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Não se humilha, não
Livros, Resenhas

Resenha: Não se humilha, não, Isabela Freitas

Sinopse: Humilhar-se: se menosprezar, se rebaixar. Você já se rebaixou por amor? Já comprou uma passagem só de ida para o fundo do poço? “Ah, mas o amor dói…” Dor para mim é joelho ralado, bolado no nariz, pedra nos rins. Ah, o amor, não. Sem essa, vai. É inadmissível que passemos a vida toda procurando por algo que, no final, vai doer. O que dói não é o amor, são as pessoas que não sabem amar. Elas te obrigam a ser pequeninha, a se desfazer das suas peças para se encaixar. E você tem tanta certeza de que um dia o amor dos seus sonhos vai florescer que nem se importa de se quebrar um pouquinho. Se é tudo em nome do amor, por que você não se sente amada?

Eu precisava desse tapa na cara. Você precisa desse tapa na cara. Toda amiga (e inimiga) que conheço também precisa desse tapa na cara. Dessa vez é oficial: “Não se humilha, não”, o mais recente lançamento da best-seller Isabela Freitas, é leitura obrigatória para todas as mulheres que conheço.

Quando comecei a ler a série, com o inicial “Não se apega, não” (cuja resenha você encontra aqui) ouvi muitas críticas aos livros da autora. Hoje tenho certeza que todas elas foram feitas por quem nunca leu uma palavra da Isabela Freitas. “Auto-ajuda” ou “leitura infanto-juvenil” foram algumas das coisas que ouvi na época, e como fiquei feliz em ver, ler – e escrever – que estavam enganados.

“Não se humilha, não”, apesar de ser o quarto livro da série, se passa antes do primeiro. Conta a história da Isabela com seu primeiro namorado, Gustavo. Aquele que todos achavam que era perfeito. Aquele que postava fotos em redes sociais constantemente com declarações imensas. Mas também era aquele que a julgava quando ela ria alto demais. Ou quando ela saia com os amigos de infância. Aquele que levantava a voz quando estava irritado demais. Aquele que queria que a namorada coubesse num molde perfeito, que não cabia a ela (e a ninguém). Afinal, não fomos feitos pra encaixar em ninguém. Não somos a metade de ninguém. Somos inteiros.

“Se tudo é em nome do amor, porque não me sinto amada?”

Embora o tema esteja sendo cada vez mais falado e exposto nas redes sociais, é cada vez maior também o número de mulheres brilhantes perdendo todo dia um pouco mais do seu brilho pra caber no mundo de alguém. Lemos textos sobre isso. Vemos posts sobre isso. Mas dessa vez, Isabela se superou.

“Eu não sinto muito por sentir tanto. Quantas pessoas entraram na sua vida só para fazerem você se sentir insuficiente? Pequenininha?”

Em seu livro mais adulto da série, a experiencia que temos é de vivenciar tudo que a personagem passa. Como se apaixonar por uma pessoa e acordar ao lado de outra. Como encontrar uma desculpa pra cada comportamento agressivo. Como procurar cada tentativa de entender o que não é pra ser entendido. E finalmente, como entender que aquilo ali não é saudável. Não é ser feliz. A verdade é que cair em si não é tropeço, é voo.

Apesar do livro ser pré-Não se apega não, temos sim a presença dos personagens que amamos… Pedro e Amanda estão melhores que nunca em suas participações na vida da protagonista. Parando por aqui para evitar spoilers, só me resta terminar essa resenha com um conselho de amiga e um pedido de mulher: leia este livro. Dê este livro de presente pra aquela pessoa que precisa de um empurrãozinho pra entender que o mundo é muito maior que ele. Indique este livro pra suas colegas. Espalhe a idéia de que não somos criadas para satisfazer ninguém além de nós mesmas. E como a própria Isabela me ensinou lá em 2014… “desapego não é desamor.”

Leia também as resenhas dos livros anteriores: Não se apega, não | Não se iluda, não | Não se enrola, não.

Atualizações, Livros

Beco na Bienal: Especial Isabela Freitas #10

Nos apegamos, nos iludimos e nos enrolamos com Isabela Freitas. Uma das autoras mais esperada nas últimas edições da Bienal do Livro, para a nossa felicidade, também estará presente nessa edição!

Escritora, blogueira e Rainha do Desapego, já vendeu mais de 1 milhão de livros. Não se limita, até nos palcos já se aventurou, com seu monólogo “Desapega”. Essa mineira, uma das influenciadoras digitais mais engajadas do país e autora do best-seller “Não Se Apega,não”, é nossa Guru em relacionamento.

Desapegar: remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar sozinha? Que me desculpe o criador da frase “você deve encontrar a metade da sua laranja”. Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja. O amor vem pros distraídos. – Não Se Apega, não.

Isabela começou lá atrás com uma conta no twitter que rapidamente virou um blog de sucesso, que no seu primeiro mês, atraiu mais de 1 milhão de acessos. Falando sobre relacionamentos, amizade, desilusões, de uma maneira que só ela consegue. Leve, desimpedida, acolhedora, sempre com uma visão otimista, lembra aquela amiga que realmente se importa com seus problemas e quer ver você bem. Não é à toa que essa fórmula deu certo e logo ela foi convidada a escrever seu primeiro livro.

“Não Se Apega, não” virou um best-seller e logo depois uma minissérie na Globo, conquistando uma legião de fãs. Quem nunca se identificou em algum momento com sua personagem Isabela, que atire a primeira pedra! Desapegar de relacionamentos tóxicos, amizade colorida, briga com a amiga, friendzone, todos estivemos lá. Isabela é gente como a gente, que viveu, quebrou a cara, levantou, arrasou e tá aqui para nos ajudar com seus livros divertidos e inspiradores.

 “Não Se Apega, não” tem o lado ficção, e tem o lado autoajuda. Dei uma mesclada nos dois, e esperei para ver a reação do público. Eles gostaram! E pediram por mais! Então no próximo livro, continuação do primeiro, pretendo continuar com essa fórmula. Vou ver se foco mais na ficção, porque percebi que os leitores gostaram bastante dos personagens. Mas é claro, sem perder a essência da personagem que vem ajudando tantas pessoas por aí. – Isabela em entrevista ao G1

Logo depois veio “Não Se Iluda, não”  e “Não Se Enrola, não”, provando o talento nato da escritora e mostrando que Isabela veio para ficar!

foto: Isabel Freitas

Na entrevista feito pelo Beco, na Bienal do Livro de São Paulo (você confere aqui), ela fala um pouco como foi o seu processo de criação para os três livros:

Eu sempre tento conciliar conselho e história, o primeiro foi muito conselho e eu achei que poderia explorar mais a história. No segundo, eu tentei mixar os dois de uma forma que não ficasse cansativo muita história e muito conselho. E o terceiro eu melhorei mais um pouquinho. Estou sempre evoluindo com escritora, e vocês como leitores também.

Em uma das suas ultimas postagens nas redes sociais ela anuncia que o quarto livro está por vir! E nós aguardamos ansiosamente!

 Devido ao seu sucesso nas livrarias e fora dela, a autora estará presente na Bienal do Livro no dia 8 de Setembro às 18h, na Arena #SemFiltro , com o tema “Dos livros para as Telas e Teatro”.

E você, vai conferir nossa querida Isabela Freitas no painel? Já conferiu os outros autores confirmado até o momento? Conta para a gente seus planos para a Bienal do Livro 2017!

Atualizações, Cultura, Novidades, Talks

Entrevista: Nos apegamos à Isabela Freitas por alguns minutos e te contamos tudo!

Durante a última Bienal do Livro de São Paulo, tivemos a oportunidade única de entrevistar a rainha do desapego, Isabela Freitas. A musa, que deu uma palestra na Arena Cultural com duração de cerca uma hora, respondendo a perguntas de fãs do Brasil todo, que chegaram a viajar horas só para conhecê-la nos recebeu durante sua sessão extra de autógrafos para responder a algumas perguntinhas.

Vídeo da Isa na Bienal, e nós do Beco ali de relance assistindo ela.

Antes do evento, o site da organização da Bienal havia distribuído senhas para autógrafos dos seus livros Não se apega, não (resenha aqui) e Não se iluda, não (resenha aqui), que se esgotaram em minutos, deixando muitos fãs sem a oportunidade de conhecer a autora. Mas para Isabela, senha não quer dizer nada. Simpática com todos os presentes, a escritora arrumou um espacinho no estande de sua editora, Intrínseca, e pediu para que os fãs formassem uma fila, que dobrou esquinas. A mineira de 25 anos fez questão de atender todos os leitores presentes, assinar seus livros e tirar foto com cada um deles. Humildade, a gente vê por aqui. Não deixou o local enquanto o último leitor não realizou o tão esperado sonho de conhecê-la, a diva de uma geração desapegada, que não se ilude por pouco e que agora, foge de enrolações!

Sempre com um sorriso no rosto, Isa nos recebeu entre um fã e outro na sua mesa de autógrafos, por aproximadamente dois minutos, já que a quantidade de desapegados era quilométrica! Na época, seu terceiro livro, Não se enrola, não (resenha aqui), ainda não tinha sido lançado.

Beco Literário: O que podemos esperar da Isabela de “Não se enrola, não”?
Isabela Freitas: Eu sempre tento conciliar conselho e história, o primeiro foi muito conselho e eu achei que poderia explorar mais a história. No segundo, eu tentei mixar os dois de uma forma que não ficasse cansativo muita história e muito conselho e o terceiro eu melhorei mais um pouquinho. Estou sempre evoluindo como escritora, e vocês como meus leitores também.

E olha, deixando de lado toda a minha admiração pela autora, Não se enrola, não está magnífico! Óbvio que já li no dia em que comprei, e com certeza, já fizemos resenha aqui no site, que você confere clicando aqui.

BL: Como você acha que seus livros venderam tantos exemplares? Tem alguma fórmula do sucesso?
IF: Não sei, uma macumba talvez (risos). Eu acho que um pouco de sorte, às vezes, e era um livro que ainda não tínhamos visto. Falando de relacionamentos, ao mesmo tempo em que tem uma história, uma personagem divertida, um livro leve pra você ler bem rápido, as pessoas gostam disso.

Inovadora e destruidora mesmo! Confesso que conversar com a Isa é uma experiência única, e que entrevistar ela como um “simples jornalista” foi um desafio e tanto. Ela é um orgulho tremendo. <3

BL: Você acha que seu blog influenciou um pouco nisso?
IF: Na verdade, acho que não. Porque tem muita gente que tem sucesso com blog e não vende livros. Então acho que foi o boca-a-boca. Uma pessoa leu, contou para a outra e foi indo…

Com certeza, não podíamos deixar de perguntar sobre Nerve. Para quem não assistiu, Nerve conta a história de um jogo, onde você pode ser um watcher (observador) ou player (jogador). Os watchers enviam desafios aos players, que ao concluírem, recebem quantias exorbitantes de dinheiro. Mas claro que os desafios não são tão simples assim. Entre eles, tem roubar roupas de lojas caríssimas, dirigir uma moto em velocidade máxima com vendas nos olhos, beijar um desconhecido na rua…

BL: Isa, você assistiu Nerve. Você seria uma watcher ou uma player?
IF: Ahhh, eu sou player (risos). Eu sou player total, eu gosto de viver a vida intensamente. Eu sai do filme querendo jogar Nerve. A gente é muito preso a medos e a julgamentos e achei incrível essa história. Pensei, por que não tive essa ideia antes?

E claro, nada melhor que uma indicação aos nossos queridos Becudos, diretamente da nossa rainha.

BL: Indica um livro para os nossos leitores? Que você goste muito ou tenha lido recentemente?
IF: Recentemente eu li a coleção de “A Seleção”, eu amo A Seleção (da Kiera Cass).

Se você também não leu nossa resenha da série “A Seleção”, corre aqui!

BL: E pra finalizar: Uma pergunta que nunca fizeram pra você mas que você queria muito responder?
IF: Que nunca fizeram para mim… Ih, acho difícil (risos). Ai nossa… Essa pergunta! É a melhor e a pior pergunta, foi essa, nunca me fizeram, adorei!

Um amor de pessoa, não é? Foi uma honra entrevistar Isabela Freitas e de antemão, já agradecemos a ela pelo tempo que cedeu a nós, pelos fãs, que estavam na fila e aguardaram ansiosamente até que fizéssemos essa matéria e a Andressa, da Intrínseca, que tornou isso possível. Não se enrola, não, novo livro da autora já está a venda nas principais livrarias do país, e tem resenha no Beco Literário aqui.

Não se enrola, não, Isabela Freitas
Livros, Resenhas

Resenha: Não se enrola, não, Isabela Freitas

“Na sequência de Não se iluda, não, a vida de Isabela dá uma completa reviravolta depois do sucesso de seu blog, Garota em Preto e Branco. Decidida a perseguir seus sonhos, ela abandona o curso de direito, deixa a casa dos pais, em Juiz de Fora (MG), e se muda para São Paulo tão logo conquista um emprego numa badalada revista on-line. Enquanto se adapta aos novos tempos numa quitinete no Baixo Augusta, Isabela escreve seu primeiro livro.

Seria perfeito se no apartamento em frente não morasse o envolvente Pedro Miller e os dois não se embolassem regularmente sob o mesmo lençol. Não, não é namoro. Não, não é apenas amizade. É algo muito mais enrolado, um relacionamento sem um nome definido. Um “isso”, como diz a personagem. Embora não tenha coragem de confessar seus sentimentos, Isabela sabe que está perdidamente apaixonada pelo seu melhor amigo.

Em Não se Enrola, Não, os leitores poderão acompanhar os primeiros passos dos personagens na vida adulta, com toda a independência e as responsabilidades que ela proporciona.”

É sempre com muito receio que começo uma continuação de uma série de livros que gosto. Fico com medo de acontecer a mesma coisa que aconteceu em “A Maldição do Tigre”: um primeiro livro sensacional e uma sequência que me fez odiar personagens que eu tinha aprendido a amar. Então foi com empolgação e medo que  comecei a leitura de “Não se enrola, não”, o terceiro livro da série da autora brasileira Isabela Freitas.

Depois do fenômeno “Não se apega, não” – cuja resenha você encontra aqui – Isabela Freitas, que já era conhecida pelos seus textos no blog e em redes socais, explodiu como uma das autoras mais vendidas no Brasil. Após o lançamento de “Não se iluda, não” – cuja resenha você encontra aqui – Isabela bateu o recorde de mais de 1 milhão de cópias vendidas.  E não podia ser diferente: intercalando textos sobre relacionamentos e suas histórias engraçadas e trágicas de vida, a autora consegue criar uma dinâmica leve e ao mesmo tempo emocionante durante toda a leitura.

Completando a trilogia, “Não se enrola, não” traz uma Isabela diferente da que conhecemos. Mais madura e disposta a assumir novos desafios em sua vida, a personagem se muda da casa dos pais e vai para São Paulo, onde trabalha em uma revista online, respondendo as cartas de leitores enquanto trabalha em seu primeiro livro. Entre os desafios de morar sozinha (e lavar o próprio banheiro – miga, te entendo!), começar uma nova carreira, ser responsável por suas próprias contas e estar longe dos seus amigos, Isabela tem algo que a faz se sentir em casa: Pedro Miller. Seu melhor amigo não só se muda para a mesma cidade como é vizinho da nossa protagonista.

Com o tiro final angustiante que tivemos em “Não se iluda, não”, todos os leitores estavam com muitas expectativas para o destino do casal Pedro e Isabela, que começam este novo livro estabelecendo uma amizade colorida. Parece ser a melhor opção para Isabela, que não sabe o que esperar da relação com o melhor amigo: Pedro, o arrasador de corações que não acredita no amor em um relacionamento sério? Mas um coração que foi feito para se entregar por inteiro não sabe se doar em partes, porque quando se divide ele quebra.

“Tudo aqui é intenso. Do amor ao desprezo, sempre sinto muito”.

E é na tentativa de levar isso casualmente que Isabela percebe o quanto já está enrolada. Mas gente, que não estaria? Pedro Miller não dá uma bola fora. A autora criou um protagonista tão carismático e maravilhoso que posso afirmar que ela estragou o resto dos homens do mundo para nós, mortais. Às vezes eu fico torcendo para o Pedro fazer uma bobagem, só uma merdinha, mas não… ele vai lá e consegue ser ainda melhor.

“O amor não precisa de rótulos para existir, não precisa ser algo que podemos tocar com as mãos, não precisa ser um status nas redes socais, muito menos um metal que envolve os dedos. O amor não precisa ser declarado em voz alta, nem do toque nem do cheiro. Às vezes, só de estar perto de uma pessoa sabemos o quanto a amamos. O amor não precisa de um porquê, de uma justificativa. O amor existe, e é isso que o torna tão incrível.”

Sobre a edição eu não consigo pensar em palavras que não sejam elogios. Toda a trilogia mantém uma linha excepcional de organização e design: uma capa atual e colorida (com a nossa bonequinha do desapego sempre presente), páginas amarelas <3 e os famosos trechos em destaque (que estampam inúmeras fotos que vemos por aí). A Íntrinseca está de parabéns!

Não sei se foi o amadurecimento da personagem, os novos dilemas abordados ou apenas a minha fase da vida durante a leitura, mas acredito que este seja o meu livro preferido da série. Lembram que comecei essa resenha falando do meu medo de sentir que a história não teve o final que merecia? Pois bem, terminei a leitura realizada: Isabela Freitas concluiu com maestria uma coleção que todas as jovens desse mundo deveriam ler.

“Porque, quando não sei o que fazer, escrevo. Porque algumas coisas que nunca dizemos em voz alta precisam ser ditas. Ou escritas. Palavras se eternizam.”

Então eternizo aqui com as minhas: “Não se enrola, não” vai estar entre os livros mais vendidos do país, merecidamente. Leitura recomendada!
 

Atualizações, Livros

Isabela Freitas anuncia seu terceiro livro, “Não se enrola, não”

A autora miga do Beco Isabela Freitas, anunciou na tarde de ontem (16), o terceiro livro da série da Isabela, que será intitulado de Não se enrola, não. Na sequência de Não se iluda, não, a vida de Isabela dá uma completa reviravolta depois do sucesso de seu blog, Garota em Preto e Branco. Decidida a perseguir seus sonhos, ela abandona o curso de direito, deixa a casa dos pais, em Juiz de Fora (MG), e se muda para São Paulo tão logo conquista um emprego numa badalada revista on-line. Enquanto se adapta aos novos tempos numa quitinete no Baixo Augusta, Isabela escreve seu primeiro livro.

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Segundo a autora, a capa terá um tom de laranja fluorescente, puxado para o salmão, que não dá pra ser visualizado com exatidão na tela do computador.

Seria perfeito se no apartamento em frente não morasse o envolvente Pedro Miller e os dois não se embolassem regularmente sob o mesmo lençol. Não, não é namoro. Não, não é apenas amizade. É algo muito mais enrolado, um relacionamento sem um nome definido. Um “isso”, como diz a personagem. Embora não tenha coragem de confessar seus sentimentos, Isabela sabe que está perdidamente apaixonada pelo seu melhor amigo.

Em Não se enrola, não, os leitores poderão acompanhar os primeiros passos dos personagens na vida adulta, com toda a independência e as responsabilidades que ela proporciona.

A pré-venda já se inicia nessa semana, e o livro tem lançamento previsto para 3 de novembro.  E fiquem ligados no Beco Literário, que logo tem uma entrevista exclusiva com a Isabela rolando por aqui.

Veja também, nossa resenha de Não se apega, não e de Não se iluda, não.

Institucional – Belo Horizonte – Minas Gerais Bienal do Livro – BH Palestra e tarde de autografos com Isabela Freitas Foto: Uarlen Valerio/ Ligth Press 20160416
Atualizações, Cultura, Livros, Novidades

Beco na Bienal: Se apega, sim – Isabela Freitas #07

Se o assunto é desapegar de coisas ruins na sua vida, com certeza temos um exemplo e tanto a seguir: Isabela Freitas. A autora de 23 anos, vendeu mais de 80 mil livros em três meses. O assunto? Desapego e desilusão. Não importa o quão doloroso isso seja.

Isabela, que também cultiva um blog na internet, sempre sonhou em ser escritora, e conseguiu tal proeza através dele. Hoje, milhares de jovens seguem a moça nas redes sociais, que escreve seu terceiro livro, ainda sem título divulgado.

Começou com Não se apega, não, que fala da vida da Isabela – protagonista que leva seu nome -, vivendo a vida após o término de um relacionamento tóxico. A obra saiu em 2014 e virou best-seller no mesmo ano, ganhando inclusive, uma série dentro do Fantástico, na Globo.

Pensando assim, ela nem parece gente como a gente. Mas é. A Bebela, como os fãs a chamam, trancou sua faculdade de Direito no oitavo período, em Juiz de Fora, para seguir seus sonhos, de ser escritora e dar atenção ao seu blog na internet, que hoje, já soma mais de 130 milhões de visualizações , com 247 mil seguidores no Twitter. Eles adoram saber detalhes da vida pessoal da autora. E também adoram o teor motivacional dos posts, atributo que a jovem sabidamente transporta para livro.

“O ‘Não se apega, não” tem o lado ficção, e tem o lado autoajuda. Dei uma mesclada nos dois, e esperei para ver a reação do público. Eles gostaram! E pediram por mais!”, explicou ao em entrevista ao G1.

E eles tiveram mais: no ano passado, na Bienal do Rio de Janeiro, Isabela lançou o segundo livro: Não se iluda, não, que continua a trama da sua protagonista xará, agora aprendendo a esquivar das ilusões que o romance pode desencadear. Nesse livro, a autora explorou mais o potencial das personagens que seu lado autoajuda. E cada vez mais, os leitores se apaixonam por Isabela Freitas, que agora pretende cursar Jornalismo, e se mudou para São Paulo. Uma carreira em ascensão, é uma carreira em ascensão, amigos!

O terceiro livro, não vai ser lançado na Bienal, infelizmente, já que a autora quer ter mais tempo para finalizá-lo. Parece que teremos uma obra bem maior que as duas primeiras, mesclando autoajuda e desenvolvimento dos personagens, na mesma dosagem. E parece que sua estreia será em novembro. Eu ouvi um amém, irmãos? Vem ver o vídeo que ela explica tudo sobre o tão esperado desfecho:

Mas calma, que a autora ainda vem nos ver em São Paulo, no dia 30 de agosto, às 11h, na Arena Cultural. Infelizmente, as senhas para autógrafo já se esgotaram. Será que podemos cultivar nossas esperanças para mais senhas? De qualquer forma, ainda podemos assistir a sua palestra, independente de sessão de autógrafo ou de senha. É só correr.

Nós do Beco Literário, já lemos ambos os livros e resenhamos no site. Dá uma lida: Não se apega, não | Não se iluda, não

Atualizações

"Não se iluda, não" da Isabela Freitas ganha capa oficial!

Para as (muitas) fãs da Isabela Freitas, autora do sucesso “Não se apega, não”, essa semana foi cheia de novidades!

A Intrínseca liberou a capa oficial do novo livro da autora, “Não se iluda, não”. Além da capa, também foi divulgada a data prevista do lançamento: dia 15 de junho! (Para ler na depressão pós-dia-dos-namorados, hein?). O livro será a continuação de “Não se apega, não”, uma felicidade para as fãs que estavam ansiosas para saber mais sobre a Isabela e o Pedro!

CAPA-Não-se-iluda-não

 

E aí, capa aprovada? Já quero meu exemplar na mão, pra ontem!!!

Porque depois de aprender a desapegar das coisas ruins, temos que aprender a não se iludir” – Isabela Freitas

Não se apega, não, Isabela Freitas - Sol em Escorpião
Livros, Resenhas

Resenha: Não se apega, não, Isabela Freitas

Desapegar: remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar sozinha? Que me desculpe o criador da frase “você deve encontrar a metade da sua laranja”. Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja. O amor vem pros distraídos.Tudo começa com um ponto final: a decisão de terminar um namoro de dois anos com Gustavo, o namorado dos sonhos de toda garota. As amigas acharam que Isabela tinha enlouquecido, porque, afinal de contas, eles formavam um casal PER-FEI-TO! Mas por trás das aparências existia uma menina infeliz, disposta a assumir as consequências pela decisão de ficar sozinha. Estava na hora de resgatar o amor próprio, a autoconfiança e entrar em contato com seus próprios desejos.Parece fácil, mas atrapalhada do jeito que é, Isabela precisa primeiro lidar com o assédio de um primo gostosão, das tentações da balada e, principalmente, entender que o príncipe encantado é artigo em falta no mercado.

Isabela Freitas, em seu primeiro livro, Não se apega, não, narra os percalços vividos por sua personagem para encarar a vida e não se apegar ao que não presta, ainda assim, preservando seu lado romântico.

Confesso que tinha preconceito com “Não se apega, não”. Achava que era mais um livro de autoajuda do que qualquer outra coisa. Até agora, muito tempo depois de ter terminado a leitura, ainda não sei classificar o livro. Não é autoajuda, nem um romance, nem ficção, semibaseado na realidade… E olha, rotular pra quê? Acho que é justamente o fato de o livro ser uma mistura que o torna especial.

Conhecemos a história de Isabela, uma garota que, aos 22 anos, termina um namoro de 2 anos com o cara que todas as suas amigas achavam ser “o príncipe”, mas que passava longe de ser um bom namorado. Depois de passar pelo julgamento de todas as pessoas que conhecia, que achavam que ela tinha terminado um relacionamento perfeito, Isabela começa a questionar os motivos de ter insistido tanto tempo e de como um casal que – para os outros eram maravilhosos – pode ser por dentro algo tão infeliz.

É engraçado como isso acontece tantas vezes! Vejo muitos casais que parecem ser perfeitos, almas gêmeas, que posam fotos felizes, declarações de amor e que me dão a impressão que foram feitos um pro outro. No outro dia, o namoro termina. A que ponto as relações chegaram? Até que ponto precisamos de uma pessoa para nos sentirmos felizes? E até que pontos estamos dispostos a aceitar qualquer um só para ter uma “pessoa” mas não ter “amor”?

Foram muitos questionamentos ao longo da leitura, todos me levaram a reflexão. Enquanto acompanhamos a personagem passar por todas as fases pós-término: tristeza, solidão, a vontade de sair pra ficar com qualquer um, e finalmente, aquele momento que você sente o peso sair das suas costas e começa a se sentir feliz outra vez.

“A vida é uma eterna roda gigante. Ora estamos em cima, ora estamos embaixo.Tudo na vida é mutável, tudo mesmo, inclusive nós. Por isso precisamos aprender a “deixar ir”. Nada é para sempre, por mais que queiramos que seja.”

Todos esses momentos são narrados pela personagem com muito humor. Todas as situações – engraçadas ou trágicas – em que Isabela se mete são muito bem escritas, e a leitura flui muito fácil. Apesar de abordar temas pesados como solidão e términos, o livro consegue ser extremamente leve. E é aqui que preciso parabenizar a autora, que em seu primeiro livro consegue um enorme sucesso no cenário nacional, e já nos faz aguardar por sequências! Resumindo minha opinião em uma palavra: Leia!

Outra observação é sobre a publicação: o livro é lindo e super caprichado nos detalhes! Desde a capa até o começo de cada capítulo, com frases reflexivas e engraçadas. A Intrínseca está de parabéns!

E quanto às coisas que mais ouço quando falo de “Não se apega, não”:
1) A história da personagem Isabela e da autora Isabela: não sei até que ponto ela é real. Temos sim o mesmo nome, a mesma cidade, o mesmo melhor amigo, a mesma faculdade, mas a autora diz que seu livro não é uma “biografia”. Acho ótimo não saber se tudo que li realmente aconteceu, caso contrário eu – e umas milhares de pessoas – conhecemos muito da vida e da intimidade da autora, e não acho que seja legal tamanha exposição.

2)Não, o livro da Isabela não dá dicas de relacionamentos, nem a fórmula mágica para superar um término. Ele vai nos passando, a cada capítulo, a cada história vivida pela personagem, algum aprendizado. Lemos sobre amor, recomeços, desilusões, amadurecimento, mas acima de tudo, aprendemos muito sobre o amor próprio.

“Desapego não é desamor”