Karim Zreik, produtor executivo de Jessica Jones, Os Defensores e outras séries Marvel, disse em uma entrevista que a Marvel está desenvolvendo uma nova série com protagonista feminina, “estilo Jessica Jones” para o canal ABC.
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Zreik não deu muitos detalhes, mas deixou claro que muito do que influenciou a decisão de desenvolver uma nova série com super heroína foi o sucesso de Mulher Maravilha nos cinemas, e principalmente como esse sucesso atraiu mais garotas para o universo dos quadrinhos. Também deixou claro que a Marvel TV quer trazer novos fãs e atingir um novo público.
A Marvel Televison está realmente apostando na TV e nas plataformas de streaming para atingir um novo público, e já possui cinco estreias programadas: Os Inumanos, que também terá sua estreia nos cinemas em IMAX; O Justiceiro, Os Fugitivos, The Gifted e Manto e Adaga.
Além dessas, a Marvel TV também está em produção da sua primeira série de comédia: a série dos Novos Guerreiros, que terá a Garota Esquilocomo líder do grupo.
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E aí, qual super heroína da Marvel vocês esperam que tenham série? Será que uma série das Filhas do Dragão está á caminho, ou da Elektra?!
The Defenders, Mike Colter as Luke Cage, Charlie Cox as Daredevil, Krysten Ritter as Jessica Jones, and Finn Jones as Iron Fist, photographed for Entertainment Weekly on December 10th, 2016, by Finlay Mackay in Brooklyn, New York.
Costume Designer: Stephanie Maslansky, Wardrobe Supervisor: Pahelle Latino, Makeup Head: Sarit Klein, Key Makeup Artist: Kaela Dobson, Hair Department Head: Pamela May, FX Makeup: Brian Spears, Prop Stylist: Charlot Malmlof
E a tão esperada nova série de super-heróis Marvel/Netflix finalmente estreou! Os Defensores, série que reúne os heróis Demolidor (Charlie Cox),Jéssica Jones (Krysten Ritter), Luke Cage (Mike Colter) e Punho de Ferro (Finn Jones) — estreou na sexta-feira (18/08), terminando assim com a espera cheia de expectativas de ver esses quatro heróis reunidos. Essa expectativa também vinha acompanhada com um certo medo, afinal será que o roteiro da série seria capaz de fazer esses quatro personagens, já pré-estabelecidos em suas próprias séries (alguns melhores que outros…), funcionarem juntos?
ATENÇÃO: ALGUNS SPOILERS ABAIXO
Esse com certeza era o meu maior medo, o de o roteiro da série não conseguir fazer os quatro heróis funcionarem como uma equipe e conseguir ainda, dá o devido destaque para cada um. Porém, ao longo dos oito episódios da série, esse medo se torna infundado, pois se tem algo que realmente funciona em Os Defensores é a química dos quatro heróis, sejam todos juntos ou as duplas formadas por Matthew Murdock e Jessica Jones/Luke Cage e Danny Rand. Além deles, os outros personagens de suas respectivas séries — Claire Temple (Rosario Dawson), Colleen Wing (Jessica Henwick), Misty Knight (Simone Missick), Trish Walker (Rachael Taylor), Karen Page (Deborah Ann Woll), Foggy Nelson (Elden Henson), Malcolm Ducasse (Eka Darville) e Jeri Hogarth (Carrie-Anne Moss) — também possuem uma química impecável, sejam com os heróis ou entre eles; há destaque para todos, mesmo que alguns apareçam mais que outros.
A trama da série segue após os eventos vistos em Punho de Ferro e a segunda temporada de Demolidor, onde fica bem claro que o Tentáculo não é apenas uma organização criminosa comum e que eles são um perigo para Nova York e para o mundo e querem usar o poder do Punho de Ferro. Para que fins, ficamos sabendo no decorrer dos oitos episódios. Nos é apresentado, então, Alexandra Reid (Sigourney Weaver), a cabeça da organização, e a responsável pela ressureição de Elektra Natchios (Elodie Yung), que agora é assassina do Tentáculo, e responde pela alcunha de Black Sky.
A junção dos heróis é algo gradual, e não acontece logo no primeiro episódio (algo que realmente não deveria acontecer, pois não seria condizente com os personagens) cada um com o seu motivo: Danny acabou de voltar de sua jornada no Oriente com Colleen, ainda em busca de respostas sobre o Tentáculo e de como derrota-los; Luke saiu da prisão e quer voltar a ajudar o pessoal do Harlem, culminando em sua ajuda à um jovem que parece que está envolvido com o Tentáculo; Jessica está investigando ( à contragosto) um caso de um arquiteto desaparecido que a levam até o Tentáculo; e Matt, havia deixado de ser o Demolidor, acaba retornando — muito por não conseguir deixar de querer salvar a sua Nova York; muito, como não poderia deixar de ser, pela aparição de uma Elektra ressuscitada. Tudo para culminar na típica “luta de corredor” com todos juntos (que está sensacional, se tornando uma das minha preferidas das cenas do gênero, junto com a da primeira temporada de Demolidor), até a reunião do grupo em volta de uma mesa em um restaurante chinês, como vimos nos trailers.
Como bem pontuei, a química dos quatro heróis é o grande destaque da série, com a personalidade de cada um se complementando. Mas tenho que destacar a química perfeita que surgiu entre Luke Cage e Danny Rand. A amizade dos dois personagens já é conhecida pelos fãs de quadrinhos, já que os dois formaram a dupla Heróis de Aluguel; e na série a amizade deles é construída gradualmente, com um estranhamento no início, para um companheirismo muito bom de se ver em tela. É inclusive, entre os dois personagens que há um dos melhores diálogos da série, com Luke jogando na cara de Danny seus privilégios como um homem branco e bilionário. Privilégios que o personagem deve reconhecer que tem, antes de sair por aí se auto intitulando a “Arma Imortal, o Punho de Ferro”, o grande salvador.
É nesse ponto, que quero destacar o desenvolvimento de Danny Rand como personagem em Os Defensores. Quem assistiu Punho de Ferro, sabe que a série sofre de problemas seríssimos no roteiro, e principalmente no desenvolvimento de seus personagens, culminando em um Danny Rand raso e visto apenas como um “garoto mimado que fica gritando aos quatro cantos que é o Punho de Ferro”. Já os roteiristas de Os Defensores, conseguiram desenvolver o personagem tão bem, em seus oito episódios, que é como se essa fosse a verdadeira primeira temporada de Punho de Ferro. Danny vai deixando, aos poucos de ser um garoto mimado com poderes. Ainda não é o Punho de Ferro, mas está caminhando para ser. E só espero que o seu desenvolvimento continue na segunda temporada de sua série solo (apesar das minhas poucas esperanças, devido ao novo showrunner)
Outro destaque são as interações entre as personagens femininas. Pode parecer algo banal, mas ainda é difícil ver qualquer conteúdo midiático com tantas personagens femininas no destaque, sejam como heroínas, sejam como vilãs. Todas as personagens femininas em Os Defensores, tem seu devido destaque e desenvolvimento, e o melhor: todas interagem entre si. Com destaque para Misty Knight, Colleen Wing e Claire Temple, que formaram um trio sensacional, e já quero que a Marvel/Netflix faça a série das Filhas do Dragão com elas. Claro que a representação feminina na série ainda não é algo perfeito, afinal na equipe só temos a Jessica Jones junto com três marmanjos; no entanto, eles conseguiram contrabalancear colocando outras personagens femininas na série e na ação do enredo, não ocorrendo assim o fenômeno Princípio de Smurfette.
Como não poderia deixar de ser, Jessica Jones rouba as cenas, muitas vezes, e suas interações com Matt são ótimas. O desenvolvimento da personagem está ótimo, até porque dentre os quatro, ela era a que precisava se convencer a ser um super-herói. Ela ainda não está inteiramente convencida de que é uma heroína, e nem quer ser; apesar de suas atitudes mostrarem o contrário. Também gostei que retomaram a interação dela com o Luke, ainda que não como casal (até porque, ainda tem a Claire, que tem muita química com o Power Man).
Outra personagem feminina de destaque é a Elektra. Muitos fãs da personagem reclamaram que em Demolidor ela não era AElektra, assassina letal, fria e calculista, a vilã e anti-heroína criada por Frank Miller. E ela realmente não era, e apesar de ter gostado da personagem e da interpretação da Elodie, tenho que admitir que o desenvolvimento da personagem na segunda temporada do Demônio de Hell’s Kitchen ficou aquém do que eu esperava. O arco da personagem e do Tentáculo, foi o que mais sofreu com furos de roteiro e pouco desenvolvimento; muito pelo destaque dado ao Justiceiro. Se analisarmos os dois arcos em separado, parecem até séries diferentes.
No entanto, em Os Defensores podemos ver o surgimento da Elektra Assassina de Frank Miller. Ainda não é ela em seu cem por cento, mas quem sabe a sua origem. Elektra está mais letal, e para mim, dentre os vilões, a que realmente parece uma ameaça a se temer (as melhores coreografias nas lutas são dela). No início, ainda controlada por Alexandra e desmemoriada, vemos uma assassina silenciosa, uma máquina de matar sem sentimentos; mas ainda assim confusa. Nos dois episódios finais, Elektra recobra suas memórias, e ao pegar suas espadas sai, deixa de ser a arma Black Sky e se torna a ninja assassina Elektra Natchios, se libertando do controle de Alexandra. Foi uma cena que vibrei, apesar de algumas ressalvas.
Dito isso, o meu único problema com Os Defensores foi o Tentáculo. Nos primeiros episódios, a personagem interpretada brilhantemente por Sigourney Weaver, realmente parece uma ameaça a se temer, ao mesmo tempo que demonstra uma certa vulnerabilidade. Uma vulnerabilidade que vemos também nos outros membros do Tentáculo, e é aí que reside o problema. Apesar da trama esbravejar o tempo todo que o Tentáculo é uma grande ameaça, aos poucos acaba parecendo ser um discurso vazio; e tirando Elektra, a organização em si não parece ser o grande perigo que nas duas temporadas do Demolidor pareciam ser. E esse é um problema que vejo desde o Punho de Ferro. Se na série de Danny Rand, o Tentáculo se tornou uma caricatura, em Os Defensores, a organização de imortais parecia bagunçada e facilmente derrotável.
Sei que essa foi a intenção da série, em mostrar que o Tentáculo estava frágil, e não vejo nada de errado, inclusive é muito bom narrativamente, em mostrar que até os vilões tem suas fraquezas. Porém eles ainda precisavam ser uma ameaça, aquela ameaça que fez os heróis esconderem todos os seus entes queridos na delegacia (eu jurei que eles atacariam a delegacia, e isso não aconteceu). Tirando a Elektra, parecia que o Tentáculo poderia ser facilmente derrotado, o que acabou sendo.
No geral, Os Defensores tem um saldo muito positivo. O roteiro está bem amarrado e desenvolvido, mesmo com o problema com o Tentáculo. Devo destacar também a paleta de cores da série, que faz uma homenagem belíssima as cores dos quatro heróis. Os oito episódios de Os Defensores estão disponíveis na Netflix, e espero que uma segunda temporada seja anunciada em breve.
A série “Jessica Jones” conquistou fãs pelo mundo inteiro, além de contar uma história super legal, ainda aborda temas extremamente relevantes, como consentimento, empoderamento feminino e cultura do estupro.
Jessica Jones é uma personagem super forte, no sentido literal da palavra e no figurado, e agora temos mais um motivo para comemorar, teremos uma grande participação feminina dentro e fora das telas, porque todos os episódios serão dirigidos por mulheres, todos!
A produtora da série Melissa Rosenberg, quem deu essa notícia maravilhosa em um simpósio chamado Transform Hollywood. Na primeira temporada apenas 3 episódios foram dirigidos por mulheres.
Vamos torcer para que as mulheres ocupem cada vez mais espaço na sociedade, até porque não lhes falta talento, só oportunidades. As gravações de “Jessica Jones” devem começar em novembro deste ano, com a temporada prevista para 2018.
Infelizmente, ainda teremos que esperar e muito, para a segunda temporada de “Jessica Jones” e a terceira de “Demolidor”.
Isso porque, ontem (27), na Associação de Críticos doa EUA, a Netflix oficializou, que vai lançar apenas duas temporadas de séries em parceria com a Marvel, por ano, para que se mantanha a qualidade das produções.
Como neste ano, foi lançada a segunda temporada de “Demolidor”, em Setembro, irá estrear “Luke Cage” e no ano que vem, estão agendados, “Punho de Ferro” e “Os Defensores”, só restou espaço na grade de 2018 para as novas temporadas de “Jessica Jones” e “Demolidor”.
A espera pode até mesmo ser maior, já que outra série em parceria com a Marvel foi confirmada, e que contará a história solo do Justiceiro.
A Netflix também resolveu falar sobre o porquê de não ter resgatado a série “Agent Carter”, que foi cancelada pelo canal ABC e que desde então causou uma mobilização dos fãs, pedindo á Netflix que continuasse com a série.
“Nós estamos procurando conteúdo completamente original e no universo Marvel nós já temos nossas séries – é principalmente por esse motivo. Há também alguns acordos complexos [para resgatar ‘Agent Carter’]. É difícil você assumir uma série globalmente mesmo após ela ter sido cancelada. Alguns parceiros ainda têm o programa no ar, então eles vão alegar que estão cobertos por seus acordos. Infelizmente, essa foi uma decisão mais de negócios do que criativa.”
Parece que teremos que esperar pelas próximas temporadas por um bom tempo, mas pelo menos, ainda será possível manter contato com o universo Marvel, durante a Comic Con, as séries “Luke Cage”, “Punho de Ferro” e “Os Defensores” ganharam suas primeiras prévias.
Com estreia confirmada para 30 de setembro, a série Luke Cage, nova produção da Marvel em parceria com a Netflix, ganhou um novo pôster de divulgação:
A divulgação é por conta da San Diego Comic-Com 2016, que receberá no dia 21, quinta-feira, o protagonista Mike Colter (Luke Cage). Além de Mike, os produtores Cheo Hodari Coker e Jeph Loeb, e os atores Frank Whaley, Alfre Woodward, Mahershala Ali, Theo Rossi e Simone Missick estarão presentes.
Já introduzido na série Jessica Jones, a nova série dos parceiros vai mostrar um confronto de Luke com seu passado que ele tenta de todos os modos esquecer. Confira o teaser, divulgado pela Marvel alguns meses atrás:
Hoje em dia muito se fala sobre feminismo. Apesar de o assunto estar em alta, muita gente ainda confunde seu significado ou não sabe o que é. O post de hoje traz 5 séries que te ajudam a entender melhor o que é o movimento e por quais causas ele luta.
1) How to get away with murder
A série produzida pela rainha Shonda (mesma criadora de Grey’s anatomy, Scandal e a estreante The catch) conta a vida de Annalise Keagton, uma advogada renomada, e seus alunos iniciantes. Ainda que o foco central da narrativa sejam crimes e ações judiciais, a personalidade de Annalise é sempre abordada com extrema importância dentro do contexto. A professora e advogada é uma mulher negra, de meia idade, bissexual que tenta sobreviver em um mundo que repele tudo o que ela é. O discurso de Annalise é cheio de frases marcantes que defendem não só a mulher mas também as pessoas precisam ser aceitas como são.
2) Jessica Jones
Jessica Jones é uma das poucas séries de super heróis que mostra uma super heroína que não vive em função do bandido e nem do mocinho. A personag em principal foi abusada física e
psicologicamente durante anos por um homem, Killgrave, que tem o poder de fazer as pessoas o obedecer sob qualquer circunstância. A série narra a luta de Jessica e sua amiga Trish para se livrar de Killgrave e impedir que ele continue machucando outras pessoas. Apesar de ter super poderes, a narrativa é focada no lado humano de Jessica e em como ela precisa superar a violência sofrida para voltar a viver normalmente.
3) Orange is the new black
A série da Netflix baseada em fatos reais (inspirada no livro de mesmo nome) conta a história de Piper Kerman, que foi presa após transportar o dinheiro gerado pelo tráfico internacional de drogas por influência de sua então namorada Alex Vause. Enquanto tenta se acostumar dentro da penitenciária, Piper também passa por transformações internas a respeito de sua sexualidade e seus pontos de vista. Além de Piper, a série mostra o antes e o depois da vida de várias prisioneiras que estão tentando sobreviver dentro do lugar. A série sempre levanta questões de gênero, sexualidade e igualdade social.
4) Scandal
Shonda nos traz mais uma vez a mulher em foco. Scandal conta a história de Olivia Pope e seus associados. Olivia comanda uma empresa que resolve problemas da classe alta, trabalha como assessora da casa branca e tem um caso com o presidente dos Estados Unidos. Seu romance com o presidente (que é casado) é o destaque da série. Por diversas vezes a série procura mostrar que apesar de estar envolvida com o homem mais poderoso do mundo Olivia ainda é uma mulher independente que tem sua própria identidade e não pode ser resumida apenas em uma amante. A esposa do presidente, Mellie, é um show a parte. Ela é retratada como uma mulher forte que precisa se reerguer e mostrar que é muito mais do que a esposa do presidente.
5) The 100
Apesar não muito conhecida, The 100 traz lições importante sobre o papel da mulher na sociedade. Clarke ficou confinada em uma sociedade no espaço e foi mandada a terra com outras 99 pessoas (consideradas criminosas) para testar se a terra ainda é habitável. A líder do grupo enfrenta muitas dificuldades por muitas vezes precisar se posicionar e não ser levada a sério porque é uma mulher. A série ainda conta com Lexa, interesse amoroso de Clarke, uma guerreira que é a Líder de um grupo inimigo. Clarke se esforça para se manter em seu papel além de ter que lidar com os seus sentimentos
Os fãs podem comemorar, nesse domingo (17), durante um evento da Associação de Críticos de Televisão dos Estados Unidos, a Netflix confirmou a renovação de “Jessica Jones”.
A série protagonizada pela atriz Krysten Ritter, baseada nas histórias de quadrinhos da Marvel, terá mais 13 episódios, assim como na primeira temporada e ainda não possui data de lançamento.
Nessa nova temporada, os produtores disseram que darão um enfoque maior aos demais atores do elenco. A notícia da renovação deixou não só os fãs muito felizes, mas a própria Krysten, que comemorou a novidade em seu instagram.
No dia 11 de novembro foi divulgado o segundo trailer de Jessica Jones, série derivada de Demolidor que será disponibilizada pelo Netflix para todos os assinantes nessa semana. Você pode conferir o trailer abaixo: