Talvez você deva conversar com alguém é um livro que me pegou de surpresa. De supetão, estava ele lá, entre os mais vendidos quase todas as semanas desde o lançamento. A premissa me atrai, sou terapeuta e uma pessoa que não vive sem uma terapia. Então, comecei a ler e cheguei na página 100 em uma tacada só.
Como eu provavelmente não vou conseguir uma postagem inteira de “melhores frases” de Talvez você deva conversar com alguém, resolvi fazer essa só com as melhores frases das 100 primeiras páginas do livro, olha só:
As melhores frases nas 100 primeiras páginas de “Talvez você deva conversar com alguém”
“Todo mundo tem um lado simpático, e, para minha grande surpresa, descobri que ela tinha razão. É impossível conhecer as pessoas profundamente e não acabar gostando delas.”
“Sei o quanto parece conveniente culpar o mundo por minhas frustrações, negar meu protagonismo em qualquer papel que eu possa ter na peça existencial chamada minha vida incrivelmente importante.”
“Mudança e a perda andam juntas. Não podemos ter mudança sem perda, motivo pelo qual é tão frequente as pessoas dizerem que querem mudar, mas mesmo assim continuarem exatamente iguais.”
“Frequentemente, as pessoas sustentam a crença de que a maioria dos seus problemas é circunstancial ou situacional, ou seja, têm causas externas. E se os problemas são causados por todos e por tudo, por algo alheio a elas, por que deveriam se dar ao trabalho de mudar a si mesmas? (…) Trata-se de um argumento razoável, mas, de maneira geral, não é assim que a vida funciona.”
“Às vezes o inferno somos nós.”
“Se a rainha tivesse culhões, ela seria o rei. Se você passa pela vida cheio de exigências, se não reconhece que o perfeito é inimigo do bom, pode se privar da alegria.”
“Tenho consciência de que as pessoas muito zangadas não são muito acessíveis.”
“A única saída é atravessar. A única maneira de se chegar ao outro lado do túnel é passando por dentro dele, e não o rodeando.”
“Fazer companhia na dor é uma das raras experiências que as pessoas conseguem no espaço protegido de uma sala de terapia, mas é muito difícil dar ou recebê-la fora dali(…)”
“Na compaixão idiota, você evita balançar o barco para poupar os sentimentos das pessoas, ainda que o barco precise ser balançado, e sua compaixão acabe sendo mais nociva do que sua honestidade. As pessoas fazem isso com adolescentes, cônjuges, viciados, até consigo mesmas. Seu oposto é a compaixão sábia, que significa importar-se com a pessoa, mas também lançar-lhe uma amorosa bomba de verdade, quando necessário.”
“As pessoas nem sempre se lembram com clareza de acontecimentos ou conversas, mas se lembram com grande precisão de como se sentiram perante uma experiência.”
“Com o tempo, eles descobrem que, afinal de contas, não estão em guerra, que o caminho para a paz é declarar uma guerra consigo mesmos.”