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Música do Mundo: Blind Pilot

Blind Pilot é para quem tem folk correndo nas veias. A banda começou como um dueto composto pelo cantor Israel Nebeker e o baterista Ryan Dobrowski; após o sucesso do primeiro álbum, quatro integrantes se juntaram ao grupo e deixaram o som mais rico em instrumentos. Além da poesia bem simbólica, variando entre reflexiva e romântica, Nebeker (que escreve as músicas da banda) consegue criar melodias que você vai se ver cantando baixinho ao longo do dia. Tendo crescido bastante, seu mais recente álbum “And Then Like Lions” teve uma recepção gigantesca se comparado ao primeiro álbum do grupo. Um dos singles mais legais, “Packed Powder“, ganhou até um clipe bem bonito e divertido.

Se quando você se apaixonou quando descobriu The Lumineers ou Mumford & Sons, é provável que goste de Blind Pilot. Vem dar uma olhada nos três álbuns da banda até agora:

3 Rounds and a Sound

No primeiro álbum, a banda ainda era composta apenas por Nebeker e Dobrowski, e a maioria das faixas são compostas de voz, violão e bateria apenas (aqui, One Red Thread e 3 Rounds and a Sound são exceções). As músicas eram, como o cantor já declarou em entrevista, intimamente pessoais à sua experiência de vida.

  •  The Story I Heard
    Com uma melodia simples e um bateria presente e viva, é uma das canções mais catchy do álbum. A letra reflete sobre a maneira como vivemos hoje, e sobre podermos nos libertar dessa prisão.
  • One Red Thread
    Uma faixa decorada pela crescente bateria e um equilíbrio entre ritmos doces e suaves e fortes e marcados, fala sobre como existe uma verdade em cada um.
  • 3 Rounds and a Sound
    Uma das músicas mais românticas da banda. A letra é bastante metafórica, mas uma das interpretações possíveis é sobre passar a vida com alguém que você ama.

We Are The Tide

A entrada dos novos integrantes na banda permitiu a experimentação com novos estilos e instrumentações. O estilo ficou um tanto diferente do estilo geral da banda.

  • We Are The Tide 
    A faixa que dá nome ao álbum tem uma das batidas mais animadas de todas as músicas da banda. A letra também expressa um sentimento de alegria e de conexão com o mundo.
  • Half-Moon 
    Uma expressão do lado mais pop-folk da banda. Lembra bastante Passion Pit.
  • White Cider
    O folk do álbum está presente com mais força nessa faixa, onde o contrabaixo e o piano ainda lembram um pouco do Jazz.

And Then Like Lions

  • Packed Powder
    A nova fase da banda mostra seu lado mais animado nesse single com uma guitarra envolvente, vocais cativantes e uma letra sobre encontrar a si mesmo.
  • Which Side I’m On
    Com uma poesia apaixonante sobre aprender com os erros e acertos na vida, essa canção tem uma instrumentação bem completa, com um ritmo que começa lento e torna-se vívido com o refrão.
  • Like Lions
    Sobre o potencial humano para o bem ou o mal, a faixa é construída sobre um formato de “chamada e resposta”, além da estrutura melódica cíclica. Uma das melhores poesias do álbum.

 

Curtiu? Fica ligado aqui no Beco Literário pra descobrir mais artistas da música do mundo aqui na coluna, sempre às Segundas.

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Música do Mundo: Marian Hill

A primeira vez que escutei Marian Hill foi num Vine (RIP). Me lembro de escutar aquela voz envolvente, um mix de jazz e bass, bem ao estilo cabaret, e pensar: preciso saber quem canta isso. E quando ouvi o álbum Sway, me apaixonei por completo. O duo (não, Marian Hill não é o nome da moça), composto por Jeremy Llyod e Samantha Gongol, tem um estilo tão único que é difícil fazer comparações. As modulações de voz, os graves pesados, o jazz presente na bateria e no sax; tudo isso compõe uma música inebriante, melodiosa e contagiante. Marian Hill passeia muito bem entre sensualidade e romance; seja com as letras instigantes ou com o jeito suave de cantar de Samantha, algo nas canções te prende.

Recentemente, o segundo álbum (Act One) foi lançado, e sua versão estendida contém as músicas de Sway e o single “Back to Me”, colaboração do duo com Lauren Jaregui. Esse artigo vai considerar Act One (The Complete Collection) como uma peça única e avaliar algumas das melhores faixas. Vamos lá!

Act One (The Complete Collection)

 

  • One Time
    Narrando com leveza a tensão sexual entre duas pessoas, o sax cria a magia nessa faixa.
  • Got It
    É aqui que Samantha mostra tudo que ela consegue fazer com sua voz. A pronúncia é arrastada, devagar, sensual, e o alcance vocal varia bastante.
  •  Lips
    O riff no piano é o destaque nessa faixa, que une uma letra sobre desejo com um ritmo perfeito para se imaginar beijando o crush.
  • Lovit
    Com o riff principal executado no trompete, o sintetizador e a batida fazem o resto do trabalho para acompanhar os vocais apaixonados.
  • Down
    Descrita por Jeremy como uma música mais simples, tanto na letra quanto nos acordes; mas que contém a essência do que é “Marian Hill”.
  • I Want You
    A vibe dessa faixa é mais próxima daquele jazz quase soul, no estilo Norah Jones (com bastante batida e sintetizadores, claro).
  • Take Your Time
    Sensualidade definem tanto a letra quanto a melodia. Aqui o estilo se aproxima mais do R&B.
  • Good
    Uma das poucas músicas do duo sobre superação romântica; o vocal chopping aqui utilizado por Jeremy nas edições continua forte aqui.
  • Mistaken
    Também bastante influenciada pelo R&B, essa faixa tem um riff no trompete acompanhando o refrão com uma leve influência de pop.

Se quiser trocar o mainstream das músicas sensuais de The Weekend e Justin Timberlake por algo novo, Marian Hill pode ser o que você procura. Dá uma olhada e se você gostou, compartilha e fica ligado aqui no Beco Literário pra mais artistas da música do mundo aqui na coluna, sempre aos domingos.

 

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Nova geração da música. Cinco artistas para ficar de olho em 2016

A música é algo que muda muito com os anos, você provavelmente não gosta das mesmas músicas que seus avós gostavam, e nem vai na balada para dançar ao som das músicas que seus pais dançavam quando tinham a sua idade, e acredite e conforma-se, seus filhos provavelmente acharam as músicas que ouvimos hoje chata e velha. Mas aí que esta a graça disso, se as músicas fossem sempre iguais, em todas as épocas, seria muito chato, e é pensando nisso que apresentamos na nossa coluna de hoje, uma seleção de artistas para ficar de olho em 2016. Entre eles pode estar a nova “McFly”, ou a nova “Spice Girls”, mas calma, é claro que essas duas bandas são insubstituíveis, mas isso não impede que a nova geração da música atinja e até mesmo ultrapasse o sucesso que fizeram e fazem até hoje.

Fifth Harmony – A girlband foi formada na versão norte-americana do reality show musical “The X Factor”, e desde então vem conquistando cada vez mais espaço na indústria. Camila Cabello, Lauren Jauregui, Dinah Jane, Normani e Ally, formam o quinteto (daí o nome). As garotas infelizmente não venceram o reality em primeiro lugar, mas ficaram entre os finalistas, e logo após  serem eliminadas, conseguiram um contrato com uma grande gravadora, onde em 2013 lançaram seu primeiro EP, intitulado de “Better Together”. Em 2015, elas mostraram ao que vieram, e finalmente lançaram seu primeiro álbum, “Reflection”, que vendeu 80 mil cópias só nos Estados Unidos. Foi o single “Worth It” que tornaram as meninas internacionalmente famosas, sendo baixado mais de 3 milhões de vezes no iTunes. A banda já passou pelo Brasil em 2014, e prestes a lançar o segundo álbum intitulado de “7/27”, os fãs torcem para que as meninas passem pelo país para divulgar o novo trabalho.

Shawn Mendes – O Canadense de 17 anos foi descoberto no “Vine”, uma rede social que propõe os usuários a lançarem vídeos de até 6 segundos. Parece um tempo muito curto né ? Mas foi o suficiente para mostrar o talento de Shawn, que não demorou muito para assinar um contrato com a gravadora Island Records, lançando assim seu primeiro single, “Life Of The Party”, que estreou em 24ª lugar na Billboard. Seu primeiro EP lançado em 2014 recebeu o título de “The Shawn Mendes EP”, mas foi com seu primeiro álbum lançado em abril de 2015 que o jovem cantor foi lançado ao estrelato.“Handwritten” vendeu mais de 100 mil cópias, e o single “Stitches” rendeu a Shawn 4 discos de platina nos Estados Unidos, além de ficar no top 10 da Billboard. Devido ao enorme sucesso, o cantor foi convidado para abrir diversos shows de Taylor Swift na “The 1989 World Tour”.

Tori Kelly – Após lançar seu primeiro EP de forma independente em 2012, Tori foi descoberta por Scooter Braun, mesmo empresário de Justin Bieber, sendo levada a Capitol Records, onde lançou o EP “Foreword”, que teve como carro chefe o single “Dear no One”, disponível para download gratuito pelo iTunes durante uma semana, deixando o álbum na 16ª posição da Billboard. Em 2015 ela lançou seu primeiro álbum de estúdio, intitulado de “Unbreakable Smile”, que chegou a vender 65 mil cópias nas primeiras semanas, e foi super elogiado pela crítica. O single carro chefe “Nobody Love” fez com que Tori se apresentasse em vários programas de TV e premiações, e rendeu a cantora dois discos de Ouro, um no Reino Unido e outro na Nova Zelândia.

The Vamps – A banda de pop/rock formada por Brad Simpson, James McVey, Connor Ball e Tristan Evans, surgiu no Reino Unido em meados de 2011, quando começaram a postar covers musicais no Youtube. Em novembro de 2012, eles assinaram com a Mercury Records, mas foi só em 2013 que eles lançaram o primeiro single oficial da banda, “Can we dance”, que estreou em segundo lugar no UK Singles Chart. O álbum de estreia “Meet The Vamps” foi lançado em 2014, tendo o single “Wild Heart” como carro chefe. Em parceria com a Universal Music, em 2015 a banda fundou a própria gravadora, a Steady Records, que no mesmo ano lançou o segundo álbum dos garotos, intitulado de “Wake Up”, que teve como single de estreia a música de mesmo nome. A banda também anunciou que entraria em turnê mundial, a “Wake Up World Tour” passará por mais de 18 países, incluindo o Brasil. A cidade de São Paulo receberá um único show da banda, que acontecerá no dia 21 de Maio, na casa de shows Tom Brasil.

Troye Sivan – O cantor Sul-Africano, naturalizado Australiano começou a carreira fazendo vídeos no Youtube, onde ele tinha um canal variado no qual postava vlogs e covers de outros artistas. Troye chegou a tentar a carreira de ator, e em 2009 fez o papel de Wolwerine em sua fase jovem no filme “X-Men Origens: Wolverine”, mas foi na música que o jovem de 20 anos se encontrou. Já com 4 EPs lançados, em 2015 o cantor que tinha se assumido homossexual, lançou seu primeiro álbum, que levou o nome de “Blue Neighbourhood”, tendo “Wild” como primeiro single. O recente álbum que está em seu 3º single, “Youth”, segue em fase de divulgação, mas já vendeu mais de 65 mil cópias nos Estados Unidos, e foi bastante elogiado pela crítica e por personalidades famosas, como Taylor Swift e Lorde.

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Let’s talk about… Mumford & Sons!

Na “Let’s talk about…” de hoje vamos falar sobre uma banda que já está confirmadíssima no Lollapalooza 2016 e que ganhou meu coração há alguns anos. Estou falando dos lindos (e incríveis) da Mumford & Sons!

A banda formada por Marcus Mumford (vocal, violão e bateria – sim, porque baterista pode sim ser vocalista), Ben Lovett (acordeão, teclado e violão), Winston Marshall (vocal, banjo e violão) e Ted Dwane (vocal, baixo, bateria e violão) – muitos talentos pra uma banda só – surgiu no movimento folk de Londres em 2007. Em 2010 foi indicado a dois Grammys (artista revelação e melhor música de rock). Mumford já tem três álbuns lançados, mas meu preferido é – sem sombra alguma de dúvidas – o álbum Sigh No More. O terceiro, Wilder Mind, foi lançado nesse ano.

Eu, sinceramente, não sei o que me encanta mais na banda… é impossível escolher apenas uma coisa, sabe? As letras são tocantes, a melodia é incrível, o ritmo contagiante e no palco eles são sensacionais! Existem bandas que você gosta por um ou outro motivo, porém Mumford é aquela banda especial que você gosta pelo conjunto completo da obra. É impossível não se apaixonar.

Little lion man é minha música preferida deles e tem uma das letras mais tocantes que eu conheço.

I will wait é uma das músicas que eu mais ouço da banda, ela é incrível em todos os sentidos possíveis.

Babel foi a primeira música que eu ouvi da banda… e foi através dela que me apaixonei por eles!

 

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Let’s talk about… Tove Lo!

E aí, como estão aproveitando seu sábado?

Venho aqui hoje trazer para vocês a mais nova coluna do Beco Literário, que vai ao ar todo sábado. Let’s talk about… é uma coluna de música onde vou abordar os mais variados estilos e artistas, tanto nacionais quanto internacionais. Logo de inicio já aviso que aceito sugestões, então se você quer que eu fale do seu artista favorito, ou deseja que todo mundo conheça uma banda que você gosta mas ainda não ganhou seu espaço, é só entrar em contato comigo por qualquer rede social, e-mail ou pelos comentários. Você pode também pedir através da hashtag #becoliterario, vou adorar atender seu pedido

Mas vamos falar da musa inspiradora de hoje?

Para iniciar essa coluna com o pé direito, a escolhida foi Tove Lo!

Essa linda nasceu em Estocolmo e começou a chamar atenção e se destacar quando “Habits” estourou na Suécia. Antes de Tove lançar seu EP, sua música já havia ganhado um remix (não oficial) feito pelos americanos Hippie Sabotage.

Tove lançou então “Truth Serum” com Habits e seu remix junto com quatro outras músicas, foi assim que ela chegou no Hot 100 da Billboard, no 66º lugar. A cantora também já dividiu estúdio com Adam Lambert que esteve no Brasil se apresentando com o Queen recentemente.

 

Aos poucos a sueca conquista seu espaço no cenário musical, e uma coisa eu posso garantir para você: ela é muito mais que um rostinho bonito. Quer conhecer um pouco mais sobre o trabalho dela? Confere aqui embaixo minhas músicas preferidas da cantora!

Not On Drugs é minha preferida, sem sombra alguma de dúvidas