Taí uma crítica (e minha primeira crítica, vale ressaltar) que eu estava morrendo de medo de escrever. Depois de uma vida inteira lendo no mínimo um livro por semana, cheguei a um ponto onde é difícil um livro me impressionar. E isso não é culpa dos livros, acontece que em sua grande maioria, eles seguem uma fórmula pré-determinada e previsível que sempre dá certo. Quebrando todos os paradigmas, li “Como eu era antes de você” sem esperar nada e posso dizer que foi uma experiência transformadora.
“Como eu era antes de você” (cuja resenha você encontra AQUI) entrou no meu Top 3 e se tornou um dos livros que mais reli, então foi com muito receio que fui assistir a adaptação cinematográfica. E se estragassem meu livro? E se Will não fosse rabugento o suficiente? Se Lou não fosse carismática? E eis o veredito de uma fã exigente: que filme MARAVILHOSO!
A sinopse foi baseada (fielmente) no livro homônimo “Como eu era antes de você” da autora Jojo Moyes e conta a história de Louisa, uma jovem do interior sem muitas ambições que, quando vê a cafeteria em que trabalha fechar as portas, é obrigada a trabalhar como cuidadora de um tetraplégico: Will Traynor ─ um homem bem-sucedido, ranzinza e reservado que, vítima de um acidente, vive preso a uma cadeira de rodas. Ao descobrir que Will não sentia mais vontade de viver, Lou se dedica diariamente a fazer com que ele se apaixone novamente pela vida.
“Eu dispunha de cento e dezessete dias para convencer Will Traynor de que ele tinha motivos para viver.”
O filme tinha tudo para ser maravilhoso: os roteristas Scott Neustadter e Michael H. Weber (responsáveis pela coisa linda que foi a adaptação de “A Culpa É Das Estrelas“) e dois protagonistas sensacionais: Sam Claflin (Finnick Odair, Jogos Vorazes) e Emilia Clarke (Daenerys Targaryen, Game of Thrones) e não decepcionou! O roteiro foi feito de uma maneira excepcional e consegue ser fiel em todos os pequenos detalhes.
Um pause para admirarmos a atuação de Emilia Clarke. A atriz conseguiu nos entregar uma Lou tão carismática e atrapalhada que é impossível não amar. Estava esperando que ela lançasse um Dracarys a qualquer momento, mas ela me surpreendeu de uma maneira que hoje não consigo imaginar uma Louisa Clarke que não seja ela. Sam Clafin também não decepcionou e seu Will é tão apaixonante quanto o do livro (e esse é um elogio e tanto!).
A produção caprichou em todos os aspectos: cenário, trilha sonora, figurino e a verdade é que não encontrei nenhum defeito. A única coisa que vim fazer hoje aqui foi falar: assistam! Se você leu o livro, não vai se decepcionar. Se você não leu, vai ter vontade de ler assim que sair do cinema. Se você já assistiu, assiste de novo! O filme entrou em cartaz dia 16 de junho em todos os cinemas no Brasil e eu mal posso esperar pra voltar pro cinema e assistir mais uma vez… <3
“Você só vive uma vez. É sua obrigação aproveitar a vida da melhor forma possível.”