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Resenha: Fangirl, Rainbow Rowell
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Resenha: Fangirl, Rainbow Rowell

Sabe quando você se identifica tanto com o personagem que parece que estão escrevendo sobre você ali? Então, foi exatamente o que me aconteceu quando eu li Fangirl, esse livro tem uma essência tão gostosa, um jeitinho tão maravilhoso de conduzir essa história fofa e que fez com que eu tivesse uma identificação de alma com a personagem principal, Cath.

O livro é sobre a iniciação de Cath na faculdade, longe de casa e de seu pai, o que traz para ela um sentimento de medo e nervosismo, mas pelo menos ela terá sua irmã gêmea Wren do seu lado certo? Claro, se sua irmã não tivesse decidido que queria vivenciar essa nova fase da vida, dividindo o quarto com uma estranha e não a irmã com quem sempre dividiu o quarto, e aproveitando novas experiências longe e de uma maneira completamente oposta a personalidade tímida e de certa maneira isolada irmã Cath.

+ Resenha: Sempre em frente (Carry On) – Simon Snow #1, Rainbow Rowell

Durante os finais de semana enquanto Wren vai a festas e conhece novas pessoas, Cath se limita a ficar em seu quarto, com quem divide com uma garota que a assusta um pouco por causa da personalidade forte, estuda e escreve sua fanfic baseada em uma série de livros, Simon Snow, que é apaixonada desde criança e até hoje mantém essa paixão viva.

No decorrer da história, é mostrado a maneira que a personagem tem que lidar com o seu autoconhecimento, novas descobertas e a mudança que ela passa, onde ela abre mão de algumas coisa para poder crescer e conhecer novas felicidades. E uma dessas felicidades é Levi, o ex namorado da sua colega de quarto, uma pessoa tão maravilhosa, doce, apaixonante e uma pessoa com bom coração, que é difícil não se apaixonar perdidamente por ele, assim como nossa querida Cath fez.

Fangirl é um livro que também aborda problemas familiares como abandono e busca pela independência da maneira errada. Uma história leve e gostosa de ler, com alguns pontos de tensão que dão a ela fluidez e desperta o desejo de mais. Por isso quando acabei com ele fiquei levemente decepcionada por não contar com uma continuação, mas entendi que aquele foi o momento de encerrar a história para que tudo fosse de certa maneira perfeito.

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Resenha: Sempre em frente – Carry On (Simon Snow #1), Rainbow Rowell

Simon Snow é o Escolhido. Segundo as lendas, ele é o feiticeiro que garantirá a paz no Mundo dos Magos. Isso seria extraordinário se Simon não fosse desastrado, esquecido e um feiticeiro pouco habilidoso, incapaz de controlar seus poderes. Ele está no penúltimo ano da Escola de Magia de Watford, e, ao lado de sua melhor amiga Penelope e sua namorada Agatha, já se meteu nas mais variadas aventuras e confusões — algumas causadas por Baz, seu arqui-inimigo e colega de quarto, outras pelo Oco, um ser maligno que há tempos tenta acabar com Simon.

Quando chega o novo ano letivo e Baz não aparece na escola, Simon suspeita que o garoto esteja tramando alguma coisa contra ele. As coisas começam a tomar um rumo ainda mais estranho quando o espírito da mãe de Baz, antiga diretora de Watford, aparece para Simon afirmando que quem a matou continua à solta. Quando Baz finalmente chega a Watford sob circunstâncias misteriosas, Simon não vê alternativa a não ser ajudá-lo a vingar a morte da mãe — o que pode ser o primeiro passo para que verdades avassaladoras sobre o Mundo dos Magos sejam reveladas. E para que tudo mude entre os dois garotos.

Carry on é um livro que me encontrou. Estava navegando no Twitter e fiquei sabendo de um livro que misturaria o mundo de magia e bruxaria com vampiros e relacionamentos gays. Eu parei, fiquei meia hora pensando em como eu nunca tinha lido esse livro antes? Fã órfão de Harry Potter desde que a J.K. Rowling se revelou uma tremenda transfóbica e doente por Crepúsculo desde que a série terminou, comprei a versão em inglês no dia seguinte porque achei a capa nova linda.

Eu leio em inglês, mas dessa vez, a leitura não fluiu. Abandonei. Uma semana depois, a Editora Seguinte manda uma caixa enorme pra minha casa com os dois livros da série com capa nova, adesivos, cadernetas e o livro que originou tudo isso, Fangirl. Surtei, né? Passei na frente de todas as leituras e devorei o livro em menos de uma semana.

Antes que falem, Carry on não é uma imitação barata de Harry Potter porque é melhor. Ele conta a história de Simon Snow, que é o nosso escolhido. Sim, misteriosamente ele é o feiticeiro mais poderoso do mundo e está destinado a salvar o mundo dos bruxos do Oco, criatura misteriosa que suga a energia, como se fosse a atmosfera, de ambientes com grande concentração de bruxos.

E claro que todo Harry tem seu Draco e não poderia ser diferente com Simon, que tem um arqui-inimigo: Baz. A diferença é que eles são colegas de quarto e Simon tem certeza que Baz é um vampiro e está tentando matá-lo ou prejudicá-lo enquanto ele dorme.

A história se desenrola com alguns flashbacks em que conhecemos o passado de Simon e Baz, enquanto o mundo da magia ameaça ruir sob ameaças constantes do Oco. Além disso, Baz está desaparecido e Simon está desesperado atrás dele. Uma parte tem medo de que ele possa estar tramando algo, mas no fundo, a gente sabe que é tudo preocupação.

A grande virada do livro e dos meus surtos é quando Simon recebe uma visita do além da mãe de Baz e juntos, eles resolvem embarcar numa jornada para descobrir quem a matou e, de quebra, destruir o Oco. O meu lado fangirl surtou em cada página de Carry on.

Simon e Baz se apaixonam perdidamente. Dão um beijo no meio do nada, depois de quase serem mortos. Baz é de fato um vampiro. Simon se torna uma criatura com asas. EU ESTOU SURTADO COM ESSA HISTÓRIA E ACHO QUE ELA É MINHA NOVA PREFERIDA DA VIDA!

Eu ainda não li Fangirl e não li a sequência, mas eu mal consigo escrever e descrever o quando Carry on foi aquele quentinho nesse coração órfão que vos escreve. Tem magia, tem vampiros, tem romance gay, tem ódio, tem TUDO O QUE A GENTE VÊ EM LIVRO HÉTERO E NÃO TINHA VISTO ATÉ AGORA EM LIVROS LGBTQIAP+.

Sim, vou mudar meu nome pra cadelinha de Carry on. Se eu tivesse que resumir essa resenha em uma frase, seria: AAAAAAAAAAAA LEIAM CARRY ON DESESPERADAMENTE! AAAAAAAAAAAAA