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Resenha: Fingindo, Cora Carmack

COM SEUS CABELOS COLORIDOS, tatuagens e um namorado que combina com tudo isso, Max tem exatamente o estilo que seus pais mais desprezam… E eles nem sonham que a filha vive assim. Ela fica em apuros quando seus pais a visitam na faculdade e exigem conhecer o “futuro genro”. A solução que Max encontra para não ser desmascarada é pedir para um desconhecido se passar por seu namorado. Para Cade, a proposta veio em boa hora: é a chance que ele esperava para acabar com sua fama de bom moço, que até hoje só serviu para atrapalhar sua vida. Um faz de conta com data marcada para terminar…

E estamos aqui de novo, com mais um livro da Cora, só que dessa vez seguindo um casal diferente e que superou todas as minhas expectativas (que já eram muito altas por causa do primeiro, resenha aqui!). Posso dizer sem sombra de dúvida que esse livro entrou para a minha lista de favoritos. Mas bom, deixe-me colocar meus pensamentos de puro amor em ordem…

Comecemos por Cade, o melhor amigo coitado do primeiro livro, e que na verdade era de muito pouca importância no referido, e que me surpreendeu pelo nível de complexidade e emoções fortes que me transmitiu durante todo o livro. Se algum dia eu imaginei um menino que eu gostaria de casar, ele preenche todos os requisitos. Desde o seu charme sem fim, até os comentários brincalhões, do cavalheirismo até as demonstrações de paixão que um “bom menino” não teria (adorava essas partes, hihihi), ele conseguiu se tornar completamente apaixonante.

Meu nome é Cade Winston. Aluno de mestrado em belas-artes, voluntário, abraçador de mães e seu namorado pelas próximas vinte e quatro horas. Prazer em conhecê-la.

Já a Max, foi a que fez esse livro ter um espaço especial no meu coração, porque eu nunca me identifiquei tanto com uma personagem quanto com ela. Parece que meu modo de pensar, medos e desejos tinham saído da minha cabeça e passado para as páginas, então imaginem eu tendo momentos de ‘meu Deus, eu tava pensando a mesma coisa… ou faria a mesma coisa pelas mesmas razões’. Mas vamos falar dela. Ela é uma garota forte, decidida, com estilo próprio, destemida e sem medo de falar o que pensa (mas isso é só pra quem está vendo de fora). A verdadeira Max tem medos, dúvidas e fantasmas no passado de que tenta tanto escapar, e esse lado é o que a deixa tão perto de nós.

Passei tanto tempo na vida, tempo demais, mudando quem eu era para agradar outras pessoas. Aquele era um momento decisivo, e nada seria o mesmo nesse novo caminho, incluindo eu mesma.

Esse segundo livro se distanciou bastante do primeiro, que era mais leve e engraçadinho… Esse teve os mesmos momentos de rir alto, mas teve um nível de profundidade por causa dos personagens que deu um ar muito mais real à história. Ele trata de autodescobrimento e de mostrar o verdadeiro lado das pessoas. Não é preciso falar que a escrita da autora continua tão boa quanto antes: fluindo deliciosamente.

Como já tinha dito, é uma trilogia que segue personagens diferentes a cada livro, e no próximo livro, de título “Encontrando-me“, vamos seguir a nossa adorável e maluca Kelsey, e sinto muitas risadas chegando. Então, só me resta aguardar ansiosamente pelo lançamento do último volume.

Resenhas

Resenha: Perdendo-me, Cora Carmack

Virgindade… Bliss Edwards vai se formar na faculdade e ainda tem a sua. Chateada por ser a única virgem da turma, ela decide que o único jeito de lidar com o problema é perdê-lo da maneira mais rápida e simples possível com uma noite de sexo casual. Tudo se complica quando, usando a mais esfarrapada das desculpas, ela abandona um cara charmosíssimo em sua própria cama. Como se isso não fosse suficientemente embaraçoso, Bliss chega à faculdade para a primeira aula do último semestre e… adivinhe quem ela encontra?

Eu não entrei com tantas expectativas no livro, porque não conhecia a autora e também porque achei que era algum romance água com açúcar… mas não tinham passado nem 20 páginas e eu já estava rindo alto com os comentários mentais da Bliss e dessa história toda de perder a virgindade com algum cara de um bar. Ela é uma estudante de teatro, tem 22 anos, e sempre precisa estar no controle da situação, seja em relação à faculdade, a homens ou a qualquer ramo da sua vida, mas devo admitir que gostei dela.

Um dos pontos positivos do livro é que apesar de ser completamente focado no romance, você ainda participa da vida dos personagens secundários, e consegue se apegar a eles. Principalmente os melhores amigos dela, Kelsey, Cade e também a sua gata Hamlet (risadas a parte com essa daí). Kelsey, é a amiga maluca que coloca na cabeça de Bliss a ideia de que perder a virgindade é como tirar um curativo, e Cade é o perfeito melhor amigo que é lindo, carinhoso, engraçado e super atencioso… A combinação dos dois fez com que o livro, apesar de um pouco clichê, se tornasse mais divertido.

Mas falemos do mais importante, o misterioso ‘cara do bar’ que é nada mais nada menos do que um maravilhoso inglês, com um forte sotaque britânico, amante de Shakespeare, professor de teatro e ator…bem daqueles que a gente encontra em qualquer fila de banheiro de bar (só que não mesmo). Garrick, é o tipo de personagem que você precisa de 5 segundos para estar babando que nem a protagonista.

Ele colocou o livro de lado, mas não sem antes marcar onde havia parado. Meu Deus, ele realmente estava lendo Shakespeare em um bar.

Apesar de Bliss começar meio bobinha, eu achei que ela cresceu durante o livro e usou toda aquela turbulência de emoções e confusões para se tornar uma ótima atriz e também mais corajosa com as coisas que sentia. E eu realmente amei o relacionamento dela com o Garrick, porque apesar da premissa do livro, o foco não foi só o sexo, mas a relação deles em si.

Despejei tudo o que tinha de tesão, medo, dúvida e vergonha naquela apresentação de um minuto e meio. Eu me doei de um jeito como nunca fiz na vida real, porque aqui… aqui eu podia soltar e lidar com isso e fingir que não se tratava da minha pessoa… podia fingir que se tratava de Fedra. Eu era mais honesta sob o calor daquelas luzes (…)

A escrita da autora é simples e por isso a leitura flui muito bem, mas uma coisa que eu realmente gostei é que nessa trilogia (sim, são três livros) o foco não é somente em um casal. A cada livro a história continua com outros personagens que já estamos familiarizados. O segundo livro, “Fingindo”,  tem Cade como protagonista, e já temos uma leitora ( euzinha aqui) ansiosa pra ver como será a vez dele.