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As memórias de Mario Prata, com humor e ternura
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As memórias de Mario Prata, com humor e ternura

“Com toques de incrível humor e comovente ternura, Mario Prata nos faz rir e chorar com suas memórias contadas de um jeito absolutamente extraordinário. Um resgate muito pessoal de um período do nosso país, em especial da nossa vida cultural. É como se estivesse nos contando sua história e a do Brasil numa mesa de bar. Tomando Cuba Libre.”

Assim o editor da Geração Editorial, Luiz Fernando Emediato, apresenta o novo livro de Mario Prata, autor de muitos bestsellers, como “Diário de um Magro” e o recente “O drible da vaca”.
Este novo livro será lançado dia 25 de outubro, a partir das 18 horas, na Livraria da Vila da rua Fradique Coutinho, 915, em São Paulo, com um bate-papo dele com o escritor Fernando Morais, autor de Olga, Chateau – Rei do Brasil e outros.

Mario escreveu 10 peças de teatro, seis telenovelas, cinco séries, mais de três mil crônicas, sete roteiros de cinema, 23 livros e está em seis antologias de crônicas. Foi premiado no Brasil e no exterior (Cuba, Uruguai, Espanha, Portugal, Colômbia e Inglaterra). Em 2022, foi semifinalista do Prêmio Jabuti e finalista do Oceanos (ficou entre os dez melhores romances de nove países de língua portuguesa, com o livro “O drible da vaca”). Como jornalista, trabalhou na Gazeta de Lins, O Pasquim, Última Hora, Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo, Isto É, Planeta, Careta e Playboy.

Em seu novo livro, “Pelo buraco da fechadura: vi um baile de debutantes”, Mario Prata diz ter feito uma “quase biografia”, na qual conta casos vividos ao longo de sete décadas.

Com a palavra o filho Antonio Prata, que assina o prefácio. “Meu pai é a pessoa mais engraçada que existe”. E continua: “Com meu pai, aprendi desde cedo que a literatura não é um evento chique ao qual devemos comparecer de terno e gravata. É um encontro ao qual podemos ir com a roupa e a atitude do momento, sem afetação. A literatura do meu pai trata, como diria o grande Antonio Cândido, da “vida ao rés do chão”. A minha também – e sou grato a ele por me dar esta chave.”

E continua: “Ler este livro é ouvir meu pai falando. É vê-lo em diversos momentos da vida pelo buraco da fechadura. Aqui estão todas as histórias que eu cresci escutando. As tias papudinhas de Uberaba. A infância em Lins. O colégio “dos padre”. A vinda pra São Paulo. Seus encontros com pessoas incríveis, famosas ou não.”

Pelo livro passam familiares (ascendentes e descendentes), amigos, atores, atrizes, diretores de TV e cinema, intelectuais, músicos, políticos, censores da ditadura militar, uma galeria de personagens descritos de forma original e humana.

Para a escritora Cassia Janeiro, “trata-se de um livro de memórias esparsas, sem compromisso com a linearidade. Cada peça, por si, constitui uma narrativa independente, mas, consideradas no todo, formam um mosaico sensível e humano de um contexto histórico que foi efetivamente vivido pelo narrador. Não é, portanto, um relato objetivo, mas um enredo difícil de largar, justamente pelo seu conteúdo e olhar humano.”