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Lembra que é valente como as águas do mar
Autorais, Livros

Lembra que é valente como as águas do mar

Algumas semanas aparecem pra gente lembrar o quão valente a gente é. E com grandes responsabilidades e realizações, vem grandes dores e sofrimentos também. Nada é tão quentinho fora da nossa zona de conforto. Essa foi uma semana daquelas e eu me peguei dando voltas pra responder “por quê?”.

+ Meus quase 20 anos

Será que tudo isso vale a pena mesmo? Será que mereço tudo isso? Será que não posso só deitar na cama, chorar, desistir e esperar que as coisas aconteçam? Assim, pelo menos eu vou ter o controle, nem que seja na sabotagem. Quando eu me saboto, eu não realizo o que eu quero, mas pelo menos escolho meu destino. Quando vivo, levanto da cama e dou às caras, eu não tenho controle do que vai acontecer. E se eu não for tão valente assim?

Leia ouvindo: Valente, Mc Tha
Eu sei que sou. Eu sei que consigo. Mas preciso? Será que quero? Será que é autossabotagem ou será que é só falta de vontade? Ou será que excedi no ponto? Quantas perguntas sem respostas girando nessa mente ansiosa que voz fala. Eu sei que a gente tem que sentir tudo: alegria, tristeza, tudo é importante. Mas pra quê? Vale a pena mesmo?

Esse é o preço de ser humano, eles dizem. Que preço caro a se pagar só porque nos anos 90 duas pessoas resolveram se entender no Carnaval e que ocasionou meu nascimento. Eu pedi pra nascer? Meu Deus, agora tô sendo ingrato? Será que tô sendo ingrato com tudo o que eu conquistei?

Será que vou perder tudo isso se eu questionar? É, eu não sou tão valente assim. Eu não sei se consigo ser tão valente assim, eu não sei se consigo sorrir agora que vejo que tudo deu certo. Não foi fácil. Quem disse que seria fácil?

Tem que ser Valente, Thaís. Vai. 

abraçar o mundo
Colunas

Quero abraçar o mundo todo, todo o tempo

Eu sou o tipo de pessoa que quer abraçar o mundo todo, todo o tempo. Eu tenho um milhão de hobbies. Desde criança, colocaram na minha cabeça que eu poderia fazer tudo o que eu quisesse, se eu quisesse muito. Não me deixaram errar. Eu tinha que ser o melhor em absolutamente tudo. As melhores notas da sala, o melhor em português E matemática E biologia E química E física…. Eu não tive uma única aptidão.

Entrei em Engenharia e me dava bem. Desisti e entrei em Jornalismo. Achei ridiculamente fácil. Fiz uma pós graduação em Psicanálise e estou na segunda de Psicanálise Avançada. Antes dela, tentei uma pós de psicologia, uma de marketing e uma de moda. Eu era bom em todas elas. Ah, também fiz técnico em informática, webdesign e administração. Você deve pensar: uau, então, você é uma pessoa versátil.

Na verdade, eu sou mesmo é uma pessoa perdida. Eu não sei qual é minha verdadeira paixão. Eu sequer sei se tenho uma verdadeira paixão. Eu fui ensinado a sempre querer mais. Quando eu conquisto o que eu quero, não tem gosto de conquista porque eu fui condicionado a querer sempre mais quando eu chego lá.

Quando eu me formei em um técnico, tive que fazer outro, concomitante com a faculdade. Quando me formei em uma faculdade, tive que fazer uma pós e de repente, a pós não era suficiente e eu queria outra graduação junto com outra pós… Eu queria ler tarô, ser empreendedor, ser gestor da minha empresa mas também ser funcionário. Queria plantar no jardim de casa, viajar, escrever neste blog, escrever um livro novo, bordar, costurar uma roupa, abrir uma lojinha e ainda sim, aproveitar o tempo com o meu cachorro.

Eu queria descansar, mas também queria conseguir descansar ciente de que eu sei do que eu gosto. Minha analista diz mesmo que o que eu gosto é de abraçar o mundo. A minha paixão é abraçar o mundo e se uma hora, eu diminuir ela todinha para uma paixão só, eu não serei mais eu. Será? Quase sempre, é muito estressante querer o mundo todo, toda hora. Eu não me decido.

Eu me perco. Eu mudo de ideia a todo instante como quem muda de roupa. Um dia eu quero me aliar a uma ONG de animais abandonados, outro dia quero falar de finanças no Instagram, outro quero voltar a escrever aqui no Beco Teen… É tudo confuso demais.

Mas, não é só você decidir algo e se comprometer a isso? Quem dera fosse. Porque no momento em que decido, eu conquistei. E quando conquisto, não está bom mais. Eu preciso continuar e isso corrói minhas entranhas. Corrói cada célula do meu corpo. Por que eu sou assim? Por que eu não consigo simplesmente viver a minha vida, curtir a estabilidade que conquistei com pouca idade e aproveitar? Eu preciso mesmo sempre ter mais? Por que eu preciso tanto fazer mais?

Por que meu coração dispara cada vez que chego lá como se fosse a coisa mais errada do mundo e como se eu precisasse de ainda mais para minha conquista ser válida? Por que a conquista não parece conquista e eu preciso conquistar outra coisa para parecer que estou em movimento constante?

Por que eu quero abraçar o mundo todo, toda hora?

Colunas

FIXO: Cadê o Beco Literário? É tempo de mudanças…

Se você acessa o Beco Literário diariamente, você deve ter percebido que está cheio de mudanças por aqui. Layout novo, novos nomes, novos cabeçalhos…. E a verdade é que essa mudança demorou para acontecer, mas já deveria ter acontecido há muito tempo.

Já falei em milhares de textos que criei o Beco Literário para que eu pudesse ser eu mesmo, em uma época em que eu ainda não era. Muitas coisas mudaram: os objetivos, a vida, o que eu quis entregar pro mundo, etc. Tentei fazer o Beco se encaixar em cada uma dessas fases, mas a verdade é que ele não poderia se encaixar sendo o que era antes. Era preciso uma mudança drástica e real.

Criei um blog com meu nome, no ano passado e mantive os dois em paralelo. Acabou que eu não consegui me dedicar nem a um, nem a outro. Eu sentia que não cabia mais no Beco, mas o meu blog parecia grande demais, sem história. A minha história foi trilhada aqui.

Demorei para perceber que os meus dois blogs eram complementares. Demorei para perceber que eu era o Beco, mas o Beco ainda não era eu. E, como um estalo, resolvi juntar as duas coisas. Os dois blogs agora viraram um só, só somando entre si. Eu sempre vou ser o Gabu Camacho do Beco Literário. E o Beco Literário sempre vai ser cada um de vocês. Cada leitor, participante da comunidade fechada…. A comunidade não vai mudar de nome. Sempre vai ser o nosso Beco.

Por aqui, não sei se é definitivo. Não sei se nada é definitivo, mas por enquanto, é o que achei certo. É o que achei viável e é o que fez sentido para mim. Todas essas mudanças.

Tenho muitos planos para 2021. Quero expandir minha escrita, minhas análises, minhas mensagens que acolhem. Quero estar mais presente, como Gabu. Como uma pessoa.

E aí, você vem comigo nessa?

Música

Shawn Mendes posa para a Flaunt Magazine e desabafa

Com apenas 18 anos, o canadense Shawn Mendes já tem um currículo invejável: Dois álbuns em #1 na Billboard e três singles platinados. E isso é apenas o começo. Recentemente, algumas fotos “sensuais” do jovem surgiram no twitter e ninguém sabia a sua origem. Apenas hoje foi confirmado que se trata da próxima edição da revista Flaunt, que além da entrevista, irão trazer em sua próxima edição uma entrevista mais transparente em relação as anteriores que o cantor fez.

 

 

 

O peso da fama parece estar chegando para o jovem. Na última terça-feira, Mendes desabou na rede social, falando sobre sua própria saúde: “A luta mais difícil de se vencer é quando sua mente está contra você. Mas se lembre, é a sua mente e você tem o controle”. “A vida é exatamente o que você faz dela”, “E quando é mais fácil desistir e pensar negativamente, então você tem de lutar contra com mais força. Geralmente, música country e chá também ajudam”.

Esperamos que tudo já esteja melhor e que o garoto continue com nos presenteando com sua excelente discografia. Força, Shawn!