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As melhores frases de “A mulher em mim”

“A mulher em mim” é uma história corajosa e surpreendentemente comovente sobre liberdade, fama, maternidade, sobrevivência, fé e esperança. Em junho de 2021, o mundo inteiro ouvia Britney Spears falar, publicamente, em uma corte perante uma juíza. O impacto ao compartilhar a sua voz ― a sua verdade ― foi inegável e mudou o curso tanto de sua vida como a de inúmeras outras pessoas. A mulher em mim revela pela primeira vez a incrível jornada e a força interior de uma das maiores artistas da história da música pop. Extraordinariamente escrita de forma sincera, direta e humorada, a inovadora autobiografia de Britney Spears esclarece o poder duradouro da música e do amor ― e a importância de uma mulher contar a sua própria história, em seus próprios termos, finalmente.

+ Resenha: A mulher em mim, Britney Spears

As melhores (ou piores) frases de “A mulher em mim”

“Eu sei que foi cafona, mas também foi muito legal a seu modo, e sempre fico feliz quando fazem paródias desse look no Halloween.”

“Meu amigo ficou chocado e acreditou que Justin [Timberlake] só tinha dito isso porque estava chapado e querendo se gabar. Havia rumores sobre ele e várias dançarinas e groupies. Eu deixei tudo isso pra lá, mas estava claro que ele dormia com outras pessoas. Era uma daquelas coisas que você sabe, mas simplesmente não diz nada.”

“Mas Justin [Timberlake] definitivamente não ficou feliz com a gravidez. Disse que não estávamos prontos para um bebê na nossa vida, que éramos jovens demais.”

“Por mais que Justin [Timberlake] tenha me machucado, o amor era grande demais, e quando ele me deixou eu fiquei destruída. Quando digo destruída quero dizer que mal conseguia falar durante meses.”

“Na mídia, fui descrita como uma prostituta que havia partido o coração do menino de ouro da América. A verdade: eu estava em coma na Louisiana, e ele corria alegremente por Hollywood.”

“Em Hollywood sempre houve mais liberdade para os homens do que para as mulheres. E eu vejo como eles são encorajados a falar mal das mulheres para se tornarem famosos e poderosos. Mas fiquei destruída.”

“O poeta Rumi afirma que uma ferida é o lugar por onde a luz adentra você. Eu sempre acreditei nisso.”

“Mas a fama? Esse mundo não é real, meus amigos. Não. É. Real.”

“Então eu era jovem e cometi muitos erros. Mas digo isto: não fui manipuladora. Fui simplesmente idiota.”

“A minha mãe sempre me fazia sentir como se eu fosse má ou culpada por algo, mesmo que eu tivesse me esforçado tanto para fazer tudo certo. Isto a minha família sempre fez – me tratou como se eu fosse má.”

“O livro foi algo gigantesco para ela, e tudo às minhas custas. O timing foi inacreditável pra cacete.”

“‘Eu sou Britney Spears agora’, ele [o pai] declarou.”

“Isso vai parecer loucura, mas vou repetir porque é a verdade: eu achei que eles fossem me matar.”

“Por que eu continuava falando com eles? Não tenho certeza. Por que continuamos em relacionamentos ruins? Uma coisa é certa: eu tinha medo deles e queria mostrar que estava me comportando. Legalmente, meu pai ainda era eu, e ele nunca hesitou em jogar isso na minha cara.”

Resenha: A mulher em mim, Britney Spears
Beco Literário
Livros, Resenhas

Resenha: A mulher em mim, Britney Spears

Eu confesso que não dei muita bola para quando saiu o anúncio de A mulher em mim, livro de memórias de Britney Spears. Pensei que fosse mais um daqueles escritos somente para fãs de verdade. Mas, quando comecei a ver o burburinho e o efeito Britney Spears vai contar tudo fiquei com vontade de ler. A editora foi rápida e me mandou o livro no dia do lançamento (obrigado, editora Buzz!).

Confesso também que não sou um grande fã da Britney, daquele de acompanhar cada passo e sonhar em ir em um show dela. Apesar disso, é impossível não dançar ou não conhecer uma música dela quando começa a tocar. Foi também impossível não ser solidário com a sua briga na justiça pelo fim da curatela e no fundo, torcer para sair uma nova música dela. Você pode não ser fã, como eu, mas com certeza uma parte sua, se você é millenial ou zillenial, cresceu conhecendo e gostando da Britney, mesmo que inconscientemente.

Devorei o livro em pouco menos de três horas. Com 280 páginas, ele é bem diagramado, com margens largas, então a leitura é rápida e impossível de largar capítulo após capítulo. O livro começa retratando sua infância, sua relação familiar, principalmente com o pai, que nunca foi um mar de rosas. Aliás, sempre foi uma tortura. Quem convive com pais narcisistas com certeza vai sentir alguns gatilhos dispararem em toda a leitura.

Nele, conhecemos a história de Britney Spears pela visão dela e não pela visão triste que a mídia sempre nos contou. Vemos uma mulher que cresceu nos holofotes e sofreu com qualquer acerto que a mídia pintou como erro e todos os erros virarem manchete. É legal ver o ponto de vista de uma atriz que começou cedo, como Jennette McCurdy contou em sua autobiografia e aqui, conseguimos ver algumas semelhanças: testes, negativas, vontade de desistir…

Mas Britney sempre foi uma estrela. Ela tinha algo a mais dentro dela que brilhava e chamava a atenção e foi por isso, que do dia para a noite, ela virou uma estrela mundial. E se apaixonou pelo então queridinho da América, Justin Timberlake. Seu relacionamento com ele foi intenso, como ela mesma descreve. Ela quis continuar, ele se afastou do nada e lançou um CD contando a história como se ela fosse a vilã da narrativa. Fez um aborto com ela em casa. De bonitinho, só o rosto. Mas bem que dizem que os homens que mais conquistam o mundo são aqueles que são mais ordinários.

Britney Spears aprendeu isso na prática e aprendeu também o peso do machismo estrutural desde a adolescência. Justin Timberlake havia traído ela milhares de vezes. Mas seu único deslize é que a fez vilã. Em depressão após o término, ela mal saía de casa enquanto Timberlake transava com dezenas de garotas todas as semanas. Sim, o mundo aplaude homens medíocres e espera que mulheres sejam mil vezes melhores para chegarem perto da média, mas nunca ficarem acima.

A mulher em mim é um relato cru de uma popstar que está no processo de encontrar o ser humano, a mulher que existe ali dentro. Que tem sentimentos. Que foi explorada pela própria família como se fosse uma máquina, um objeto. O ponto em que Spears fala da curatela é de arrepiar. Ela fazia milhões no mundo todo e era apenas uma marionete que precisava viver com dois mil dólares semanais e não podia sequer pagar um jantar para os amigos. No entanto, a família, sustentada por ela desde muito cedo, podia viver sempre com o bom e o melhor.

A mãe dentro dela também foi silenciada. Sem poder ver os filhos, com a vida cerceada e vigiada a todo momento, diziam que Britney havia surtado. E eu te pergunto: quem não teria surtado? O que é ter surtado? Spears foi forte, mas não precisava ter sido porque no fim das contas, não se deve cobrar forças de uma pessoa que foi abusada. Abusada emocionalmente, com seu patrimônio vilipendiado pelas pessoas que mais deveriam amá-la e protegê-la.

O livro tem inúmeros gatilhos, apesar de Britney Spears contar tudo com muita doçura, com muita paciência e perspicácia. Ela não precisava saber transformar o limão em limonada, mas neste livro, o primeiro trabalho público depois do fim da sua curatela, ela parece estar retomando e (re)descobrindo o que é viver e não apenas sobreviver. É uma leitura necessária para que a gente entenda que atrás de um ídolo existe um ser humano e que deveríamos repensar nosso comportamento de colocar pessoas em pedestais e retirar a força delas a sua humanidade. Um ídolo ainda é uma mulher, um homem, uma pessoa. E não deveria precisar ser um exemplo que só acerta 100% do tempo.

A escuridão ao nosso redor: romance reúne dois jovens que tentam descobrir seus propósitos no universo
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A escuridão ao nosso redor: romance reúne dois jovens que tentam descobrir seus propósitos no universo

Numa época em que o mundo se dividiu entre dois lados completamente diferentes, um jovem de 17 anos parte em uma missão para resgatar a irmã, mas, para isso, precisará se unir ao inimigo. No romance A escuridão ao nosso redor, de Eliot Schrefer, que une o melhor de Os dois morrem no final e O guia do mochileiro das galáxias, o leitor embarcará em uma missão na qual amar pode ser a única maneira de sobreviver.

Ambrose Cusk acorda em uma nave sem saber como foi parar lá; as únicas coisas de que sabe é que o sistema operacional da espaçonave possui a voz de sua mãe, que ele precisa resgatar a irmã, Minerva, e que a única outra pessoa a bordo é Kodiak Celius — um jovem que é o oposto de Ambrose.

Sozinhos nesta missão, Ambrose e Kodiak precisarão colocar as diferenças de lado se quiserem desvendar todos os mistérios que os cercam e permanecerem vivos, enquanto tentam cumprir uma missão onde nada parece ser o que realmente é.

Lançamento exclusivo da Buzz Editora em setembro, o livro é um dos destaques da imprensa especializada, como a Booklist: “Schrefer magistralmente evoca e cria um suspense que mantém as páginas viradas rapidamente enquanto ainda reserva um tempo para retratar o relacionamento tocante e comovente de dois meninos. Se tudo isso for uma ópera espacial, os leitores vão querer um bis. Bravo.”

Já a Publishers Weekly apontou: “Uma odisseia sexy no espaço. O romance imersivo de Schrefer combina a construção de mistérios e a tensão do romance, desenrolando lentamente uma história iterativa sobre amor e atração, destino e conexão.”

Em meio a uma geração que pede por mais representatividade na literatura, Eliot Schrefer cria uma história que une as maiores qualidades do romance água-com-açúcar e os traços mais sombrios da batalha pela sobrevivência em um lugar inóspito. A escuridão ao nosso redor é quase como se um episódio de Black Mirror saísse da Netflix e ganhasse o mundo dos livros.

É nesse sentido, e buscando esses ávidos telespectadores, que a Buzz Editora traz essa ficção científica, onde dois jovens tentam descobrir quem são, para onde vão e quais seus propósitos no universo. E não seriam esses os maiores questionamentos da espécie humana?

Sobre o autor

Eliot Schrefer é um autor bestseller do New York Times, foi duas vezes finalista do National Book Award na categoria Young People’s Literature e ganhou os prêmios Green Earth Book e Sigurd F. Olson Nature Writing na categoria de Literatura Infantil. Schrefer mora em Nova York, ensina escrita criativa na Hamline University e na Fairleigh Dickinson University e resenha livros para o USA Today.