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Atualizações, Livros, Resenhas

Resenha: Violetas na Janela, Vera Lúcia M. de Carvalho

Violetas na Janela é um dos livros mais vendidos sobre espiritismo. Com uma linguagem simples e clara, o livro nos apresenta como é a continuação da vida após a morte do corpo físico.

Para isso, Patrícia, uma jovem de 19 anos, desencarna muito cedo e através de sua tia Vera Lúcia, por meio da psicografia, nos conta como é a vida em uma colônia espiritual.

A jovem que partira tão tranquilamente, narra como é a convivência com os desencarnados no plano espiritual e na Colônia São Sebastião, além disso, trás questionamentos sobre as necessidades humanas como ir ao banheiro, sentir fome, ter sede, tomar banho ou simplesmente dormir.

A leitura nos mostra de maneira simples que precisamos pensar sobre a morte enquanto encarnados, e fala ainda sobre a aceitação da morte de um ente querido para aqueles que ficaram. Patrícia conta suas experiências, seus aprendizados, sobre as lições que aprende, e inclusive dos trabalhos a serem feitos nas Colônias, nos Postos de Socorro, no Educandário junto às crianças e inclusive no Umbral, para socorrer os desencarnados com vícios e que precisam de ajuda espiritual.

A alma, o espírito, tem sempre muitas oportunidades e pode, pelo seu livre-arbítrio, refletir o belo e o bem, ou o feio e o mal. O belo e o bem apresentam-se em harmonia e com equilíbrio, e dessa união surge o amor que os leva a progredir espiritualmente.

Violetas na Janela vai explicar à você o que é a desencarnação, e como é a continuação da vida, rodeada de amigos espirituais e bons ensinamentos. Patrícia continua a descrever o outro lado da vida em Vivendo no mundo dos espíritos, A Casa do Escritor e O voo da gaivota.

Esperamos que seja um grande aprendizado para você, cheio de alegria e muito amor. Desejamos uma ótima leitura!

Atualizações

Sessão da Tarde: Programe-se para assistir os filmes da semana!

Chegamos na metade de janeiro e o clima de férias se mantém, mas sabemos que logo logo muitas pessoas estão voltando às aulas e ao trabalho, tornando este o momento perfeito para garantir boas aventuras e risadas com ótimos filmes! Se prepare, pois na Sessão da Tarde desta semana, teremos títulos incríveis que contam histórias que prometem divertir a todos e explorar mundos que vão garantir horas de entretenimento perfeito para o final da tarde.

Confira as sinopses da semana:

16/01 – As Férias Do Pequeno Nicolau (2014)
Termina o ano letivo. Nicolau (Mathéo Boisselier), seus pais e a avó viajam para o litoral com o objetivo de aproveitar ao máximo o verão. Na praia o menino faz novos amigos e conhece uma garota, Isabelle (Erja Malatier), que ele acredita ser sua futura esposa.

17/01 – Gangue Zip Zap (2013)
Zip (Raúl Rivas) e Zap (Daniel Cerezo) são irmãos gêmeos. Eles são castigados na escola e então, enviados para um centro de educação muito rígido. O diretor dessa escola é Falconetti (Javier Gutiérrez), um homem muito rígido, que repudia qualquer forma de lazer. Cansados dessa situação, Zip e Zap formam a Gangue do Mármore, que tem como princípios a coragem, a amizade e inteligência. Logo eles descobrem um segredo dentro da escola e vão viver uma grande aventura.

18/01 – Rio (2011)
Blu (Jesse Eisenberg) é uma arara azul que nasceu no Rio de Janeiro mas, capturada na floresta, foi parar na fria Minnesota, nos Estados Unidos. Lá é criada por Linda (Leslie Mann), com quem tem um forte laço afetivo. Um dia, Túlio (Rodrigo Santoro) entra na vida de ambos. Ornitólogo, ele diz que Blu é o último macho da espécie e deseja que ele acasale com a única fêmea viva, que está no Rio de Janeiro. Linda e Blu partem para a cidade maravilhosa, onde conhecem Jade (Anne Hathaway). Só que ela é um espírito livre e detesta ficar engaiolada, batendo de frente com Blu logo que o conhece. Quando o casal é capturado por uma quadrilha de venda de aves raras, eles ficam presos por uma corrente na pata. É quando precisam unir forças para escapar do cativeiro.

19/01 – Aventura dos Sete Mares (2014)
Procurando por reconhecimento e para descobrir mais sobre o seu passado, o jovem orfão Pinky (Vinjar Pettersen) decide seguir o Capitão Sabertooth (Kyrre Haugen Sydness), o famoso pirata. Ele está liderando sua tripulação em uma emocionante e perigosa viagem, em busca de um grande tesouro.

Não se esqueça, a Sessão da Tarde é exibida de segunda a sexta-feira às 15h05.

Atualizações

Fox altera as datas de lançamento de Deadpool 2, Os Novos Mutantes e Gambit

Segundo informações divulgadas pelo The Hollywood Reporter, a 20th Century Fox fez várias mudanças no seu calendário de lançamentos dos filmes mais aguardados de 2018 que contemplam adiantamentos e atrasos em relação as datas que foram divulgadas primeiramente pelo estúdio.

A Fox vai adiantar em duas semanas a estreia do filme Deadpool 2 nos Estados Unidos. O filme estava previsto para estrear em 1º de junho, mas com as mudanças o seu lançamento está marcado para o dia 18 de maio, data próxima da estreia de “Solo: Uma História Star Wars”.

Um filme que teve sua estreia adiada foi Gambit, que após sofrer com o abandono do diretor Gore Verbinski, foi adiado de 14 de fevereiro de 2019 para 7 de junho de 2019, dando a oportunidade do filme estrelado por Channing Tatum competir de frente com uma das estreias mais aguardadas da década: Toy Story 4.

Falando em adiar estreias, os fãs de X-Men podem se preparar (se bem que estão sempre preparados) para mudanças no calendário de lançamentos dos filmes que envolvem as personagens. A grande mudança aconteceu com o filme “Os Novos Mutantes” que vai ter sua data de estreia substituída pela data anteriormente destinada a Gambit – 14 de dezembro de 2019 – sendo adiado em dez meses. A Fox alegou que a mudança foi feita por questões estratégicas que não prejudicassem o marketing do estúdio que estaria correndo risco de lançar internacionalmente Deadpool 2 e Os Novos Mutantes simultaneamente.

Mas podem ficar tranquilos, porque X-Men: A Fênix Negra segue com sua data de estreia para o dia  1º de novembro de 2018. Até o momento, essas mudanças não foram refletidas no Brasil (mas iremos ficar de olho em possíveis alterações) e o lançamento de Os Novos Mutantes segue em abril e Deadpool 2 chega no final de julho de 2018.

Atualizações, Livros, Resenhas

Resenha: O Jovem Sherlock Holmes, Andrew Lane

Você pode deduzir quanto quiser, mas dedução é inútil sem conhecimento. A informação é a base de todo pensamento racional. Busque-a. Procure-a com assiduidade. Não tente distinguir entre fatos importantes e triviais: todos são potencialmente importantes.

Quem nunca se surpreendeu ao ler os romances policiais de Arthur Conan Doyle vivenciados pelo incrível Sherlock Holmes?

Pois então, as deduções quase que obvias, mas que não são percebidas, por nós, leitores…

Em O Jovem Sherlock Holmes: Nuvem da Morte de Andrew Lane, Sherlock tem apenas 14 anos e passará uma pequena temporada durantes as férias na casa da família. O que jovem não imagina é encontrar um corpo no caminho nas redondezas da propriedade em que está hospedado e em seguida desvendar um grande mistério.

A adaptação do livro é boa, em determinado ponto, a leitura fica ainda mais interessante e envolve o leitor, fazendo com que leiamos até o fim. Apresentar Holmes enquanto adolescente é uma sacada diferente que talvez tenha dado certo.

Embora, para leitores e fãs de carteirinha de Sherlock e Doyle a história desenvolvida por Lane não tenha agradado completamente, ou seja, preferindo os clássicos romances do detetive mais famoso do mundo.

Já outros leitores preferem permanecer com o tradicional, e nem mesmo se arriscam a ler a nova adaptação onde Sherlock ainda é adolescente e começa a desenvolver suas habilidades de investigação, mas que não tem as mesmas características quanto adulto.

Então, o livro tem dois pontos de vistas diferentes entre leitores. Talvez se a adolescência de Holmes fosse narrada por Doyle agradasse mais os antigos leitores.

Já para os que estão conhecendo agora essa nova versão de Holmes, é aconselhável ler alguma obra original primeiro. Embora, as adaptações sejam só adaptações, não é possível carregar as mesmas características feitas pelo escritor original, tanto em detalhes quanto peculiaridades de personagens ou até mesmo o texto.

A adaptação de Andrew Lane já conta com outras publicações. Boa leitura!

“Você acha que o conhece? Pense duas vezes.”
Resenhas

Resenha: O Perfume da Folha de Chá, Dinah Jefferies

Em 1925, a jovem Gwendolyn Hooper parte de navio da Escócia para se encontrar com seu marido, Laurence, no exótico Ceilão, do outro lado do mundo. Recém-casados e apaixonados, eles são a definição do casal aristocrático perfeito: a bela dama britânica e o proprietário de uma das fazendas de chás mais prósperas do império.
Mas ao chegar à mansão na paradisíaca propriedade Hooper, nada é como Gwendolyn imaginava: os funcionários parecem rancorosos e calados, e os vizinhos, traiçoeiros. Seu marido, apesar de afetuoso, demonstra guardar segredos sombrios do passado e recusa-se a conversar sobre certos assuntos.
Ao descobrir que está grávida, a jovem sente-se feliz pela primeira vez desde que chegou ao Ceilão. Mas, no dia de dar à luz, algo inesperado se revela. Agora, é ela quem se vê obrigada a manter em sigilo algo terrível, sob o preço de ver sua família desfeita.

Em uma de minhas andanças pelas livrarias me deparei com o livro “O Perfume da Folha de Chá” e fui surpreendido pela qualidade do material, começando pela delicada textura que encontrei na capa desta edição. Logo após, li a sinopse e tive a certeza que seria um daqueles livros que a leitura me seria agradável e renderia bons momentos para imaginar uma realidade do começo do século passado tão distinta da que vivemos hoje.

Para conseguir mergulhar nesta nova realidade vejo duas situações possíveis, a autora dar poucos detalhes e nos deixar imaginar o resto ou uma narração bem detalhista e fornecer uma visão completa da situação. No caso de Dinah Jefferies, ela optou totalmente pela segunda opção. Sua narrativa de mais de 400 páginas são repletas de detalhes e constroem facilmente as paisagens dos cenários escolhidos para este romance de época.

Você já ouviu falar no Ceilão? Pois é lá que a obra se passa. Ceilão é um país insular asiático, localizado ao largo da extremidade sul do subcontinente indiano e atualmente é conhecido como Sri Lanka. Achei a escolha do local incrível, pois foge do clichê dos países mais tradicionais quando esse tipo de romance é escrito.

A história de “O Perfume da Folha de Chá” é uma história de segredos ocultados, através de aparências perfeitas. Tudo se passa em 1925 quando Gwendolyn Hooper, aos 19 anos, vai até o Ceilão para começar uma nova fase de sua vida com o seu recém esposo Laurence, que é proprietário de uma incrível fazenda de chá. Após uma temporada na Inglaterra, onde foi seu casamento, Gwendolyn começa a notar que seu marido esconde segredos obscuros do passado e que começa a se afastar dela gradativamente.

Com o tempo, Gwen (eu a chamava assim durante a leitura) se tornaria uma dona de casa legítima do início do século passado e começa a ter responsabilidades que eram usuais como controle de gastos e gerenciando o andamento da casa. Acontece que ela percebe que há contas da casa que não coincidem e que a família de Laurence tem vários mistérios e intrigas.

O fato é que o casal mal se comunica e existe a insistência de manter o passado ocultado de Gwendolyn durante a história, mesmo que ela insista para que ele conte o que aconteceu. Um fato interessante do livro é que a autora nos engana muito bem, pois durante a leitura eu tinha certeza como seria o final deste livro, mas fui surpreendido com uma série de acontecimentos que me fizeram correr para chegar na última página.

Além de segredos, o enredo mostra fortemente os conflitos internos da Gwendolyn e todos os acontecimentos que ela presencia e passa naquele vilarejo. É um livro que por mais que seja narrado em terceira pessoa, tem um bom desenvolvimento e mostra de maneira intensa e emocional o que acontece com a personagem principal, mas deixa a desejar com outras personagens secundários que despertam nossa atenção e não tem seus conflitos resolvidos.

“O Perfume da Folha de Chá” irá chamar sua atenção por toda transmissão de uma cultura diferente da nossa e a possibilidade de se aventurar em uma história longa que flui de maneira harmoniosa e cria excelentes ligações com as tramas lançadas no livro. Posso dizer também que estarei procurando outras obras de Dinah Jefferies para me entreter com novas histórias de dramas familiares, os quais acho muito interessantes.

Atualizações

Lauren Weisberger anuncia nova continuação de “O Diabo Veste Prada”

Lauren Weisberger,autora do fenômeno do início da década passada (sim, já faz bastante tempo!) “O Diabo Veste Prada”, anunciou em seu Instagram que pretende lançar um novo livro no universo de Miranda Priestly e Andy Sachs.

Desta vez, a protagonista do novo livro será Emily Charlton, a assistente número 1 de Miranda que não era tão amigável com Andy na história. Mas para quem não sabe, a autora já havia lançado em 2013 a continuação da obra com o livro “A Vingança Veste Prada” que contou o que aconteceu com Andy.

Pasmem, Andy e Emily viraram melhores amigas, criaram uma revista focada em casamentos que deu super certo e Andy estava prestes a se casar com o solteiro mais cobiçado de Nova York, não sei vocês, mas eu achei que ela jogou a história de cabeça para baixo com essa narrativa.

O terceiro livro deve se chamar “When Life Gives You Lululemons” – Quando a Vida te dá Lululemons, em tradução livre – e vai aprofundar sobre o que Emily Charlton fez após sua saída da revista Runway. Podem se preparar, pois o lançamento no hemisfério norte está previsto entre junho e setembro de 2018 e não deve demorar muito para termos nossa versão disponível.

Ficaram curiosos para saber mais de “A Vingança Veste Prada”? Confira a sinopse:

Depois abandonar o emprego na Runaway há quase dez anos e se livrar da insuportável Miranda Priestly, Andrea Sachs agora é a bem-sucedida editora de uma revista de luxo sobre casamentos, a Plunge. Ao lado de Emily, antiga colega de trabalho e sua atual melhor amiga, sua vida não poderia estará melhor: além do sucesso do novo empreendimento, ela está prestes a casar com um dos solteiros mais cobiçados de Nova York. Mas uma semana antes do casamento, um fantasma do passado, ou melhor, um diabo, volta a assombra-lá.

Atualizações, Filmes

Sessão da Tarde: Programe-se para assistir os filmes da semana!

Ainda no clima maravilhoso de férias escolares, a Sessão da Tarde começa uma nova semana com excelentes filmes para divertir todo mundo. São filmes com muita aventura e que vão garantir muitas risadas, prepare-se para reencontrar Peter Pan, Eragon e até mesmo o Noé.

Confira as sinopses da semana:

09/01 – Peter Pan (2003)

Peter Pan (Jeremy Sumpter) é um garoto que nunca cresce e que vive na Terra do Nunca juntamente com os Garotos Perdidos e a fada Sininho. Num belo dia Peter Pan visita a casa dos Darling e convence Wendy (Rachel Hurt-Wood), John (Harry Newell) e Michael (Freddie Popplewell) a viajaram com ele para o lugar onde vive. Lá todos enfrentarão a ameaça do temível Capitão Gancho (Jason Isaacs).

10/01 – Eragon (2006)

Há muitos anos atrás existiam os Cavaleiros do Dragão, que tinham por missão fazer o bem. Sua destreza nas batalhas era inigualável, já que cada um deles possuía força equivalente à de dez homens. Os Cavaleiros eram imortais, a não ser que fossem atingidos por lâmina ou veneno, e ajudaram os homens de Alagaesia a construir grandes cidades e acumular uma grande riqueza. No auge desta era nasceu um garoto, Galbatorix (John Malkovich), que possuía um grande poder e aos 10 anos foi aceito como Cavaleiro do Dragão. Aos poucos os Cavaleiros tornaram-se arrogantes e, numa viagem descuidada, Galbatorix e dois amigos foram emboscados. Os amigos e o dragão de Galbatorix foram mortos, com o próprio sendo encontrado por um fazendeiro e entregue ao conselho dos Cavaleiros. Recuperado, Galbatorix requer um novo dragão para si, o que é recusado pelo conselho. Revoltado, Galbatorix jura se vingar dos Cavaleiros e passa a estudar os segredos negros que havia aprendido com um espectro. Um dia ele rouba um ovo de dragão e convence Morzan, um Cavaleiro parvo, a ajudá-lo na prática de magia proibida. Juntos eles ganham força e declaram guerra aos Cavaleiros, recebendo o apoio de outros 12 Cavaleiros do Dragão. Galbatorix vence a guerra e, desde então, governa Alagaesia. Até que um dia o jovem Eragon (Edward Speelers) encontra na floresta uma estranha pedra azul. Para sua surpresa nasce um dragão da pedra, o que o torno o mais novo Cavaleiro do Dragão.

11/01 – O Vale dos Cavaleiros (2015)

Duas crianças precisam salvar Ridderladen, quando um lorde malvado, ansioso para governar o Vale Dos Cavaleiros, rouba uma armadura mágica.

12/01 – Êpa?! Cadê Noé (2015)

É o fim do mundo e o dilúvio está chegando. Uma arca é construída para salvar todos os animais, mas Dave e seu filho Finny, um par de nestrians desajeitados, são excluídos. Escondidos a bordo com a ajuda involuntária de Hazel e sua filha Leah, dois Grymps, eles pensam que estão a salvo até a curiosidade das crianças distraí-las e levá-las para fora da arca. Agora, Finny e Leah precisam sobreviver a predadores famintos, a inundação e tentar chegar ao topo de uma montanha, enquanto Dave e Hazel devem colocar de lado suas diferenças e salvar seus filhos.

Não se esqueça, a Sessão da Tarde é exibida de segunda a sexta-feira às 15h05.

Livros, Resenhas

Resenha: Escrito nas estrelas, Sidney Sheldon

 

Angústia, romance, suspense… Escrito nas estrelas é um livro para despertar todos esses sentimentos e nos fazer viajar pelo mundo dos negócios imobiliários. Lara Cameron não teve uma infância muito fácil: nasceu em uma pequena cidade da Escócia, sua mãe morreu no parto e ela foi criada por um pai alcoólatra e frequentador de prostíbulos e, como se não bastasse, culpava Lara por todo o seu azar.

Ele trabalhava como cobrador de aluguéis de uma pensão, mas, devido à bebida, adoeceu e Lara teve que ficar responsável pela cobrança dos aluguéis, apesar de ainda muito nova e do descrédito do dono da pensão, que achava que ela seria “passada para trás” por todos. Entretanto, Lara se sobressai nas cobranças e acaba conhecendo Charles Cohn, um homem que se hospeda na pensão e lhe ensina muito sobre construções e finanças. Isso a motiva a pedir um empréstimo bem alto ao dono da pensão, Sean MacAllister. Ele lhe promete o empréstimo em troca de que ela vá para a cama com ele. A ambição fala mais alto e Lara resolve ceder.

“Lara sentia-se irrequieta. (…) Não havia anda que ela pudesse fazer. E se acostumara a mais ação. Gostava de ter meia dúzia de projetos em andamento ao mesmo tempo.

– Por que não procuramos por outro negócio? – perguntou ela a Keller.”

Assim, Lara constrói seu primeiro prédio e não parou mais. Conquistou Chicago e metade de Nova York. Percorrendo um caminho tortuoso e caminhando em uma trilha perigosa entre o jogo de mentiras e fraudes do mundo dos negócios, Lara ficou conhecida como A Borboleta de Ferro, tornou-se uma inspiração para mulheres e um obstáculo para os homens do ramo imobiliário. Mesmo com tantas coisas conquistadas, Lara sente que lhe falta algo, então conhece Philip Adler, um pianista, e se apaixona. Os problemas começam.

Enquanto construía seu enorme império, Lara tinha um relacionamento com um homem casado e que tinha ligações com a Máfia: Paul Martin. Ele não aceitaria a traição de Lara e está cada vez mais difícil para ela conciliar sua vida pessoal e profissional. Tudo começa a desmoronar.

Em seu aniversário de 40 anos, ela planeja uma festa para duzentos convidados e está disposta a entrar no salão, de cabeça erguida e enfrentar tudo e todos, mas o que acontece é algo realmente inesperado para a protagonista!

Uma obra que faz o leitor ir da pobreza para riqueza e da ingenuidade e pureza para a determinação e ambição. Ódio, vingança, rejeição, amor… A Borboleta de Ferro nos traz inúmeras vivências e muitas surpresas em um destino cheio de suspense e reviravoltas!

Atualizações, Filmes

“Três Anúncios Para Um Crime” e “Big Little Lies” são os destaques do Globo de Ouro

A 75ª edição do Globo de Ouro, que aconteceu neste domingo (7), foi marcada por discursos calorosos e protestos contra o assédio sexual. Das alfinetadas do apresentador, Seth Meyers, até as atrizes trajando preto, tudo remetia ao escândalo que tomou conta da indústria cinematográfica no último ano, após a onda de denúncias de abuso em Hollywood.

A homenageada da noite, Oprah Winfrey, fez um discurso emocionante sobre a força da mulher, assédio e racismo, ao receber o prêmio Cecil B. DeMille por sua contribuição ao mundo do entretenimento. Em sua fala, Oprah criticou a “cultura corrompida por homens brutalmente poderosos”. “Por muito tempo as mulheres não foram ouvidas e foram desacreditadas quando ousaram falar a verdade para os homens. Mas esse tempo acabou”, disse a apresentadora sob forte aplauso dos colegas presentes na cerimônia.

Oprah Winfrey (Foto: Paul Drinkwater/NBC/Reuters)

Contrariando boa parte das expectativas, Três Anúncios Para Um Crime foi um dos destaques da noite, vencendo quatro prêmios – melhor filme dramático, atriz dramática (Frances McDormand), ator coadjuvante (Sam Rockwell) e roteiro. Considerado favorito, indicado em sete categorias, A Forma da Água terminou a noite com dois prêmios – diretor para Guillermo Del Toro e trilha sonora. Nas categorias para musical ou comédia, Lady Bird: A Hora de Voar levou as estatuetas de melhor filme e atriz (Saoirse Ronan).

O destaque nos prêmios televisivos foi Big Little Lies, que levou quatro prêmios – melhor minissérie, atriz (Nicole Kidman), ator coadjuvante (Alexander Skarsgard) e atriz coadjuvante (Laura Dern). Na categoria de melhor série dramática, The Handmaid’s Tale conseguiu desbancar The Crown e Game of Thrones – e também levou o prêmio de atriz de drama (Elisabeth Moss).

Confira a seguir a lista completa dos vencedores.

Elenco e equipe de “Três Anúncios Para Um Crime” (Foto: Paul Drinkwater/Courtesy of NBC/Handout via REUTERS)

Atrizes da série “Big Little Lies” (Foto: Jordan Strauss/Invision/AP)

CINEMA

Melhor Filme – Drama
  • Três Anúncios Para Um Crime
Melhor Filme – Comédia ou Musical
  • Lady Bird: A Hora de Voar
Melhor Diretor
  • Guillermo Del Toro (A Forma da Água)
Melhor Ator – Drama
  • Gary Oldman (O Destino de uma Nação)
Melhor Atriz – Drama
  • Frances McDormand (Três Anúncios Para Um Crime)
Melhor Ator – Comédia/Musical
  • James Franco (Artista do Desastre)
Melhor Atriz – Comédia/Musical
  • Saoirse Ronan (Lady Bird: A Hora de Voar)
Melhor Ator Coadjuvante
  • Sam Rockwell (Três Anúncios Para Um Crime)
Melhor Atriz Coadjuvante
  • Allison Janney (Eu, Tonya)
Melhor Filme de Animação
  • Viva: A Vida é Uma Festa
Melhor Filme Estrangeiro
  • Em Pedaços (Alemanha)
Melhor Roteiro
  • Martin McDonaugh (Três Anúncios Para Um Crime)
Melhor Trilha Sonora
  • A Forma da Água
Melhor Canção Original
  • “This Is Me” (O Rei do Show)

 

TELEVISÃO

Melhor Série de TV – Drama
  • The Handmaid’s Tale
Melhor Série de TV – Comédia/Musical
  • The Marvelous Mrs. Maisel
Melhor Minissérie/Telefilme
  • Big Little Lies
Melhor Ator – Drama
  • Sterling K. Brown (This Is Us)
Melhor Atriz – Drama
  • Elisabeth Moss (The Handmaid’s Tale)
Melhor Ator – Comédia/Musical
  • Aziz Ansari (Master of None)
Melhor Atriz – Comédia/Musical
  • Rachel Brosnahan (The Marvelous Mrs. Maisel)
Melhor Ator – Minissérie/Telefilme
  • Ewan McGregor (Fargo)
Melhor Atriz – Minissérie/Telefilme
  • Nicole Kidman (Big Little Lies)
Melhor Ator Coadjuvante
  • Alexander Skarsgard (Big Little Lies)
Melhor Atriz Coadjuvante
  • Laura Dern (Big Little Lies)
Críticas de Cinema, Filmes

Crítica de Cinema: Viva: A Vida é Uma Festa (2017)

Primeiramente, é inevitável não comparar Viva: A Vida é Uma Festa (Coco, 2017) com Festa no Céu (The Book of Life, 2014). Ambos partem do mesmo princípio, o feriado mexicano do Dia de Los Muertos, com protagonistas que correm atrás dos seus sonhos. E ambos são ótimos. Porém a nova animação da Disney/Pixar consegue encontrar sua própria identidade, e o resultado é simplesmente o melhor filme do estúdio desde Divertida Mente (Inside Out, 2015).

Miguel é um garoto apaixonado por música, que sonha em ser famoso e seguir os passos do seu ídolo já falecido, Ernesto De La Cruz. Mas, por causa de uma desilusão do passado, a família de Miguel não pode nem ouvir falar em nada relacionado a música, e quer que o menino siga o ofício de sapateiro, uma tradição familiar.

A trama de Viva: A Vida é Uma Festa pode não ser tão original quanto Divertida Mente, mas consegue ser mais tocante. Abordar um tema tão complexo, como a morte, é um risco. Ainda mais se levarmos em consideração que estamos falando de uma animação para a família. Porém a história acerta ao tratar o assunto com sensibilidade.

(divulgação)

(divulgação)

O relacionamento familiar e seus conflitos estão presentes na história, como em boa parte das animações da Disney (e da Pixar também). Porém, ao falar sobre a morte, Viva: A Vida é Uma Festa disserta sobre lembranças. Aquelas lembranças que mantemos acesas dentro de nós, mesmo quando um ente querido morre. As memórias estabelecem a conexão entre os vivos e aqueles que já se foram.

Conceitualmente, a Terra dos Mortos muito se assemelha ao retratado em Festa no Céu e até mesmo em A Noiva-Cadáver (Corpse Bride, 2005). Novamente o espectador é transportado para um mundo cheio de cores, música e vida. Mas a Disney/Pixar cria uma identidade visual para esse universo que, como sempre, é de encher os olhos.

(divulgação)

Outro aspecto positivo do filme está no modo como as tradições e a cultura do México são retratadas. Os rituais e preparativos das famílias mexicanas para o Dia De Los Muertos (equivalente ao nosso Dia de Finados, mas celebrado de uma maneira bem diferente), as músicas e os elementos culturais, todos bem delineados e com muito bom gosto.

Viva: A Vida é Uma Festa é uma emocionante celebração da vida, da família e da importância de sempre manter acesa a memória afetiva dos nossos antepassados.