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Resenha: O dia do Curinga, Jostein Gaarden

O Dia do Curinga é um livro incrivelmente mágico, mas com uma magia diferente, envolvente, nos prende por completo a fim de descobrirmos o desfecho dessa aventura fascinante.

É aquele livro que depois de lido, nos transforma de alguma forma. A trama gira em torno do garoto Hans-Thomas que junto com seu pai vai até a Grécia atrás de sua mãe que precisava se encontrar.

É verdade… Existem cerca de cinco bilhões de pessoas nesse planeta. Mas a gente acaba se apaixonando por uma pessoa determinada e não quer trocá-la por nenhuma outra.

No meio do caminho Hans ganha um saco com pães e um deles esconde um pequeno livro, este, entrelaça duas histórias com uma diferença extensa de anos, embora, no final, elas se encontrem maravilhosamente.

Náufragos, mitos gregos, cartas vivas de um baralho, um padeiro, um anão, a tão saborosa bebida purpura, e principalmente um curinga, completam essa história que nos prende a todo o momento.

Além de muita magia o autor Jostein Gaarder, o mesmo de O mundo de Sofia e Através do Espelho, brinca com a imaginação do leitor de forma que poucos autores conseguem fazer com excelência, e nos faz refletir sobre perguntas importantes através dos questionamentos que a filosofia é capaz de permitir.

Por fim O Dia do Curinga, é realmente um livro mágico e difícil de ser descrito, mas extremamente fácil de ser lido.

Aliás, você já se perguntou por que existe apenas um curinga no baralho?

O curinga (…) é um caso à parte; uma carta sem
relação com as outras. Ele está no mesmo monte das outras cartas, mas
aquele não é seu lugar. Por isso pode ser separado do monte sem que
ninguém sinta falta dele.

Boa leitura!