Na semana passada vimos que ainda podemos acreditar em Grey’s Anatomy. Em um episódio leve, foi possível dar uma respirada e avaliar os rumos que a série está tomando. O resultado disso pôde tranquilizar, ao menos momentaneamente, aqueles que estavam torcendo o nariz para o novo ano da série. E com “Walking Tall” não foi diferente.
Comecemos por Bailey. É o seu primeiro dia como chefe de cirurgia. O nervosismo fala mais alto e tudo que ela quer é mostrar que foi a escolha certa para o cargo. Mas, mesmo que sua ascensão tenha se tornado inevitável ao longo dos anos, nada a preparou para lidar com tanto poder. De repente, toda a equipe anunciava o retorno da “Nazi”.
Sabemos, claro, que todas as suas atitudes foram fruto da inexperiência. Não se aprende a liderar da noite para o dia. Em vez de inspirar os cirurgiões a realizar o impossível, suas condições foram impostas arbitrariamente. Sem falar na enorme quantidade de trabalho repassada para Meredith. Seu maior erro, entretanto, talvez tenha sido o de não procurar Webber. Sejamos francos, foi Richard quem previu e acreditou há anos que esse cargo seria dela. E como foi revelado mais tarde, suas dicas eram valiosíssimas. Pena que a conversa entre os dois não tenha acontecido mais cedo. Portanto, foi sim um péssimo primeiro dia para a nova chefe. Mesmo assim, apesar de questionar se foi mesmo a escolha ideal, Miranda assumiu seu erro. E, se a conhecemos bem, é fácil dizer que ela irá melhorar. Disso não há dúvidas.
Como se já não tivesse problemas suficientes para resolver, April precisou ser isolada com uma doença suspeita. E ainda teve que lidar com os dilemas de todo mundo enquanto seu (ex?) marido a ignorava. A verdade é que, para Jackson, não havia o que discutir. April selou o futuro de seu casamento ao viajar. E o mesmo impasse continua agora que voltou. Seu marido não a perdoa por tê-lo deixado sozinho, por fugir, e não acredita que essa relação cheia de ultimatos tenha um futuro. Já April acha que estava fazendo a coisa certa naquele momento. E decide se empenhar para recuperar o marido. Sabemos o quanto ela pode ser insistente, mas Avery parecia decidido. Vai ser difícil fazê-lo mudar de ideia.
Callie, por sua vez, vive aquele momento de início de relação, onde tudo é novo, mágico e excitante. Mas isso já podíamos esperar dela. Ficar sozinha não é algo que ela aprecia. O que nos leva a Arizona, que tenta lidar com a situação da melhor maneira possível. Mas o que ela realmente precisa é fazer o mesmo que sua ex: procurar alguém novo e voltar a sair em encontros. Enfim, não ficar parada no tempo.
Enquanto isso, Jo começa a perceber que pode estar ficando para trás. Edwards vem se destacando entre os atendentes, e a concorrência é grande. Chegou a hora de correr atrás do prejuízo. Não há espaço para acomodação no programa de cirurgia. É preciso mostrar empenho.
Meredith passou todo o episódio sofrendo nas mãos de Miranda. Mesmo atolada de trabalho, cumpriu seu dever (com a ajuda de Edwards). E acabou descobrindo a intenção de Bailey de torná-la chefe de Cirurgia Geral. Da mesma maneira que Miranda era o braço direito de Webber, Meredith se tornará o braço direito da nova chefe. Como já previsto, essa temporada promete trazer grandes conquistas para a carreira de Grey. E essa é uma ótima maneira de começar.
Quanto a Owen e Amelia, parece que o relacionamento entre os dois prosseguirá sem problemas. E quer saber? Já não era sem tempo.
Fique agora com a promo do próximo episódio, intitulado I Choose You. Parece que teremos uma resposta sobre o futuro de April e Jackson e uma grande surpresa para Alex.