Pouco se sabe sobre o personagem, mas permito-me dizer aqui que essa é a Armada de Potter de um dos personagens de melhor coração em toda a saga. Mais um personagem que morreu por Harry.
Alastor foi um auror aposentado do Ministério da Magia e integrante da Ordem da Fênix. Sua aparência não é nada agradável aos olhos: perna de pau (motivo pelo qual o personagem manca), rosto tomado por cicatrizes de batalhas e um olho mágico que gira dentro de sua órbita, podendo enxergar através das paredes, da sua própria nuca e de capas de invisibilidade também (eis o motivo de “mad-eye”).
Em Harry Potter e o Cálice de Fogo, foi professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, como um favor a Dumbledore. Pouco antes do início do ano letivo, Moody é atacado por Bartolomeu “Bartô” Crouch Jr. que utiliza a Poção Polissuco para assumir a aparência do auror aposentado e dar aulas em seu lugar.
Crouch disfarçado de Moody dava aulas sobre temas de alto nível (Maldições Imperdoáveis).
Também ficou conhecido por punir Draco Malfoy, transformando-o em uma Doninha.
E foi também o mentor de Harry no torneio tribruxo, onde sua máscara caiu. Após Harry voltar vivo da batalha no cemitério, Crouch – ainda sob efeito da poção polissuco – o leva até seu escritório, fazendo várias perguntas sobre Voldemort e chega a se preparar para tentar matá-lo, porém Dumbledore, McGonagall e Snape chegam na hora. Crouch volta a sua aparência normal, e confessa tudo. Dumbledore resgata o verdadeiro Moody.
Em a Ordem da Fênix, o verdadeiro Moody lidera a Guarda Avançada que transfere Harry da Rua dos Alfeneiros 4 para o Largo Grimmauld 12, ele aparece no clímax do livro, chegando para a batalha do Departamento de Mistérios, após o aviso de Snape. Em o Enigma do Príncipe o personagem quase não aparece, sendo visto somente no funeral de Dumbledore. Em as Relíquias da Morte é morto por Lord Voldemort após ser abandonado por Mundungo Fletcher na Missão dos Sete Potters, o corpo não pode ser recuperado.
Moody pode ter sido um personagem que não chamou muita atenção, mas essa sempre foi a intenção. Ele apareceu na saga, cumpriu seu papel e então morreu, mas ficou eternizado no coração dos fãs.
Essa foi a Armada de Potter dessa semana, espero que vocês tenham gostado! Quer saber sobre algum outro personagem de Harry Potter? Conta pra gente! Você pode entrar em contato comigo por qualquer lugar, farei o possível para atender seu pedido!
Depois de um pequeno tempo sem aparecer por aqui, trouxe para vocês uma Armada de Potter muito especial e totalmente dedicada a nossa escritora aqui do Beco, Rafaela Donadone. A Rafa pediu esse tema e como já havia recebido alguns pedidos iguais ao dela, resolvi atender. Portanto, a Armada de Potter de hoje é todinha dos ruivos mais amados do mundo: Fred e Jorge Weasley!
Fred e George são gêmeos de sangue puro, filhos de Molly e Arthur Weasley e irmãos de Gina, Rony, Percy, Carlinhos e Guilherme – eita família grande heim? Parece que alguém não tinha televisão, se é que me entendem. Entraram em Hogwarts em 1989 e foram selecionados para a Grifinória. Conhecidos pelo senso de humor impagável e por serem batedores do time de Quadribol da Grifinória, os gêmeos eram bem populares na Escola de Bruxaria e Magia. Em seu sétimo ano na escola, juntaram-se à Armada de Dumbledore. Mas os gêmeos não concluíram os estudos em Hogwarts, saíram pouco antes da formatura para abrir a loja de brincadeiras Gemialidades Weasley (Beco Diagonal, número 93). A loja foi financiada por Harry, com o prêmio do Torneio Tribruxo. Os gêmeos nasceram no dia primeiro de abril (irônico isso) de 1978. Juntos, protagonizaram momentos que jamais esqueceremos, como a fuga de Hogwarts. Sem sombra alguma de dúvida, eles são os personagens mais alegres de toda a série!
Mas nada disso é novidade para vocês, não é mesmo?
Talvez esse seja um novo rumo para a Armada de Potter. A decisão de falar sobre Fred e Jorge veio junto com uma vontade louca de falar do amor e do carinho que os irmãos nutriam um pelo outro. De certa forma, esse amor existe em todos os irmãos, mesmo que às vezes fique perdido em meio a discussões, brigas, intrigas. Talvez Fred e Jorge fossem um exemplo a ser seguido. É. Esse carinho e essa conexão que eles têm um com o outro são retratados de forma muito forte, tanto nos livros quanto nos filmes, e por isso se distanciam um pouco da nossa realidade. Vindos de uma família relativamente pobre, entenderam desde cedo que juntos iriam mais longe, e realmente foram e serão lembrados eternamente por isso.
Muitas pessoas podem não entender onde quero chegar com isso, por isso vou explicar: tenho um irmão e nem sempre todos os momentos com ele são bons. Vivemos um bom tempo “em guerra” até crescermos e entendermos que juntos podemos fazer coisas incríveis. Pois é, nós chegamos nesse ponto. Porém muitas pessoas passam a vida toda em constante guerra com seus irmãos, com sua família, e nem sequer dão a chance de uma aproximação. Para essas pessoas, só tenho uma coisa a dizer: se nessa história precisa ter um perdedor, existe uma grande possibilidade de que você seja ele.
Em relação a isso, talvez toda a família Weasley seja um exemplo. De todas as famílias envolvidas na história de Harry Potter, eles são os mais unidos. Mostram que, não importa o quão pobre eles sejam, sempre vai ter lugar para mais um (Harry que o diga), mostram que não importa a dificuldade do momento que estão passando, eles vão se reerguer. Juntos.
Fred morreu na batalha de Hogwarts, em uma explosão causada provavelmente pelo Comensal da Morte Augusto Rookwood. Essa foi uma das cenas mais tristes de todos os livros e filmes. Foram poucas as pessoas que não choraram nas salas de cinema ou sentadas na cama enquanto liam. Realmente: é uma cena difícil de esquecer. Foi como a quebra de um elo que mantinha os dois irmãos totalmente ligados um ao outro. Mas essa quebra só aconteceu fisicamente, pois espiritualmente os dois irmão sempre continuam juntos.
E aí, vai esperar até ter um replay dessa cena em sua vida?
Passamos grande parte da nossa vida nutrindo um orgulho besta em não ir atrás, em não pedir perdão, como se isso fosse afetar na nossa personalidade de forma negativa, quando na verdade são atitudes que nos fazem crescer. Talvez esse seja o momento de sermos mais Fred e Jorge do que nós mesmos.
Essa foi a Armada de Potter dessa semana e eu espero que vocês tenham gostado. Peço desculpas pelas sextas-feiras que vocês ficaram sem a coluna, tive alguns probleminhas técnicos, mas agora está quase tudo resolvido então I’M BACK! A Armada de Potter da próxima semana também vai ser muito especial, espero vocês aqui!
Depois da matéria para a Armada de Potter da semana passada, algumas pessoas vieram me pedir se seria possível dividir a alma em sete partes falar sobre como as Horcruxes são criadas.
Para quem não sabe, semana passada falamos sobre Lord Voldemort, e foi ele quem nos apresentou as Horcruxes durante a saga de Harry Potter. Se você quer saber mais sobre ele, sobre a história do personagem, é só clicar aqui e ler a Armada de Potter da semana passada. Mas vamos logo ao que interessa nessa semana…
Como se cria uma Horcrux?
Para quem não sabe, uma Horcrux é um objeto onde uma pessoa oculta parte de sua alma através de máxima. O objeto não precisa ser inanimado, pode ser utilizado algo com vida, embora seja um tanto quanto arriscado confiar um pedaço de sua alma para algo que pode pensar, andar, etc. Ela é criada com intenção de imortalidade já que mesmo que o corpo da pessoa seja atacado, ela não poderá morrer porque um pedaço de sua alma continuará intacto.
“— Bem, a pessoa divide a alma, entende — explicou Slughorn — , e esconde uma metade dela em um objeto externo ao corpo. Então, mesmo que seu corpo seja atacado ou destruído, a pessoa não poderá morrer, porque parte de sua alma continuará presa à Terra, intacta. Mas, naturalmente, a existência sob tal forma…”
Dividir a alma é considerado um ato de violação e só é possível através de uma ação: matar alguém (ou seja, matar rompe a alma). Há fortes indícios que provam de que a primeira Horcrux foi criada pelo também criador do Basilisco, o bruxo das trevas grego Herpo, o sujo.
Para criar uma Horcrux, o bruxo usa essa ruptura da alma e encerra a parte corrompida com um feitiço, inicialmente. Porém não fica somente nisso, só que o processo inteiro para a criação delas é desconhecido. Muitos acreditam que seja alguma poção que finalize a criação das mesmas. Após a Horcrux finalizada, ela é protegida com feitiços para que não seja encontrada e para que, caso for encontrada, não possa ser destruída.
Tom Riddle, nosso “adorado” Lord Voldemort, foi o primeiro no mundo da magia a criar não somente uma, mas seteHorcruxes, incluindo uma animal (Nagini).
Para destruir uma Horcrux é necessário algo absurdamente poderoso e mortal. O veneno de basilisco é o método mais conhecido, porém ainda é possível destruí-la por derretimento mágico, que acontece com o Fogomaldito. Já para as Horcruxes animadas (ou seja, vivas) existe também outro método: a maldição da morte (foi assim que a parte da alma que ainda habitava o corpo de Voldemort morreu). A Espada de Gryffindor foi uma arma primordial durante a destruição das Horcruxes. Feita por duendes, ela só absorve aquilo que é capaz de fortalecê-la, ou seja: quando Harry a usou contra o Basilisco na Câmara Secreta, ela absorver o veneno do animal.
“(…)Essa sétima parte é a última que quem quiser matar Lord Voldemort deverá atacar: a parte que vive em seu corpo”
O livro Segredos das Artes mais Tenebrosas conta que a alma da pessoa que produz uma Horcrux fica instável e a única forma de unificar a alma novamente é através do remorso, ou seja: arrepender-se do que fez. Porém, mesmo sendo possível unificar a alma, a dor pode ser insuportável, fazendo com que a pessoa seja destruída.
Quando o criador da Horcrux falece, o pedaço da alma passa com ele para um plano de transição, como um limbo, onde o bruxo pode ficar vagando eternamente. Esse é o caso de Voldemort: quando ele ataca Harry, os dois caem temporariamente inconscientes e ambas as almas aparecem no limbo, onde Harry encontra Dumbledore.
Voldemort criou sete horcruxes. São elas: o Anel de Servolo Gaunt, o Diário de Tom Riddle, a Taça de Helga Hufflepuff, o Medalhão de Salazar Slytherin, o Diadema de Ravenclaw, Nagini e Harry. A última parte de sua alma ficou em seu corpo.
“(…) Fico imaginando o que você dirá se eu confessar que há algum tempo sinto curiosidade pelo comportamento da cobra Nagini.
— A cobra? — espantou-se Harry. — Pode-se usar animais como Horcruxes?”
Todos sabem que Harry foi uma Horcrux criada acidentalmente por Voldemort, porém ele não pode ser considerado realmente uma Horcrux. Quando o menino foi atacado por Voldemort, o corpo do Lord foi destruído e um fragmento da alma do bruxo acabou se prendendo à única coisa viva no local: Harry, e é esse fragmento que dá a habilidade de falar com cobras e conseguir ver os pensamentos de Voldemort em alguns casos. Porém, a criação de uma Horcrux não pode ser acidental, ela é criada intencionalmente, somente. Harry não foi um objeto das trevas impregnado de maldições, não foi contaminado com isso (com exceção da ocasião em que Voldemort o possuiu no Departamento de Mistérios). Harry precisou morrer para se ver livre do pedaço da alma de Voldemort, já que o ataque do Basilisco na Câmara Secreta não foi o suficiente para destruir o sétimo fragmento da alma do Lord das Trevas.
No caso das Horcruxes da Taça e do Diário, os assassinatos ocorreram indiretamente por envenenamento com intermediação de animais, o que prova que a morte não é a parcela mais importante no processo de criação.
Como disse o Professor Slughorn, essa é uma magia muito poderosa e, consequentemente, muito perigosa. Mas certamente a história de Harry Potter não seria tão emocionante sem elas.
“É feitiço das Trevas, realmente das Trevas.”
Essa foi a Armada de Potter dessa semana, espero que vocês tenham gostado e continuem participando comigo! Sei que a maioria não quer ter o nome divulgado, mas ver você me mandando mensagens pedindo matérias, sugerindo temas e dando ideias é algo que não tem preço. Obrigada pelo carinho e até semana que vem!
Oi gente, tudo bem com vocês? Hoje eu vim atender um pedido MUITO especial de uma leitora que veio falar comigo em todas as mídias sociais que eu tenho (sim, em todas mesmo) e que não quis ser identificada (não sei porque, mas respeito a vontade dela). Ela pediu para eu falar sobre uma pessoa que, mesmo depois de ler todos os livros, ela não consegue entender. Sim, estou falando do “adorável” Lord Voldemort.
“O Lord das Trevas está sozinho e sem amigos, abandonado pelos seus seguidores. Seu servo esteve acorrentado nos últimos 12 anos. Hoje a noite, antes da meia-noite… O servo vai se libertar e se juntar ao seu mestre. O Lord das Trevas vai ressurgir com a ajuda do seu servo, maior e mais terrível do que nunca. Hoje a noite… o servo…, vai se juntar… ao seu mestre…”
Então vamos lá… quem foi Tom Marvolo Riddle?
Tom Marvolo Riddle nasceu em 31 de dezembro de 1926. Filho de Mérope Gaunt (a família Gaunt não aparece em nenhum dos filmes de Harry Potter, foi simplesmente cortada da franquia), uma bruxa de sangue-puro descendente de Salazar Slytherin, e Tom Riddle Sr., um trouxa. Mérope Gaunt pode ser considerada uma personagem um tanto quanto… maluca. Sempre foi completamente apaixonada por Tom Riddle Sr., e conquistou o mesmo – que aparentemente não tinha interesse nenhum nela – através de uma poção do amor (sim, esse é um detalhe MUITO importante, Voldemort é fruto de uma poção do amor, reflita sobre as consequências disso). Mérope morreu logo após o nascimento de seu filho, dando tempo somente de abandonar o recém-nascido no orfanato trouxa Wool’s na cidade de Londres e fazer um último pedido: que a criança fosse chamada de Tom Marvolo Riddle.
Tom passou onze anos e meio no orfanato que era administrado pela governanta Sra. Cole, que percebeu o quão singular o jovem Riddle era. Foi esse orfanato que Dumbledore visitou em 1938 para convidar o pequeno Tom para ingressar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Desde então, por sete anos, a vida do menino passou a ser em Hogwarts. O chapéu seletor designou Tom para a Sonserina, e segundo Dumbledore, Tom foi o aluno mais excepcional de Hogwarts. Foi na Escola que ele começou a pesquisar sobre as horcruxes.
No quinto ano em Hogwarts, Tom abriu a Câmara Secreta (que foi uma criação de Salazar Slytherin, aí está a explicação do interesse do menino por ela) e foi nesse mesmo ano que a murta que geme morreu (e para quem não sabe, ela morreu devido aos acontecimentos ocorridos pela abertura da Câmara).
Tom também foi monitor e monitor-chefe enquanto esteve em Hogwarts. Vale lembrar que desde que entrou na Escola, começou a reunir alguns “seguidores” que acabaram se tornando comensais da morte. Nas férias do seu quinto ano, visitou seu tio que contou toda a história de sua mãe e seu pai, então resolveu ir até seu pai e matou o mesmo e também seus avós. E como ele saiu ileso dessa? Mudando a memória de seu tio, fazendo o mesmo assumir o assassinato perante o mundo bruxo, e mudando a memória do jardineiro da família, fazendo o mesmo assumir a morte perante o mundo trouxa. Após formado tentou ser professor de defesa contra artes das trevas, porém foi considerado muito novo pelo diretor da época.
Então foi trabalhar na Borgin & Burkes, mas pouco tempo depois desistiu do emprego e sumiu. Nesse tempo, viajou em busca de objetos que poderiam se tornar horcruxes. A primeira horcrux é o diário de Tom Riddle, e para criá-la ele matou a murta que geme. A segunda é o anel de Servolo Gaunt, e para criá-la, matou seu pai, Tom Riddle Sr. O medalhão de Salazar Slytherin é a terceira horcrux e para criá-la, matou um trouxa. A quarta horcrux é a taça de Helga Hufflepuff, e a vítima foi Hepzibá Smith. O diadema de Ravenclaw foi criado após a morte de um camponês. A Nagini foi a horcrux mais perigosa de Valdemort (quem leu sabe que é muito perigoso criar em animais vivos) e para ela ser criada, Berta Jorkins morreu. Harry foi a horcrux (que tecnicamente não pode ser considerada uma horcrux, mas…) criada acidentalmente por Voldemort quando tentou matar o menino. E a última: ele próprio, que foi a parte da alma que ficou em seu próprio corpo.
Durante o período da criação das horcruxes, Voldemort volta à Hogwarts, já com Dumbledore na direção para pedir um emprego de professor, mas é recusado novamente (e é óbvio que essa parte foi cortada dos filmes). Nessa visita, o estado físico de Voldemort já está totalmente deformado. E sabe por que nenhum professor realmente fica no cargo de defesa contra a arte das trevas? Nenhum dura por mais de um ano, pois o cargo foi amaldiçoado por Voldemort. Foi nessa época que ele realmente quis ser conhecido como Lord Voldemort e não mais como Tom Riddle (para quem não sabe, isso é um anagrama, ou seja: I’m Lord Voldemort é uma frase formada pelas letras embaralhadas de Tom Marvolo Riddle).
Na primeira guerra bruxa foi que aconteceu a morte de Lilian e Tiago Potter, devido a essa profecia:
“Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima… nascido dos que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar o sétimo mês… e o Lorde das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas desconhece… e um dos dois deverá morrer na mão do outro pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver… aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas nascerá quando o sétimo mês terminar…”
Voldemort também tentou matar Harry, porém o feitiço voltou e ele acabou perdendo seu corpo, ele não morreu apenas porque já havia criado algumas horcruxes. Em A Pedra Filosofal, Voldemort procura o elixir da vida, para ter novamente seu corpo. Em A Câmara Secreta, Lucio Malfoy coloca no caldeirão de Gina o Diário de Tom Riddle, e através dele Voldemort entra na mente de Gina fazendo com que ela abra a Câmara Secreta, no fim do filme Harry destrói o diário e Voldemort não consegue voltar. Ele volta a aparecer nos filmes em O Cálice de Fogo em uma forma física bem debilitada, e só consegue seu corpo novamente no final do filme.
Em Enigma do Príncipe, Harry começa a descobrir mais sobre Voldemort. Em Ordem da Fênix, temos a batalha de Voldemort com Dumbledore, e só assim o Ministério assume a volta do Lord das Trevas. E em Relíquias da Morte… bem, não preciso contar o que acontece não é mesmo? A cena da batalha final entre Harry e Voldemort foi, na minha opinião, uma das mais mal adaptadas do livro para o filme. Quem leu sabe do que eu estou falando, e quem não leu… está esperando o que para ler?
Aqui vale ressaltar que Rowling já afirmou que Belatriz era o grande amor da vida de Voldemort, e isso certamente não era esperado por ninguém. Esse foi o único resquício de amor apresentado por Voldemort em toda a saga de Harry Potter.
É realmente difícil resumir um personagem tão complexo em uma matéria para uma coluna semanal, porém não poderia deixar esse pedido especial passar em branco. Espero que vocês tenham gostado e quem quiser pedir uma matéria faça como “aquela-que-não-deve-ser-nomeada”(hahahaha, não podia perder essa) e me procurem! Certamente ficarei muito feliz em atender seu pedido!
Sem mais delongas, deixo uma dica: quem quer entender mais sobre Voldemort deve realmente ler os livros e não somente ver os filmes. Várias partes foram deixada de lado e são muito importantes para entender a personalidade do Lord das Trevas.
Essa foi a Armada de Potter dessa semana (desculpem-me pelo atraso), espero que tenham gostado e até semana que vem!
Quando assumi a Armada de Potter, minha intensão era mostrar a vida de personagens que algumas pessoas não ligam muito (e que eu amo). Mas dessa vez vai ser diferente. Domingo (01/03) era o aniversário de Ronald Abílio Weasley. Exatamente, o personagem completou 35 aninhos! Então nada mais justo do que falar sobre Rony na coluna dessa semana.
Porém na hora de buscar palavras para falar sobre esse personagem, parece que todas somem. Não é fácil falar sobre alguém que cresceu e amadureceu conosco nos dando exemplo de lealdade, amor e amizade (principalmente amizade). Percebi que por mais que eu ficasse horas escrevendo sobre Rony, eu não conseguiria descrever o personagem. Então decidi mostrar os vídeos com os melhores momentos de Rony em todos os filmes de Harry Potter.
Rony é exemplo de graça, diversão, lealdade e muitas outras coisas. Mas principalmente amizade. Esse talvez tenha sito o maior legado que o personagem nos trouxe. A relação entre Rony e Harry é a mais pura demonstração de amizade que pode existir: eles estão lá, um pelo outro, e não importa o que aconteça, eles acabam juntos. Superam todos os obstáculos, por mais difíceis que esses sejam, porque sabem que o sentimento que os une é mais forte e é capaz de ultrapassar qualquer barreira. Rony também é exemplo de amor. Por mais conturbada que seja a relação de Rony e Hemione, eles crescem juntos, aprendem a se aceitar, aceitar as diferenças, e assim começa a nascer um grande amor. O mais engraçado é: nós sabemos que eles foram feitos um para o outro, mas as coisas só acontecem de verdade no minuto final. O amor acontece quando tem que acontecer, não quando queremos que aconteça.
Rony Weasley, por nos fazer sorrir, por nos fazer chorar, por nos fazer rir e – principalmente – por todos os feitiços errados (leviOsa), o nosso muito obrigado. E mesmo que seja um pouco atrasado, o nosso feliz aniversário!
Luna tem cabelos loiros, longos e desgrenhados que vão até a altura da cintura. Possui um tom de voz sonhador, olhos saltados com ar de surpresa e um par de sobrancelhas pálidas, muitas vezes seu olhar transmite um ar distante e sonhador. Luna possui hábitos estranhos (guardar a varinha atrás da orelha, usar um colar feito de rolhas de cerveja amanteigada e, as vezes, um par de Espectros), e por isso alguns alunos debocham dela chamando-a de Di-Lua (originalmente ela é chamada de Loony Lovegood, sendo que Loony significa lunática).
Apesar de ser da Corvinal, durante as partidas de quadribol Luna quase sempre apoia Grifinória (exceto quando os jogos são contra sua casa). Impossível esquecer o jogo Grifinória x Sonserina em que a loirinha apareceu no estádio com um chapéu em forma de leão em tamanho natural que rugia ao toque de sua varinha! (Esse foi apenas um dos n looks estranhos de Luna durante os filmes, lembram da festa de Slughorn e do casamento de Gui e Fleur? Hahahaha!)
Nascida em 1981, perdeu sua mãe quando tinha somente 9 anos e então foi criada pelo pai Xenofílio. Como testemunhou a morte de sua mãe, é capaz de ver testrálios, assim como Harry (e é assim que a ligação entre eles fica mais forte). Luna começou estudar em Hogwarts em 1992 e ficou amiga de Gina Weasley.
Em seu quarto ano na Escola de Bruxaria e Magia conheceu Harry no Expresso de Hogwarts. Luna confia na palavra de Harry sobre o retorno de Voldemort, portanto colabora com ele na frente de um grupo de estudantes do quarto e quinto ano. Nesse mesmo ano Luna ingressou na Armada de Dumbledore.
Luna teve vários momentos marcantes nos filmes e livros de Harry Potter, porém um é impossível esquecer: Harry anda lentamente pelos corredores do castelo para não ter que comparecer a festa que ocorre no grande salão, quando acaba encontrando Luna pregando cartazes. A garota fala que perdeu a maioria de seus pertences, já que as pessoas os apanham e escondem. Harry se oferece para ajudar a reencontrar os objetos, porém ela simplesmente afirma que não há necessidade, pois segundo ela “As coisas voltam, sempre voltam no fim”.
Mas por que uma matéria sobre Luna?
Luna possui espírito aberto, é serena e única chegando a ser considerada excêntrica, porém é inteligente e tem hábito de declarar a verdade cega sobre certas coisas além de ser extraordinariamente perceptiva. Quando são tempos difíceis, Luna tende a parecer calma, oferecendo conforto para as pessoas. Luna não possui muitos amigos, mas isso nunca foi um problema para ela, e a personagem sempre se mantém fiel aos poucos (e bons) amigos que tem. Luna é uma bruxa qualificada e poderosa que possui muita coragem e bravura. Resumindo: Luna é sim um exemplo a ser seguido. Apesar de sua excentricidade, possui qualidades que são difíceis de encontrar. E, sinceramente? É uma das minhas personagens preferidas de Harry Potter. Sua simplicidade e calmaria me encantam, ela é de uma pureza inexplicável além de ser muito fiel aos seus amigos. Impossível não querer uma pessoa dessas por perto!
Luna pode ser incompreendida por alguns fãs de Harry Potter (muitos já disseram, inclusive, que ela é um personagem descartável da história), porém ao ver, Luna sempre será a personagem mais pura de todos os filmes/livros de Harry Potter.
Fonte: Wiki Potterish | Adaptado por Thaís Pizzinatto. Beco Literário.
Olá! Bem-vindos a Observatório Potter Armada de Potter, a nova coluna dominical do Beco Literário! Toda semana, estaremos trazendo um assunto diferente para discussão e informação, relacionados ao mundo mágico de Harry Potter e sua história, criado pela nossa querida J.K. Rowling. Resolvemos começar dos princípios da história bruxa que “nos afeta” falando um pouco sobre os quatro fundadores de Hogwarts, suas vidas, princípios, até que formaram as quatro casas que conhecemos. Esperamos que gostem e não deixem de comentar, aqui ou nas redes sociais.
Salazar Slytherin
Nos tempos medievais, Salazar Slytherin foi um bruxo de sangue puro, ambicioso e tinha uma rara habilidade de falar com as cobras (ofidioglota) e era um habilidoso Legilimens (capacidade mágica de extrair sentimentos e lembranças da memória de outra pessoa). Juntou-se com Helga Hufflepuff, Rowena Ravenclaw e Godric Griffyndor para fundar a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Sua casa na escola era a Slytherin (Sonserina) que tinha o símbolo de uma cobra, por ser ofidioglota.
Em sua casa, só aceitava alunos que fossem engenhosos, espertos, determinados, astutos, que tivessem certo desprezo pelas regras e além de tudo, sangues-puros. Slytherin possuía um medalhão com um ‘S’ dentro, que se tornou uma relíquia entre seus descendentes. O medalhão passou de geração em geração, até chegar aos Gaunt, quando foi roubado por Tom Riddle, que em mãos o tornou uma Horcrux, que depois foi destruída por Ronald Weasley com a espada de Godric Griffyndor.
Ensinaremos só os da mais pura ancestralidade.
A Câmara Secreta foi criada por Salazar Slytherin embaixo da escola de Hogwarts durante a Idade Média. Slytherin, por ter brigado com os outros três fundadores colocou um Basilisco dentro da Câmara Secreta, cujo olhar era capaz de petrificar ou matar aqueles que não tivessem sangue-puro, visando então limpar a escola dos nascidos trouxas.
Na Câmara, há uma estátua de Slytherin e o Basilisco se abrigava dentro de sua boca. O monstro foi morto por Harry Potter em seu segundo ano em Hogwarts, após Voldemort possuir Gina Weasley, através de uma Horcrux (O diário de Tom Riddle), que também foi destruída pelo garoto.
Helga Hufflepuff
Helga Hufflepuff por saber das habilidades dos seus amigos Godric, Salazar e Rowena, na época, foi quem teve a ideia de fundar Hogwarts. Hufflepuff prezava alunos que fossem honestos, trabalhadores, justos e leais, que pensavam no grupo, não em si mesmo. Helga via os outros três fundadores escolherem os alunos por suas convicções, como acreditava que as pessoas não eram rótulos, ela decidiu acolher todos, sem nenhum tipo de restrições em sua casa (Lufa-Lufa).
A taça de Hufflepuff foi roubada de Hepzibah Smith por Tom Riddle, que a transformou em uma Horcrux, que se escondia no cofre da familia Lestrange, depois foi destruída por Hermione Granger na Câmara Secreta, durante a Batalha de Hogwarts.
Eu ensinarei a todos e os tratarei exatamente iguais.
Rowena Ravenclaw
Rowena Ravenclaw era uma bruxa muito inteligente, bonita, que possuía um rosto um tanto intimidador e austero, segundo as fontes, e que fundou a casa de Ravenclaw (Corvinal) na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, juntamente com outros três amigos, e se tornou a primeira diretora da mesma.
Membros dessa casa são caracterizados por sua perspicácia, inteligência, criatividade e sabedoria. Os alunos são os que tiram melhores notas, e são muito estudiosos.
Rowena tinha uma filha chamada Helena, que após a morte, continuou como fantasma de sua casa em Hogwarts. Ainda em vida, Helena roubou um diadema de sua mãe, que dava inteligência a quem quer que o use, visando superá-la e o escondeu em uma floresta da Albânia. A coroa, ficou conhecida então como O Diadema Perdido de Ravenclaw, no entanto, a Dama Cinzenta (como Helena era conhecida, na sua condição de fantasma), contara sua localização a Tom Riddle, o poderoso bruxo das trevas que viria a ser Voldemort no futuro.
O espírito sem limites é o maior tesouro do homem.
Voldemort fez do diadema uma de suas sete Horcruxes, e o escondeu na sala precisa de Hogwarts. Posteriormente, Harry Potter o encontrou enquanto escondia o livro de poções do Príncipe Mestiço em seu sexto ano na escola. Foi destruído durante a Batalha de Hogwarts, quando Harry voltou para apanhá-lo um ano depois, por Vincent Crabbe, que conjurou o Fogomaldito, em uma tentativa de se livrar do menino que sobreviveu.
Godric Gryffindor
Godric Gryffindor, talvez o mais notório entre os fundadores de Hogwarts, veio de um pântano conhecido como Hollow, no vilarejo de Godric, na Inglaterra. O local ficou conhecido posteriormente como Godric’s Hollow, onde cresceu bruxos notórios como Dumbledore, e Harry Potter, sendo este o local em que derrotou Lord Voldemort pela primeira vez com apenas um ano de idade.
Gryffindor era descrito como “o melhor duelista do seu tempo”, e quando fundou a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts juntamente com três amigos, criou a casa que leva seu sobrenome. Grifinória, em português, a casa dos corajosos e ousados, que valorizava acima de tudo, a coragem, bravura e respeito.
Era apaixonado por Rowena Ravenclaw, fundadora da casa de Ravenclaw (Corvinal) e era melhor amigo de Salazar Slytherin, também apaixonado pela mulher. Foi neste ponto da história em que se iniciaram as rixas entre Gryffindor e Slytherin, e no futuro, entre os estudantes de suas casas.
Conta-se que foi um nascido trouxa, e por isso, era grande lutador dos direitos daqueles que não nasceram bruxos, contrariando as ideias de Slytherin, que defendia o ensino restrito da magia apenas aos sangues-puro, repugnando a admissão dos mestiços em Hogwarts. Devido a isso, Slytherin abandonou a escola e selou a Câmara Secreta, como foi contado acima.
Depois da criação da escola, os fundadores passaram a separar seus alunos conforme suas personalidades e características. No entanto, pensaram numa maneira de selecioná-los no futuro, quando já estivessem mortos. Gryffindor então retirou o próprio chapéu de bruxo, e cada um dos fundadores o enfeitiçou, fazendo-o absorver um pouco de suas personalidades e características. Assim, os alunos poderiam continuar a ser separados, mesmo quando os fundadores já não estivessem ali para fazê-lo. Aprofundaremos no assunto Chapéu Seletor em outra Armada de Potter.
Gryffindor tinha uma espada de prata com o punho cravejado de rubis, onde está escrito seu nome. Foi forjada por duendes e sua lâmina mágica repele sujeiras e absorve apenas o que a fortalece. Apareceu para Harry Potter na Câmara Secreta, em seu segundo ano em Hogwarts, quando a tirou do Chapéu Seletor: apenas um membro verdadeiro da casa de Gryffindor poderia conseguir tal feito. Após matar o Basilisco, a lâmina absorveu seu veneno e se tornou a maior arma contra as Horcruxes de Voldemort.
Esperamos que tenham gostado dessa aula de história mágica e semana que vem voltaremos com mais uma postagem da Armada de Potter. Não esqueçam de comentar, acrescentar e compartilhar a coluna!