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Resenha: O duque e eu, Julia Quinn

Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta. Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.

Como uma grande fã de romances de época, acabei me apaixonando pela a série ”Os Bridgertons” antes mesmo de lê-la. No começo, me arrependi um pouco por ter colocado tanta expectativa em cima dos livros da Julia, mas depois acabei me apaixonando perdidamente pela história, personagens e por tudo que engloba a família Bridgerton.

Antes de ler essa resenha, você precisa entender que a série trata-se de uma grande família, para ser mais exata da grande família Bridgerton, ao qual os filhos foram nomeados segundo a ordem alfabética. E em cada livro, sabemos mais um pouco da história de cada um dos maravilhosos filhos de Violet e Edmund.

“Eu quero um marido. Uma família. Não é tão bobo quando se pensa nisso. Sou a quarta de oito filhos. Só conheço famílias grandes. Não sei se saberia existir fora de uma.”

Neste livro conhecemos Daphne, a quarta filha dos Bridgertons. Graças a sua mãe, nossa mocinha se encontra perdida entre os bailes da sociedade londrina em busca de um marido, mas a cada passo que dá para mais um baile, parece que são dois passos a menos o altar, pois infelizmente os únicos dispostos a lhe pedir a mão são cheios de asneiras por dentro e por fora

Até que em uma noite, enquanto foge de um de seus pretendentes malucos, acaba conhecendo o Conde/melhor amigo de seu irmão, até então desconhecido e por isso chamado apenas de Simon por Daphne. Após aos grandes acontecimentos que marcam a noite em que se conheceram e depois as devidas apresentações, nasce uma grande amizade entre ambos. Que mais em breve acaba-se tornando amor. Um amor louco e as vezes doentio, mas amor.

“- As mães da sociedade, seu tolo. Aqueles dragões cuspidores de fogo que têm filhas em idade de casar, que Deus nos ajude. Você pode fugir, mas é impossível se esconder delas. E devo alertá-lo para o fato de que a minha é a pior de todas. – Minha nossa… E eu pensando que a África era perigosa.”

Eu me apaixonei pelo livro de uma forma que não dá para explicar e ele foi sem dúvidas o ponta pé inicial para que a série torna-se meu xodó. Sem contar que fora os personagens principais é incrível ver a forma como a família Bridgerton vive! E outra coisa maravilhosa é estar por dentro de todos os acontecimentos da sociedade londrina por ninguém mais, ninguém menos que Lady Whistledown, que é tipo ”Gossip Girl” na história!

Ah, e tente não se apaixonar por Colin Bridgerton, porque esse já é o meu favorito Bridgerton favorito!