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A Travessia

Livros, Resenhas

Resenha: A Travessia, William P. Young

Tomar uma decisão sobre um assunto em que não só os resultados são imprevisíveis, como a própria situação na qual você se encontra é desconhecida provocava uma sensação estranha.

A Travessia conta a história de Anthony Spencer, um homem rico, bem-sucedido e influente. Aquele típico estereótipo de pessoa “completa”, porém, totalmente infeliz.

Apesar de toda a sua fortuna, Tony, se vê sozinho. Incapaz de sentir algo por alguém ao seu redor além de mágoa e rancor, inclusive, por sua ex esposa, com quem foi casado duas vezes, sua filha e por seu irmão.

Após um derrame cerebral Tony entra em coma, e como em uma viagem se encontra com Jesus e o Espírito Santo implorando por uma segunda oportunidade.

O empresário egocêntrico recebe o dom de curar uma única pessoa, mas para isso, ele precisa enfrentar seus fantasmas, medos e conflitos internos.

Além disso, “entrará” na mente de algumas pessoas e passará a enxergar a vida de outra forma, a partir dos olhares, dessas pessoas. Ele conhecerá Cabby, um garoto de 16 anos com síndrome de Down, sua irmã Lindsay, internada no hospital e diagnosticada com leucemia, sua mãe Molly, e a amiga Maggie.

A Travessia é uma lição sobre esperança, amor, novas oportunidades, arrependimento, é sobre se permitir dar uma nova chance.

Só porque você não consegue ver algo, não significa que não esteja ali.

Finalmente, Tony reconhece o que precisa ser feito, mas se vê diante de um dilema: curar outra pessoa ou curar ele mesmo?

William P. Young, o mesmo autor de A Cabana, nos faz refletir sobre questões fundamentais através de diálogos e situações em que Tony Spencer vivencia o tempo todo. Ah, o mais importante de tudo é ler o livro desapegado de qualquer crença religiosa, deixe-se levar apenas pela imaginação.

Esperamos que goste e boa leitura!