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Música

Selena Gomez no Brasil: Show contará com Anitta

O Z Festival 2016 vem com tudo este ano: A cantora Selena Gomez, dona do hit Good For You desembarca no Brasil para ser headliner de 4 shows através do festival e contara com a presença das cantoras Anitta e Larissa Manoela e o rapper Projota.

Alguns boatos sobre a vinda da mulher mais seguida do Instagram já estavam borbulhando na mídia quando o jornal Gazeta do Povo confirmou show em Curitiba no dia 6 de dezembro. Agora, a revista Veja que chega ás bancas no dia 3 de agosto traz a confirmação dos eventos. Seguindo o padrão do festival, as 4 cidades que devem estar incluídos na rota são: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e a capital federal Brasília, porém este dado ainda necessita de confirmação.

Os detalhes, datas, locais e venda de ingresso serão anunciados ainda neste mês de agosto. Selena está com a sua turnê mais bem sucedida da carreira, a Revival Tour, que roda o mundo com os sucessos “Come & Get It”, “Love You Like a Love Song” e “Same Old Love”.

Recentemente, foi divulgado uma apresentação especial da turnê com participação do cantor Charlie Puth: eles são parceiros no single “We Don’t Talk Anymore”:

O Z Festival já foi a porta de entrada para diversos artistas no Brasil, entre eles Austin Mahone, Fifth Harmony, Demi Lovato e Emblem 3. Garota propaganda de diversas marcas, Gomez estreou há algumas semanas um comercial de 30 segundos da marca “Pantene” no Brasil, onde fala em portugues; ela se tornou, oficialmente, embaixadora da gigante de produtos para cabelo na América Latina, o que certamente, se torna mais um atrativo para a vinda.

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Colunas

Guia prático sobre como não transformar debates políticos em brigas

Como todos nós sabemos, o Brasil passa por momentos muito complicados, política e economicamente falando. Nos meus quase 20 anos de vida (ta bom, eu sei que não é muito), nunca vi algo parecido, uma polarização tão forte, discursos acalorados, ódio, raiva e tanta incerteza quanto ao nosso futuro.

Claro, que o Brasil já passou por momentos muito piores antes, mas para mim, não passavam de relatos históricos, e por mais que eu ame história, não é a mesma coisa que viver o agora, não saber o que vai acontecer amanhã, sentir e presenciar os acontecimentos. A cada dia uma notícia nova aparece nos jornais, e nem sempre são boas (na maioria das vezes são péssimas, na verdade), e é tão difícil encontrar imparcialidade na mídia, que é difícil saber o que é verdade e o que está sendo manipulado.

Porém, o que me deixa mais chocada é esse clima de rivalidade, desse “eu vs. eles”, “esquerda vs. direita”, “coxinhas vs. petralhas”, é completamente maluco, amigos começam a brigar por terem posições políticas diferentes, familiares deixam de se falar, e uma simples conversa se transforma em discussão.

Fazer debates políticos é absolutamente normal e saudável, no ambiente acadêmico a gente faz isso o tempo todo, mas esses dias algo muito bizarro aconteceu.

Eu estava na recepção de uma clínica médica, esperando ser atendida, e na televisão estava passando a chegada da tocha olímpica em Brasília. Na época, Dilma ainda exercia o cargo e estava participando da cerimônia, quando uma mulher disse (quase gritando): “Deviam pegar a tocha e botar fogo nessa mulher! Aí ela morria logo”, fiquei surpresa não só com o comentário dela, mas com as outras pessoas que estavam na recepção, que concordaram com ela e disseram coisas ainda piores, disfarçados de comentários políticos.

Então começou a briga, quem odeia a Dilma e era a favor do impeachment (quando não a morte dela) versus quem era contra, mesmo que não gostasse do governo, e um terceiro grupo, composto por eu e minha mãe, que “fizemos a egípcia” e não falamos nada.

Mas por que eu estou falando tudo isso? Com certeza você já presenciou uma discussão dessas, ou mesmo participou de uma, estando de um lado ou de outro, isso não vem ao caso. Motivada por esse tipo de situação, resolvi fazer um guia prático sobre como se comportar em debates políticos, ou em qualquer debate ou conversa na verdade, e não deixar que se transforme em briga.

1) A opinião de seu amigo nem sempre é igual a sua e nem por isso, ele deve virar seu inimigo;

2) Respeite a opinião alheia, por mais absurda que ela te pareça, e que te deixe com raiva, guarde ela dentro de você, chegue em casa e jogue o travesseiro na parede e tome um banho quentinho, ok?;

3) Deixe a pessoa falar, escute o que ela tem a dizer, não tente interrompê-la ou falar mais alto, para que ela desista de terminar o que tem para falar ou pior, comece a falar mais alto para ser ouvida;

4) Discurso de ódio não é opinião;

5) Comentários preconceituosos, machistas, homofóbicos, desrespeitosos, fascistas, intolerantes de qualquer espécie, não são opinião, são só babaquices mesmo, que mostram que quem os fala têm preguiça de pensar ou é mau caráter;

6) Jamais leve um debate para o lado pessoal, nunca, nunquinha, nunca mesmo;

7) Se você não conhece muito sobre um assunto, esteja aberto ao novo, escute seu amigo, queira aprender com ele, pesquise depois sobre o tema, não vá cuspindo o que você acha que é verdade, se você não tem muita informação sobre o assunto;

8) Contra argumento religioso não há discussão, pois são dogmas. Em debates políticos não há espaço para religião, já que o Estado é laico. Lugar de falar sobre religião é na igreja, no culto, no templo, em casa, com os amigos, na política não, imagine se cada pessoa tentasse impor sua religião, seria impossível fazer qualquer coisa, como se chegaria a um consenso?;

9) “Vai pra Cuba!”, “Cadê a louça pra lavar?”, “Seu petralha/coxinha!”, “Tá com dó? Leva pra casa!” não são argumentos, nenhum deles faz sentido, são só expressões clichês ditas e reproduzidas sem a menor reflexão. Se você quer mostrar que não tem capacidade intelectual, então pode falar, mas não creio que você queira mostrar isso;

10) Leia, leia e leia. Essa é a única maneira de se construir argumentos lógicos, racionais e livres de preconceito. É assim que se forma uma opinião. Aliás, esteja aberto a mudar de opinião, nós mudamos constantemente, o que fazia sentido antes, pode não fazer mais. Como dizia Raul Seixas: “eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.

Atualizações, Música

Tô tremendo, Rosana! Shows de Demi Lovato no Brasil ganham novas datas

Socorro, estamos tremendo MUITO! O jornalista José Norberto Flesch, conhecido por dar informações de primeira mão sobre a vinda de vários artistas para o Brasil, anunciou há pouco em sua conta do Twitter (@jnflesch), que há uma intenção de show da Demi Lovato para o dia 19 de novembro em São Paulo, na Arena Anhembi.

Demi, que já havia confirmado shows para o Brasil este ano, teve a data adiada inúmeras vezes devido ao conflito de agendas. Ao que parece, essa data está para ser confirmada nos próximos dias. A cantora também confirmou sua ida para o Rio de Janeiro, cujas datas deverão ser divulgadas em breve.

Vamos quebrar o porquinho e contar as moedinhas, Lovatics? A rainha está chegando! Lembrando que a notícia é apenas um rumor, fiquem ligados no Beco Literário para as confirmações e outras informações conforme saírem.

Colunas

Qual é a minha cultura?

Decidi falar sobre um tema que aprendi em uma das minhas aulas de história na faculdade. O chamado “soft power”, um termo muito utilizado na área de Relações Internacionais. Mas, pode ficar tranquilo, não vou me prolongar e escrever um texto teórico chato e maçante, não é essa a minha intenção, quero apenas mostrar a interferência direta desse poder no nosso cotidiano e como nem percebemos que ele nos influencia tanto.

Existem dois tipos de poder utilizado pelas nações, o “hard power” ou “poder duro”, que nada mais é do que a capacidade militar e econômica de um país como forma de persuadir e dominar outro, ou seja, com o uso da força e o já citado “ soft power” ou “poder brando”, que se refere a um poder indireto, extremamente eficaz e duradouro, através da cultura, da música, da arte, dos valores e ideais, que nos seduzem, nos fazem admirar o estilo de vida de tal país e querer viver como a população dele vive.

Pronto, já expliquei os conceitos e você já deve estar pensando em parar de ler esse texto chato, que mais parece um livro didático. Calma, deixe-me fazer algumas perguntas e responda com sinceridade, por favor.

Suas séries preferidas são americanas, não são? E os filmes? Pelo menos, metade da minha estante é composta por livros americanos e a sua? Não preciso nem falar das músicas, com certeza são. Acho que você já entendeu onde quero chegar. Desde pequenos fomos imersos na cultura norte-americana, fomos moldados por um estilo de vida que não é o nosso, queremos viver da mesma forma que nossos personagens preferidos vivem, quem nunca sonhou em passar um Natal com neve? Fazer parte do grupinho popular da escola ou até do grupo dos excluídos, que nos filmes parece ser tão divertido.

Quem não sonhou em ser um super herói, um mutante, ter poderes, quem não escolheu um dos lados entre “Team Iron Man” e “Team Captain America”? Quis fazer parte do coral da escola, como em Glee (eu, pelo menos), ir pra uma universidade americana e morar em uma fraternidade? Tomar um café com seus amigos no Central Perk, visitar a calçada da fama em Hollywood, ou mesmo ter seu nome escrito nela? Quem não quer ir para Nova York e assistir a uma peça na Broadway? Tenho certeza de que você se imaginou em um dos distritos de Panem ou se perguntou se fazia parte da Audácia, Abnegação, Erudição, Amizade ou Franqueza. Se você respondeu que não, parabéns, você é um divergente (mas se você entendeu essa referência, provavelmente mentiu às perguntas anteriores). As histórias presentes nos filmes, nas séries nos envolvem, nos levam a imaginar uma realidade diferente. É muito mais fácil ser dominado por uma país e uma ideologia que nos parece atrativa, que já nos conquistou e que se tornou parte da nossa identidade.

Mas aí vem a realidade, estamos no Brasil, não somos americanos. O ensino médio não é uma festa, não saímos cantando em uníssono pelos corredores da escola, não elegemos a rainha do baile. Temos que estudar duro para conseguir entrar em uma universidade federal, para tirar uma boa nota no Enem, ou senão trabalhar para pagar a faculdade, corremos atrás dos nossos sonhos e nos deparamos com a dificuldade na hora de fazer escolhas. Por que ninguém disse que a vida é tão difícil? A mocinha, o herói, sempre resolvem seus problemas, como faço para resolver os meus? Acho que esqueceram de dizer que a vida não é um filme hollywoodiano. E o que isso gera? Insatisfação, frustração, começamos a menosprezar nossa própria cultura, nossas raízes, achar tudo ao nosso redor chato, sem graça, não seria muito melhor se eu não tivesse nascido aqui?

Não estou dizendo que você deve parar de consumir os produtos culturais americanos. Longe de mim, eu mesma não consigo. Convenhamos que é muito divertido. Preciso da nova temporada de Orange is the new Black, Sense8, Orphan Black, preciso de mais episódios de Once Upon a Time, How to get away with murder.

Espero ansiosamente pela nova temporada, pelo próximo filme, por mais um livro, isso já faz parte de quem sou. Só te peço atenção, mantenha seus olhos abertos a interesses e ideologias que vem por trás de um inofensivo filme. Hollywood e a indústria cultural são as maiores fontes de poder dos Estados Unidos, então se atente a ela. Busque conhecer a cultura brasileira, que é linda e possui uma diversidade enorme, com certeza você vai achar algo que se identifique.

Claro que você não precisa ouvir funk e samba para valorizar nossa cultura (nem eu quero isso), não gostar de certos ritmos é normal, mas perceba se você não está sendo influenciado pelo que vê, assiste, lê. Nunca tenha vergonha e preconceito contra nossa cultura, até porque não existe uma cultura melhor que a outra, elas são apenas diferentes, e se por acaso exista algo em nossa sociedade na qual você não goste (e tenho certeza que há muitas coisas), não fique só na reclamação,  seja a mudança que você deseja e que o país precisa.

Atualizações, Filmes

Lucy Hale vem ao Brasil!

Lucy Hale, que interpreta Aria Montgomery em Pretty Little Liars, estará no Brasil em março de 2016 para conhecer os fãs da série. Ela estará presente no evento Pretty Little Weekend da Spotlight Entretenimento, que acontecerá em São Paulo (5 de março) e Rio de Janeiro (6 de março). Além de Hale, Tyler Blackburn (Caleb na série) também se fará presente no evento. Os ingressos para o evento serão vendidos em breve.