A nova produção de Percy Jackson vem aí e já foi até confirmada pelo autor da série, Rick Riordan!
No último domingo, 13, o autor Rick Riordan escreveu em seu site alguns novos detalhes sobre a produção da série de Percy Jackson, a ser realizada pelo Disney +. O projeto iniciou em abril, depois de muitos atrasos.
Apesar de não ter muitas novidades sobre a produção, Riordan disse que o serviço de streaming da Disney ainda está em busca de um diretor para os episódios. Com isso, o autor listou vários pré-requisitos para que alguém possa dirigir a série, evitando os fracassos cinematográficos do passado com O Ladrão de Raios e o Mar de Monstros.
Para o autor Rick Riordan, o profissional deve ser alguém com espaço na agenda para se dedicar a Percy Jackson e ter o temperamento estável, como se fosse um professor para que tenha paciência ao lidar com as crianças do set, que interpretarão os protagonistas. Parece que, dessa vez, vão acertar na idade dos atores. Oremos!
Além disso, o diretor deverá se atentar ao tom em que a história é contada para que possa reproduzir com fidelidade para a TV.
A série ainda segue sem data de estreia programada no Disney +. E para você, quais são os pré-requisitos para se trabalhar com PJO?
Em 2001, dois verdadeiros fenômenos literários chegavam aos cinemas: Harry Potter e a Pedra Filosofal e O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel. Com o sucesso imediato dos filmes, a indústria cinematográfica começou a investir cada vez mais nas adaptações de séries literárias.
Mas diferente dos livros, nem todas as adaptações tiveram um final feliz. O Beco Literário traz dez exemplos de boas histórias que não conseguiram repetir nos cinemas o êxito das livrarias:
Divergente
A trilogia Divergente, da americana Veronica Roth, alcançou um estrondoso sucesso editorial. A história segue a personagem Beatrice Prior lutando contra a tirania de uma sociedade segregada em facções num futuro pós-apocalíptico.
Em 2011, a Summit Entertaiment (estúdio responsável por Crepúsculo) comprou os direitos para levar a trilogia aos cinemas. Divergente dividiu a opinião da crítica mas fez bastante sucesso, dando sinal verde para a produção das sequências: Insurgente e Convergente.
A Série Divergente: Insurgente chegou aos cinemas com a missão de redimir os erros do filme anterior. Porém os mesmos problemas de roteiro e mudanças significativas na história acabaram desagradando tanto a crítica quanto o público. Mesmo assim o filme lucrou nas bilheterias.
Apostando no sucesso comercial da franquia, a Summit decidiu dividir o último volume da trilogia em dois. Porem A Série Divergente: Convergente foi um fracasso de bilheteria, o que levou o estúdio a cancelar a produção do último filme para os cinemas. A Série Divergente: Ascendente, conclusão da saga, deve ser lançado como telefilme e com um elenco diferente dos anteriores.
Desventuras em Série
Criada por Daniel Handler sob o pseudônimo de Lemony Snicket, Desventuras em Série conta a história dos irmãos Baudelaire. Após a morte dos pais, eles vão morar com o estranho Conde Olaf, um parente distante que só está de olho na fortuna herdada pelas crianças.
A história dos três primeiros livros (de um total de treze) foi adaptada em um único filme em 2004, com Jim Carrey interpretando magistralmente o Conde Olaf. Desventuras em Série obteve críticas favoráveis e um bom retorno do público.
O filme recebeu quatro indicações ao Oscar, vencendo na categoria de melhor maquiagem. Tudo indicava o início de uma promissora franquia. Porém diversos atrasos na produção tornaram inviável a continuação da série.
Em 2017, Desventuras em Série retorna como série de TV pela Netflix, com Neil Patrick Harris interpretando o Conde Olaf.
Eragon
Escrito por Christopher Paolini, Eragon é o primeiro volume da série literária Ciclo da Herança. Narra a história de um jovem camponês que vê sua vida mudar após encontrar um ovo de dragão. O surgimento do ovo reacende a esperança de derrotar o terrível Galbatorix e restabelecer a paz ao reino de Alagaësia.
Dragões, elfos, magia e uma boa história. Eragon tinha muitos elementos para garantir o sucesso nos cinemas. Porém a adaptação tratou o universo dos livros de maneira rasa e sem profundidade, gerando críticas negativas e o fracasso comercial do filme, impossibilitando a continuidade da série.
A Bússola de Ouro
Primeira parte da trilogia Fronteiras do Universo, A Bússola de Ouro acompanha a jornada da pequena Lyra Belacqua para o Ártico, procurando seu amigo desaparecido. Escrita pelo britânico Philip Pullman, a história mistura fantasia com elementos de física, filosofia e teologia.
Nicole Kidman, Daniel Craig e Eva Green. Com esses nomes no elenco, A Bússola de Ouro prometia ser um grande sucesso. Mas infelizmente o roteiro mutilou a história. Os últimos capítulos do livro foram simplesmente ignorados, enfurecendo os fãs da trilogia. Além disso, não houve o desenvolvimento adequado de personagens importantes. O resultado foi uma recepção bem negativa de público e crítica.
Percy Jackson e os Olimpianos
Percy Jackson e os Olimpianos, série mitológica escrita por Rick Riordan, alcançou grande sucesso ao redor no mundo. Os livros são ambientados nos dias atuais, onde os deuses do Olimpo estão criando uma nova raça de heróis mitológicos: os semideuses – metade mortais, metade imortais.
Percy Jackson e o Ladrão de Raios dividiu opiniões, principalmente pelas alterações significativas do roteiro em relação ao livro. Mesmo assim o filme conseguiu arrecadar uma quantia razoável.
A sequência Percy Jackson e o Mar de Monstros só chegou aos cinemas 3 anos depois. As críticas conseguiram ser ainda piores que as do primeiro filme. E o fraco desempenho nas bilheterias tornou incerto o futuro da saga no cinema.
As Crônicas de Nárnia
A obra-prima de C.S. Lewis é uma das séries literárias mais aclamadas de todos os tempos. Misturando temas cristãos com elementos de mitologia e contos de fadas, Lewis criou Nárnia: um lugar onde os seres mitológicos abundam, os animais podem falar e a magia existe.
As Crônicas de Nárnia: O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa foi o primeiro filme lançado pela Disney. O resultado foi uma das maiores bilheterias do ano e parecia ser o início de uma promissora franquia. Porém As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian não obteve o mesmo êxito. A arrecadação abaixo do esperado fez com que o estúdio abrisse mão da distribuição dos filmes.
Então a Twentieth Century Fox assumiu o projeto e lançou As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada. Mas o filme repetiu o fraco desempenho do seu antecessor.
Um reboot para a saga está sendo produzido, em um novo estúdio e com novo elenco. Tomara que tudo dê certo e que os novos filmes tragam o sucesso que a grandiosa obra de C.S. Lewis merece.
Os Instrumentos Mortais
A série de livros Os Instrumentos Mortais acontece numa cidade repleta de demônios, magos, lobisomens, entre outros seres sobrenaturais. Quem está prestes a descobrir isso é a jovem Clary Fray, que parece ter sido a única testemunha ocular de um assassinato numa casa noturna cheia de gente.
Mas ao contrário dos livros, o filme Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos não agradou. Alguns críticos o apontaram como uma das piores adaptações das páginas para as telas. Os elementos comuns nas franquias de fantasia estão presentes, mas não são bem aproveitados.
O resultado desastroso comprometeu a produção do segundo filme que já tinha sido anunciado. Porém a história criada por Cassandra Clare ganhou uma série de TV: a primeira temporada de Shadowhunters já está disponível na Netflix, e a segunda deve estrear em breve.
Dezesseis Luas
A primeira parte da série Beautiful Creatures, escrita por Kami Garcia e Margaret Stohl, conta a história de Ethan, um jovem atormentado por sonhos recorrentes com uma moça que nunca viu. Até que, na escola, ele conhece Lena, a misteriosa garota dos seus sonhos. Mas a aproximação dos dois revelará segredos obscuros que podem condenar o romance entre eles.
Dezesseis Luas era considerado o sucessor direto a herdar os fãs da recém-concluída saga Crepúsculo. Mas a adaptação teve um desempenho desastroso nas bilheterias. O filme custou US$ 60 milhões e arrecadou pouco mais de US$ 19 milhões nos Estados Unidos.
O Guia do Mochileiro das Galáxias
A série de livros escrita por Douglas Adams é um marco da cultura geek mundial. Quando a Terra está prestes a ser destruída, Arthur Dent é salvo pelo amigo Ford Prefect, um extraterrestre que está coletando informações para um famoso manual: O Guia do Mochileiro das Galáxias. Pegando carona numa nave alienígena, a dupla inicia uma alucinante aventura percorrendo o universo.
O principal problema da adaptação é a falta de precisão ao transportar a essência do livro para o cinema. As piadas soam mais genuínas nas páginas do que nas telas. Além disso o humor britânico, carregado de sátira social e nonsense não agradou a todos e o filme não alcançou o sucesso esperado.
O Hobbit
Prelúdio de O Senhor dos Anéis, o livro de J.R.R. Tolkien acompanha a trajetória de Bilbo Bolseiro em sua jornada épica para retomar o Reino de Erebor das garras do temível dragão Smaug.
Bom, O Hobbit é um caso à parte na nossa lista. Após o sucesso de O Senhor dos Anéis nos cinemas, o diretor Peter Jackson decidiu voltar à Terra-Média e contar a história que antecede a saga do Um Anel. Inicialmente a ideia era dividir o enredo do livro em duas partes. Mas a produção foi além e decidiu transformar a história em uma trilogia.
Na contramão de outras adaptações, O Hobbit teve espaço de sobra para contar sua história. Com a decisão de estender por mais um ano o fim da saga, os dois roteiros previamente produzidos se transformaram. Personagens que não aparecem no livro foram incluídos e muita informação dispensável foi adicionada.
Apesar das críticas, a trilogia O Hobbit foi um sucesso. Mas em termos de conteúdo, o resultado ficou muito abaixo do esperado.
Conforme anunciamos aqui no inicio do mês, o autor Rick Riordan não se cansa mesmo de escrever e vai lançar mais 3 livros.
Recentemente foi lançado “O Oráculo Oculto”, primeiro livro da sua nova saga intitulada “As Provações de Apolo”. Já em outubro teremos o lançamento do segundo livro de “Magnus Chase e os deuses de Asgard” e como se já não bastasse tudo isso, o site do escritor divulgou mais três trabalhos do universo de Rick Riordan a serem lançados em breve, dentre eles estão dois guias que já ganharam sinopse e data de lançamento nos Estados Unidos. Confira:
Camp Half-Blood Confidential (Acampamento Meio-Sangue Confidencial em tradução livre)
Em resposta ao terrível vídeo de orientação do Acampamento criado pelo deus Apolo, Percy Jackson e outros residentes do Acampamento Meio-Sangue responderam perguntas como “Que lugar é esse?” e “Será que eu ganho uma camisa?”. Novatos podem conferir a seção sobre os Chalés Divinos, ler sobre locais mágicos e consultar o capítulo Treinando em Arenas. Mas o Acampamento Meio-Sangue Confidencial explora muito mais do que apenas os edifícios e campos. Ele inclui informações que só podem ser aprendidas com aqueles que vivem lá.
Por exemplo, os campistas nem sempre conviveram em paz e harmonia. O acampamento não funciona com eficiência superior. Profecias não surgem com grande regularidade. Há em toda parte histórias de heróis que chamam o Acampamento Meio-Sangue de lar, ou simplesmente passam por ele como um lugar desconhecido. O próprio Quíron introduz o livro com uma breve história de treinamento com base em seus milênios de experiência. E, claro, há palavras divinas da sabedoria do próprio deus Apolo, porque. . . bem, porque os autores semideuses preferem não ser derrubados, muito obrigado.
Este divertido guia para o Acampamento Meio-Sangue chega às livrarias no dia 15 de agosto de 2017.
Hotel Valhalla: Guide to the Norse Worlds (Hotel Valhalla: Guia dos mundos nórdicos em tradução livre)
Então você chegou em Valhalla. E agora?
Este “quem é quem” é um guia dos deuses, deusas e outras figuras importantes da mitologia nórdica que foi encomendado por Helgi, que, depois de mais de um milênio como gerente do Hotel Valhalla, ficou farto de responder as mesmas perguntas de heróis recém-falecidos durante o check-in. Os perfis fornecem estatísticas essenciais, entrevistas e reflexões pessoais para que você possa identificar os deuses e evitar desastradas apresentações caso você tenha tido sorte o suficiente para ser escolhido como um dos bravos guerreiros de Odin. Fatos úteis sobre outros seres complementam este tomo. Você nunca mais verá Ratatosk como um pequeno roedor bonito, ou confundirá um anão com um elfo!
Este não viva sem guia para hóspedes do Hotel Valhalla será lançado no dia 16 de agosto de 2016.
Lembrando que as datas de lançamento são para as livrarias dos Estados Unidos. Até o momento a Editora Intrínseca, que publica a maior parte dos livros de Rick Riordan no Brasil, ainda não se pronunciou sobre a data do lançamento desses livros por aqui. Fiquem ligados no Beco Literário para receber essa e mais informações assim que forem divulgadas!
Ao que parece Rick Riordan não cansa de escrever livros e querer nos deixar pobres.
Recentemente foi lançado “O Oráculo Oculto”, primeiro livro da sua nova saga intitulada “As Provações de Apolo”. Já em outubro teremos o lançamento do segundo livro de “Magnus Chase e os deuses de Asgard” que recebeu o título de “O Martelo de Thor” em tradução livre e como se já não bastasse tudo isso, o site do escritor divulgou mais três trabalhos do universo de Rick Riordan a serem lançados em breve. Até o momento nenhuma informação como datas de lançamentos e sinopses foi revelada, mas já podemos conferir suas capas e títulos.
O primeiro deles recebeu o titulo de “Camp Half-Blood Confidential” que será um guia para semideuses no acampamento narrado pelo próprio Percy Jackson.
Em seguida teremos outro guia intitulado “Hotel Valhalla: Guide to the Norse Worlds” que, aparentemente, será algo semelhante ao já lançado “Percy Jackson e os deuses gregos” que narra as histórias dos deuses Olimpianos, só que dessa vez teremos Magnus Chase narrando as histórias da mitologia Nórdica.
Por fim, teremos um livro que não é bem do Rick, mas faz parte do seu universo. Seguindo a tendência dos livros de colorir que ainda persiste, finalmente teremos uma versão de Percy Jackson para colorir.
Lembrando que “The Hammer of Thor”, o segundo livro da série Magnus Chase chega as livrarias no dia 10 de outubro, já o segundo livro de “As Provações de Apolo” que recebeu o titulo de “The Dark Prophecy” deve ser lançado no dia 02 de maio de 2017.
E ai, meu povo! Como a grande maioria de vocês deve saber, muito em breve, mais especificamente no dia 02 de maio, estará chegando nas livrarias o mais novo livro da série “As Provações de Apolo” de Rick Riordan.
“A Profecia das Sombras” é o 2° de 5 livros da saga “As Provações de Apolo”.
Com isso, resolvi preparar pra vocês 10 coisas que todos precisam saber antes de começar a ler As Provações de Apolo. Então sem mais delongas, vamos lá…
01. A IDEIA DE AS PROVAÇÕES DE APOLO SURGIU ENQUANTO RICK RIORDAN ESCREVIA “PERCY JACKSON E OS DEUSES GREGOS.”
“Mesmo depois de tantos livros sobre mitologia grega, eu estou constantemente descobrindo histórias que eu não conhecia. Enquanto eu escrevia “Percy Jackson e os Deuses Gregos”, eu me deparei com dois mitos sobre Zeus punindo Apolo transformando-o em um mortal. A ideia me fascinou. Eu decidi subordinar o pobre Apolo a tal punição pela terceira vez e escrever uma série do seu ponto de vista como um mortal isolado de 16 anos. Isso me deu uma visão completamente nova no mundo de Percy Jackson. Foi incrivelmente divertido escrevê-los.” disse Rick Riordan.
02. APOLO É TRANSFORMADO EM UM MORTAL
A história acompanhará o deus Apolo, que após irritar Zeus, foi transformado num garoto mortal de 16 anos, com direito a espinhas e gordura abdominal, e jogado pelo deus do Olimpo numa caçamba de lixo em Nova York.
03. NÃO, ELE NÃO É UM SEMIDEUS!
Ao contrário do que muitos pensam, Apolo não será mais um semideus no Acampamento Meio-Sangue, ao que tudo indica ele é apenas um humano “normal”.
04. APOLO SE CHAMA LESTER PAPADOPOULOS AGORA
Como citado no tópico 1, Apolo foi transformado um garoto mortal de 16 anos, ou seja, ele não rejuvenesceu até um jovem Apolo de 16 anos, ele virou um completo mortal e com isso, ganhou um novo nome. Apolo em sua versão mortal se chamará Lester Papadopoulos. Agora, além de se chamar Lester, ainda possui um sobrenome tipicamente grego, “Papadopoulos”.
05. APOLO PRECISARÁ DA AJUDA DE OUTROS SEMIDEUSES
Assim que cai na terra, Apolo é ajudado por Meg McCaffrey, uma semideusa sem-teto e maltrapilha. Logo depois, Apolo se dirigi a casa de Percy Jackson em busca de ajuda.
06. PERCY ESTÁ MAIS VELHO
Os acontecimentos de O Oráculo Oculto acontecem algum tempo depois do fim de “Os Heróis do Olimpo”, então é possível vermos um Percy com cerca de 20 anos já.
07. LESTER VAI PARA O ACAMPAMENTO MEIO-SANGUE
Como Apolo, ele conquistou inimigos poderosos nessas eras de existência. Ele tem muito inimigos e poucos amigos. Para sobreviver no mundo mortal ele irá precisar então da ajuda desses poucos amigos que se encontram em um lugar já tão amado por todos nós, o Acampamento Meio-Sangue.
08. APOLO PERDE TUDO, MENOS SEU EGOCENTRISMO
No trecho liberado de O Oráculo Oculto (que você pode ler clicando aqui) é possível vermos Apolo tendo seus muitos pensamentos egocêntricos onde ele, como sempre, se acha o melhor em tudo.
– “Uma das consequências naturais de ser tão incrível é que eu atraía inveja por onde passava”;
– “Além do mais, ele(Percy) gosta de mim. Eu ensinei tudo que ele sabe”;
– “Depois de tudo que fiz por Percy Jackson, eu esperava alegria com a minha chegada. Boas-vindas lacrimosas, a queima de algumas oferendas e um pequeno festival em minha homenagem não teriam sido inadequados.”
09. COMO UM DEUS, APOLO NÃO LIGA MUITO PARA O SEXO DOS SEUS CASOS AMOROSOS
Apolo, assim como a maioria dos deuses, não ligava muito para o sexo dos seus parceiros, há na história relatos de envolvimentos de Apolo com homens e mulheres. Inclusive isso foi citado em “Percy Jackson e os deuses gregos”:
– “Perambulava pelo Olimpo em sua túnica cintilante, arco e flecha em mãos, piscando para as moças e cumprimentando os rapazes com soquinhos, ou às vezes piscando para os rapazes e cumprimentando as moças com soquinhos. Apolo não ligava.”
E um dos seus mais tristes casos amorosos (com um homem) foi relatado também na pag. 233 de “A Casa de Hades” (4° livro da saga “Os Heróis do Olimpo”), por Favônio, ou mais conhecido como Zéfiro, o deus grego do Vento Oeste.
10. APOLO TEM QUE SE ADAPTAR A UMA VIDA SEM AS REGALIAS DE SER UM DEUS
Sem seus poderes, a divindade de quatro mil anos terá que descobrir como sobreviver no mundo moderno e o que fazer para cair novamente nas graças de Zeus. No entanto, ele não é mais o jovem e belo Apolo em um corpo de 20 anos. Não possui mais sua altura, seu corpo forte e bronzeado, seus longos cabelos dourados e nem seus olhos brilhantes como o sol. Agora ele terá que conquistar sua divindade de novo sem a sua estonteante aparência e sem todas as suas habilidades para lhe ajudar na jornada.
Então é isso pessoal, espero que vocês tenham gostado.
Lembrando que As Provações de Apolo que é publicado pela Editora Intrínseca chega as livrarias no dia 02 de maio e já pode ser adquirido pela pré-venda na Saraiva e na Amazon.
Que as adaptações cinematográficas da saga “Percy Jackson” receberam muitas críticas, todos já sabem, mas do próprio Rick Riordan?
É isso mesmo, Rick escreveu em seu blog um longo texto, pedindo para que professores de História não passassem o filme em sala de aula como material didático, pois são péssimos.
Veja só o texto com seus próprios olhos.
“Querido Professor,
Oi! Eu sou tão grato pelo fato de você estar ensinando mitologia grega para os seus alunos e talvez lendo meus livros com eles. Espero que dê certo! Se você quiser algumas idéias de plano de aula eu tenho uma tonelada de material livre no meu site, em sua maioria extraídos dos meus próprios quinze anos como um professor de escola secundária.
Agora um apelo: Por favor, pelo amor de inteligências múltiplas, não mostra esses filmes de “Percy Jackson” (aspas irônicas intencionais) em sua sala de aula para uma lição de contraste e comparação ou, deuses nos livre, uma “recompensa” no final de sua unidade. Nenhum grupo de estudantes merece ser submetido a esse tipo de punição entorpecente. O valor educativo dos filmes é exatamente zero. A melhor utilização do tempo de sala de aula seria. . . bem, praticamente qualquer coisa, incluindo olhando para o relógio durante cinquenta minutos ou tirar o dia para limpar o armário.
Se você precisar de uma pausa e estiver usando o filme para que você possa ter tempo para dá uma olhada em alguns papéis, ei, eu entendo totalmente isso. Eu fui professor por um longo tempo! Posso sugerir “Fúria de Titãs”, ou a versão de 1960 de “Jasão e os Argonautas”, ou “Heck”, e até mesmo a animação de “Hércules” da Disney, apesar de ser tão ruim. Esses filmes têm muitas coisas para comparar e contrastar com os mitos gregos reais. Mas meu coração rompe toda vez que ouço que o tempo de sala de aula está sendo jogado fora assistindo as maçantes adaptações de Percy Jackson.
Talvez as crianças desejem ver por conta própria. Tudo bem. Tanto faz. Pessoalmente, eu preferia ter meus dentes arrancados sem anestesia, mas cada um decide o que quer. Mas gastar o tempo em aula com esse filme, entretanto? Eu já justifiquei muitos atos meus em meus anos como professor. Uma vez usei a churrasqueira para falar sobre sacrifícios para deuses Gregos com os meus alunos da sexta série. E em outra eu ensinei o tradicional jogo Zulu ao rolar melancias em uma colina e espetava-as com um cabo de vassoura. Também houveram aulas de esgrima enquanto estudávamos Shakespeare, reencenamos completamente Epopeia de Gilgamesh, e, sim, assistimos vários grandes filmes uma vez ou outra. Mas eu posso pensar em zero justificativas para assistir as adaptações de meu filme como parte do currículo escolar. (E por favor, não chame isso de meus filmes. Eles não são de qualquer forma meus.)
Obrigada pela atenção. Espero que você tenha um grande ano escolar. Espero que suas crianças estejam animadas para a leitura. E eu espero que você considerará o pedido desse escritor. As crianças não precisam de tempo em classe para aprender que filmes podem ser muito, muito ruins. Elas vão descobrir por si mesmas.
Sinceramente,
Rick Riordan
Convenhamos que os filmes poderiam ter sido bem melhor, né?