédeas de uma luta contra a desigualdade o torna feministo. Então, lutemos por igualdade, lutemos por justiça, sejamos todos feministas. — Pedro Henrique de Jesus

Só um adendo homens que apoiam o movimento são pró-feminismo. — Mayara da Silva Esteves

Para mim, foi uma leitura cansativa, pois eu já tinha o conhecimento e pensamento como o que ela expressa no livro… E, mesmo assim, acho que é um livro que deveria ser lido e estudado por todos. Eu faço parte de um grupo de mulheres no intuito de empoderamento e empatia. Falamos muito sobre vários assuntos, principalmente, situações que englobam a discriminação e o machismo. E é bem difícil de acreditar q este assunto seja novo para a maioria das pessoas. — Jaqueline Pereira

Eu sou homem, mas eu acredito que o feminismo foi se vulgarizando como um movimento parecido com o Black Block: o Movimento Social de perturbação da paz. Por isso, talvez, as mulheres não se sintam representadas pelo feminismo. — Pedro Henrique de Jesus

Isso acontece porque a mídia deturpa, não é interessante para o patriarcado ver que mulheres não “obedecem” mais o que é imposto a elas. — Mayara da Silva Esteves

O problema no feminismo está o radicalismo, que, convenhamos, existe em tudo. — Jaqueline Pereira

Além de tudo eu acho que é uma questão muito histórica. Minha mãe, por exemplo, conversa comigo e fala coisas que eu mesmo a repreendo, porque, de certa forma, lhe foi imputada como normal. — Pedro Henrique de Jesus

Não dá pra militar apenas através da tela de um computador. Claro que a internet ajuda muito na disseminação do movimento, ajuda a chegar a diversos lugares. — Mayara da Silva Esteves

Quando pontuo o fato de eu ser homem, é por conta da questão de lugar de fala. — Pedro Henrique de Jesus

Claro, todo meio de comunicação tem seu lado ruim. Por isso temos que aproveitar o que tem de melhor para fazer o que é bom. Eu vou recomendar para que assim que puderem, lerem alguns livros de Bell Hooks e Angela Davis. Por tudo o que já li e discuti sobre, o que mais precisa são as mulheres aprenderem a se respeitar. Falta empatia. O dia que a mulherada aprender que uma apoiando a outra todas conseguirão crescer a distância que existe hoje entre os gêneros será mínima. — Jaqueline Pereira

Como eu disse, a intenção vai ser sempre separar as mulheres, pois sabem que mulheres juntas e unidas conquistam coisas, principalmente liberdade. Por isso é bom sempre conversar com as pessoas do nosso convívio sobre o assunto. Um passa pro outro, pro outro e pro outro, quando formos ver, já chegamos lá. — Mayara da Silva Esteves

Outra questão bem interessante foi o fato de o livro ser uma adaptação de um discurso dela. Não foi algo que ela sentou e escreveu. Ela se levantou e falou, depois resolveu escrever. Ou seja, se fôssemos colocar outro título na obra seria “Descubra agora se você é feminista” — Pedro Henrique de Jesus

Isso é tão legal. É uma mulher de voz, isso enche nossos corações e principalmente das mulheres negras que são representadas de duas formas. — Mayara Cristina dos Santos Ferreira

Então, antes de começar a falar do livro, gostaria de dizer que ele veio na hora certa. Comecei a fazer um curso chamado Escola de Liderança para Meninas esse ano, e lá temos oficinas que falam sobre tudo que as meninas têm o direito de saber, porém a maioria não tem interesse, e um dos principais temas foi o feminismo. Quando vi o livro, eu fiquei louca pra ler e ver o ponto de vista da autora sobre o tema, e me identifiquei muito quando ela fala ouviu ser chamada de feminista como uma ofensa. O livro aborda um tema tão importante para nós, meninas, que estamos conquistando cada vez mais nosso lugar e não deixando ninguém nos calar… tão importante, mas também triste saber que muitas não veem desse jeito. Ainda mais os homens. O episódio em que ela e o amigo vão sair, e finalmente cai a ficha dele de que há sim essa diferença entre meninas e meninos, me deixou com um sentimento de “finalmente! ainda há esperança”

Marquei um trecho que me tocou de uma forma diferente. “Se repetimos uma coisa várias vezes, ela se torna normal. Se vemos uma coisa com frequência, ela se torna normal. […] Se só os homens ocupam cargos de chefia nas empresas, começamos a achar ‘normal’ que esses cargos de chefia só sejam ocupados por homens.”

Eu ouvi uma frase um dia que dizia “O feminismo existe pra deixar de existir”, pois o movimento existe justamente porque não há a igualdade de gênero, caso existisse essa igualdade, o movimento não iria precisar existir. — Camila Alves de Souza

A predominância do feminismo é muito boa em relação a termos líderes mundiais como ministras de Estado, presidente e outros papéis importantes. Estamos ainda em passos lentos existe ainda esperanças de mudanças. — Silvia Paula Campos Rainho

Vocês sabiam que nós mulheres somos 70% da população miserável mundial? E que se o meio político quisesse acabar com a fome para melhorar este quadro poderiam? Mas como nós alimentamos o sistema capitalista que é comandado pelo sistema patriarcal, não vão acabar com isso. Quanto mais pobres, mais filhos. Quanto mais filhos, mais fácil de se explorar. Por isso nossos corpos não são nossos de fato, precisamos de autorização para uma simples laqueadura. E pasmem, só pode se tiver dois filhos, 25 anos e assinatura do marido. Do marido, isso mesmo. — Mayara da Silva Esteves

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