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Resenha: Muito amor, por favor, Arthur Aguiar, Frederico Elboni, Ique Carvalho & Matheus Rocha

Este livro reúne textos que mostram o amor do ponto de vista de quatro jovens que escrevem sobre relacionamentos legítimos e atuais, que souberam se reinventar. Sem medo de expressar seus sentimentos, deixam para trás estereótipos já obsoletos – como o controlador machista ou o piegas choroso – e falam sobre viver a dois e sobre a natureza das relações em todos os seus aspectos. Assim, cada autor reflete sobre o amor representado por um elemento: Arthur Aguiar escreve que “O amor é água”, dizendo que ele é fluido, mas por vezes gelado; ora tempestade, ora profundo. Fred Elboni explica que “O amor é ar”, mostrando a leveza de se amar sem sofrer, da brisa que envolve os apaixonados, mas que por vezes torna-se furacão. Ique Carvalho se debruça sobre quando “O amor é fogo”, que arde, aquece a alma, mas que também pode incendiar até doer. E Matheus Rocha conta que “O amor é terra”, estável, tranquilo, mas que não escapa dos terremotos da vida, que tiram tudo do lugar para que a rotina não o extermine. Um livro apaixonante, para quem ama e para quem quer amar um dia… e sempre.
– O Amor É Água
Arthur Aguiar escreve sobre o amor quando ele é como a água: pode ser agradavelmente quente ou ferir se ficar gelado e rígido. Por vezes é tempestade, por vezes, calmaria. Mas quando é fluido, torna-se profundo e amolda-se a tudo.
– O Amor É Ar
Frederico Elboni fala sobre o amor ar, aquele que é leve, que eleva, faz flutuar. Mostra como é amar sem peso, sem amarras. Mesmo quando vem um vendaval, logo volta a ser a brisa, envolvendo os apaixonados com carinho e cuidado.
– O Amor É Fogo
Ique Carvalho escreve sobre o amor quando ele é fogo, que arde, arrebata, aquece a alma, mas às vezes incendeia até doer. Pode se manter como brasa por muito tempo, aguardando a chance de ser chama de novo, ou até renascer das cinzas
– O Amor É Terra
Matheus Rocha fala sobre do amor do tipo terra, aquele estável, certo, que traz segurança, mas que pode, de vez em quando, provocar terremotos que abalam estruturas, tiram tudo do lugar e viram a rotina de ponta-cabeça.

Vamos falar de amor? O livro “Muito Amor, Por Favor”, retrata uma série de histórias muito apaixonantes. Escrito por quatro autores, Arthur Aguiar, Frederico Elboni, Ique Carvalho e Matheus Rocha, em que cada um apresenta seu amor, que pode acontecer de várias formas diferentes.

Baseado em alguns de seus relacionamentos os textos nos permite ter a ideia do amor sentido nos quatro elementos da natureza: terra, água, fogo e ar.

Arthur Aguiar fala do seu amor sendo água, tranquilo como uma lagoa ou mesmo agitado feito uma tempestade. Já Frederico Elboni, se diz sendo o ar, o amor leve. Ique Carvalho é o fogo, aquele amor ardente feito brasa, e Matheus Rocha tem o amor terra, seguro e estável.

Sempre acreditei que o amor é como a lágrima no momento em que sai dos nossos olhos. Quando ela surge e se forma, e os começam a ficar cheios d’água, já não existe mais nada que possamos fazer para evitar que caia e escorra pelo nosso rosto. Não há como controlar uma lágrima.

O texto é dividido em crônicas com várias histórias, e muitas delas contam suas experiências amorosas e envolventes, que conseguimos sentir e também nos identificar, porque muitos de nós já tiveram amores assim – e na maioria das vezes, é um amor com todos os elementos misturados.

Muito bem indicado para pessoas que gostam de romance com bastante amorzinho (porque romance não é só história de amor, né?), principalmente para quem está apaixonado, mas também para quem não está e quer se prender nas entrelinhas de um amor que pode chegar a qualquer momento. É uma ótima pedida para todos os casos!

É um livro muito bem escrito e com uma ótima finalização no enredo porque consegui me ver em muitas das histórias, na forma de ver e sentir os amores narrados. Algumas delas até parecem aquela coisa toda que só acontecem nos filmes, e nos bate “aquela” invejinha de poxa isso nunca aconteceu comigo ou nem vai acontecer, mas ainda sempre temos a esperança (é a ultima que morre, né?).

Cante as coisas do coração comigo? Aperte a minha nuca enquanto me beija? Vamos sincronizar nossas respirações? Me deixe, só hoje, te fazer leveza? Quero me enrolar nos dizeres só para você perceber a delícia do sentimento que há aqui dentro. Juntos vamos aprender a lidar com as emoções que virão. Sim, eu também tenho meus medos, mas vamos esquecê-los para que, nesse nosso beijo, só haja carinho e alegria. Um sopro de paraíso no meio da loucura da vida.

E se você atualmente tem um relacionamento e ainda está naquela fase toda mil amores dos primeiros meses, vale muito a pena ler juntinho com o mozão ou a mozona, que vai ajudar a perpetuar a chama do romance para ela durar para todo sempre!