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Assista ao primeiro episódio de "Não se apega, não" online!

Ontem (08), estreou na Rede Globo durante o programa Fantástico, a série Não se apega, não, adaptação do livro homônimo de Isabela Freitas (leia nossa resenha aqui). Para quem não pode assistir, o Beco Literário trouxe o episódio online no player abaixo. Confira:

Quem nunca teve que se desapegar de algo na vida? Um amor que terminou, uma amiga traidora, uma carreira que te deixa infeliz? Isabela (Laura Neiva) está com a difícil decisão se deve ou não continuar com um longo namoro que já não a satisfaz. Ao mesmo tempo em que é bonito e cobiçado pelas meninas, Gustavo (Arthur Aguiar) não é o homem ideal como aparenta. Veja o primeiro episódio da série ‘Não se apega, não’ no vídeo.

Antes da série, o programa exibiu uma espécie de entrevista sobre desapego com Isabela Freitas, que você pode conferir no site oficial da Globo, clicando aqui.

Não se iluda, não, Isabela Freitas
Atualizações, Resenhas

Resenha: Não se iluda, não, Isabela Freitas

Não se iluda, não é continuação de Não se apega, não. Depois de passar um ano sem namorado, Isabela está determinada a realizar o grande sonho de ser uma escritora reconhecida. Resolve dar os primeiros passos anonimamente, criando um blog onde assina como ‘A Garota em Preto e Branco’. Em seu diário virtual, ela desabafa, fala dos amigos, dos não tão amigos assim, e confessa suas aventuras e desventuras amorosas. Assunto é o que não falta. Durante uma temporada agitada em Costa do Sauípe, na Bahia, acompanhada por Pedro, Amanda e sua insuportável prima Nataly, Isabela conhece o irresistível Gabriel, um sujeito praticamente perfeito, a não ser por um pequeno detalhe… Entre shows e passeios na praia, Isabela precisa admitir para si mesma que sente uma atração cada vez maior pelo seu melhor amigo. Em seu segundo livro, Isabela Freitas dá sequência às histórias dos personagens de ‘Não se apega, não’. Dessa vez, com a cabeça nas nuvens e os pés firmemente no chão, a personagem Isabela vai em busca daquilo que seu coração realmente deseja, mesmo quando seu caminho é bem acidentado e cada curva parece esconder uma nova surpresa.

Começo essa resenha afirmando que eu criei muitas expectativas para essa leitura. A estrutura de livros da Isabela (meio história e meio comentários da personagem sobre os acontecimentos) nunca foi a minha preferida, mas ela conseguiu me conquistar em “Não se apega, não” de uma maneira que nunca achei ser possível, e quando terminei seu primeiro livro já comecei uma contagem regressiva para o segundo.

Confesso que sou uma pessoa sonhadora, e grande parte disso se deve aos livros. Passo boa parte do meu dia em um mundo literário que é maravilhoso, mas inexistente (entenda leitor, isso não é uma reclamação. Acredito que poder “viver” dentro de um mundo imaginário traz um pouco de magia às nossas vidas). Mas é cansativo ler sobre personagens maravilhosos quando de verdade, não conheço ninguém assim. Em um mundo onde os mocinhos são tão perfeitos e as heroínas tão intocáveis que nem um fio de cabelo sai do lugar, é bom ler um livro real. Em que as pessoas são como eu e você, onde elas cometem erros e se arrependem (ou não) deles. Onde existem dúvidas, incertezas e os sentimentos são mutáveis. Nessa temática, Isabela Freitas consegue atingir todas as melhores expectativas.

Em “Não se iluda, não” temos a sequência da história entre a personagem Isabela e seus amigos. Neste livro temos uma mocinha muito mais madura em relação aos seus sentimentos. É notável a evolução da Isabela do primeiro livro para o segundo. Em meio a continuação da sua vida amorosa, a personagem corre atrás do seu maior sonho: escrever.

“Escrever é como uma terapia pra mim, os sentimentos vêm e eu preciso colocá-los para fora. Em forma de palavras. Tem um modo mais bonito de sentir? Se tiver, desconheço. É como se o ato de colocar um sentimento em palavras fizesse com que ele se concretizasse.

Embora a temática gire em torno de relacionamentos, este está longe de ser o foco da autora. Acredito que o objetivo de seus textos tenha sido incitar o leitor a sempre correr atrás dos seus sonhos e não desanimar mesmo que a vida não se mostre fácil. Superar as suas dificuldades e ser capaz de sonhar (e não se iludir) é a mensagem passada ao fim de cada capítulo.

Pedir um tempo é admitir para o mundo que você é covarde demais para dar uma conclusão. Quem precisa de um tempo para viver um amor talvez precise de um tempo para entender um pouco mais a vida em si.

Assim como no primeiro livro, a linha do tempo da história se divide entre os momentos narrados pela personagens e alguns textos (maravilhosos) relacionados. A leitura é fácil e fluí numa rapidez que se você não tomar cuidado termina a leitura em uma sentada! Eu continuo não sabendo classificar essa série. Não é autoajuda, nem um romance, nem ficção, semi-baseado na realidade… E olha, rotular pra quê? Acho que é justamente o fato de o livro ser uma mistura que o torna especial.

O amor é engraçado, e pode acontecer de diversas formas. Você pode ajudar a reacender aquele amor de outra pessoa que está fraco, quase apagando. Você pode entregar o seu amor em uma bandeja e não deixar sobrar nada dentro de si… Ou você pode dividir esse amor com alguém e ter dois corações pulsantes em corpos diferentes.

Leitura mais que recomendada!  
P.S. Vale ressaltar para as leitoras de plantão: quanto ao final um tanto polêmico, fiquem tranquilas pois a série será uma trilogia!

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"Não se iluda, não" da Isabela Freitas ganha capa oficial!

Para as (muitas) fãs da Isabela Freitas, autora do sucesso “Não se apega, não”, essa semana foi cheia de novidades!

A Intrínseca liberou a capa oficial do novo livro da autora, “Não se iluda, não”. Além da capa, também foi divulgada a data prevista do lançamento: dia 15 de junho! (Para ler na depressão pós-dia-dos-namorados, hein?). O livro será a continuação de “Não se apega, não”, uma felicidade para as fãs que estavam ansiosas para saber mais sobre a Isabela e o Pedro!

CAPA-Não-se-iluda-não

 

E aí, capa aprovada? Já quero meu exemplar na mão, pra ontem!!!

Porque depois de aprender a desapegar das coisas ruins, temos que aprender a não se iludir” – Isabela Freitas

Não se apega, não, Isabela Freitas - Sol em Escorpião
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Resenha: Não se apega, não, Isabela Freitas

Desapegar: remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar sozinha? Que me desculpe o criador da frase “você deve encontrar a metade da sua laranja”. Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja. O amor vem pros distraídos.Tudo começa com um ponto final: a decisão de terminar um namoro de dois anos com Gustavo, o namorado dos sonhos de toda garota. As amigas acharam que Isabela tinha enlouquecido, porque, afinal de contas, eles formavam um casal PER-FEI-TO! Mas por trás das aparências existia uma menina infeliz, disposta a assumir as consequências pela decisão de ficar sozinha. Estava na hora de resgatar o amor próprio, a autoconfiança e entrar em contato com seus próprios desejos.Parece fácil, mas atrapalhada do jeito que é, Isabela precisa primeiro lidar com o assédio de um primo gostosão, das tentações da balada e, principalmente, entender que o príncipe encantado é artigo em falta no mercado.

Isabela Freitas, em seu primeiro livro, Não se apega, não, narra os percalços vividos por sua personagem para encarar a vida e não se apegar ao que não presta, ainda assim, preservando seu lado romântico.

Confesso que tinha preconceito com “Não se apega, não”. Achava que era mais um livro de autoajuda do que qualquer outra coisa. Até agora, muito tempo depois de ter terminado a leitura, ainda não sei classificar o livro. Não é autoajuda, nem um romance, nem ficção, semibaseado na realidade… E olha, rotular pra quê? Acho que é justamente o fato de o livro ser uma mistura que o torna especial.

Conhecemos a história de Isabela, uma garota que, aos 22 anos, termina um namoro de 2 anos com o cara que todas as suas amigas achavam ser “o príncipe”, mas que passava longe de ser um bom namorado. Depois de passar pelo julgamento de todas as pessoas que conhecia, que achavam que ela tinha terminado um relacionamento perfeito, Isabela começa a questionar os motivos de ter insistido tanto tempo e de como um casal que – para os outros eram maravilhosos – pode ser por dentro algo tão infeliz.

É engraçado como isso acontece tantas vezes! Vejo muitos casais que parecem ser perfeitos, almas gêmeas, que posam fotos felizes, declarações de amor e que me dão a impressão que foram feitos um pro outro. No outro dia, o namoro termina. A que ponto as relações chegaram? Até que ponto precisamos de uma pessoa para nos sentirmos felizes? E até que pontos estamos dispostos a aceitar qualquer um só para ter uma “pessoa” mas não ter “amor”?

Foram muitos questionamentos ao longo da leitura, todos me levaram a reflexão. Enquanto acompanhamos a personagem passar por todas as fases pós-término: tristeza, solidão, a vontade de sair pra ficar com qualquer um, e finalmente, aquele momento que você sente o peso sair das suas costas e começa a se sentir feliz outra vez.

“A vida é uma eterna roda gigante. Ora estamos em cima, ora estamos embaixo.Tudo na vida é mutável, tudo mesmo, inclusive nós. Por isso precisamos aprender a “deixar ir”. Nada é para sempre, por mais que queiramos que seja.”

Todos esses momentos são narrados pela personagem com muito humor. Todas as situações – engraçadas ou trágicas – em que Isabela se mete são muito bem escritas, e a leitura flui muito fácil. Apesar de abordar temas pesados como solidão e términos, o livro consegue ser extremamente leve. E é aqui que preciso parabenizar a autora, que em seu primeiro livro consegue um enorme sucesso no cenário nacional, e já nos faz aguardar por sequências! Resumindo minha opinião em uma palavra: Leia!

Outra observação é sobre a publicação: o livro é lindo e super caprichado nos detalhes! Desde a capa até o começo de cada capítulo, com frases reflexivas e engraçadas. A Intrínseca está de parabéns!

E quanto às coisas que mais ouço quando falo de “Não se apega, não”:
1) A história da personagem Isabela e da autora Isabela: não sei até que ponto ela é real. Temos sim o mesmo nome, a mesma cidade, o mesmo melhor amigo, a mesma faculdade, mas a autora diz que seu livro não é uma “biografia”. Acho ótimo não saber se tudo que li realmente aconteceu, caso contrário eu – e umas milhares de pessoas – conhecemos muito da vida e da intimidade da autora, e não acho que seja legal tamanha exposição.

2)Não, o livro da Isabela não dá dicas de relacionamentos, nem a fórmula mágica para superar um término. Ele vai nos passando, a cada capítulo, a cada história vivida pela personagem, algum aprendizado. Lemos sobre amor, recomeços, desilusões, amadurecimento, mas acima de tudo, aprendemos muito sobre o amor próprio.

“Desapego não é desamor”